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Sheila Prates - 93 Ortodontia I DENTIÇÃO MISTA FASE DA DENTIÇÃO MISTA • Esse estágio do desenvolvimento da oclusão é bastante dinâmico. Inicia-se com a irrupção dos primeiros molares permanentes e termina quando o último dente decíduo é esfoliado. • A fase de dentição mista é caracterizada por mudanças significativas, resultantes da esfoliação dos 20 dentes decíduos e da erupção dos dentes permanentes. Dentição mista • Período de transição entre a dentição decídua e a dentição permanente • Presença simultânea de dentes decíduos e permanentes nos arcos dentários • Modificações específicas através do desenvolvimento e crescimento 1. Início: erupção do 1º dente permanente (1ºM permanente) 2. Término: esfoliação do último dente decíduo (2ºM decíduo inferior) Nomenclatura o Dentes sucessores – incisivos centrais e laterais, caninos e 1º e 2º Pré-Molar o Dentes adicionais ou complementares – irrompem atrás do último dente decíduo: 1º,2º e 3º M permanentes IRRUPÇÃO DENTÁRIA É a perfuração do tecido gengiva e o aparecimento do dente na cavidade oral. Quando apresenta a ponta de cúspide ou a borda incisal. ERUPÇÃO DENTÁRIA “É o processo ativo de desenvolvimento que movimenta um dente desde a sua posição na cripta, através do processo alveolar, emergindo na cavidade bucal até ocluir com o seu antagonista.” MOVIMENTO DO DENTE EM DIREÇÃO OCLUSAL. MOYERS 1973 ETAPAS DO PROCESSO DE ERUPÇÃO 1. Formação da raiz do dente permanente 2. Reabsorção da raiz do decíduo e do osso sobre a coroa do permanente 3. Crescimento em altura do processo alveolar 4. Movimento do dente permanente através do osso FATORES QUE AFETAM A ERUPÇÃO Qual mecanismo que gera a força de erupção? DESCONHECIDO!! • Alongamento da raiz • Forças exercidas pelos tecidos vasculares ao redor e abaixo da raiz • Crescimento do osso alveolar • Crescimento da dentina • Crescimento e tração do LP • Influências hormonais • Presença de um folículo dental viável • Pressão da ação muscular • Reabsorção da crista alveolar DESENVOLVIMENTO DO DENTE PERMANENTE o Desenvolvimento do dente X calcificação CALCIFICAÇÃO DENTÁRIA CARMEM NOLLA (1960) • Radiografias anuais seriadas • 25 meninas (1746 Rx) • 25 meninos (1656 Rx) • 0 a 10 anos • Método prático: radiografias ESTÁGIO MAIS IMPORTANTES (relacionado a tabela) 02 – ínicio da calcificação 06 – coroa completa 08 – 2/3 de raiz formada 09 – raiz quase completa ➢ Estágio 06 de Nolla – Coroa Completa O dente inicia o movimento de erupção dentária (limite para saber se o decíduo foi perdido precocemente ou não) Movimento oclusal: só com a coroa formada ➢ Estágio 08 de Nolla – 2/3 da raiz formada O dente passa pela crista do processo alveolar – resistência óssea. Perfuração da crista alveolar ➢ Estágio 09 de Nolla – raiz quase completa O dente perfura a margem gengival – irrompe na cavidade oral e ainda vai atingir o nível oclusal o Estágio 06 estágio 08 de Nolla Geralmente são necessários de 2 a 5 anos para os dentes posteriores alcançarem a crista alveolar (estágio 08) depois de completares suas coroas (estagio 06). [2 anos para dentes monoradiculares e 5 anos para molares] o Estágio 08 estágio 09 de Nolla Geralmente são necessários de 12 a 20 meses para romperem a gengiva os dentes posteriores alcançarem a crista (est.08) depois de completarem suas coroas (est.6) CALCIFICAÇÃO DOS DENTES PERMANENTES • Em todos os estágios, ocorre antes nas meninas do que nos meninos • A diferença entre os sexos é menor em relação ao desenvolvimento ósseo • A variabilidade do desenvolvimento dentário é semelhante à da erupção, da maturidade sexual e de outros indicadores de crescimento similares ESTÁGIOS DA ERUPÇÃO 1. Pré-eruptivo: dente ainda dentro da cripta, na fase de formação da coroa. Fatores de alteração: posição do germe dentário: mecanismos genéticos 2. Intra-alveolar: início da formação da raiz, com o início dos movimentos eruptivos até o dente perfurar o rebordo alveolar. Fatores de alteração - Posição dentária: ✓ Presença ou ausência dos dentes adjacentes ✓ Velocidade de reabsorção dos dentes decíduos ✓ Perda precoce dos dentes decíduos ✓ Processos patológicos que alteram o crescimento/conformação do processo alveolar 3. Intrabucal: momento em que o dente irrompe no alvéolo para aparecer na cavidade bucal até que ele entre em oclusão. Visível a ponta de cúspide Fatores de alteração: posição dentária: influenciada por músculos ou por objetos estranhos/externo 4. Oclusal: dente em oclusão Fatores de alteração: posição dentária: complexo sistemas de forças (músculos e agentes etiológicos externos, componentes anteriores de força, crescimento) FATORES QUE AFETAM A ERUPÇÃO: ▪ Fatores locais e fatores gerais Fatores locais ✓ Processos patológicos locais ✓ Lesões periapicais, pulpites e pulpotomia ✓ Perda precoce ✓ Retenção prolongada de dente decíduo ✓ Reizes residuais ✓ Trauma no dente decíduo ✓ Cisto de erupção ✓ Densidade óssea ✓ Queratinização da mucosa ✓ Anomalias do desenvolvimentos dental Perda precoce de dentes decíduos Dente perdido, por cárie ou trauma e o germe do permanente do local está antes do estágio 06 de Nolla. Ex: se extrai canino decíduo, o canino permanente que está no est.7 (começou a formar raiz q começou movimentos eruptivos) vai ACELERAR A ERUPÇÃO. Agora, se perde dente decíduo e o permanente estiver antes do est.5 que não começou os movimentos eruptivos, vai fomar osso na oclusal pra proteger o germe dentário, dessa forma, vai RETARDAR A ERUPÇÃO. ANTES do estágio 6 de Nolla: RETARDO/ATRASO NA ERUPÇÃO DEPOIS do estágio 6 de Nolla: ACELERA A RUPÇÃO EXCEÇÃO: quando o dente decíduo é extraído por motivo de cárie extensa e danifica o osso protetor, o dente permanente, mesmo antes do est.6, 7, antes de formar a coroa e mesmo sem raiz, pode irromper. É perigoso. Só acelera a erupção de um dente sem raiz se a perda precoce do dente decíduo foi causado por uma alteração periapical, dente destruído por cárie extensa que atingiu o ápice e destruiu o osso na superfície oclusal. Vai acelerar a erupção. CRONOLOGIA DA ERUPÇÃO 1 DENTE A ERUPCIONAR: 1 M Sequência de Erupção Maxila: 1ºM, IC, IL, 1ºPM, 2ºPM, C, 2ºM Mandíbula: 1ºM e IC, IL, C, 1ºPM e 2ºPM, 2ºM Diferença: erupção dos caninos Sequência desfavorável de Erupção O último dente da sequência de erupção fica sem espaço. Sabendo da sequência, pode-se detectar o problema a atuar de forma a evitar uma maloclusão. PERÍODO DA DENTIÇÃO MISTA – dividido em 3 PRIMEIRO PERÍODO TRANSICIONAL Geralmente ocorre entre 6 a 8 anos, com os dentes inferiores precedendo os superiores Ocorre com a erupção dos primeiros molares e incisivos permanentes. PERÍODO INTER- TRANSICIONAL Constitui um intervalo 2 a 3 anos, não havendo irrupção de nenhum dente permanente, ocorrendo, porém, formação radicular dos dentes permanente (canino, pré-molares e molares permanentes) intensa reabsorção radicular dos caninos e molares decíduos (rizólise) e rizogênese dos seus sucessores. Período dos 9 aos 10 anos de idade do paciente e não acontece nada clinicamente. Estabilidade. SEGUNDO PERÍODO TRANSICIONAL – FINAL DA DENTIÇÃO MISTA Ocorre geralmente dos 10 aos 12 anos. Substituição dos caninos e molares decíduos pelos seus sucessores. Ocorre novamente a erupção dentária A idade não é tao relevante quanto a sequência de erupção PADRÃO DE RUPÇÃO DENTÁRIA DOS DENTES PERMANENTES PRIMEIRO PERÍODO TRANSITÓRIO 1ºs molares permanente e Incisivos permanente PRIMEIROS MOLARES PERMANENTES Caracteriza: • 5 a 6 anos • Superfície distal do 2ºs molares decíduos • 1ºs dentes permanentes a irromperem* •Inferiores precedem superiores • O 2º levante da dimensão vertical (O primeiro foi quando irrompeu o 1ºM decíduo) • Início da formação da curva de Spee e da curva de Wilson e das alterações da ATM – proteção dos dentes para os movimentos de lateralidade e anteroposterior • Guiados pela superfície distal dos 2ºs molares decíduos – olhando sentido anteroposterior: coroa M inferior se forma com inclinação para oclusal e muda pra distal e superior, oclusal e mesial. Para erupcionar corretamente os molares mudam a trajetória de erupção. Porque ele se forma em uma posição inadequada. No sentido transverso: a trajetória de erupção é diferente. O molar inferior vai pra oclusal e vestibular, enquanto o superior vai pra oclusal e palatina • Relação oclusal determinada pelo plano terminal dos 2ºs molares decíduos Espaço para irromper Remodelação óssea: Maxila: crescimento ósseo aposicional da tuberosidade Mandíbula: absorção na borda anterior do ramo; crescimento aposicional na borda posterior Resumindo: • Espaço pra erupção • 2º levante da oclusão • Sequencia da erupção • Trajetória da erupção • Inicio da formação da curva de Spee – curva anteroposterior do bordo incisal ao molares. Se forma com a erupção dos 1ºM e incisivos • Inicio da formação da curva de Wilson – inclinações paralingual (inferior) paravestibular (S). formação latero- lateral • Alterações na ATM • Relação molar CURVA DE WILSON • Ocorre porque há uma inclinação axial dos dentes superiores para vestibular e inferior para lingual (curva látero-lateral) CURVA DE SPEE • Curvatura anterioposterior das superfícies oclusais, iniciando na borda cortante dos incisivos inferiores, passando pelas pontas das cúspides vestibukraes dos pré-molares termina nna cúpide distovestibular do último molar inferior Curva de wilson e spee • Ausentes: na dentição decídua pela verticalização dos dentes na bases ósseas. • Ínicio: com a erupção dos 1ºs molares permanentes, pela maior inclinação axial para mesial e lingual • Total: definição só na dentição permanente INCISIVOS INCISIVOS CENTRAIS E LATERAIS • Incisivos centrais: 6,5 anos • Incisivos laterais: 7 anos • O tamanho dos dentes decíduos - Determinarão o alinhamento • Quantidade de espaços interdentários e o • Tamanho do perímetro anterior do arco leve apinhamento é normal nessa fase Se formam por lingual, mas não pode permanecer nessa posição Germe dentário do permanente se desenvolve posição eruptiva lingual AUTOCORREÇÃO: esfoliação dos decíduos e erupção dos permanentes INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES • 7,5 anos • Guiados pelos incisivos inferiores • Inclinação axial mais vestibular e distal – ang. interincisal 130° e essa inclinação é importante para alinhamento dos dentes • Diastemas: coroas dos incisivos são divergentes, para distal, por causa da formação do canino permanente, que se forma em posição alta, base do nariz INCISIVOS LATERAIS SUPERIORES • 8 anos • Erupcionam com inclinação vestibular e distal mais acentuada que os IC • Contato intraósseo com as coroas dos caninos superiores permanente (estão posicionados mais ditais e labiais as raízes dos incisivos laterais). Se forma em posição alta, próximo da base do nariz e à medida que ele for descendo, pressiona a raiz do incisivo lateral, a raiz do lateral pressiona a raiz do central e inclina a raiz no sentido da linha média e a coroa vai pra distal • Erupcionam em forma de leque (Salzmann) • Com a erupção dos caninos os incisivos se alinham FASE DO PATINHO FEIO: se caracteriza pela erupção distal das coroas dos incisivos e a raiz inclinada pra posição de linha média. À medida que o canino for irrompendo, vai corrigindo a inclinação das coroas, fecha o diastema e corrige a inclinação distal ❖ ESPAÇO PARA ALINHAMENTO DOS INCISIVOS O tamanho mesio-distal dos permanente é maior do que o tamanho mesio-distal dos decíduos. Inferiores 6mm Superiores 7,6 mm • Espaço entre incisivos decíduos (arco tipo I de BAUME) (diastema ajuda) • Aumento da distância intercanino (irrompem vestibular- aumenta perímetro do arco) • Espaço primata – o superior. O inferior não ajuda • Erupção mais vestibular dos incisivos (+/- 1mm) • Crescimento transversal dos maxilares – superior e inferior 1. Aumento da largura do arco ✓ Depende do cresc. alveolar vertical ✓ Superior: cresce divergente PERÍODO INTER-TRANSITÓRIO • Não há trocas dentárias • Inicia-se quando os incisivos laterais superiores alcançam o plano oclusal e termina quando um dos caninos ou molares decíduos esfoliam-se naturalmente • Duração: 1,5 anos • Fase de estabilidade • Fase do “patinho feio” • Leeway space • Espaço E (Gianelly) FASE DO “PATINHO FEIO” Caracterização: • Período fisiológico - NORMAL • Inicio: 8 anos • Término: por volta dos 12 anos Descritação por Broadbent: 1. Inclinação labial exagerada dos incisivos superiores 2. Inclinação axial distal dos incisivos superiores – devido a posição alta do canino. Raiz dos incisivos sentido linha média e coroas sentido distal, formando diastema 3. Diastemas entre os incisivos superiores (leque) 4. Sobremordida exagerada – por que teve o 1º aumento da dimensão vertical na dentição decídua e 2º aumento da dimensão vertical com o 1ºM permanente mas não foi suficiente. Ainda falta outro levante de oclusão o crescimento vertical do ramo da madíbula para diminuir a sobremordida Tudo isso acontece por dois fatores: POSIÇÃO DOS CANINOS (ALTA) e LARGURA DA FACE PEQUENA CORREÇÃO: erupção dos caninos e pré-molares e crescimento transverso da face. Os caninos se irrompem totalmente entre 11 e 12 anos de idade. • Durante o processo eruptivo, os caninos permanente apresentam contato com as raízes dos IL superiores • A pressão dos caninos provoca a convergência das raízes dos IL sup. • Clinicamente, isso se manifesta como uma divergência das coroas dos incisivos superiores e abertura de diastemas entre esses dentes • Na sequência dos processos eruptivos, depois do deslizamento dos caninos permanentes sobre as raízes dos IL superiores, o diastema entre os incisivos se fecha espontaneamente AUTOCORREÇÃO Erupção dos caninos permanente • Correção da inclinação axial distal dos IS e dos diastemas interrincisais Função muscular normal • Correção da vestibuloversão exagerada dos IS Erupção dos dentes posteriores e crescimento vertical da face • Correção da sobremordida exagerada Tudo isso caracteriza uma maloclusão mas durante essa fase é normal. Toda a fase do patinho feio se corrige fisiologicamente sem aparelho ortodôntico. Se usar aparelho, pode jogar a raiz do incisivo lateral contra a coroa do canino, que vai reabsorver a raiz do IL ESTABELECIMENTO DA CHAVE DE OCLUSÃO LEEWAY SPACE É a diferença do somatório dos diâmetros mésio-distais individuais dos caninos e molares decíduos em relação ao somatório dos caninos permanentes e pré-molares sucessores. As medidas são individuais de cada dente. O tamanho dos 3 dentes decíduos é maior que os 3 permanentes. Espaço Livre de Nance • Também conhecido como “Leeway Space” • A somatória dos diâmetros médio-distais dos dentes permanentes que irrompem durante o 2º período transitório da fase de dentição mista, é menor que os dentes decíduos que eles substituem. O espaço originado por essa diferença é chamado de espaço livre de Nance • Em média, o espaço livre de Nance no arco superior é de 0,9 mm por hemi-arco. No arco inferior é de 1,7 mm em cada hemi-arco • A medida do arco inferior é maior por causa do tamanho mésio-dital do 2ºM decíduo, que é maior do que o 2ºM decíduo superior IMPORTÂNCIA CLÍNICA – LEEWAY SPACE Utilização no perímetro do arco (alinhar os dentes) Alterações oclusais na dentição mista (obter chavemolar – IMPORTANTE!!) CHAVE MOLAR – 1ºs M permanentes. Durante o primeiro período transitório, os 1ºs M permanentes irrompem seguindo o plano reto e ficar topo a topo, o que não é oclusão normal. Durante o período inter-transitório, não ocorre movimento algum. Para entrar em chave de oclusão é preciso que o Molar permanente inferior mesialise mais que o molar superior. Então, no 2º período transicional quando houver troca de canino e molares decíduos, o molar inferior vai migrar mais porque tem o Space inferior maior. Então, se tiver plano terminal reto com 5 anos de idade, dentição decídua, no primeiro período transicional quando os molares inrromper, vai ser topo a topo. No período inter-transicional, vai continuar topo a topo. Mas no 2º período transicional quando os dentes decíduos esfoliares, o molar inferior permanente vai migrar mais, entrando em classe I, em chave de oclusão. ESPAÇO E (GIANELLY) É o espaço residual resultante da diferença de tamanho entre o segundo molar decíduo (mesio-distal, inferior) e o segundo premolar (mesio-distal), que normalmente, é 2 a 3 mm menor que decíduo. Os primeiros molares permanentes podem se mover rapidamente para mesial devido ao ajuste fisiológico para fechar o espaço E. é uma derivação do Leeway Space PADRÃO DE ERUPÇÃO DOS CANINOS E PRE- MOLARES SEGUNDO PERÍODO TRANSITÓRIO • Caninos permanentes • Pré-molares • 2ºs molares permanentes Desenvolvimento favorável da oclusão nesta região: 1. Sequencia favorável de erupção (se tiver alteração, colocar aparelho interceptatível para controle) 2. Relação tamanho dentário/espaço disponível satisfatório 3. Obtenção da relação molar normal, com diminuição mínima do espaço disponível para PMs. Essa relação ocorre devido a mesialização MI, que tem que ser mínima possível para que o Espaço E ou Leeway Space sejam utilizados para alinhados de caninos e pré-molares Cronologia da Erupção • Canino inferior, 1ºs pré-m superior e inferior (10 anos a 10 ½ anos) • 2ºs pré-m superiores e inferiores (11 anos a 11 ¼ anos) • Caninos superiores (11 ½ anos) • 2ºs molares superiores e inferiores (a partir de 12 anos) CANINOS E PRÉ-MOLARES INFERIORES • Caninos: 9 anos – é importante irromper antes dos pré-m ✓ Mantém o perímetro do arco ✓ Previnem a inclinação dos incisivos para a lingual - é importante irromper antes dos pré-m, porque se não acontecer, os incisivos inclinam para a lingual e aumanta o Overjet e aumentar a sobremordida • 1ºs pré-molares: 9-10 anos • 2ºs pré-molares: 12 anos ✓ É desejável que erupcionem antes do 2º molar permanente CANINOS E PRÉ-MOLARES SUPERIORES • 1ºs pré-molares:10 anos ✓ Aproximadamente mesmo tamanho MD do seu predecessor • 2ºs pré-molares: 11 anos ✓ 2º molar decíduo tem maior tamanho MD que seu sucessor ✓ É favorável que exista excesso de espaço no arco quando o 2ºPM irromper • Caninos: 12 anos – fase do “patinho feio” ✓ É desejável que erupcione antes do segundo molar permanente ✓ Trajeto de erupção difícil e tortuoso ✓ Às vezes erupciona por vestibular ✓ Sua erupção fecha as diastemas entre os incisivos PADRÃO DE ERUPÇÃO DOS 2ºs MOLARES PERMANENTES • 12 ANOS • Inferiores antes dos superiores • É desejável que erupcionem após todos os dentes decísuos • 3º levante da DIMENSÃO VERTICAL Estabelecimento da chave de oclusão Melhora da sobremordida Melhora da inclinação axial- mesial dos incisivos ARCO SUPERIOR: canino erupcionar depois dos PM: tempo maior da fase do patinho feio ARCO INFERIOR: canino antes dos PM: evita que os incisivos inclinem pra lingual Características da dentição mista Relação entre os incisivos • Os incisivos decíduos tendem a permanecer quase vericais. À medida que os incisivos permanentes os substituem, posicionam-se levemente para frente e se dispõem com um ângulo mais fechado entre si • Essa nova disposição dos incisivos aumenta o perímetro do arco (mais permanentes) • Sobressaliência (overjet): trespasse dos incisivos superiores em relação aos inferiores no plano horizintal. É medido em milímetros a partir da face vestibular do incisivos inferiores até a borda incisal dos IS. Aumenta com a irrupção dos incisivos permanentes ✓ Mínima na dentição decídua ✓ Reflete as relações AP das bases ósseas dos arcos superio e inferior • Sobremordida (overbite): trespasse dos IS em relação aos inferiores, no plano vertical. Aumenta com a irrupção dos incisivos permanentes “patinho feio” ✓ Diminuída na dentição decídua – topo a topo ✓ Aumenta durante a dentição mista – porque os dentes estão irrompendo e não teve crescimento de dentes posteriores e nem crescimento de ramo ✓ Diminui no final da dentição mista – crescimento vertical no ramo da mandíbula, erupção de 1º e 2ºPM e 2ºM • Formação na curva de Spee – curva anteroposterior va se formar com a erupção dos molares permanentes e incisivos. inclinação mesial dos dentes permanentes ✓ Por ter sua irrupção com inclinação mesial, o 1ºM permanente determina o desenvolvimento inicial da curva de spee, a qual se completa com a irrupção dos 2ºs molares permanentes. ✓ Com a erupção dos 1ºs molares permanentes, ocorre também o que se chama de 2º levantamento da oclusão, isto é, há novo aumento da dimensão vertical da face • Curva de Wilson: orienta-se pela inclinação dos longos eixos dos 1ºs molares permanentes inferiors para lingual e, dos superiores para vestibular, em uma vista coronal. Latero-lateral • Alterações da ATM ✓ Remodelamento da ATM ✓ Maior no início da dentição mista ✓ A profundidad da fossa aumentada ✓ Modificação da anatomia do côndilo, fosse e eminência articular • Estabelecimento da chave de oclusão – Angle, 1899: “a ponta da cúspide MV do 1º molar permanente superior oclui no sulco MV do 1º molar permanente inferior Plano terminal: influência dos 2ºs molares decíduos na relação molar dos 1ºs molares permanentes. Degrau distal: reflete o mal relacionamento enterior dos maxilares. Problema esquelético, a maxila está protruida ou falta crescimento mandibular. Classe II em todos os períodos transicionais. Corrigir na fase estária certa (5 anos) Degrau mesial Vai ser classe I no 1º período transicional e no inter-transicional. O problema é o 2º período transicional, onde caninos e molares decíduos serão esfoliados, sobrendo espaço na mesial do molar permanente (maior no arco inferior). Se o molar mesializar muito, entra em classe III. Vai depender do Leeway Space, espaço primata inferior e crescimento mandibular anterior Plano terminal reto • Deslocamento mesial tardio (ajuste dentário0 • Crescimento anterior da mandíbula maior que a maxila (ajuste esquelético) • Combinação de ambos. No 1º período transicional e no inter- tansicional, o 1ºM permanente vai irromper e permanecer reto/ topo a topo (transitório). A partir do 2º período transicional – troca de caninos e 1º e 2ºM decíduos pelos caninos e pré-molar permanentes, pode virar classe I se migrar um pouco, Classe III se migrar muito e classe II. ✓ Classe I: casos em que não tem espaço primata no arco inferior e o molar inferior migrar apenas as custas do Leeway Space ✓ Classe III: quanto tiver uma grande mesialização do molar inferior devido ao espaço Leeway Space e espaço primata inferior ✓ Classe II: quando tiver algum problema de crescimento anteroposterior dos maxilares. Ou uma falta de crescimento da mandíbula ou excesso de crescimento da maxila. Hábito externo de sucção de dedo ou chupeta Mesialização do 1º molar permanente inferior às custas: espaço primata (1º período transitório) e espaço livre de Nance (2º período transitório - toda criança tem Leeway space) Conclusões É importante compreender as características normais da fase da dentição mista para que se possa discernir entre as alterações fisiológicas características dessafase e a presença de desvios da normalidade. A relevância da época é ainda maior, pois é nesse período que se propicia a maior parte das intervenções ortodônticas. Ideal: relação chave de oclusão molar antes da perda dos segundos molares decíduos
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