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PIM VIII final

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
EDMILSON JÚNIOR ALVES BATISTA – RA: 0577987 
JOSÉ MESSIAS MELO DA SILVA JUNIOR – RA: 0591755 
REGINALDO DOS SANTOS ARAÚJO – RA: 0589813 
STHEFANY DOS SANTOS PONTINI– RA: 0574393 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VIII 
ESTUDO DE CASO REFERENTE AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
LOTEAMENTO RESIDENCIAL JADIM EUROPA – SÃO VICENTE - SP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOZ DO IGUAÇU 
2021
 
 
EDMILSON JÚNIOR ALVES BATISTA – RA: 0577987 
JOSÉ MESSIAS MELO DA SILVA JUNIOR – RA: 0591755 
REGINALDO DOS SANTOS ARAÚJO – RA: 0589813 
STHEFANY DOS SANTOS PONTINI– RA: 0574393 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO REFERENTE AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
LOTEAMENTO RESIDENCIAL JADIM EUROPA – SÃO VICENTE - SP 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso 
Superior de Tecnologia em Gestão 
Ambiental da UNIP, como requisito para 
aprovação no Projeto Integrado 
Multidisciplinar VI – PIM VIII. 
 
Orientador: Prof. Me. Tiago Vieira 
Soares de Aquino 
 
 
 
 
 
 
 
FOZ DO IGUAÇU 
2021
 
 
RESUMO 
 
 
Este Projeto Integrado Multidisciplinar apresentará estudo de caso, usando as 
disciplinas de Avaliação de Impactos Ambientais e Gerenciamento de Riscos, 
Planejamento Estratégico, Economia Ambiental e Financiamento de Projetos e 
Recuperação de Áreas Degradadas como base para a coleta de dados pertinentes 
existentes no EIA - Estudo de Impacto ambiental e seu respectivo RIMA - Relatório de 
Impacto Ambiental, realizados pelo empreendimento imobiliário Loteamento 
Residencial Jardim Europa, localizado no município de São Vicente, SP, fundamentais 
para a abertura de processo de Licenciamento Ambiental Provisório – LP, exigidos 
pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). 
 
 
 
 
Palavras chave: Gestão de Recursos Naturais, Natura S/A, Legislação 
Trabalhista e Empresarial, Certificações ISO, Preservação Ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 4 
2 AVALIAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS EIA E RIMA REFERENTES 
AO ESTUDO DO CASO; ............................................................................................. 6 
2.1 Caracterizando o empreendimento ...................................................... 6 
2.2 Área de influência ................................................................................. 7 
2.2 Diagnostico Ambiental; ......................................................................... 7 
2.2.1 Diagnostico Ambiental do Meio Abiótico; .......................................... 7 
1.2.2 Diagnostico Ambiental do Meio Biótico; ............................................ 9 
2.2.3 Diagnostico Ambiental do Meio Socioeconômico; ........................... 10 
2.3 Identificação e Avaliação dos Impactos Ambientais; .......................... 11 
2.3.1 Determinação e Qualificação dos Impactos Potenciais; .................. 12 
3 O PLANEJAMENTO ESTRATEGICO IDENTIFICADO NO 
EMPREENDIMENTO; ............................................................................................... 13 
4 PROPOSTAS PARA MITIGAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS; ....... 14 
5 CONCLUSÃO ........................................................................................ 16 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ......................................................... 17 
 
 
 
4 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
No passar últimos séculos, o avanço do homem sobre a crosta terrestre, sua 
fixação, desenvolvimento populacional, industrial e tecnológico, tem gerando 
inúmeras mudanças no meio em que coexistem, muitas delas resultaram em danos 
ambientais irreversíveis, trazem numerosos efeitos negativos para o sensível e frágil 
equilíbrio ambiental/climático do nosso planeta. 
Todas as mudanças e seus efeitos resultantes não se limitaram apenas as 
áreas locais do passivo ambiental, suas consequências são capazes de serem 
sentidas até em outros continentes diferentes dos quais geraram o impacto ambiental, 
não respeitando fronteiras, países, modelos econômicos e culturais. 
Diante desse cenário, a década de 70 representou o início das primeiras 
convenções e conferencias mundiais objetivando ampliar os discursões cientificas e 
políticas ligadas as mudanças climáticas, preservação do meio ambiente e a 
sustentabilidade de nosso planeta, assim apresentando alternativas e possibilidades 
capazes de solucionar, amenizar e prevenir maiores agravos ambientais capazes de 
pôr em risco a sobrevivência da espécie humana e de todo o ecossistema, no Brasil, 
alguns estados da federação também implementaram tais leis tornando-se pioneiros 
nacionais no uso de tais dispositivos legais. 
Somente nos anos 80 surgiram as primeiras legislações em âmbito nacional, 
como a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 
1981, que já no art. 9°, institui o Licenciamento. Com Resolução CONAMA Nº01/198 
criou-se a obrigatoriedade de que todo futuro empreendimento com potencial gerador 
de impacto ambiental necessite apresentar estudo prévio de impacto ambiental em 
processo de licenciamento para funcionamento. 
O Estudo prévio para o licenciamento ambiental e uma ferramenta primordial 
para a previsão de possíveis impactos negativos e positivos que venham a ocorrer 
durante não somente as obras do empreendimento como durante seu funcionamento. 
Esse estudo não se limita apenas e prever os impactos gerados, também e capaz de 
propor medidas mitigatórias objetivando amenizar e até sanar os impactos ambientais 
gerados pelo empreendimento. 
5 
 
 
O presente estudo de caso usará informações pertinentes contidas no EIA - 
Estudo de Impacto ambiental e seu respectivo RIMA - Relatório de Impacto Ambiental, 
realizados pelo empreendimento imobiliário Loteamento Residencial Jardim Europa, 
localizado no município de São Vicente, SP, usados para o processo de licenciamento 
ambiental exigido pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) para 
a emissão de Licença Ambiental Prévia LP necessárias para o início das obras e 
atividades. 
O Loteamento Residencial Jardim Europa, usa como objetivo principal a 
redução do déficit habitacional existente no município de São Vicente, SP, oferecendo 
a construção de loteamento residencial com infraestrutura urbana capazes de gerar 
impactos positivo na economia e acessibilidade da região. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
2 AVALIAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS EIA E RIMA REFERENTES AO 
ESTUDO DO CASO; 
 
Toda a ação do homem gera um algum tipo de impacto em nosso meio 
ambiente necessitando algum tipo de antecipação dos danos, suas implicações e 
efeitos positivos ou negativos para assim criar meios e ferramentas capazes de 
amenizar e/ou sanar tais impactos. 
As avaliações de impactos ambientais se tornam uma ferramenta primordial 
para a preservação e controle de nosso equilíbrio ambiental e climático, elas servem 
de apoio a sociedade e governos para autorizar ou desautorizar quaisquer 
empreendimentos que use recursos naturais ou que gerem algum impacto natural que 
resulte em prejuízos para a sociedade coletiva e ao meio ambiente. 
Aqui iremos analisar o Estudo de Impacto ambiental - EIA e seu respectivo 
Relatório de Impacto Ambiental RIMA, feitos a pedido do empreendimento imobiliário 
Loteamento Residencial Jardim Europa, localizado no município de São Vicente, SP, 
servindo de fundamentação para a solicitação da abertura de processo de 
Licenciamento Ambiental Provisório – LP, impetrado a Companhia Ambiental do 
Estado de São Paulo (CETESB). 
 
2.1 Caracterizando o empreendimento 
 
O Loteamento Residencial Jardim Europa, pertencente a empresa Skaf 
Urbanização São Vicente SPE LTDA, objetiva implantar na Região Metropolitana da 
Baixada Santista, em gleba localizada na Macrozona Continental do município de SãoVicente/SP, com marco central definido pelas coordenadas UTM 349522.03 m E, 
7346786.31 m S (zona 23S – Sirgas 2000). Usando uma área equivalente a 
857.723,08 m² (85,7723 ha), oferecendo 1902 lotes, onde 1895 lotes serão destinados 
a residências unifamiliares, 06 lotes para as multifamiliares e 01 lote misto objetivando 
a viabilização da implantação de possível zona comercial e serviços. 
 
 
 
 
7 
 
 
2.2 Área de influência 
 
Será instalada no município de São Vicente, região metropolitana da baixada 
santista, distante 70,6km da capital do estado de São Paulo e fazendo limites com os 
municípios de Santos, Praia Grande, Cubatão, São Bernardo do Campo, Mongaguá, 
Itanhaém e com a capital paulista. 
O terreno onde o Loteamento Residencial Jardim Europa está localizado na 
Microárea Continental de São Vicente, especificamente na Avenida Lilian Ferreira 
Lacerda, s/nº - Via Marginal da Rod. Padre Manoel da Nóbrega (SP-055) – km 67 – 
Bairro Samaritá. 
 
2.2 Diagnostico Ambiental; 
 
Analisando o EIA e o RIMA do empreendimento, conseguimos perceber um 
enorme montante de dados coletados referentes as condições ambientais da gleba 
onde será instalado o loteamento residencial, vários aspectos foram levados em 
consideração para alcançar um efetivo diagnostico do local capaz de representar as 
reais condições ambientais e mensurar todos os impactos que o empreendimento irá 
causar na instalação e no seu continuo funcionamento. 
 
2.2.1 Diagnostico Ambiental do Meio Abiótico; 
 
As análises referentes ao meio abiótico do local, fruto da solicitação de 
licenciamento ambiental, representa todo o meio físico que envolve o projeto, 
relacionado de maneira integrada a hidrografia, hidrogeologia, solo, clima, geologia e 
geomorfologia local, recolhendo informações que se tornaram a base para as 
interversões da obra. As prioridades dessa analise servirá também para identificação, 
caracterização e avaliação de todos os impactos que serão gerados com o projeto. 
Notamos que de todos os dados colhidos para esse fim, muitos deles foram 
originados a partir de trabalhos estudos científicos realizados na região por instituições 
públicas e privadas possuidoras de respaldo na comunidade cientifica. 
Para alcançar maior relevância com o diagnóstico, foram realizadas diversas 
analises especificas para obter dados primários que envolveram sondagens 
8 
 
 
geotécnicas, estudos geológicos, hidrológicos objetivando identificar áreas 
contaminadas existentes na área, medição do ruído ambiente. As análises envolveram 
toda a área de influência, cerca de 939.239,70 m² e não apenas a área de instalação 
do empreendimento residencial, que será de 857.723,08 m². 
Todas as variáveis analisadas no meio abiótico envolveram não somente as 
áreas de influência direta, elas consideraram todo o entorno do projeto do loteamento 
residencial e suas modificações urbanísticas resultantes do projeto. 
Referente aos aspectos climáticos, também foram analisados, utilizou-se dois 
principais aspectos referente a localização do empreendimento, a global e a local, 
distintas porem complementares. A global foi realizada através do Sistema de 
Classificação Climática (SCC) de Köppen-Geiger, que se trata de um sistema de 
informações climáticas global que registra a sazonalidade junto com valores médios 
anuais e mensais de temperatura do ar e precipitação enquadrados em unidades 
climáticas, já a local baseou-se por meio de consultas a estudos levantando de 
distintos autores, estações meteorológicas da CETESB mais próxima e do Instituto 
Nacional de Meteorologia – INMET. 
Com a tabulação dos dados coletados, foi possível caracterizar as 
características e condições climáticas dentro das áreas de influência do 
empreendimento, adicionado os fatores climáticos: índice pluviométrico; temperatura 
(máxima, mínima e média), umidade relativa do ar, pressão, direção e velocidade dos 
ventos em diferentes escalas temporais. 
Os dados ligados a Geologia, Geomorfologia e Pedologia da área de influência 
direta e indiretamente afetada, utilizou-se metodologias que envolveram diversas 
consultas a mapas geológicos, geomorfológicos e pedológicos referentes a região do 
empreendimento, onde o trabalho Integração Geológica da Folha de Santos (CPRM, 
1999), que faz uma serie de compilações e integra dados geológicos e de recursos 
minerais da folha de Santos (SF.23- Y-D) na escala 1:250.000 pertencentes ao 
programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil, juntamente com dados 
provenientes do DATAGEO e do Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo (IPT, 
1997). 
No que envolve a caracterização do solo da região, foi usado como fonte de 
dados primários o Mapa Pedológico do Estado de São Paulo (EMBRAPA, 1999) e 
como fonte de dados secundários, diferentes referências, análise de imagens do 
9 
 
 
Google Earth e reconhecimento de campo além de dados contidos em Relatório 
Geológico e Geotécnico encomendado por empresa especializada que realizou 
inúmeras sondagens geotécnicas. 
Outro aspecto muito importante levando em consideração foi o Paleontológico, 
onde através de consultas em diferentes fontes de dados e estudos que envolveram 
o local de instalação do empreendimento, buscou-se encontrar referencias que 
pudesse determinar possibilidade da existência de ocorrências paleontológicas que 
caracterizassem qualquer aspecto enquadrado em legislação ligada ao Sistema 
Nacional das Unidades de Conservação da Natureza (SNUC - Lei Federal nº 
9.985/2000) que prevê a proteção do patrimônio paleontológico nacional devido a sua 
grande relevância científica, educacional e recreativa. Outra fonte de dados foi colhida 
através de informações oferecidas pela Companhia de Pesquisa de Recursos 
Minerais (CPRM) e da organização PaleoDB, através de site Fossilworks. 
O Diagnostico ligado aos Recursos Hídricos Superficiais, foram consultados os 
principais instrumentos de gestão hídricas que abrangendo âmbitos municipais, 
estaduais e federais, foi realizado Estudo Hidrológico para levantamento das 
principais características locais dos recursos hídricos superficiais. Estudos como o 
Relatório de Situação dos Recursos Hídricos da Baixada Santista 2019 - Comitê da 
Bacia Hidrográfica da Baixada Santista (CBH-BS), bem como do Plano de Bacia 
Hidrográfica 2016-2027 do Comitê da Bacia Hidrográfica da Baixada Santista, 
serviram como fonte de dados para a elaboração do diagnostico em questão. 
Já o diagnostico no qual avalia e caracteriza os Recursos Hídricos 
Subterrâneos existentes no local assim como a identificação de aquíferos que estarão 
ligados diretamente no fornecimento de recursos hídricos para o loteamento 
mostrando capacidade de armazenamento e transporte de águas. 
 
1.2.2 Diagnostico Ambiental do Meio Biótico; 
 
O diagnóstico ambiental do meio biótico tem a finalidade de mensura e 
caracterizara a flora e a fauna existente visando entender o ecossistema local e 
quantificar os impactos que serão gerados pelo empreendimento suas complicações 
e possíveis medidas mitigadoras a serem executadas. 
10 
 
 
O Diagnóstico da Fauna baseou-se em 2 expedições realizadas no local que 
consistiam na visualização dos indivíduos, instalação de armadilhas e câmeras com a 
finalidade de registrar o trânsito de indivíduos na finalidade de identifica-los de 
maneira precisa. As expedições foram realizadas em épocas distintas durante o ano, 
no mês de janeiro época das chuvas e no mês de agosto de 2020 que seria a estação 
seca, contemplando os grupos referentes a fauna, avifauna, todas as aves viventes 
no local, a herpetofauna que abrange os répteis e anfíbios e mastofauna que 
representa os pequenos, médios e grandes mamíferos. 
Após o final da coleta e tabulação dos dados colhidos e notado toda a fauna 
existente, foi recomendado a criação de Programa de Acompanhamento de 
Supressão da Vegetação durante a fase de implantação do empreendimento,realizando ações de afugentamento e realocação da fauna restante em conjunto com 
Programa de Resgate e Salvamento da Fauna Terrestre para garantir a integridade 
dos mamíferos existentes. 
O Diagnóstico da Flora possui a finalidade de identificar e caracterizar toda a 
cobertura vegetal existente no local, também definindo parâmetros para a 
programação da obra identificando regiões que necessitem de supressão vegetal e 
suas devidas autorizações necessárias. 
Foi realizado Levantamento Florístico e Fitos sociológico foi realizado 
através de expedições e consulta a fontes de informações secundarias como imagens 
de satélite, fotos aéreas, estudos oficiais e referências científicas, no objetivo de ter 
dados atualizados a respeito do uso do solo e da cobertura vegetal existente na área 
de influência do empreendimento. As expedições baseavam-se em caminhadas pela 
área com o objetivo e instalação de parcelas de 100m2 com a finalidade de identificar 
as espécies residentes e colher amostras outras para reconhecimento posterior. 
 
 2.2.3 Diagnostico Ambiental do Meio Socioeconômico; 
 
O Diagnostico Ambiental do Meio Socioeconômico tem a finalidade de 
quantificar e qualificar a região no que envolve aspectos socioeconômicos que irão 
ser direta ou indiretamente impactados com o empreendimento. Serão considerados 
o uso do solo, a demografia, a economia, as condições de vida da população local, a 
infraestrutura e todas as legislações pertinentes a região sondada. Todas essas 
11 
 
 
verificações servem para dar base para mensurar impactos que o empreendimento 
causará a aquela população, tantos os benéficos como os maléficos. 
 
2.3 Identificação e Avaliação dos Impactos Ambientais; 
 
Após todos os processos de caracterização dos meios Abióticos, Bióticos e 
Socioeconômicos do local onde o empreendimento pretende instalar-se, iniciaram o 
estudo dos impactos que os meios iram sofre direta ou indiretamente. A metodologia 
que foi usada inicia-se com a listagem de todas as ações que estão no projeto do 
empreendimento que envolvem a fase de Planejamento, Implantação e Operação. 
Durante cada fase, listou-se todas as ações necessárias, seus impactos e implicações 
geradas. 
Foram usados uma serie de questionamentos e atributos ligados ao impacto 
ambiental gerado buscando caracterizar cada pela ação, dentre eles, foram 
escolhidos e elencados a seguir: 
Da Natureza do impacto: procura identificar se o mesmo representa impacto 
positivo ou negativo ao meio em questão. 
Da Aplicabilidade: Se o impacto será sofrido direta ou indiretamente pelo meio. 
Da Ocorrência: Verifica se o impacto será sofrido de maneira certa, provável ou 
inexistente. 
Do Prazo: Se o impacto será sentido de maneira imediata, curta, média ou 
longo prazo. 
Da Espacialidade: Se o impacto será localizado ou disperso para demais 
regiões. 
Da Duração: Se o impacto será temporário, permanente ou cíclico. 
Da Reversibilidade: Aqui se verifica a possibilidade ou não de se reverter o 
impacto gerado. 
Da Magnitude: Que verifica a proporção do impacto, pequena, média ou 
grande. 
Da Sinergia: Se o impacto apresentará efeitos independente, isolados ou será 
cumulativo ao meio afetado. 
12 
 
 
Da Localização provável do impacto potencial: Identifica onde o impacto será 
sentido diretamente, na área de influência indireta, área de direta e área diretamente 
afetada. 
Todos os atributos, elencados anteriormente, formaram uma tabela de 
consolidação que teve a função de avaliar cada impacto de maneira qualitativa. 
 
 2.3.1 Determinação e Qualificação dos Impactos Potenciais; 
 
Após avaliar cada ação contina no planejamento de execução do 
empreendimento, identificar, qualificar e quantificar seus impactos gerados, o estudo 
fará recomendações a serem tomadas pela empresa, com o objetivo de mitigar ou 
sanar os impactos que serão gerados. 
O estudo identificou que haveria um Impactos Potenciais na Dinâmica 
Superficial do Solo da região afetada, prevendo possíveis processos erosivos 
resultados da retirada da cobertura vegetal em consequência da limpeza do local tanto 
no canteiro de obras como na área destinada ao loteamento. 
Com o solo descoberto, o torna vulnerável aos interoperes e a movimentação 
devido a precipitações comuns em épocas chuvosas, causado a lixiviação do solo, 
assoreamento de rios próximos e possíveis processos de gradativos do solo, 
alterando assim sua estrutura física e química. 
A partir da verificação das ações usando a Planilha de consolidação, concluiu-
se que o impacto gerado e negativo, provável, imediato, disperso, mas localizado na 
área diretamente afetada do empreendimento porem com características temporárias 
e reversíveis com as medidas mitigadoras em operação assim podendo ser 
caracterizada como de baixa magnitude. 
No EIA e RIMA foram propostos a implementação de programas para 
recuperação e controle ambiental do terreno, sendo eles: Programa de Controle 
Ambiental das Obras (PCAO); Programa de Afugentamento, resgate e monitoramento 
de Fauna Silvestre; Programa de Acompanhamento e Controle da Supressão da 
vegetação; Programa de Compensação Ambiental; Programa de Recuperação e 
compensação de Áreas Verdes; Programa de Comunicação Social e o Programa de 
Controle de Tráfego. 
13 
 
 
Durante as obras de instalação com o solo exposto pode ocorrer processos 
erosivos em decorrência a ação de vento e chuva, ocasionando assoreamento do 
solo. Tal impacto pode ser controlado com medidas de utilização de dispositivos de 
drenagem da água da chuva para evitar que essa se acumule no solo. O ar pode 
sofrer uma severa alteração devido a emissões de poluentes na atmosfera pelos 
automóveis e equipamentos utilizados. Manter a área umectada é essencial para 
evitar que a poeira entre em suspensão. 
Os impactos causados a fauna silvestre são referentes a perda de habitats e 
atropelamentos por veículos durante as operações. Uma proposta seria o 
remanejamento desses animais para áreas externas ou junto as Unidades de 
Conservação, como a do Parque Estadual da Serra Mar. A redução da vegetação vai 
interferir na fauna e no solo, assim será necessário adotar medidas do programa de 
recuperação e conservação de Áreas verdes, para fazer corretamente a manutenção 
das áreas não afetadas pelo loteamento. 
A prática e monitoramento constante de todos esses programas e ações podem 
minimizar os danos negativos causados pelo empreendimento de uma forma mais 
sustentável e menos prejudicial ao âmbito sócia e ambiental. 
 
3 O PLANEJAMENTO ESTRATEGICO IDENTIFICADO NO EMPREENDIMENTO; 
 
Conforme Oliveira (2012) O principal benefício do planejamento não é o 
resultado final, ou seja, o plano, mas o processo desenvolvido. Nesse sentido, o papel 
do responsável pelo planejamento não é simplesmente elaborá-lo, mas facilitar o 
processo de sua elaboração pela própria empresa e deve ser realizada pelas áreas 
pertinentes ao processo. Dessa forma, planejamento estratégico conceitua se em um 
processo sistêmico que permite definir melhor caminho a ser seguido por 
uma empresa, isso se faz analisando cenários, definindo metas e ações que a 
organização permitirá chegar onde se deseja. Com isso, observa-se a importância que 
as empresas deve dar ao planejamento estratégico, essencialmente para conseguir 
sobreviver as grandes mudanças do mercado, assim como em outros setores, o 
loteamento residencial Jardim Europa realizou um estudo do meio socioeconômico 
conduzindo para a elaboração do estudo de impacto ambiental incluído análises 
relacionada a região de implantação do empreendimento que foi estruturada ao longo 
14 
 
 
do anos, incluído também, análises sobre crescimento populacional, infraestruturas 
urbanas como( saúde, transporte público, educação e saneamento básico) e sobre o 
patrimônio arqueológico e cultura da região, para dar-lhes suporte, no sentido de 
considerar estratégicapara acessibilidade do futuros moradores e comerciantes, 
torna-se elemento fundamental a adoção do planejamento visando uma infraestrutura 
melhor para os moradores do local afetado pelo o loteamento jardim Europa. 
O processo de implantação do empreendimento iniciou após aprovação dos 
órgãos competente, dessa forma se programou a contratação de colaboradores 
locais, desde de serventes até engenheiros, visto que são funções temporárias até 
implantação do loteamento, tendo um perfil de planejamento participativo que é a 
participação de todos no projeto, da alta função até função baixa, assim sendo um 
facilitador no Processo participativo. Desta forma, o loteamento jardim Europa vem 
com ideia estratégica de envolvendo a modernização urbanística local e que os futuros 
moradores possam usufruir de boas condições de infraestrutura, melhoria no 
saneamento básico e provocar a valorização da região. Por isso, o planejamento 
estratégico acompanhar as ações em sua construção e implementação tem o objeto 
final de buscar resultados para a organização, sendo um instrumento facilitador e 
otimizador do processo da implantação do empreendimento. 
 
4 PROPOSTAS PARA MITIGAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS; 
 
A recuperação de áreas degradadas é dada pela restauração ecológica de um 
ambiente que sofreu prejudiciais impactos por consequência de processos 
antropogênicos. É realizada com o objetivo de restabelecer um ecossistema que 
passou por algum tipo de dano negativo sendo ele físico, biológico ou químico. 
A partir de análises dos tipos e dos graus de degradação são propostas 
medidas que possam recompensar ou diminuir tais impactos. Para a escolha de 
técnicas de recuperação ambiental que sejam favoráveis a determinada situação é 
necessária realizar estudos e levantar as características da fauna e flora do local onde 
ocorreu as atividades. O processo de recuperação geralmente ocorre em áreas que 
se estabeleceram algum tipo de empreendimento que veio a trazer tais impactos 
negativos. 
15 
 
 
Para a realizar a recuperação de uma área é necessário a solicitação de um 
PRAD- Plano de Recuperação de Áreas Degradadas. O PRAD é um estudo ambiental 
composto por diretrizes e programas que tem função de reparar os impactos 
ambientais causados por atividades especificas ou empreendimento. Normalmente 
ele é solicitado por um órgão ambiental e faz parte do processo de licenciamento de 
atividades degradadoras. O PRAD precisa ser composto por métodos e ferramentas 
com objetivo de controlar e minimizar os danos causados pelo empreendimento ao 
meio ambiente. 
A área do empreendimento referente ao EIA e RIMA utilizados neste trabalho, 
se localiza ao entorno de unidades de conservação, o Parque Estadual Serra Mar 
(PESM) e o Parque Estadual Xixová-japui (PEXJ). Assim é necessário monitoramento 
constante de todo o entorno do loteamento e acompanhamento de todos os processos 
de instalação inseridos no (PCAO) –Programa de Controle Ambiental de Obras, a fim 
de evitar maiores degradações. Todas as três áreas do empreendimento, a ADA, AID 
e AII, serão afetadas, tornando ainda mais importante o monitoramento e avaliações 
das mesmas. 
Na (AID) – Área de Influência Direta, predomina vegetação natural como 
floresta de restingas, florestas de transição e mangues. Na (ADA) – Área Diretamente 
Afetada, será necessário o corte de 50% da vegetação local, o que tornaria uma 
recompensação florestal uma ação mitigadora a degradação da vegetação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Com este trabalho concluímos que os estudos que resultaram o EIA e RIMA, 
no qual analisamos, exigência da CETESB para o devido licenciamento ambiental do 
empreendimento Loteamento Residencial Jardim Europa, foi de extrema importância 
tanto para o meio ambiental abiótico, biótico quanto o socioeconômico local. O estudo 
foi capaz de identificar, mensurar e qualificar inúmeros impactos negativos, suas 
consequências e possíveis soluções, levantando também os impactos positivos e 
suas contribuições a comunidade local. Como qualquer empreendimento, foram 
realizados planejamentos para instalação e operação, seguindo a legislação vigente 
e usando ferramentas para realizar procedimentos e estudos de impactos ambientais 
e resolução de medidas mitigadoras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP. Manual PIM III: Curso Superior de Tecnologia 
em Gestão Ambiental. Acesso em 10/11/2021. 
 
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB, identificado pelo 
Processo e-ambiente 063136-2021-44. Disponível em: 
<https://cetesb.sp.gov.br/eiarima/eia/eia-175-2021-e-ambiente-063136-2021-44.pdf> 
Acessado em 13 de novembro de 2021. 
 
Brasil. 1981. Lei Federal n. 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política 
Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e 
dá outras providências. Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm>. (Acesso em 12 de novembro 
de 2021). 
 
Brasil. 1986. Conselho Nacional de Meio Ambiente – Conama. Resolução n. 01, de 
23 de janeiro de 1986. Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a 
avaliação de impacto ambiental. Disponível em: < 
http://www2.mma.gov.br/port/conama/legislacao/CONAMA_RES_CONS_1986_001. 
pdf>. (Acesso em 14 de novembro de 2021). 
 
CONAMA. 2010. "Dispõe no âmbito do licenciamento ambiental sobre a autorização 
do órgão responsável pela administração da Unidade de Conservação". - Data da 
legislação: 17/12/2010. 
 
Livraria Digital – Uniasselvi. Disponível em: < 
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/ADM23_planejamento_estrategico/unidade3.html
?topico=1> Acessado em 14 de novembro de 2021.

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