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Desenvolvimento da oclusão - ORTODONTIA

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DESENVOLVIMENTO DA 
DENTIÇÃO DECÍDUA 
 4-6 meses de gestação: início de formação de 
todos os dentes decíduos 
 
SUPERIORES 
 Incisivo central 7/8 meses 
 Incisivo lateral 9 meses 
 Canino 18 meses 
 Primeiro molar 14 meses 
 Segundo molar 24 meses 
INFERIORES 
 Incisivo central 6 meses 
 Incisivo lateral 7 meses 
 Canino 16 meses 
 Primeiro molar 12 meses 
 Segundo molar 20 meses 
→ Entre 6 e 24 meses: irrupção de todos decíduos 
→ 16 meses: estabelecimento da primeira DV, já 
podemos diagnosticar o futuro da oclusão 
+ 1 ano: criança fala 
+ 2 anos: criança anda 
Tardia Precoce 
Hipotireoidismo Hipotireoidismo 
Hiperpituitarismo Hiperpituitarismo 
Puberdade tardia Puberdade precoce 
Sindrome de Down 
Disostose cleidocraniana 
Displasia ectodérmica: alguns dentes não formam 
Síndrome de Down: sequência alterada 
 
ROLETES GENGIVAIS 
→ Têm separação na região anterior, com contato 
na região posterior, os inferiores se encontram 
posicionados 2,5mm mais para posterior 
→ Essa discrepância se corrige até a irrupção dos 
primeiros molares decíduos 
→ Até a adolescência a mandíbula é retro-posta em 
relação à maxila, só atinge a posição e tamanho 
final por volta dos 14 anos. 
CARACTERÍSTICAS DA DENTIÇÃO 
DECÍDUA 
- Incisivos superiores e inferiores são dentes mais 
verticalizados 
- Os dentes decíduos estão implantados na vertical 
na base óssea, resultando na ausência das curvas de 
Spee e Wilson 
- Grande estabilidade dimensional entre os 3,5 e 5,5 
anos de idade 
- Relativa proximidade da ATM ao plano oclusal 
- Atrição (desde que não afete os permanentes) 
 Normal logo que entra em oclusão 
 Varia com a alimentação e hábitos 
 Decíduos desgastam mais rápido 
 Resulta em dentes anteriores com coroas 
mais curtas 
 Aplainamento oclusal nos posteriores 
 Molda a ATM 
 Normal em ambos lados, se não 
- Mordida cruzada: ortodontia 
- Não tem mordida cruzada: fonoaudióloga 
para ensinar a mastigação correta bilateral 
Ortodontia 
Odontologia – UNESP 
Desenvolvimento da oclusão 
 
 
- Diastema: arco de Baume tipo I, melhor prognós-
tico pois terá mais espaço pra dentição permanente 
(diastemas > 6mm = 0 chance de apinhamento) 
- Espaço primata: 
 Maxila: entre lateral e canino, será o espaço 
para alinhamento dos incisivos superiores 
permanentes 
Incisivos P – Incisivos D = 3,8mm x 2 = 7,6mm 
 Mandíbula: entre canino e pré-molar, será o 
espaço para alinhamento dos incisivos perma-
nentes e relação molar final 
Incisivos P – Incisivos D = 3mm x 2 = 6mm 
- Relação terminal entre os 2º molares decíduos 
 Terminal reto 
 Terminal mesial 
 Terminal distal 
Mecanismos de compensação de espaço: 
Espaço primata 
Diastemas 
Inclinação dos permanentes 
0 – Ausência de cripta 
1 – Presença da cripta (confirma o dente) 
2 – Calcificação inicial 
3 – 1/3 da coroa formada 
4 – 2/3 da coroa formada 
5 – Coroa quase completa 
6 – Coroa completa 
7 – 1/3 da raíz formada (começa erupção) 
8 – 2/3 da raíz formada 
9 – Raíz quase completa 
10 – Ápice completo (6-12 meses pós erupção) 
 
: todo processo de formação e trajeto 
: meio bucal 
IRRUPÇÃO X ESTÁGIO DA RAÍZ 
- Os dentes irrompem quando a coroa clínica está 
completa, porém com raíz está em 1/3 ou 2/3 
completa e ápice aberto. 
AJUSTE DA RELAÇÃO DOS 1º 
MOLARES PERMANENTES 
 Os molares geralmente irrompem em topo, a 
oclusão ideal é com molar inferior mais mesial. A 
partir desses fatores há esse ajuste para mesial: 
 Fechamento do espaço primata inferior 
 Crescimento diferencial maxilo-mandibular 
(a mandíbula se desenvolve mais tarde) 
 Utilização do espaço livre de Nance ou E 
- Combinação dos 3 fatores acima 
ESPAÇO DISPONÍVEL DE NANCE 
Decíduos = C + 1M + 2M 
maior que 
Permanentes = C + 1PM + 2PM 
SUPERIOR = 0,9 x 2 = 1,8mm (pode ser 0) 
INFERIOR = 1,7 x 2 = 3,4mm (pode ser 4) 
IRRUPÇÃO E ALINHAMENTO DOS 
INCISIVOS PERMANENTES 
- Desenvolvimento dos permanentes é por lingual 
 
- Posição final proveniente do equilíbrio entre o 
lábio, língua e bochechas 
 
- Arcos diastemados 
- Espaço primata 
- Trajeto de erupção (inclinação axial permanentes) 
- Crescimento transversal (lingual pra vestibular) 
 
 
ALTERAÇÕES DIMENSIONAIS 
 
B¹ – DISTÂNCIA INTERCANINOS 
→ Maior ganho na irrupção dos anteriores 
permanentes (6-15 anos) 
Superior = 5mm | Inferior = 3mm 
13-23: 5mm 16-16: 4mm 
B2 – DISTÂNCIA INTERMOLARES 
Superior = 4mm | Inferior = 2mm 
A – COMPRIMENTO DO ARCO 
C – PERÍMETRO DO ARCO 
Superior: variável 
Inferior: diminui 
A referência é no ponto de contato mesial do último 
molar: quando o 2ºM decíduo esfolia, o 1ºM 
permanente vem pra frente, e diminui a dimensão. 
 
DIMINUIÇÃO DO COMPRIMENTO E PERÍMETRO 
- Espaço disponível de Nance 
- Desgastes interproximais (pontos de contato se 
tornam superfícies de contato) 
- Componente anterior de forças: a inclinação dos 
permanentes e a mastigação bilateral gera uma 
força para anterior que é anulada no ponto de 
contato dos anteriores (dentes tendem a ir pra 
frente) 
- Espaço primata inferior 
- Inclinação lingual dos incisivos inferiores 
 
FASE DO PATINHO FEIO 
 Divergência dos longos eixos dos anteriores 
 Aparecimento de diastemas 
 3-4 anos de duração 
 Posição dos caninos contra a distal da raíz dos 
laterais cria uma divergência da inclinação 
 O canino no início agrava e depois corrige 
 
SEQUÊNCIA DE IRRUPÇÃO 
 
 Sempre a mandíbula antecede à maxila 
 Mulheres é mais precoce 
 Decíduos tardios levam a permanentes tardios 
 IC dos homens são mais largos 
→ Perda precoce prejudica mais o 2M (o último) 
1º período transitório: troca de incisivos 
Período intertransitório 
2º período transitório: troca de molares e caninos 
 
3 dentaduras | 2 dentições 
DENTIÇÃO PERMAMENTE 
 Oclusão ideal < 1% 
 Oclusão aceitável 29% 
 Má-oclusão 70% 
- Problema funcional 
- Problema estético 
 
APINHAMENTOS 
PRIMÁRIO: 
 Região anterior 
 Primeiro período transitório 
 Discrepância no tamanho de dente x arco 
SECUNDÁRIO: 
 Região posterior no segundo período 
transitório 
TERCIÁRIO: 
 Aparece com o envelhecimento 
 Crescimento terminal da mandíbula 
 Dimensões diminuem com a idade 
 
A 
B¹ 
B2

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