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SERVIÇO SOCIAL E O DEBATE CONTEMPORÂNEO AULA 2 Prof. Rafael Garcia Carmona 2 CONVERSA INICIAL Nesta aula, vamos refletir sobre as tendências teórico-metodológicas que perpassam a atuação profissional dos assistentes sociais. Assim, é fundamental demarcamos que, no desenvolvimento histórico da profissão, identificamos que, com base no movimento de reconceituação, a matriz incorporada pela profissão para embasar o conhecimento acerca da realidade foi a histórico-crítica fundada na perspectiva marxista. É preciso ressaltar ainda que o fundamento teórico-metodológico traz consigo o olhar sobre a realidade, bem como sobre a profissão e a interconexão existente entre ambas. Estamos a tratar, portanto, de visões de mundo e de sociedade. Esse arcabouço pressupõe localizar a profissão, seu significado social e as dimensões que a constituem. Cabe observar nas apropriações realizadas pela profissão de matrizes explicativas da realidade, em seu movimento histórico e interventivo, que estas acompanham as transformações sociais particularizadas no desenvolvimento capitalista e nos processos societários que as justificam. É importante sinalizar ainda que esse processo não é linear, ou seja, é permeado e confrontado por tensões expressas em elementos históricos, culturais, políticos, sociais e econômicos. Você é convidado, a partir deste momento, a conhecer diferentes matrizes do conhecimento que dialogam diretamente com a profissão e sua intervenção na realidade. TEMA 1 – ABORDAGEM FUNCIONALISTA A abordagem funcionalista deriva da perspectiva positivista e é marcada por intervenções ajustadoras e com perfil manipulatório. Embora predominante na profissão durante as décadas 60 e 70 do século XX, expressa no Documento de Teresópolis, por exemplo, faz-se presente também nos dias atuais, dada a racionalidade burguesa que forja um pensamento instrumental, absorvido pela profissão por meio da recorrente necessidade dos profissionais de buscar instrumentos e técnicas para intervenção, bem como metodologias. Conforme ressalta Yasbek (1984, p. 71), trata-se da “busca de padrões de eficiência, sofisticação de modelos de análise, diagnóstico e planejamento; enfim, uma 3 tecnificação da ação profissional que é acompanhada de uma crescente burocratização das atividades institucionais”. Como sabemos, o método funcionalista baseia-se no conceito de função, cuja origem está no organicismo positivista de Spencer (1820-1903), que criou uma sociologia organicista. Tal método busca construir uma comparação entre o organismo humano, concebido como um sistema de componentes funcionalmente inter-relacionados. Assim, é preciso compreender a parte para compreender o todo, ou seja, compreende-se que cada parte desempenha funções que se ajustam ao funcionamento global do todo. O avanço na compreensão dessa abordagem nos permite verificar que seu objetivo é conhecer as relações funcionais entre diversos elementos de um conjunto, “o que equivale procurar as relações funcionais entre diversos elementos de um conjunto, situar-se dentro da máquina social a fim de ver como funciona” (Yasbek, 2018, p. 58). Nesse sentido, a abordagem funcionalista não se propõe a explicar por que funciona, mas a ajustar tal funcionamento. Para a abordagem funcional, o dado precisava ser colocado numa condição de relação com determinada unidade social. Assim, uma função pode ser exercida sobre o dado, mas também pode ocorrer de várias instituições terem a mesma função, por exemplo, a compressão de que o processo de socialização de crianças é realizado pela escola e também pela família. A abordagem em tela se caracteriza por fazer recortes no tempo e no espaço e analisar o dado, buscando possíveis fraturas para a restauração da coesão. Desse modo, na relação sujeito/objeto, o sujeito é caracterizado como neutro e o objeto é concreto e independente do sujeito. No âmbito do exercício profissional, a abordagem funcionalista se faz presente principalmente pelo manto neoconservador e é expressa na busca por padronizações comportamentais (funções a desempenhar) com um tipo ideal de “ser mãe”, “ser pai”, ‘ser adolescente” etc. Nesse sentido, baseado em determinada compreensão, o profissional atua na perspectiva de ajustar/enquadrar os grupos e indivíduos e desconsidera a construção histórica, a particularidade cultural, econômica e social de cada membro. Além disso, é importante sinalizar que as instituições empregadoras, em sua maioria, apresentam uma lógica institucional funcionalista, baseada na hierarquia, no discurso de neutralidade e na ordem. Ao adentrar esses espaços, 4 é fundamental que o assistente social consiga construir mediações, apoiado nos princípios ético-políticos da profissão e na sua autonomia relativa. TEMA 2 – ABORDAGEM DO ESTRUTURALISMO CONSTRUTIVISTA Nessa abordagem, o principal pensador é o francês Pierre Bourdieu (1930-2002), cujo pensamento parte da premissa de que, no mundo social, as estruturas objetivas existentes na consciência e vontade dos agentes têm a capacidade de orientar as práticas e suas representações. Para isso, o autor se utiliza de uma categoria que chama de habitus e dos esquemas de percepção, de pensamento e ação, denominando as estruturas sociais de campos. Cada campo é uma realidade abrangente, autonomizada com características específicas, espaço onde se movem os sujeitos segundo suas pertenças: origem familiar e social, educação, renda, prestígio, poder, relações sociais, recursos próprios e diferentes de outros campos. Todo campo (campo da arte, campo intelectual, campo da moda, campo da economia etc.) é permeado por conflitos e concorrência por posições, pois os subgrupos competem pela conquista e pela manutenção de posições consideradas superiores. Essas relações de disputa, concorrência e lutas distinguem-se da noção mais fechada de “sistema”. A vitória na batalha simbólica depende da quantidade de capital que não significa apenas dinheiro no campo econômico, mas prestígio no campo científico, fama no campo da mídia. Expressam uma pluralidade de capitais: cultural, político, simbólico etc. Já o habitus expressa a maneira de interiorização de tipos de pensamento, sistema de ação, procedimentos. O habitus significa, em outras palavras, as estruturas sociais que formamos subjetivamente e a maneira como se materializa em nossa mente e em nossa vida, pela interiorização da exterioridade, permeando a nossa visão de mundo. Na relação do serviço social com essa abordagem, identificamos a tendência metodológica de análises acerca do peso determinante das estruturas e a dimensão simbólica da ordem social, criando, por exemplo, a noção de violência simbólica para expressar a dominação social na sociedade, ou ainda a dominação masculina sobre a sociedade. 5 TEMA 3 – ABORDAGEM PÓS-MODERNA Compreender a pós-modernidade pressupõe identificar os elementos que emergiram com a chamada modernidade. Assim, os três elementos que fundamentam a compreensão de modernidade são a universalidade, a individualidade e a autonomia. Posto isto, a pós-modernidade traz consigo a ruptura dos ideias iluministas que configuraram a modernidade. Do ponto de vista teórico- metodológico, as teorias pós-modernas carregam traços semelhantes, como: supressão da noção de aparência e essência e, com isso, a aceitação da imediaticidade dos fenômenos sociais; recusa da categoria totalidade; semiologização da realidade social, ou seja, dimensões simbólicas da vida social. Com isso, verifica-se uma forte tendência dessa perspectiva em direção ao ecletismo teórico e relativismo. Nesse pensamento “o que fica na sombra é a ordem do capital, com a dominação de classe da burguesia” (Coutinho, 2010, p. 263). Assim, o discurso pós-moderno se colocacontra a “ciência moderna, ocidental, capitalista e sexista”. De acordo com Yasbek (2018), no âmbito do serviço social, do ponto de vista das referências teórico‐metodológicas, a questão que se coloca para a profissão já no início da década de 1990 é o confronto com a denominada crise dos modelos analíticos, explicativos nas ciências sociais, que buscam captar o que está acontecendo no fim de século e as grandes transformações que alcançam múltiplos aspectos da vida social. Essa abordagem volta-se contra os diferentes modelos explicativos por suas macroabordagens, indicando que nessas macronarrativas são deixados de lado valores e sentimentos fundamentais dos homens, por exemplo, suas crenças, a beleza, os elementos étnicos, religiosos, culturais, o imaginário e o cotidiano. Assim, a crítica à noção de razão é elemento pressuposto dessa perspectiva, uma vez que essa concepção leva à repressão e à padronização do pensamento. É preciso, portanto, superar as utopias, recusar teorias sociais totalizantes e estabelecer a valorização do fragmento, do efêmero, do intuitivo e do microssocial (pensamento em torno do indivíduo). 6 Do ponto de vista do trabalho profissional, essa abordagem fundamenta- se, entre outros, no viés sistêmico, com foco na valorização de princípios de organização, interação, comunicação, articulação e transação de subsistemas. Assim, é preciso aprender com o conflito, muito mais do que negá-lo. Muito presente na área sociojurídica, essa abordagem destinada a indivíduos e grupos busca a integração social por meio de procedimentos participativos que dialoguem com a criatividade empreendedora e conciliadora para fortalecer vínculos. TEMA 4 – PRINCIPAIS AUTORES PÓS-MODERNOS UTILIZADOS PELO SERVIÇO SOCIAL 4.1 Boaventura Souza Santos Seus principais trabalhos são Pela mão de Alice (1994) e Crítica da razão indolente (2000). Para ele, a convergência entre o capitalismo e o paradigma da modernidade desencadearam um processo histórico de degradação, representada pela gradual e crescente transformação das “energias emancipatórias em energias regulatórias” (Santos, 1994). Outro elemento presente no seu pensamento é a afirmação de que a modernidade é um paradigma local (ocidental) que se globalizou com êxito, suprimindo do cânone moderno epistemologias, tradições culturais, opções sociais e políticas alternativas àquelas incluídas na modernidade ocidental. Assim, propõe uma dupla “escavação arqueológica”: escavar o lixo cultural para descobrir as tradições e alternativas expulsas do cânone moderno; escavar o colonialismo e o neocolonialismo para descobrir relações mais recíprocas e igualitárias entre as culturas dominadas pela cultura ocidental (Santos, 2000). Boaventura é ainda defensor do multiculturalismo, afirmando que a matriz da modernidade como foi configurada é altamente eurocêntrica. 4.2 Edgar Morin Grande responsável pelo chamado pensamento complexo (paradigma da complexidade), parte do pressuposto de que as formulações surgidas no campo das ciências exatas e naturais, como as teorias dos sistemas e da informação, 7 demonstram a necessidade de se superarem as fronteiras limitantes entre as disciplinas. Desse modo, tem a compreensão que os saberes tradicionais foram submetidos a um processo reducionista e teve como consequência a supressão das noções de diversidade e multiplicidade. Para Morin (2000), existe uma simplificação no campo das disciplinas, que tem como consequência a criação de uma falsa racionalidade, que não considera a desordem e as contradições existentes em todos os fenômenos e nas relações entre eles. Morin (2000) propõe, portanto, um pensamento crítico sobre o próprio pensar e seus métodos, o que significa sempre voltar ao começo. É importante ressaltarmos que não se trata de círculo vicioso, e, sim, de um procedimento em espiral, que amplia o conhecimento a cada retorno. Assim, nos processos em espiral, é necessário conhecer os conceitos de ordem, desordem e organização. Do ponto de vista da complexidade, ordem e desordem convivem nos sistemas. O conceito de ordem extrapola as ideias de estabilidade, rigidez, repetição e regularidade, atrelando-se à ideia de interação. Já a desordem se remete à incerteza (Morin, 2000). Para Morin (2000), a primeira – e fundamental – complexidade do sistema é associar em si mesmo as ideias de unidade e de multiplicidade que, em princípio, repelem-se e se excluem, assim como não se pode reduzir o todo às partes, nem as partes ao todo (nem o um ao múltiplo, nem o múltiplo ao um). Saiba mais Para saber mais sobre o tema, acesse os links a seguir: 1. ROBERTO, A. C. J. M. Teoria da complexidade: uma contribuição para o serviço social. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) – PUC-SP. São Paulo, 2008. Disponível em: <https://tede2.pucsp.br/handle/handle/17918>. Acesso em: 22 jul. 2019. 2. NEMESS COMPLEX – Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Ensino e Questões Metodológicas em Serviço Social (NEMESS) do Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social da PUC/SP. Disponível em: <http://www.nemesscomplex.com.br/>. Acesso em: 22 jul. 2019. 8 TEMA 5 – PERPECTIVA MARXISTA A abordagem madura do marxismo tem sua entrada no serviço social brasileiro a partir dos anos de 1980, com a obra de Marilda Iamamoto e Raul de Carvalho, denominada Relações sociais e serviço social no Brasil (1ª edição em 1982). Nesse livro (Iamamoto; Carvalho, 2011), os autores voltam-se para analisar o significado histórico da profissão com base na sociedade de classes. Do ponto de vista teórico metodológico, essa perspectiva apreende o ser social baseando-se nas múltiplas determinações e mediações. Para isso, é necessária a superação da imediaticidade, ou seja, as relações sociais são sempre mediatizadas por situações, instituições etc., que, ao mesmo tempo, revelam/ocultam as relações sociais imediatas. Desse modo, o ponto de partida é aceitar fatos, dados como indicadores, como sinais, mas não como fundamentos últimos do horizonte analítico. Nessa matriz, a teoria expressa o processo de movimento histórico do real, mas o objetivo do pesquisador é ir além dessa aparência. Para Marx, o método de pesquisa que propicia o conhecimento teórico, baseando-se na aparência, visa alcançar a essência do objeto. Assim, toda ciência seria supérflua se a forma de manifestação (a aparência) e a essência das coisas coincidissem imediatamente (Marx, 1977). Desenvolvendo melhor essa ideia, baseia-se na premissa de que a aparência revela e oculta a essência, e essa busca pela essência exige um método que se constitui como materialista, histórico/dialético. Daqui decorre a compreensão do concreto como “unidade na diversidade” em sua relação contraditória. Desse modo, a razão deve ir além desse processo e realizar a abstração (ir além do dado, descolar-se do empírico) e é pela abstração que é possível realizar o movimento do abstrato ao concreto. Esse movimento é denominado de método de Marx. O concreto, para Marx, é o conhecer, o que implica ultrapassar o imediato, dissolver a imediaticidade e chegar à síntese de múltiplas determinações. De acordo com Netto (2011), ao analisar a trajetória histórica do objeto, o pesquisador apreende o seu desenvolvimento, não porque conhecendo sua gênese ele será capaz de explicar o objeto em si mesmo, mas porque recorrendo ao passado torna-se possível compreender os elementos do presente para se aproximar da essência do objeto. Por essa razão, ao revelar o movimento 9 histórico do objeto, torna-se possível constituir a reprodução ideal do seu movimento real e, assim, produzir conhecimento. Nesse sentido, do ponto de vista da intervenção, o profissional precisa basear-se no pressuposto de que as demandas chegam ao serviço social e não trazem consigo a essência aparente.Assim, por meio de aproximações sucessivas, é preciso buscar a essência do objeto, bem como as contradições nele inseridas. Somente desse modo é possível identificar as determinações presentes no objeto, que são de cunho histórico, econômico, social, cultural e político. Com base nesta leitura, apoiado nas dimensões ético-política e técnico- operativa, o profissional constrói a sua resposta. O impacto dessa contribuição, sem dúvida, vem possibilitando aprofundar dimensões da profissionalidade do serviço social brasileiro e, nos anos mais recentes, particularmente na natureza de sua inserção no “mundo do trabalho”. Como mencionamos no início desta aula, esse é o referencial hegemônico na profissão, permeando as ações voltadas para a formação dos assistentes sociais. Além disso, é a direção presente nos eventos acadêmicos e profissionais. NA PRÁTICA Como vimos, são diversas as perspectivas teórico-metodológicas que dialogam com o exercício profissional do assistente social. Desse modo, é preciso ficar atento em relação à construção do seu fazer profissional. Colocar em movimento a dimensão teórico-metodológica pressupõe maturidade para compreender qual teoria embasa seu olhar e sua análise acerca da realidade. É importante sempre lembrar que a teoria não tem papel ou pretensão de se enquadrar na prática, e sim fornecer meios para leitura de realidade e construção de uma visão de mundo e sociedade. É fundamental ainda ressaltarmos o princípio inserido no Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais referente ao pluralismo. Essa concepção significa a convivência e o diálogo entre diferentes perspectivas e abordagens. Todavia, ser pluralista não é ser eclético, ou seja, fazer uso indiscriminado das tendências teóricas sem fazer as ponderações necessárias em relação a cada uma, até porque, como vimos nesta aula, algumas são contraditórias entre si, do ponto de vista epistemológico. 10 O profissional assistente social, ao fundamentar seu exercício profissional em qualquer tendência, não pode infringir ou confrontar o Código de Ética nem as normativas que versam acerca do trabalho profissional. Assim, independente da abordagem, nosso objetivo profissional continua sendo a ampliação da democracia, liberdade, justiça social, equidade, por uma sociedade livre de opressão, autoritarismo, preconceito e qualquer forma de violação de direitos. Agora, você é desafiado a analisar: qual seria a tendência teórico- metodológica que fundamenta seu trabalho de conclusão de curso e campo de estágio? Você consegue identificar elementos que associam o conjunto da obra a uma perspectiva? Existe na coerência teórica? Você está convidado a refletir sobre isso. FINALIZANDO Nesta aula, de modo sumário, buscamos apresentar as principais tendências teórico-metodológicas que fundamentam o exercício profissional do assistente social. Seguramente, existem outras tendências que não foram aqui abordadas, mas é preciso considerar a proposta da aula e sua dimensão didática. Entretanto, é preciso ficar atento para garantirmos e fortalecermos o arcabouço teórico e de produção do conhecimento que a profissão acumulou ao longo da sua história. Assim, reconhecer a processualidade histórica é essencial, pois, nesse percurso, amaduremos o olhar sobre a profissão e a sociedade. Superamos a visão endógena para compreender o significado social da profissão no contexto entre as classes sociais. Essa compreensão nos auxiliou a identificar as diferentes contradições inerentes ao modo de produção capitalista presentes na realidade social que se refletem nas instituições empregadoras, na nossa condição de trabalhado assalariado, na vida dos usuários dos serviços etc. 11 REFERÊNCIAS COUTINHO, C. N. Pluralismo: dimensões teóricas e políticas. Cadernos ABESS, n. 4. São Paulo, Cortez Editora,1991. ______. O estruturalismo e a miséria da razão. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010. IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, R. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez, 2011. MARX, K. Prefácio à contribuição à crítica da economia política In: _____. Marx, K, Engels, F. Textos 3. São Paulo: Sociais, 1977. MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand, 2000. NETTO, J. P. Transformações societárias e serviço social: notas para uma análise prospectiva da profissão no Brasil. Serviço Social & Sociedade, n. 50. São Paulo, 1996. _____. Posfácio. In: COUTINHO, C. N. O estruturalismo e a miséria da razão. São Paulo: Expressão Popular, 2010. _____. Introdução ao estudo do método de Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2011. SANTOS, B. S. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2000. _____. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. Porto: Afrontamento, 1994. YAZBEK, M. C. O significado sócio-histórico da profissão. Serviço Social. Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília CFESS/ABEPSS, 2009. _____. Projeto de Revisão Curricular da Faculdade de Serviço Social da PUC/SP. Revista Serviço Social & Sociedade, n. 14, São Paulo, Cortez, 1984. _____. Fundamentos históricos e teóricos metodológicos e as tendências contemporâneas no serviço social. In: GUERRA, Y. (Org.) Serviço social e seus fundamentos: conhecimento e crítica. Campinas: Papel Social, 2018. Conversa inicial TEMA 1 – ABORDAGEM FUNCIONALISTA TEMA 2 – ABORDAGEM DO ESTRUTURALISMO CONSTRUTIVISTA TEMA 3 – ABORDAGEM PÓS-MODERNA TEMA 4 – PRINCIPAIS AUTORES PÓS-MODERNOS UTILIZADOS PELO SERVIÇO SOCIAL 4.1 Boaventura Souza Santos 4.2 Edgar Morin TEMA 5 – PERPECTIVA MARXISTA FINALIZANDO REFERÊNCIAS
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