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Doenças respiratórias

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Seminário de Prática Médica: Doenças Respiratórias
Flavio, Juliana e Johny
O que são doenças respiratórias?
São aquelas que afetam as estruturas e os órgãos que fazem parte do sistema respiratório, dentre eles, a faringe, os brônquios, as vias nasais, a laringe, a traqueia e os pulmões.
Em geral, essas patologias provocam irritações e inflamações no trato respiratório. A obstrução das vias áreas também é comum, o que dificulta a respiração.
Essas doenças, especialmente a pneumonia, são consideradas pela OMS como as principais causas de óbito em todo o mundo.
Elas podem afetar indivíduos de todas as idades, e são provocadas tanto pelo estilo de vida do indivíduo, quanto pela má qualidade do ar ou mesmo por fatores genéticos (como a asma).
 
Quais são os tipos de doenças respiratórias?
As doenças respiratórias são classificadas de acordo com o seu padrão de duração. Elas podem ser:
Agudas: começam rapidamente, demandam um tratamento curto e podem ser curadas em, no máximo, três meses;
Crônicas: iniciam gradualmente, exigem remédios e tratamentos prolongados e duram mais de três meses (podendo, inclusive, prolongar-se por toda a vida).
Transmissão das infecções virais e bacterianas 
Infecções das Vias Aéreas Superiores (IVAS)
Quando o acometimento envolve as vias aéreas superiores, os sintomas se manifestam principalmente no nariz e na garganta. Essas infecções classificadas como altas são as mais comuns e costumam ser contagiosas.
Sinusite, faringite, laringite 
As infecções das vias aéreas superiores (IVAS) são um dos problemas mais comuns encontrados em serviços de atendimento médico pediátricos, resultando em uma mortalidade significativa no mundo.
Sem o tratamento correto, podem se transformar em problemas crônicos. 
Infecções das Vias Aéreas Superiores (IVAS)
Taxa de mortalidade infantil
A TMI do Brasil apresenta declínio no período de 1990 a 2015, passando de 47,1 para 13,3 óbitos infantis por mil NV. Em 2016, observou-se um aumento da TMI, passando para 14,0. De 2017 a 2019, voltou ao patamar de 2015, de 13,3 óbitos por mil NV.
Infecções das Vias Aéreas Inferiores (IVAI)
No caso das infecções das vias aéreas inferiores (IVAI), ou infecções baixas, os sintomas costumam ser mais graves, uma vez que também há comprometimento dos brônquios e pulmões. 
Esses quadros são mais frequentes em grupos considerados de risco, tais como bebês, crianças pequenas e idosas. 
Os grupos com fatores extra para a aquisição de IVAS, tais como os imunocomprometidos, alérgicos e portadores de patologias de base, também são mais vulneráveis às IVAI
Infecções das Vias Aéreas Inferiores (IVAI)
Sabe por que idosos estão entre os grupos mais vulneráveis?
 
Segundo o médico infectologista Caio Rosenthal
 O sistema imunológico dos idosos costuma ser deficiente por causa da idade
Mesmo as vacinas tomadas na juventude já não são tão eficazes, portanto há menos anticorpos no organismo
Os pulmões e mucosas tornam-se mais frágeis e vulneráveis a doenças virais
Os idosos costumam engasgar e espirrar mais, inclusive levando mais a mão à boca, aumentando o risco de contágio
Ele também vai a hospitais com mais frequência, ficando mais exposto a microorganismos
Sabe por que idosos estão entre os grupos mais vulneráveis?
As doenças respiratórias contagiosos geralmente transmitidas por seres como bactérias , fungos, protozoários ou vírus.
 Geralmente ocorre por principais formas de transmissão: 
-Transmissão gotículas
-Transmissão por aerossóis 
-Contato
Transmissão das Doenças Respiratórias
Transmissão Gotículas
A transmissão por gotículas é a transmissão da infecção por meio da exposição a gotículas respiratórias expelidas, contendo vírus, por uma pessoa infectada quando ela tosse ou espirra, fala principalmente quando ela se encontra a menos de 1 metro de distância da outra a partir das mucosas 
Transmissão Gotículas
Gotículas muito menores
Permanecem suspensas no ar
Levada por distâncias maiores
Transmissão por Aerossóis
Contato direto com uma pessoa ou objeto contaminados, seguido de contaminação das mucosas 
Contato
Os micro organismo podem sobreviver em um determinado tempo fora do corpo, 
O vírus da gripe pode sobreviver 6 a 8 h nas maçanetas ou no teclado. 
O coronavírus pode sobreviver até 3 dias na superfície de plásticos.
Capacidade de sobreviver fora do corpo
Influência do Clima
Com a chegada do outono e do inverno, muitas pessoas sofrem com as oscilações climáticas
O tempo seco e a baixa umidade relativa do ar são fatores que contribuem para o aumento das alergias respiratórias devido à alta concentração de poluentes na atmosfera
As mudanças súbitas de temperatura que acontecem ao longo do dia e a baixa umidade relativa do ar causam estresse no organismo, fragilizando a nossa resistência e possibilitando o contágio e a proliferação de vírus e bactérias que ficam expostos no ar e que atacam, principalmente, o sistema respiratório. 
Além disso, a mudança no comportamento das pessoas, que passam a ficar mais tempo confinadas em espaços fechados, com pouca ventilação facilitam a contaminação dessas doenças.
Influência do Clima
Prevenção
Higienizar as mãos com água e sabão, ou com álcool gel, principalmente depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro; antes de comer; antes e depois de tocar os olhos, a boca e o nariz;
Mantenha a higiene respiratória e o uso de máscaras;
Mantenha o organismo hidratado;
Evite fumar ou se expor a ambientes com muita poeira ou fumaça;
Mantenha o ambiente sempre limpo e arejado.
Evite o contato com pessoas que apresentem sintomas gripais;
Mantenha a respiração sempre pelo nariz e não pela boca, pois as narinas têm a função de filtrar o ar e aquecê-lo;
Lençóis, edredons e roupas devem ser expostos ao sol e lavados sempre que necessário (As pessoas que já possuem problemas respiratórios como bronquite, asma e sinusite devem evitar o contato com bichos de pelúcia, tapetes e produtos que possuem pêlos);
Mantenha a alimentação sempre balanceada, com alimentos ricos em vitaminas e minerais. As frutas são essenciais neste momento, principalmente aquelas que contêm vitamina C, pois ajudam a prevenir gripes e resfriados
Principais doenças respiratórias agudas: Bronquiolites 
O que é?
A BA é a síndrome do sistema ventilatório (SV) mais frequente e grave que acomete a criança jovem nos dois primeiros anos de vida
Quem são os agente?
O agente etiológico mais freqüente é o VSR, mas a BA também pode ser ocasionada pelo parainfluenza, adenovírus, influenza, Mycoplasma pneumoniae, rinovírus, Chlamydia pneumoniae , metapneumovírus humano e coronavírus
Principais doenças respiratórias agudas: Bronquiolites 
Sazonalidade
Principais doenças respiratórias agudas: Bronquiolites 
Como ocorre?
Os vírus penetram no epitélio ciliado da vias respiratórias e causam inflamação.
A alteração histológica mais precoce é a necrose do epitélio com destruição das células ciliadas, seguida por infiltração linfocitária. 
Restos celulares e fibrina formam rolhos que obstruem parcial ou totalmente a luz bronquiolar. 
Edema, muco excessivo, descamação epitelial levam à obstrução dos bronquíolos, levando a air trapping e hiperinsuflação. 
Principais doenças respiratórias agudas: Bronquiolites 
Quais são os sintomas?
Clinicamente traduz-se por tosse, sibilância e sinais de dificuldade respiratória. 
Tipicamente o quadro é precedido de inflamação das vias aéreas superiores constituído por obstrução nasal, tosse irritativa, rinorreia e febre, evoluindo posteriormente para dificuldade respiratória. 
Pode ocorrer apneia em algumas crianças, particularmente nos prematuros e nos menores de 2 meses de idade
Principais doenças respiratórias agudas: Bronquiolites 
Como ocorre a transmissão?
Adquire-se por contato direto, principalmente mucosas ocular e nasal. 
Permanece viável em fômites por até 24 horas
Periodo de incubação: 4-5dias, com replicação em nasofaringe; atinge vias aéreas inferiores em 1-3 dias
Principais doenças respiratórias agudas: Bronquiolites 
Como prevenir?
Evitar exposição passiva ao tabaco;
Incentivar a manutenção do aleitamento materno;
Evitar contato com pessoas com infecção respiratória aguda;
Evitar, ou retardar, sempre que possível, que pacientes de alto risco frequentem locais onde a exposição a doença viral aguda não possa ser controlada (ex: creches, aglomerados);
Vacinação contra influenza, principalmente nos grupos de risco;
Palivizumabe para os pacientes que preencham critérios
Principais doenças respiratórias agudas: Bronquiolites 
Qual o tratamento?
Nenhum tratamento específico reduz o curso natural da doença ou acelera a resolução dos sintomas
O tratamento, portanto, é de suporte e geralmente os pacientes apresentam boa evolução
A oxigenoterapia é a única terapia que é comprovadamente benéfica no tratamento de pacientes com BVA. O oxigênio pode ser oferecido na forma umidificada, podendo ser administrado através de cânula nasal, HOOD, máscara facial, máscara com reservatório, dependendo da necessidade de concentrações mais elevadas do mesmo e da aceitação do paciente
A hidratação oral deve ser estimulada, mas se houver indisponibilidade da aceitação oral, sonda enteral ou acesso venoso deve ser providenciado imediatamente
Principais doenças respiratórias agudas: Resfriado e Gripe
A principal diferença entre resfriado e gripe é a intensidade de seus sintomas. Além disso, o resfriado, geralmente, afeta mais as parte superior do pulmão enquanto a gripe pode afetar todo o pulmão.
Principais doenças respiratórias agudas: Gripe
O que é?
A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão
Quem é o agente?
Existem quatro tipos de vírus influenza/gripe: A, B, C e D.
Principais doenças respiratórias agudas: Gripe
O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
Tipo A - são encontrados em várias espécies de animais, além dos seres humanos, como suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves.
As aves migratórias desempenham importante papel na disseminação natural da doença entre distintos pontos do globo terrestre. 
Dentre os subtipos de vírus influenza A, atualmente os subtipos A(H1N1)pdm09 e A(H3N2) “Darwin” circulam de maneira sazonal e infectam humanos. Alguns vírus influenza A de origem animal também podem infectar humanos causando doença grave, como os vírus A(H5N1), A(H7N9), A(H10N8), A(H3N2v), A(H1N2v) e outros.
Principais doenças respiratórias agudas: Gripe
Tipo B - infectam exclusivamente os seres humanos. Os vírus circulantes B podem ser divididos em 2 linhagens, denominados linhagens B/ Yamagata e B/ Victoria. Os vírus da gripe B não são classificados em subtipos.
Tipo C - infectam humanos e suínos. É detectado com muito menos frequência e geralmente causa infecções leves, apresentando implicações menos significativa a saúde pública, não estando relacionado com epidemias.
Em 2011 um novo tipo de vírus da gripe foi identificado. O vírus influenza D, o qual foi isolado nos Estados Unidos da América (EUA) em suínos e bovinos e não são conhecidos por infectar ou causar a doença em humanos.
Você sabe o que significa o H e o N na nomenclatura do Influenza?
Hemaglutinina (HA) é uma glicoproteína, que tem como principal função ligar o vírus ao receptor da célula hospedeira. 
Como o nome sugere, a glicoproteína tem capacidade de reconhecer, se ligar à hemácias e aglutiná-las. 
Aproveitou-se dessa propriedade para desenvolver um dos primeiros testes para diagnosticar o vírus. 
Sua numeração é dada com base na variação dos aminoácidos, sendo que já são conhecidos mais de 16 tipos de HA, sendo H1, H2 e H3 os mais comuns em vírus que infectam humanos.
Hemaglutinina (HA)
Neuraminidases (NA) são enzimas que clivam as ligações glicosídicas de ácido neuramínico. Enzimas neuraminidase formam uma grande família, e são encontradas em uma variedade de organismos.
A Neuraminidase Viral é um tipo de neuraminidase encontrada na superfície do vírus Influenza que permite com que o vírus seja liberado da célula hospedeira. Essa enzima é requerida no processo de replicação do microrganismo.
Enquanto a hemaglutinina na superfície do vírion é necessária para a infecção, a sua presença inibe a liberação da partícula após a replicação. A Neuraminidase viral cliva o ácido neuramínico, resíduo da glicana, estrutura na superfície da célula infectada. Isto promove a liberação dos vírus recém-formados e a propagação para as células vizinhas.
Neuraminidase (NA)
Principais doenças respiratórias agudas: Gripe
CICLO DE VIDA – VÍRUS INFLUENZA 
O vírus da influenza penetra no organismo através das mucosas do trato respiratório ou dos olhos e dissemina-se para a corrente sanguínea atacando as células a partir daí. 
As enzimas hemaglutinina e neuroaminidase do vírus influenza reconhecem resíduos de ácidos siálicos nas glicoproteínas presentes na membrana das células do hospedeiro e induzem a fusão destas e incorporação do envelope viral. 
O RNA pode, então, ser liberado no interior da célula e, posteriormente, ser internalizado no núcleo celular. 
Novas moléculas de proteínas e RNA virais começam a ser produzidas com o auxílio da maquinaria celular, a fim de formar novos vírus.
 Estas cópias do vírus saem da célula hospedeira para infectar outras células 
Principais doenças respiratórias agudas: Gripe
Quais os sintomas?
Febre
Dor de garganta
Tosse
Dor no corpo
Dor de cabeça
Adulto - Pode haver variação de intensidade no quadro clínico
Criança - Temperatura podem atingir níveis mais altos/ Aumento dos linfonodos cervicais/ Bronquite ou bronquiolite/ Sintomas gastrointestinais.
Idosos - No geral não apresentam temperaturas tão elevadas
Principais doenças respiratórias agudas: Gripe
Demais sintomas
Calafrios;
Mal-estar;
Cefaleia;
Mialgia;
Dor nas juntas;
Prostração;
Secreção nasal excessiva
Diarreia;
Vômito;
Fadiga;
Rouquidão;
Olhos avermelhados e lacrimejantes
Principais doenças respiratórias agudas: Gripe
Como ocorre a transmissão?
Em geral, a transmissão ocorre dentro da mesma espécie, exceto entre os suínos, cujas células possuem receptores para os vírus humanos e aviários.
A transmissão direta de pessoa a pessoa é mais comum, e ocorre por meio de gotículas expelidas pelo indivíduo infectado com o vírus, ao falar, espirrar ou tossir.
Também há evidências de transmissão pelo modo indireto, por meio do contato com as secreções de outros doentes
Principais doenças respiratórias agudas: Gripe
Período de incubação: 4 dias
Período de transmissibilidade
Adulto: podem transmitir o vírus entre 24 e 48 horas antes do início de sintomas, porém em quantidades mais baixas do que durante o período sintomático. Nesse período, o pico da excreção viral ocorre, principalmente entre as primeiras 24 até 72 horas do início da doença.
Pessoas com imunodepressão: podem transmitir vírus por semanas ou meses.
Crianças: quando comparadas aos adultos, também excretam vírus mais precocemente, com maior carga viral e por períodos mais longos.
Principais doenças respiratórias agudas: Gripe
Como se previnir?
A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações. 
A vacina é segura e é considerada uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves e óbitos por gripe.
As vacinas são oferecidas em unidades públicas e privadas de vacinação. No SUS, as vacinas são gratuitas, seguras e estão disponíveis nos mais de 50 mil postos de vacinação, distribuídos em todo o Brasil.
Principais doenças respiratórias agudas: Gripe
Prevenção em Creches:
Etiqueta respiratória
Higienização dos brinquedos com água e sabão
Lenço descartável para limpeza das secreções nasais e orais das crianças.
Observar se há crianças com sintomas respiratórios ou com absenteísmopela mesma causa, os responsáveis pelo estabelecimento devem informar ao serviço local de saúde.
O contato da criança doente com as outras deve ser evitado.
Recomenda-se que a criança fique em casa, a fim de evitar transmissão da doença - por pelo menos 24 horas após o desaparecimento da febre, sem utilização de medicamento antitérmico
Principais doenças respiratórias agudas: Gripe
Influenza em Gestantes:
As mudanças no sistema imunológico, circulatório e pulmonar durante a gravidez faz com que as gestantes sejam mais propensas às complicações por influenza, entre estas complicações pode estar associado o trabalho de parto prematuro, assim como hospitalização, e óbito.
Prejudicar o feto em desenvolvimento. A elevação da temperatura na gestante deve ser sempre controlada com antitérmico uma vez que a hipertermia materna determina lesões no feto.
A vacinação contra influenza durante a gravidez protege a gestante, o feto e o recém-nascido nos primeiros meses de vida. Estudos demonstram que a vacinação em gestantes, reduz pela metade o risco de infecção respiratória aguda e 40% do risco de hospitalização.
Todas as gestantes e puérperas com síndrome gripal, mesmo não complicadas, devem ser tratadas com antiviral. O tratamento com fosfato de oseltamivir não é contraindicado na gestação (categoria C) e sua segurança foi comprovada
Gestação tipo C: Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais no feto, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez
Principais doenças respiratórias agudas: Gripe
Qual é o tratamento?
Durante os quadros agudos, recomenda-se repouso e hidratação adequada. Medicações antitérmicas podem ser utilizadas (evitar o uso de acido acetilsalicílico nas crianças). 
No caso de complicações pulmonares graves, podem ser necessárias medidas de suporte intensivo. Atualmente, há duas classes de drogas utilizadas no tratamento específico da Influenza, sendo que apenas os inibidores da neuraminidase tem mostrado certa eficácia na redução das complicações graves da doença.
 	A amantadina e a rimantadina são drogas similares, licenciadas há alguns anos. Apresentam entre 70 a 90% de eficácia na prevenção da doença pelo vírus da Influenza A, em adultos jovens e crianças, caso sejam administradas profilaticamente durante o periodo de exposição ao vírus. 
 	O oseltamivir e o zanamivir fazem parte de uma nova classe de drogas que inibem a neuraminidase dos vírus da Influenza A e B. Essas drogas, se administradas até 2 dias após o início dos sintomas, podem reduzir o tempo de doença, bem como suas complicações.
Principais doenças respiratórias agudas: COVID-19 
Introdução
Descobertos na década de 1960, os coronavírus recebem esse nome devido as suas espículas em forma de coroa (do latim “Corona”)
Sabem-se da existência de 7 espécies de coronavírus humanos. Sendo, divididos em Alphacoronavírus (αCoV), Betacoronavírus (βCoV),Deltacoronavírus (δCoV) e Gammacoronavírus (γCoV)
Análises evolutivas mostraram que morcegos e roedores são as fontes gênicas da maioria dos αCoVs e βCoVs, enquanto as espécies aviárias são as fontes gênicas da maioria dos δCoVs e γCoVs
Introdução
Os vírus pertencentes aos grupos αCoVs e βCoVs são capazes de induzir infecções em humanos
Geralmente os αCoVs induzem doenças assintomáticas ou casos leves
Em contrapartida, os βCoVs causam doenças de grave prognóstico.
 O SARS-CoV-2, SARS-CoV e a MERS-CoV fazem parte do gênero βCoV.
Principais doenças respiratórias agudas: COVID-19 
Histórico
A Organização Mundial de Saúde (OMS) (2020) relata que, no ano de 2003, em Hong Kong (China), emergiu à epidemia da SARS, com letalidade de aproximadamente 10%.
Já em 2012, na Arábia Saudita, emergiu a Síndrome respiratório do Oriente Médio (MERS) com letalidade de 30%.
Principais doenças respiratórias agudas: COVID-19 
Histórico
Após 16 anos, surgiu em Wuhan, na China, o surto do SARS-CoV-2 (Síndrome Respiratória Aguda Grave de coronavírus 2) e, assim como seu antecessor, apresentou rápida disseminação mundial. 
Tal cenário levou à declaração de Emergência em Saúde Pública de Interesse Internacional da OMS em 30 de janeiro de 2020. 
A partir de 11 de fevereiro de 2020, OMS passou a chamar a infecção pelo 2019-nCov como Covid-19 (Coronavírus Disease - 2019) 
A partir de 11 de março de 2020, também foi declarado como sendo uma pandemia.
Principais doenças respiratórias agudas: COVID-19 
Principais doenças respiratórias agudas: COVID-19 
Como são classificados os sintomas?
National Institutes of Health (NIH), emitiu diretrizes que divide a doença em grupos de acordo com a gravidade.
Infecção assintomática ou pré-sintomática: indivíduos com teste SARS-CoV-2 positivo sem apresentar sintomas clínicos consistentes com COVID-19.
Doença leve: indivíduos com qualquer sintoma de COVID-19, como: febre, tosse, dor de garganta, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular, náusea, vômito, diarreia, anosmia ou disgeusia, mas sem falta de ar ou imagens anormais do tórax.
Doença moderada: indivíduos que apresentam sintomas clínicos ou evidências radiológicas de doença do trato respiratório inferior e que apresentam saturação de oxigênio (SpO2) ≥ 94% em ar ambiente.
Principais doenças respiratórias agudas: COVID-19 
Como são classificados os sintomas?
Doença grave: indivíduos que apresentam (SpO2) ≤ 94% em ar ambiente; uma razão de pressão parcial de oxigênio arterial para fração de oxigênio inspirado,(PaO2 / FiO2) <300 com taquipneia marcada com frequência respiratória > 30 respirações/min ou infiltrados pulmonares> 50%.
Doença crítica: indivíduos com insuficiência respiratória aguda, choque séptico e/ou disfunção de múltiplos órgãos. Pacientes com doença COVID-19 grave podem ficar gravemente enfermos com o desenvolvimento da síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), que tende a ocorrer aproximadamente uma semana após o início dos sintomas
Principais doenças respiratórias agudas: COVID-19 
O que é a Covid-19?
A Covid-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de distribuição global.
Quem é o agente da Covid-19?
O SARS-CoV-2 é um betacoronavírus pertencente ao subgênero Sarbecovírus da família Coronaviridae e é o sétimo coronavírus conhecido a infectar seres humanos
Possui RNA de fita simples envelopado, forma esférica ou pleomórficos e seu comprimento varia entre 80 a 160 nm
Apresenta quatro proteínas estruturais: Proteína Spike (S), Proteínas do envelope (E), Proteínas de membrana (M), Hemaglutinina-Esterase(HE) e Proteínas do nucleocapsídeo (N)
Principais doenças respiratórias agudas: COVID-19 
Estrutura
Os trímeros de proteína S dos coronavírus formam espículas na superfície do vírus, conferindo­-lhes aparência de coroa quando observados em microscópio eletrônico, o que deu origem ao nome “coronavírus”
A protéina HE (hema­glutinina-esterase) juntamente com a proteína S permite a entrada e a infecção da célula hospedeira
A proteína E é a menor proteína estrutural e está presente no vírion em menor quantidade que as demais proteínas estruturais, apesar de ser abundantemente expressa na célula hospedeira durante a replicação. Embora sua função não esteja bem estabelecida, atua desencadeando o processo de montagem da partícula viral e brotamento.
A proteína M é a proteína mais abundante no envelope, atua na montagem das partículas virais e determina o sítio de brotamento do vírus e a forma do envelope viral; sua interação com a proteína N esta­biliza o nucleocapsídeo.
A proteína N, além de se associar ao RNA genômico formando o nucleocap­sídeo, está envolvida na síntese e tradução do RNA e atua como antagonista de interferon e repressor de RNA de interferência, o que parece favorecer a replicação viral.
Principais doenças respiratórias agudas: COVID-19 
Como ocorre a reação imunológica?
Quando a célula é infectada, desencadeia-se uma série de processos de sinalizaçãopara prover a Piroptose.
Ao realizar a Piroptose a célula dá sinais parácrinos (para células próximas) para que haja secreção de interleucina-1 (IL-1) na camada endotelial.
Em resposta, as células adjacentes passam a secretar citocinas pró-inflamatórias. 
As citocinas vão sinalizar as células do sistema imunologico: Linfocitos T (Th1), monocitos e macrofagos. 
Por meio, Interferon-gama (IFN-γ) as células de defesa estimulam a produção mais ocitocina (feedback positivo).
Principais doenças respiratórias agudas: COVID-19 
Como ocorre a reação imunológica?
Caso 1 (80%) - inflamação mínima e boa resposta imune e ainda geram anticorpos e poucos danos ao tecido.
Linfócitos T CD4+ -> reconheceram o vírus
Células Dendriticas -> fagocitam o vírus, processam o antígeno e externalizam por via MHC classe II
LT CD4+ -> ativa célula fagocitaria, ativa Linfócitos B para produção de anticorpos -> vírus combatido na circulação 
Células infectadas -> processam o antigeno do virus, externalizam por via MHC classe I
LT CD8+ -> reconhecem e promovem a morte da Célula Infectada
Principais doenças respiratórias agudas: COVID-19 
Principais doenças respiratórias agudas: COVID-19 
Como ocorre a reação imunológica?
Caso 2 (20%) - resposta exacerbada chamada de tempestade de citocina.
Inunda a região alveolar de citocinas inflamatórias gerando lesões.
Essas lesões geram uma infiltração de Monocitos, Macrofagos e Celulas T
Quadros de Edema que causam comprometimento na captação de O2 e trocas gasosa
 Alastrar a inflamação para outros órgãos e causar mais problemas
Principais doenças respiratórias agudas: COVID-19 
Principais doenças respiratórias agudas: COVID-19 
O equivoco da Cloroquina
Teste realizado com a linhagem celular Vero: Derivada do rim do macaco verde africano
Não possui a TEMPRS2 -> Entrada por endocitose
Nesse caso a Cloroquina alterava as condições desses endossomos e inibia a infecção viral
Em testes com celulas humanas, não funcionou. Isso porque 80% das infecções nas celulas humanas é feita com o auxilio da TEMPRS2 e não por endocitose
Principais doenças respiratórias agudas: COVID-19 
Como ocorre a transmissão?
Transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
Gotículas de saliva;
Espirro;
Tosse;
Catarro;
Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Principais doenças respiratórias agudas: COVID-19 
Período de incubação: 4 dias
Período de transmissibilidade:
A transmissibilidade dos pacientes infectados por SARSCoV é em média de 07 dias após o início dos sintomas. No entanto, dados preliminares do coronavírus (SARS-CoV-2) sugerem que a transmissão possa ocorrer mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas.
Principais doenças respiratórias agudas: COVID-19 
Como se prevenir?
Distanciamento social,
 Etiqueta respiratória
Higienização das mãos
Uso de máscaras
Limpeza e desinfeção de ambientes
Isolamento de casos suspeitos e confirmados
Quarentena dos contatos dos casos de covid-19
Vacinação contra a covid-19
Principais doenças respiratórias agudas: COVID-19 
Qual é o tratamento
Casos leves:
 O médico pode prescrever remédios para alívio dos sintomas, como analgésicos para as dores, antitérmicos para controlar a febre, xaropes para tosse antialérgicos para irritações.
Casos graves:, 
É importante que o tratamento seja feito em internamento no hospital, para que a pessoa possa receber oxigênio, fazer medicação diretamente na veia e manter os sinais vitais avaliados com regularidade.
Antiviral como o Remdesivir, um medicamento que é capaz de ajudar o corpo a eliminar o vírus mais rápido, facilitando a cura. Além disso, está também indicado para casos graves o uso do Baricitinib em adultos que estão realizando ventilação de suporte (anvisa)
Corticoides injetáveis, como a dexametasona, também está indicado para os casos mais graves, pois permite diminuir a inflamação generalizada causada pela resposta do sistema imune ao vírus. 
Anticoagulantes
Principais doenças respiratórias crônicas
Normalmente, as doenças respiratórias crônicas atingem, principalmente, o pulmão e são ligadas às inflamações de longa duração. Indivíduos expostos à poeira, poluição, fumantes e alérgicos estão no grupo de risco. As principais patologias do grupo incluem:
Asma: caracteriza-se pela inflamação interna das estruturas do pulmão, que causa inchaço e dificulta a passagem de ar. Seus sintomas incluem falta de ar, fadiga e tosse sem catarro;
Rinite crônica: é uma inflamação interna do nariz, que pode ser alérgica ou não. Os sintomas são espirros, tosse seca, coriza, coceira no nariz, entupimento nasal e dor de cabeça;
DPOC: se refere a um conjunto de doenças pulmonares obstrutivas crônicas, como enfisema e bronquite. O principal sintoma é a falta de ar, além de tosse persistente com catarro;
Tuberculose: é uma doença contagiosa bacteriana, que afeta o pulmão e às vezes órgãos como coração, rins e até ossos. Seus sintomas mais marcantes são dor para respirar, febre, perda de peso, falta de ar e tosse com sangue;
Sinusite crônica: é marcada pela obstrução de muco e pelo inchaço nos espaços internos vazios da face e do nariz. Provoca sensibilidade nos olhos, nariz entupido, dor no rosto, tosse e dor de garganta.
Doenças respiratórias crônicas: ASMA
Características
Doença inflamatória crônica, caracterizada por hiper-responsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento. 
Na patogenia da asma, está envolvida uma variedade de células e mediadores inflamatórios que atuam sobre a via aérea e levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas.
Os fatores de risco podem ser divididos em ambientais e próprios do paciente, como é o caso dos aspectos genéticos e da obesidade. Os fatores ambientais são representados pela exposição à poeira domiciliar e ocupacional, baratas, ácaros, infecções virais (especialmente vírus sincicial respiratório e rinovírus). 
Fisiopatologia
O contato do organismo com alérgenos desencadeia uma reação de hipersensibilidade, a qual está intimamente relacionada a uma predisposição genética do indivíduo. 
A asma cursa, principalmente, pela via T2 alta, por meio da diferenciação do TCD4+ em Th2 (Linfócito T helper-2), e de forma menos comum, por meio da via T2 baixa, envolvendo a ativação de Th1 e Th17. 
Na via T2 alta, o contato do alérgeno com organismo, através da mucosa brônquica dá início uma resposta inflamatória mediada pela secreção das citocinas IL-25 e IL-33. Tais citocinas, podem agir sobre a célula linfoide inata do tipo 2 (ILC2), a qual posteriormente irá estimular a diferenciação de TCD4+ em Th2. 
As células Th2 secretam a IL-4, a qual vai agir estimulando outras células TCD4+ a se diferenciarem em Th2, além de estimular os linfócitos do tipo B a secretar a IgE (Imunoglobulina E), a qual vai agir, principalmente, estimulando a liberação de mediadores inflamatórios, pelos mastócitos, os quais vão promover, por exemplo, a broncoconstrição.
Já na via T2 baixa, ocorre, principalmente, a diferenciação de TCD4+ em Th1 e Th17, os quais estimulam a ativação de neutrófilos que irão secretar os mediadores inflamatórios desencadeantes da crise asmática.
Manifestação clínica
O aumento da musculatura lisa associada a hiperprodução de muco diminui o fluxo de ar que passa pelos brônquios, contribuindo para a dificuldade respiratória característica da asma. 
A diminuição do lúmen brônquico, faz com que o paciente emita um som sibilante ao respirar, sendo possível avaliar através do sibilo o grau de obstrução das vias. 
Ademais, o excesso de muco pode acabar ativando o reflexo da tosse, o que caracteriza a persistência desse sintoma em indivíduos asmáticos.
Classificação 
A forma como o indivíduo asmático lida com a doença vai determinar o quanto os sintomas decorrentes dessa condiçãoirão interferir na sua qualidade de vida.
	Controle dos Sintomas	Nível de controle dos sintomas		
	(nas 4 últimas semanas)	Bem Controlado	Parcialmente Controlado	Não Controlado
	Sintomas diurnos de asma mai de 2 vezes por semana?	Nenhum desses	1 a 2 desses	3 a 4 desses
	Despertar noturnos devido à asma?			
	Necessidade de medicação para alívio dos sintomas mais de 2 vezes na semana?			
	Limitação de alguma atividade devido à asma?			
Tratamento
O tratamento de pacientes asmáticos se dá, principalmente, através do uso de corticoides, os quais são capazes de agir na inibição da transcrição e da tradução de genes que codificam citocinas inflamatórias, além do uso de Beta2-agonistas de curta e longa duração, os quais vão agir através de Beta2-receptores localizados na musculatura lisa brônquica, mecanismo que se dá por meio da ativação da proteína G e estimulação da adenilcilase, corroborando para a síntese de AMPc (3´5´-adenosina-monofosfato-cíclico) e o consequente relaxamento da musculatura lisa. 
De acordo com a avaliação de controle da doença, pode-se determinar qual o manejo clínico mais adequado para se tratar a asma, levando-se em conta qual a idade do indivíduo e em qual das etapas de tratamento ele se encaixa. De acordo com essa classificação, o indivíduo pode avançar para uma fase posterior do tratamento, como também pode regredir para uma fase anterior. Além disso, é importante a reavaliação e o acompanhamento constante do paciente asmático, a fim de evitar que o mesmo venha a desenvolver um quadro de asma não controlada.
Doenças respiratórias crônicas: RINITE ALÉRGICA
Características
Rinite é a inflamação aguda ou crônica, infecciosa, alérgica ou irritativa da mucosa nasal, sendo os casos agudos, em sua maioria, causada por vírus, ao passo que os casos crônicos são geralmente determinados pela rinite alérgica, induzida pela exposição a alérgenos, que, após sensibilização, desencadeiam resposta inflamatória mediada por imunoglobulina E (IgE).
Como toda afecção alérgica, ela pode apresentar duas fases. A primeira, chamada imediata, ocorre minutos após o estímulo antigênico e a segunda, denominada fase tardia ou inflamatória, ocorre quatro a oito horas após o estímulo. Os sintomas mais comuns são rinorreia aquosa, obstrução ou prurido nasal e espirros em salvas. Muitas vezes acompanham sintomas oculares como prurido, hiperemia conjuntival e lacrimejamento. Esses sintomas podem melhorar espontaneamente. Nos casos crônicos, pode ocorrer perda do paladar e do olfato.
Os principais alérgenos ambientais desencadeantes e/ou agravantes da rinite são os ácaros da poeira domiciliar, barata, os fungos, urina e saliva de animais (cão e gato). Os principais irritantes inespecíficos são a fumaça do cigarro e compostos voláteis utilizados em produtos de limpeza e construção, desencadeando os sintomas por mecanismos não imunológicos.
Fisiopatologia
A rinite alérgica é caracterizada pela clássica reação de hipersensibilidade tipo I. 
Inicialmente, há exposição ao alérgeno; na sequência, a célula apresentadora de antígeno processa o alérgeno e se liga ao linfócito Th2. Essa ligação acaba por ativar tal linfócito, resultando na liberação de diversas citocinas, entre elas as interleucinas IL-4, IL-6 e IL-13, as quais promovem a diferenciação do linfócito B em plasmócito, sendo este responsável pela síntese de IgE. Finalmente, há ligação do IgE na superfície do mastócito, tornando-o sensibilizado.
Assim que houver novo contato com o alérgeno, ocorrerá a degranulação do mastócito, a liberação de mediadores pré-formados, como histamina, triptase e protease, e o aparecimento de prurido nasal, rinorreia, espirros e obstrução nasal. Essa fase é conhecida como fase precoce e ocorre de 10 a 30 min após a exposição ao alérgeno.
Quadro clínico
Os primeiros sintomas após o contato com o alérgeno são: prurido, espirros e rinorreia, seguidos de obstrução nasal, indicativos de liberação mastocitaria. Também podem estar presentes perdas do olfato e do paladar e disfunção tubária.
Alguns pacientes apresentam sintomas sistêmicos, tais como: diminuição da força muscular, irritabilidade, diminuição da concentração, anorexia, náuseas e desconforto abdominal, decorrente da deglutição de secreção nasal abundante.
Alguns sinais podem estar presentes o exame físico como olheiras, linha de Dennie-Morgan (prega palpebral inferior), cornetos edemaciados e pálidos e palato em ogiva e má oclusão dentária.
Tratamento
O tratamento da rinite alérgica tem como principal medida a higiene ambiental, pois quanto maior a exposição aos alérgenos, maior será a quantidade de anticorpos e mais intensos os sintomas.
O tratamento medicamentoso é feito por meio dos anti-histamínicos orais, descongestionantes, outros fármacos como corticosteroides orais e tópicos nasais, antileucotrienos e cromoglicato dissódico.
Os anti-histaminicos são eficazes no controle do prurido, espirros e coriza. Os descongestionantes promovem alívio da congestão por vasoconstrição. O cromoglicato dissodico tem ação antiinflamatória e estabiliza a membrana do mastocito. Os corticosteroides favorece a redução local do número de mastocitos, e influxo de basófilos e eusinofilos, diminuindo a liberação de prostaglandinas. Os antileucotrienos atuam como mediadores inflamatórios e promovem alívio significativo dos sintomas nasais diurnos e noturnos além dos sintomas oculares da rinite alérgica.
Doenças respiratórias crônicas: DPOC 
Características
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença com repercussões sistêmicas, prevenível e tratável, caracterizada por limitação do fluxo aéreo pulmonar, parcialmente reversível e geralmente progressiva. Essa limitação é causada por uma associação entre doença de pequenos brônquios (bronquite crônica obstrutiva) e destruição de parênquima (enfisema). 
A bronquite crônica é definida clinicamente pela presença de tosse e expectoração na maioria dos dias por no mínimo três meses/ano durante dois anos consecutivos. É caracterizada pela irritação ou inflamação da mucosa brônquica de forma continuada. 
O enfisema pulmonar é definido anatomicamente como aumento dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal, com destruição das paredes alveolares.
Fatores de risco
Tabagismo: responsável por 80 a 90% das causas determináveis da DPOC.
Poluição domiciliar (fumaça de lenha, querosene). 
Exposição ocupacional a poeiras e produtos químicos.
Infecções respiratórias recorrentes na infância. 
Desnutrição. 
Deficiências genéticas (responsáveis por menos de 1% dos casos), como de alfa-1 antitripsina, uma enzima que impede a danificação dos pulmões por proteases.
Hiperresponsividade brônquica.
Redução do crescimento pulmonar durante a infância ou gestação.
Fisiopatologia
O agravamento da hiperinsuflação pulmonar dinâmica, com aprisionamento aéreo, consiste no principal fenômeno fisiopatológico na exacerbação da DPOC.
O aumento na resistência das vias aéreas (causada por inflamação, hipersecreção brônquica e broncoespasmo) acompanhado de redução da retração elástica pulmonar leva a limitação ao fluxo expiratório.
Ocorre um prolongamento da constante de tempo expiratória ao mesmo tempo em que se eleva a frequência respiratória como resposta ao aumento da demanda ventilatória, encurtando-se o tempo para expiração. 
Haverá o aparecimento de pressão expiratória positiva final intrínseca (PEEPi), impondo uma carga adicional de trabalho à musculatura inspiratória e disfunção muscular que poderá levar à fadiga.
O paciente pode adquirir um padrão de respiração rápida e superficial, devido à estimulação dos centros respiratórios, na tentativa de manter ventilação alveolar adequada.
Quadro clínico
Por ser portador de uma doença crônica, o paciente com DPOC apresenta um padrão clínico regular, ou seja, uma dispneia basal, presença ou não de tosse e expectoração. E esse padrão pode se alterar, caso ocorra uma exacerbação da sua doença de base.
A exacerbação da DPOC é definida comoum evento agudo no curso natural da doença, por alguma etiologia a ser esclarecida, que é caracterizada por:
mudanças no padrão da dispneia basal ou tosse;
mudança no padrão da expectoração;
mudança de coloração do escarro.
Ocasionalmente, pode-se levar um período de semanas até meses para regressão da sintomatologia ao nível basal e retorno da função pulmonar aos níveis normais.
Tratamento
Quanto ao tratamento dos casos de agudização da DPOC, basicamente, se objetiva evitar a hipoxia tecidual (ausência de oxigênio). Portanto, a primeira medida que deve ser tomada é o fornecimento de oxigenoterapia suplementar, reduzindo a vasoconstrição pulmonar e melhorando o nível de consciência do paciente.
Um outro passo importante é a prescrição de broncodilatadores. Eles preferencialmente devem ser usados por via inalatória, que é a mais eficaz e com menos riscos de efeitos colaterais. 
Caso os broncodilatadores não apresentem uma resposta rápida, recomenda-se associar um anticolinérgico aos β2-agonistas de curta duração. Por outro lado, se não houver uma resposta adequada aos broncodilatadores de curta duração, se indica a terapia de segunda linha através do uso de Metilxantinas IV, medicamentos que relaxam a musculatura lisa dos brônquios e bronquíolos.
O uso de corticosteroides é importantíssimo no tratamento da agudização da DPOC já que eles reduzem o tempo de internação hospitalar e a taxa de recorrência da doença, além de melhorarem a função pulmonar. 
Já a antibioticoterapia é recomendada para aqueles pacientes com aumento da dispneia e aumento e alteração no aspecto da secreção, sendo utilizada de modo empírico, já que seus principais patógenos associados, tais como H. influenzae, M. catarrhalis e S. pneumoniae, não são facilmente isolados no escarro.
Doenças respiratórias crônicas: TUBERCULOSE
Características
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa transmitida pelas vias aéreas e provocada em grande parte dos casos pela bactéria Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch). A doença afeta principalmente os pulmões e pode atingir outros órgãos do corpo como rins, meninges e ossos.
A doença tem como principais sintomas emagrecimento acentuado, tosse com ou sem secreção por mais de três semanas, febre baixa geralmente à tarde, sudorese noturna, cansaço excessivo, falta de apetite, palidez e rouquidão. 
Para sua prevenção, é aplicada a vacina BCG em crianças, a qual previne somente a forma grave da doença. O contágio também pode ser evitado com tratamento e orientação dos infectados além de melhorias nas condições de vida da população, já que a enfermidade está associada à pobreza e à má distribuição de renda.
O diagnóstico da tuberculose é realizado com radiografia do tórax, além de exames laboratoriais e escarro do paciente (baciloscopia). O tratamento, que pode durar seis meses ou um ano, é feito à base de antibióticos. Uma das dificuldades no combate à tuberculose é a falta de adesão ao tratamento - por ser longo e apresentar resultados rápidos, alguns pacientes o abandonam – o que acaba por provocar o desenvolvimento de uma forma da doença resistente aos medicamentos, conhecida como tuberculose multirresistente. Este tipo de tuberculose tem crescido mundialmente.
Agente etiológico e transmissão
O M. tuberculosis é fino e ligeiramente curvo. É um bacilo aeróbio, com parede celular rica em lipídios, a qual diminui sua permeabilidade aos antibióticos e aumenta sua sobrevivência no interior de macrófagos, o que dificulta sua eliminação.
Essa doença é transmitida por via respiratória, por meio da inalação de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro. 
As partículas menores de bacilos (núcleos de Wells) contêm um a dois bacilos que podem ficar suspensas no ar por horas, capazes de infectar outros indivíduos.
Fisiopatologia
Inicialmente, o M. tuberculosis infecta o organismo e entra nos macrófagos pela fagocitose. A partir daí, ele inibe a maturação do fagossomo e a formação do fagolisossoma, permitindo sua multiplicação dentro desta célula incontroladamente, protegida da ação dos lisossomos. Logo, a infecção primária ocorre ao primeiro contato com o bacilo de Koch, havendo uma reação do sistema imunológico do indivíduo, particularmente por meio da fagocitose, como forma de controlar a infecção.
No entanto, a bactéria é extremamente resistente ao fagossomo e inibe sua maturação, impedindo sua destruição e ficando em sua forma latente. Assim, durante essa infecção primária, ocorre grande disseminação do bacilo pelo corpo de forma oculta.
Fisiopatologia
A infecção pelo M. tuberculosis cursa em etapas, desde a infecção inicial, com ataque aos macrófagos, à ativação de células Th1. Essas células T tanto controlam a infecção ao hospedeiro, como também são causa do dano causado pela doença, gerando granuloma e cavitação.
Há então posterior ativação dos receptores da imunidade inata, iniciando e aumentando este tipo de resposta ao bacilo. Uma resposta Th1 é montada após 3 semanas, e essa resposta Th1 irá produzir o IFN-gama. Este, por sua vez, através de um conjunto de processos, estimula a destruição do macrófago infectado, destruindo organelas danificadas e patógenos intracelulares, como o M. tuberculosis.
Porém, essa mesma resposta Th1 que estimula os macrófagos e destrói micobactérias, gera a formação de granuloma e necrose caseosa. Estes macrófagos, incentivados pelo IFN-gama, se diferenciam em “histiócitos epitelioides”, que se agregam a formam granulomas.
Quadro clínico
O quadro clínico se caracterizará por sinais e sintomas como a tosse persistente por mais de duas semanas, com expectoração, além de febre vespertina, sudorese noturna abundante, emagrecimento rápido e acentuado, além de fraqueza e da hemoptise. 
Por conta da perda de peso, anorexia pode ser comum de acontecer. Pode estar presente a dor torácica de forma moderada. 
Tratamento
Com o objetivo de reduzir a transmissão da doença e a cura, o tratamento da tuberculose possui cerca de 95% de eficácia. Entretanto, o que é comum ocorrer é a falta de adesão terapêutica pelo abandono do tratamento, uso irregular ou errado dos medicamentos.
O esquema dos fármacos inclui a Rifampicina (R), Isoniazida (H), Pirazinamida (Z) e Etambutol (E), sendo eles associados em comprimidos com dose fixa combinada, dependendo das diferentes fases de infecção.
Doenças respiratórias crônicas: SINUSITE
Características
Sinusite é a inflamação das mucosas dos seios da face, ricas em glândulas produtoras de muco e coberta por cílios dotados de movimentos vibráteis que conduzem o material estranho retido para a parte posterior do nariz com a finalidade de eliminá-lo. Alterações anatômicas, que impedem a drenagem da secreção, e processos infecciosos ou alérgicos, que provocam inflamação das mucosas e facilitam a instalação de germes oportunistas, são fatores que predispõem à sinusite. As sinusites podem ser divididas em agudas e crônicas.
Sinusite aguda: costuma ocorrer dor na área do seio da face mais comprometido. A dor pode ser forte, em pontada, pulsátil ou sensação de pressão ou peso na cabeça. Na grande maioria dos casos, surge obstrução nasal com presença de secreção amarela ou esverdeada, sanguinolenta, que dificulta a respiração. Febre, cansaço, coriza, tosse, dores musculares e perda de apetite costumam estar presentes.
Sinusite crônica: os sintomas são os mesmos, porém variam muito de intensidade. A dor nos seios da face e a febre podem estar ausentes. A tosse costuma ser o sintoma preponderante. É geralmente noturna e aumenta de intensidade quando a pessoa se deita porque a secreção escorre pela parte posterior das fossas nasais e irrita as vias aéreas disparando o mecanismo de tosse. Acessos de tosse são particularmente frequentes pela manhã, ao levantar, e diminuem de intensidade, chegando mesmo a desaparecer, no decorrer do dia.
Fisiopatologia
Os seios paranasais são recobertos por epitélio pseudoestratificado ciliado, glândulas seromucosas e uma camada mucoide superficial,onde imunoglobulinas auxiliam na defesa contra micro-organismos.
A sinusite é uma inflamação normalmente desencadeada por uma gripe ou resfriado comum, que acaba por afetar a mucosa com a diminuição do clearence mucociliar (mecanismo de defesa das vias aéreas que consiste em movimentos ciliares que impulsionam a camada de muco com partículas para depuração), associada a infecção bacteriana ou viral, alergia e obstrução mecânica (desvios de septo) e variações anatômicas.
O complexo ostiomeatal, que envolve a drenagem de vários óstios, tem pequenos orifícios e espaços estreitos que são facilmente comprometidos pelo edema de mucosa, implicando profundamente a drenagem de secreção. Isso, associado ao aumento da produção de secreção, à estase (alteração do fluxo de um líquido corporal), à diminuição do pH causada pela hipoventilação dos seios, à diminuição dos batimentos ciliares pela lesão das células ciliadas são fatores fundamentais para instalação da sinusite. A estase propicia proliferação bacteriana, o que piora o edema e a drenagem, constituindo assim um ciclo vicioso.
Quadro clínico
Deve-se suspeitar de infecção bacteriana quando os sintomas de rinorreia purulenta e obstrução nasal duram mais de dez dias ou pioram significativamente após o quinto dia de evolução. 
Os sinais e sintomas mais encontrados são: secreção mucopurulenta, tosse produtiva ou seca, obstrução nasal, cefaléia, febre, pressão ou dor na face, dor na arcada dentária superior, fadiga, halitose, plenitude aural e irritação laríngea, faríngea ou traqueal que podem levar à rouquidão.
Tratamento
Antimicrobianos são usados para erradicar a infecção, reduzir a duração dos sintomas, prevenir complicações e impedir a cronificação do processo. A antibioticoterapia deve ter duração de dez a quatorze dias, de acordo com a gravidade e evolução da doença.
Corticosteroides sistêmicos e tópicos podem ser úteis como coadjuvante pois reduzem o edema de mucosa, facilitando a ventilação e drenagem.
Solução salina intranasal auxilia na melhora dos sintomas, sendo a solução hipertônica mais eficaz para melhorar o transporte mucociliar.
Descongestionantes tópicos podem ser usados para alívio dos sintomas, mas não reduzem o tempo de evolução da doença.
Analgésicos podem promover maior bem-estar ao paciente, possibilitando que ele realize as atividades diárias. 
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Referências
Dinâmica

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