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Propedeutica renal

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PROPEDÊUTICA RENAL
NEFROLOGIA, 7° PERÍODO
Maria Geovana Teixeira
─
Definição
Entende-se por propedêutica o conjunto de técnicas utilizadas para a elaboração de uma base a
partir da qual o médico se orienta para chegar a um diagnóstico.
As técnicas envolvem:
informações orais;
dados de exame físico;
outros exames norteados pelo volume de conhecimento coletado.
Função renal
TFG = 100 A 125 ML/MIN
Creatinina
A creatinina é um produto da degradação da fosfocreatina no músculo, e é geralmente
produzida e eliminada em uma taxa praticamente constante pelo corpo e sua eliminação é
quase que exclusivamente renal.
Seu clearence é similar a TFG
Porém, é diretamente proporcional à massa muscular, podendo variar bastante para cada
indivíduo.
*Clearence = eliminação
Outras substâncias como inulina; cistatina C também apresentam eliminação
exclusivamente renal não sofrem variação por massa muscular alto custo
Inicialmente dosava em 24h
(1976) Cockcroft e Gault: formula matemática que chega-se a um resultado similar ao
cleanse de cr, sendo o valor estimado da TFG
2
[(140 - idade)] x peso / cr x 72
*Se for mulher multiplica por 0,85
Quando o valor sérico do Cr sai da
linha de base de referência, o rim já
perdeu 30% da função renal, ou
seja, nas fases iniciais da doença
renal ainda é um marcador ruim,
mesmo sendo o melhor que existe
hoje
OBS: valor de referência
Creatinina: 0,6 a 0,8 (obs: teste lab em lab que não tem condição de isolar apenas cr vem
outras ptns sendo o valor de ref 1,4)
Clcr: 100 ml
Anamnese
Sintomas inespecíficos
 decorrentes de consequências sistêmicas de patologias renais (uremia; anemia;
distúrbios ósseos), náuseas, enjoos, mal estar
Sintomas específicos
 aspectos da urina; frequência
Exame físico
Toráx Plaudite, pericardite (Sd urêmica que tem intoxicação da pleura e pericárdio)
Abdominal aumento do abd, sopro de estenose de art renal, punhopercursão da loja
renal
3
Cutâneo palidez, escoriações (pelo prurido da hiperfosfatemia), neve urêmica
Neurológico náuseas, vômitos, crises convulsivas
Neve urêmica
Alterações urinárias
Espuma na presença de proteínas
Cor vermelha (hemoglobina, mioglobina, porfirinuria, alimentos)
 turva , devido a sedimentos e/ou proteínas
 outras colorações devido ao uso de fármacos
Volume anúria < 100ml/24h
 oligúria < 400ml/24h ou <30ml/h; crianças < 0,5ml/kg/h
 poliúria
EAS
Idealmente, após a limpeza do meato uretral, colhe-se a amostra no jato médio da
primeira urina da manhã
A urina deve ser examinada imediatamente
Quando não se consegue obter micção espontânea ou quando há contaminação de
material vaginal, pode-se utilizar sondagem vesical
4
pH
Variação de 4,5 a 8,0 – atraso da medição e bactérias produtoras de urease, favorecendo
deposição de cristais e formação de cálculos e podem aumentar o pH. Importante avaliar
imediatamente.
Densidade
Medida aproximada da concentração urinária (osmolalidade). Os valores normais
situam-se entre 1.001 e 1.035; insuficiência renal e idade avançada encontra-se valores
menores
Proteína
Detectada por reagentes em tiras, podendo ser negativa (< 10 mg/dL), traços (15 a 30
mg/dL), ou 1+ (30 a 100 mg/dL) até 4+ (> 500 mg/dL)
*alta sensibilidade, pouca especificidade
Glicose
Nível sérico > 180mg/dl. Qualquer quantidade na urina é anormal.
Hemácias
< 3 por campo, podendo ser glomerular ou não glomerular
Leucócitos
< 5 por campo, estando alterado em qualquer processo inflamatório renal (Gmn,
pielonefrite, neoplasias). Pode ocorrer por contiguidade do TGI.
Nitrito
Produzidos em certas condições por algumas bactérias. Sugere ITU
Lipídios
Presente na síndrome nefrótica. Padrão de cruz de malta sob a luz polarizada
Cristais
Inespecíficos, dependendo do pH e da concentração urinária
Ex: oxalato de ca (ingesta de sódio e conservantes)
5
Urocultura
Resultado positivo > 100.000
100.000 UFC indicam infecção (bacterúria)
Valores inferiores ou com múltiplas bactérias sugerem contaminação
Sempre observar o MIC na escolha do atb, ao invés do R e S
MIC: é a concentração de antimicrobiano necessária para inibir o crescimento bacteriano,
de forma que quanto menor o MIC, maior a potência e, quanto maior a potência, maior a
dificuldade da bactéria em desenvolver resistência
Coletar a urocultura sempre antes de iniciar tratamento com antibiótico, para não falsear o
resultado do exame.
Síndrome urêmica
Uremia “urina no sangue”
Termo utilizado para manifestações de uma intoxicação sistêmica decorrente da
disfunção renal.
6
Ex: Manifestações gastrointestinais; Pleuropulmonares; Neurológicas; Hematológicas ;
Cardiovasculares; Dermatológicas.
Gastrite, HDA, náuseas, anorexia, pleurite, insônia, convulsões, coma, psicose,
sangramento, pericardite, neve urêmica.
Indicação clássica de diálise
Exames de imagem
Raio-X - Pouco útil para doenças renais, utilizados para posicionamento e crescimento de
cálculos renais.
USG – muito útil, não requer contraste, porém operador dependente. Observa-se cálculos,
cistos, tumores, dilatações, variações anatômicas. O uso do efeito doppler permite
avaliação vascular
Tomografia Computadorizada – permite avaliar toda a extensão do trato urinário (bexiga
e ureter) e o uso de contraste venoso ( angio-tc) permite a visualização da vascularização
renal e de nódulos renais
RNM – inferior a TC para avaliação de cálculos, porém fornece mais dado nas avaliações de
nódulos e neoplasias renais
Urografia excretora – através de contraste venoso, observa-se a eliminação renal por
raio-x do contraste em todo seu trajeto pelas vias urinárias
Uretrocistografia – através de contraste injetado na bexiga por sonda vesical, tem a
finalidade de avaliar lesões refluxo e estenoses AVALIAÇÃO DE REFLUXO VESICOURETERAL
Arteriografia renal - injeção direta de contraste em artéria renal através de cateterização.
Para diagnosticar e muita das vezes tratar estenose e ateroesclerose em artérias renais.
Cintilografia renal – injeção de radiofármaco e avaliação estática ou dinâmica da
perfusão, filtração e excreção

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