Buscar

Design Gráfico e Digital 4

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Design Gráfico e Digital
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Esp. Gustavo Ferraz
Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites 
Mercado 
Mercado 
 
 
• Visualizar as diferentes formas de atuação do designer gráfico e entender a importância des-
sa área para o mercado e para a sociedade.
OBJETIVO DE APRENDIZADO 
• Direção de Criação, Diretor de Arte e Designer Gráfico;
• Web Design (Usabilidade e Acessibilidade);
• Design Editorial;
• Design de Sinalização;
• Design de Embalagens.
• Design de Serviços.
UNIDADE Mercado 
Direção de Criação, Diretor 
de Arte e Designer Gráfico
Normalmente, em agências maiores, muito provavelmente você encontrará os cargos 
de diretor de criação e de diretor de arte, além do design gráfico. Contudo, quais seriam 
as diferenças entre esses 3 cargos e suas respectivas atribuições em um projeto?
Figura 1
Fonte: Freepik
O diretor de criação, hierarquicamente falando, é o grande chefe – “que manda na 
coisa toda”. Ele é efetivamente o responsável por toda a concepção do projeto e o qual 
fará a ponte entre o cliente e a equipe de criação. Cuida de toda a parte de gestão do 
projeto, prazos, tarefas e trabalha diretamente com o diretor de arte para manter o pro-
jeto no andamento planejado, além de discutir as ideias com o diretor de arte, com o re-
dator e os demais membros da equipe para definir a concepção do projeto e apresentá-la 
para o cliente, sendo ainda o responsável pela finalização da campanha ou do produto 
e da entrega do projeto.
Tal profissional precisa saber gerenciar pessoas, gerenciar equipes e dificilmente fi-
cará supervisionando a criação, acompanhando o designer, mas sim acompanhando o 
andamento, analisando prazos e processos, orientando e dando suporte ao diretor de 
arte. Ele é muito mais um gestor e líder que acompanha a equipe no nível das macro-
atividades, não sendo necessariamente um técnico, e é responsável por todo o contato 
direto com o cliente. As especificações desse cargo de liderança são voltadas para a 
gestão. Muitas agências mantêm nesse lugar o próprio dono da empresa por se tratar 
de um cargo estratégico. 
O diretor de arte, por sua vez, responde diretamente ao diretor de criação e é o pro-
fissional que acompanhará de perto as atividades do designer, do redator e toda a equipe 
de criação, definindo, coordenando e dirigindo toda a equipe. Ele apresenta a proposta 
que o diretor de criação passa para ele, discutindo com toda a equipe de criação as ca-
racterísticas das propostas e as primeiras ideias sobre o conceito do projeto.
O cargo de diretor de arte é um pouco menos voltado à gestão de pessoas e mais pró-
ximo dos processos envolvidos na criação, podendo ser ocupado por designers, publici-
tários e por profissionais correlatos. A principal característica exigida desse profissional 
8
9
é ter uma experiência anterior em projeto de design, uma excelente comunicação para 
orientar e manter toda a equipe entrosada – como o maestro de uma orquestra, que não 
sabe tocar todos os instrumentos, mas que sabe identificar qual instrumento está desto-
ando ou pulando notas no grupo –, não sendo tão necessário o conhecimento técnico 
avançado, mesmo que, ocasionalmente, ele possa participar diretamente das atividades 
técnicas – principalmente no caso de um bom background teórico e conceitual –, além 
de uma boa vivência em projetos de sua área. 
O design gráfico normalmente responde ao diretor de arte e já vimos anteriormente 
suas qualificações e principais características. Ele coloca a “mão na massa” iniciando a 
criação do que foi solicitado com suas respectivas ferramentas, como Adobe Photoshop, 
Ilustrator etc. A maioria das pequenas agências não conta com essa estrutura completa, 
tendo somente o designer gráfico como responsável pelas funções desses 3 cargos ou, 
ainda, respondendo diretamente ao dono da empresa/agência.
Web Design (Usabilidade e Acessibilidade)
Dois dos principais pilares que devem nortear o trabalho do designer gráfico ao par-
ticipar de um projeto para web são a usabilidade e a acessibilidade. Basicamente, um 
site com boa usabilidade é aquele em que todas as páginas de suas sessões, bem como o 
envio de formulários e chats de suporte funcionam de maneira simples e eficiente, bem 
como todos os seus atalhos, links e botões.
Figura 2
Fonte: Freepik
Além disso, toda a comunicação do site deve ser clara, objetiva e efetiva com men-
sagens diretas e funcionais, evitando dúvidas, a possibilidade de interpretações erradas 
ou que induzam o usuário a tomar decisões equivocadas, que não eram as desejadas, 
inicialmente, pela dinâmica do site.
A usabilidade também engloba a velocidade e performance do site, velocidade de 
carregamento das páginas e do tempo de resposta das ações tomadas pelo usuário, seja 
na transição de uma página para a outra ou no processamento de uma determinada 
ação, como o envio de um formulário ou a confirmação de um pagamento.
9
UNIDADE Mercado 
A versão mobile do seu site também entra nessa avaliação da usabilidade, necessitan-
do realizar testes e validações específicas para o formato. E obviamente que a segurança 
do site também entra nessa questão da usabilidade. Enfim, tudo o que estiver relaciona-
do com a experiência do usuário ao visitar seu site, incluindo aí o conteúdo presente – 
textos, vídeos e imagens –, estando também diretamente ligados à usabilidade questões 
como: o conteúdo é útil? Tem qualidade? Atende ao que o usuário estava buscando ao 
fazer a sua pesquisa no Google?
Um livro importante sobre usabilidade, marcante, excelente e com uma leitura muito praze-
rosa – aliás, com usabilidade nota 10! –, e que já diz muito sobre o seu tema no próprio título, 
é: Não me faça pensar. Ele foi escrito pela web designer americano Steve Krug, em 2008, e 
atualizado em uma versão de 2014. Veja a capa do livro, disponível em: https://bit.ly/3a7EoMS
A acessibilidade de um site, por exemplo, refere-se ainda ao conteúdo que pode ser 
encontrado e consumido por pessoas com necessidades especiais. Para deixar mais claro 
esse conceito, dois exemplos muito simples que tornam seu site mais acessível com relação 
às imagens que compõem suas páginas seriam a sua descrição e legenda, sendo essas: 
• Descrição: devem ser claras, objetivas ou detalhadas das imagens – dependendo 
do contexto e da natureza da informação – na configuração interna do código do 
site (tag ALT do HTML). Essa descrição não fica visível ao usuário final, mas pode 
ser “lida e interpretada” por diversos aplicativos e ferramentas voltados para o pú-
blico com necessidades especiais; 
• Legendas: estão presentes nas imagens e vídeos e também são utilizadas por esses 
aplicativos mencionados anteriormente. As legendas de vídeos também melhoram 
a acessibilidade do site. 
Vale observar ainda que a legenda criada pelo próprio autor do vídeo é muito mais 
eficiente e voltada para a acessibilidade do que a legenda gerada automaticamente pelo 
Youtube – que apresenta um recurso muito interessante para isso, mas ainda com muitos 
erros e problemas os quais, ao invés de ajudarem, podem inclusive prejudicar bastante o 
público que necessita e que mais se beneficiaria com a legenda.
Por fim, existem serviços na internet que podem ser contratados para analisar a usa-
bilidade e acessibilidade do site, mas uma outra forma muito fácil e prática é a de fazer 
pesquisas e pedir o feedback de pessoas com perfil do seu público-alvo. 
Design Editorial
O design editorial é o responsável pela “narrativa visual” que tem conquistado cada 
vez mais importância no âmbito das mídias de comunicação – jornais, revistas e publi-
cações especializadas (on-line ou não), portais e demais formatos de conteúdo digital. 
Essas precisam apresentar seus serviços e produtos da forma mais otimizada possível 
para o seu público. 
10
11
Figura 3
Fonte: Getty Images
O principal objetivo do design editorial é contar histórias mais atraentes, imersivas 
e didáticas, como intuito de educar, engajar ou inspirar pessoas. Suas atribuições vão 
desde a definição da identidade visual, com a escolha de fontes e cores que mais se ade-
quam ao projeto, à diagramação, com a criação de layouts chamativos e a otimização do 
espaço da página ou a integração mais correta de imagens aos textos.
Design de Sinalização
O design de sinalização é um segmento bastante específico e os projetos são conhe-
cidos também como wayfinding, o que pode ser definido como um conjunto de rastros 
constituídos por elementos visuais, táteis, auditivos etc. que possibilitam às pessoas se 
locomoverem dentro de um ambiente de forma segura e orientada (com informação).
Orientação
Receber
Motivar
Se emp
enhar
Direto
Figura 4
Fonte: Adaptada de Freepik
11
UNIDADE Mercado 
Dentro de um ambiente digital, por exemplo, um tutorial de utilização de um produto 
ou uma visita virtual a um museu contemplaria todas as placas, sons e botões de inte-
ração. Cabe ao designer definir junto com o cliente a identidade visual, o formato e o 
material a serem utilizados para os elementos de um projeto de sinalização.
Design de Embalagens
Muitas vezes o consumidor é atraído por uma embalagem diferenciada que determina 
sua escolha na compra de um determinado produto. A embalagem tem muitas funções 
importantes, as quais devem ser consideradas pelo designer e que irão muito além do 
visual impactante no formato, na estampa, no rótulo e em cores atrativas. São elas: 
• Praticidade; 
• Conveniência;
• Conforto;
• Fidelidade à marca; e 
• Proteção ao produto.
Figura 5
Fonte: Freepik
Um exemplo de péssimo uso do design para a embalagem é do adoçante Finn, de 
sucralose, que apresenta um formato de gota e que fica todo amassado e difícil de se 
pressionar quando o produto passa da metade de sua quantidade na embalagem, pois 
exige uma pressão cada vez maior nessa para que você possa adoçar seu cafezinho – o 
que dá vontade de jogá-lo fora antes mesmo de acabar o adoçante.
Outro exemplo é a tradicional embalagem de óleo de coco Copra, considerado o óleo 
mais saudável para frituras e temperar saladas. Até pouco tempo ele não tinha nem a 
opção de embalagem no formato tradicional dos óleos com bicos dosadores e vinha em 
um pote parecido com os antigos potes de maionese. O detalhe é que no calor o óleo 
de coco fica totalmente líquido e, no frio, ele se solidifica – não é muito prático ter que 
enfiar a colher no óleo para poder utilizá-lo na salada ou na frigideira.
12
13
Figura 6
Fonte: Divulgação
Por outro lado, um exemplo muito bom de design é a clássica e premiada garrafa da 
Coca-Cola, que recebe o nome de “contour”, a qual, além de exclusiva e bonita, é práti-
ca e funcional, dispensando inclusive o uso de copo para quem quer beber diretamente 
nela, talvez a característica mais admirável dela, tanto que virou um ícone da marca.
Figura 7
Fonte: Divulgação
Design de Serviços
Design de serviços, ou service design como também é conhecido, tem como foco 
construir experiências inesquecíveis para o consumidor. Uma das formas que ele utiliza 
para isso é criar conexão entre o negócio e o cliente. Isso não é tão simples quanto pa-
rece, já que, além da identidade visual, um negócio tem diversos outros elementos que 
devem ser considerados aqui – como o dono da empresa, os funcionários, as áreas de 
cada funcionários, parceiros, conjunto de serviços prestados ou produtos que a empresa 
fornece, os meios de comunicação com os clientes e os clientes, pois cada um tem uma 
necessidade diferente.
13
UNIDADE Mercado 
O design de serviços mapeia todos esses pontos, muitos deles que nunca são abor-
dados em projetos tradicionais, cruzando com várias pesquisas de campo focadas neles 
e com mais algumas pesquisas de mercado e de concorrentes, além da análise de mer-
cados paralelos, adicionando uma metodologia, como o design thinking, para convergir 
no resultado desejado.
Com o resultado, cabe ao designer de serviços ainda analisar o negócio da empresa 
e avaliar se esse faz sentido aos objetivos da empresa, o que, dentro de tal resultado, 
faz mais sentido eliminar o que não faz para então construir a citada “experiência ines-
quecível”. Vale lembrar que algumas variáveis, como a autenticidade e o propósito do 
negócio, também precisam ser analisadas antes da implementação do projeto. 
Um bom exemplo de design de serviços é a famosa cafeteria Starbucks, com grandes 
diferenças em seus preços e que, perceptivelmente, encanta e conquista clientes fieis 
para seus produtos que, teoricamente, não ofereceriam diferenças da concorrente mais 
barata. O drive-thru do McDonalds também é um ótimo exemplo na criação do design 
de serviços. 
Imagine, com relação ao mundo digital, a diferença no uso de uma ferramenta com 
um bom design de serviço e suas possibilidades, seja ela um cardápio ou um tour virtual, 
o qual permite interagir com todos os elementos. 
Em Síntese
As áreas e possibilidades de atuação do designer gráfico vêm se multiplicando em velo-
cidade exponencial a cada ano com a chegada de novas tecnologias. Cremos ter ficado 
claro com o conteúdo desse curso que o que menos importa na formação do profissional 
da área é o conhecimento de uma ou outra ferramenta específica.
As ferramentas são atualizadas, sofrem alterações ou são substituídas por outras mais 
modernas e mais completas. O diferencial de um profissional do design com certeza é 
sua capacidade de imaginar e criar, e essa capacidade certamente só pode ser amplifica-
da com seu estudo, curiosidade e experiências de vida. 
Levando-se em conta a máxima especulativa – que vem sendo confirmada nas últimas 
décadas –, de que a grande maioria dos produtos e serviços os quais teremos daqui 10 
anos ainda não foram inventados, é possível imaginar que o melhor ainda está por vir 
para o profissional bem preparado. Portanto, nunca pare e sempre busque se aperfei-
çoar para que sua carreira sempre evolua e o sucesso sempre esteja presente em seus 
desafios. Boa sorte e muito sucesso!
14
15
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Não Me Faça Pensar
KRUG, S. Não me faça pensar. Editora Alta Books, 2014.
Editorial Design
CALDWELL, C. Editorial design. Laurence King Publishing, 2014.
Isto é Design Thinking de Serviços: Fundamentos, Ferramentas, Casos
STICKDORN, M.; SCHNEIDER, J. Isto é design thinking de serviços: funda-
mentos, ferramentas, casos. Bookman Editora, 2014.
 Vídeos
Don’t Make Me Think’ book discussion with Steve Krug
https://youtu.be/ZcWZWjoWjoY
Design de serviços - Como promover serviços que todos querem comprar? – Guga Souto – FUTURE ISP 2018
https://youtu.be/_XE_eKv_BDI
15
UNIDADE Mercado 
Referências
BEST, K. Fundamentos de Gestão de design. Bookman Editora, 2012.
KRUG, S. Não me faça pensar. Editora Alta Books, 2014.
NIELSEN, J.; LORANGER, H. Usabilidade na web. Elsevier Brasil, 2007.
ROGERS, Y.; SHARP, H.; PREECE, J. Design de Interação: além dea interação hu-
mano-computador. 2013.
16

Continue navegando

Outros materiais