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1 GESTÃO DA INOVAÇÃO E DE OPERAÇÕES 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre- sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere- cendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici- pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber atra- vés do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 Sumário GESTÃO DA INOVAÇÃO E DE OPERAÇÕES .................................................. 1 NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................. 2 GESTÃO DE INOVAÇÃO....................................................................................4 GETSÃO COMERCIAL E DE OPERAÇÕES....................................................12 CULTURA ORGANIZACIONAL.........................................................................16 A GESTÃO DA INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES...................................25 INOVAÇÃO E GESTÃO ....................................................................................27 GESTÃO EMPRESARIAL COMERCIAL ..........................................................31 REFERÊNCIAS.................................................................................................42 file://192.168.0.2/E$/Pedagogico/MODELO%20APOSTILA-%20AVALIAÇÃO/MODELO%20NOVO%20-%20APOSTILA.docx%23_Toc56085344 4 GESTÃO DE INOVAÇÃO A inovação — algo indispensável para manter a competitividade e sustentabilidade dos negócios — é o assunto de maior destaque no mundo corporativo atualmente. Mas não basta inovar para ter bons resultados. É preciso, além disso, realizar a gestão da inovação, que transforma o potencial inovativo da sua empresa em realidade concreta e lucrativa. Quer potencializar os resultados do processo de inovação na sua em- presa? Então, tenha atenção às orientações e dicas deste post! O que é inovação? 5 Basicamente, inovar é criar algo inusitado a partir de uma coisa preexis- tente, que pode ser uma tecnologia, um processo, produto, serviço ou modelo de negócio, gerando valor a partir da criatividade, tornando essa coisa melhor, abrindo novos mercados e oportunidades de negócio que a concorrência não podia sequer imaginar. O processo de inovação aproveita algo que já tem viabilidade e demanda e o torna ainda mais viável e interessante para os seus consumidores, maximi- zando a lucratividade. É por isso que a inovação precisa ser pensada como um ativo empresarial. O que é gestão de inovação? A gestão de inovação é a estruturação de um processo concreto de ino- vação, com começo (entradas), meio (processamento) e fim (saídas e geração de resultados). Em suma, a gestão de inovação consiste em estabelecer meios e métodos para gerar valor, concretizando ideias. A gestão de inovação nas empresas de tecnologia tem grande visibili- dade no mercado — inovação digital — porque, geralmente, os produtos tecno- lógicos (smartphones, tablets, computadores etc.) e os serviços com base tec- nológica (portais de serviços, aplicativos de compra e venda de produtos, trans- porte, alimentação, etc.) têm grande alcance de público e impactam o dia a dia de cada indivíduo, facilitando as tarefas diárias e reduzindo esforços e custos. A gestão de inovação nas empresas é responsável por sistematizar o processo de inovação, determinando quantas etapas e quais rotinas ele terá, quais recursos humanos, materiais, financeiros e tecnológicos serão aplicados nele e estabelecendo a estrutura hierárquica e decisória que será praticada para viabilizar a geração de resultados. Qual é a importância da gestão de inovação nas empresas? https://www.meupositivo.com.br/panoramapositivo/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-eam-enterprise-asset-management/ https://www.meupositivo.com.br/panoramapositivo/os-impactos-da-inovacao-digital-no-ambiente-empresarial/ 6 A gestão de inovação nas empresas é importante para evitar a estagna- ção sistêmica das organizações e virar o foco para a sustentabilidade empresa- rial. A sustentabilidade, segundo a ONU, tem três pilares: econômico, social e ambiental. Normalmente, o foco da inovação fica centrado no viés econômico da sustentabilidade, mas pode se expandir também para as outras duas vertentes. Quanto mais a sua empresa demonstrar que inova com uma visão de 360 graus, valorizando os aspectos econômicos, sociais e ambientais na gestão do negócio como um todo, mais ela poderá se destacar no cenário mercadoló- gico e maior visibilidade e prestígio alcançará perante os clientes, investidores e parceiros de negócios. Qual é o papel da gestão de inovação nas empresas? O papel da gestão de inovação nas empresas é tornar o ambiente de negócio propício para a concepção de ideias inovadoras, seu desenvolvimento e materialização, assim como para a sua oferta ao mercado, na forma de um produto, processo, serviço, modelo de negócio ou tecnologia. O papel da gestão de inovação nas empresas tem caráter estratégico, pois se vincula às questões de sustentabilidade do negócio. Portanto, a alta di- reção das empresas precisa estar diretamente envolvida nas rotinas de inova- ção. Como implementar a gestão de inovação nas empresas? Os passos essenciais para fazer a gestão de inovação nas empresas são muito práticos e extremamente fáceis de implementar. Veja, a seguir, quais são eles. Destaque a inovação no organograma da sua empresa A gestão de inovação nas empresas precisa ser delegada a uma área específica dentro do organograma empresarial, idealmente em nível gerencial. Afinal, inovação não combina com falta de autonomia. http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/rio20/temas-em-discussao-na-rio20/onu-estabelece-tres-pilares-para-o-desenvolvimento-sustentavel-dos-paises-economico-social-e-ambiental.aspx https://www.meupositivo.com.br/panoramapositivo/uma-discussao-sobre-os-pontos-positivos-e-negativos-da-tecnologia/ 7 O gestor de inovação deve ser um líder nato, já que ele é um dos stakeholders mais importantes para garantir a disrupção e o fit de mercado das inovações da sua organização. Forme a cultura de inovação A gestão de inovação nas empresas só prospera onde há abertura para novas ideias, pessoas empreendedoras e apetite de risco — que vai determinar o quanto a sua empresa está disposta a investir para obter o retorno estimado, mas ainda incerto. Para isso, é preciso desenvolver a cultura de inovação, o que requer a disponibilização de cursos, palestras e treinamentos sobre o assunto e, acima de tudo, que a alta direção da organização demonstre que incentiva e valoriza o espírito inovativo. Vale ressaltar que a formação da cultura de inovação requer um investi- mento de médio a longo prazo, o que não se faz da noite para o dia. Inclua a inovação na estratégia empresarial O direcionamento estratégico da empresa precisa abranger ações de inovação alinhadas com os objetivos do negócio, para promover a sinergia entre os recursos disponíveis— humanos, materiais, tecnológicos e financeiros. Isso provoca a atualização, racionalização ou disrupção dos processos produtivos, operacionais e gerenciais da organização, tornando mais atrativas e eficazes as entregas proporcionadas aos clientes e melhorando os resultados obtidos. Mostre para a empresa a importância de inovar Ter acesso a casos de sucesso e de fracasso serve para tirar insights e lições fabulosas sobre a importância da inovação. Por isso, propicie aos seus colaboradores momentos para a prática do benchmarking e estudos de caso, como: 8 o caso da Toyota, que dá autonomia aos funcionários de todos os níveis para exercerem a sua criatividade no desenvolvimento de soluções inovadoras; a história da Kodak, que patenteou a máquina fotográfica digital antes de todos os concorrentes e nunca a lançou no mercado, tendo sido derrotada pelo comodismo e a falta de apetite de risco. Descubra e implemente novas ideias A mola propulsora da inovação é a ideia criativa, mas ela não surge em um ambiente inóspito. Ideias criativas precisam de terreno fértil para florescer. Os colaboradores precisam ver as suas ideias saindo do papel para o mundo real — sendo implementadas. Então, nada de colocá-las na gaveta! Se uma ideia não for boa, ajude a melhorá-la ou prove a sua inviabilidade. Assim, não haverá frustração e nem descrédito quanto à gestão da inovação. Estruture o processo de inovação A gestão de inovação nas empresas será responsável por sistematizar o processo de criação, seleção, análise e viabilização econômica, técnica e tec- nológica de ideias que tragam solução para problemas e expectativas da em- presa e de seus clientes. Nesse contexto, é fundamental que haja ferramentas tecnológicas de gestão de projetos, pois a inovação é uma ferramenta importante que precisa ser gerenciada em nível físico, financeiro, técnico, temporal, humano, intelectual e mercadológico, dentre outros aspectos específicos do tipo de inovação preten- dido. A ferramenta de gestão de projetos possibilita medir de forma dinâmica os esforços e mudanças alcançados, permitindo gerar relatórios, indicadores e gráficos analíticos. Desenvolva projetos paralelos 9 No campo da inovação, desenvolver parcerias é fundamental. Com elas, é possível desenvolver projetos paralelos de inovação, tendo, como parceiros, fornecedores, clientes e instituições de pesquisa e desenvolvimento. Cada um desses agentes de inovação tem uma perspectiva de visão diferente da vigente no ambiente interno da organização, o que amplia as possi- bilidades de inovar mais rápido, compartilhando os riscos e os retornos financei- ros. Entenda o ambiente legal Inovar tem diversos aspectos interessantes que precisam ser considera- dos, como: mecanismos de acesso a crédito e financiamento, proteção e comer- cialização de propriedade intelectual ou industrial — registro de marcas e paten- tes. E o principal: seus benefícios devem ser bem aproveitados. Saiba vender as suas ideias As ideias inovadoras terão que ser vendidas em diversos momentos: para as equipes de inovação, produção ou serviços, a diretoria, os investidores e, por fim, para o mercado. Nesse sentido, é preciso saber falar a linguagem de cada um desses públicos e argumentar de forma assertiva para efetivar a venda. Viabilize novas formas de monetização A luz no fim do túnel da inovação é o lucro que será gerado. Por isso, desde o início de cada projeto, as formas de monetização têm que ser vislum- bradas e planejadas, para que haja um bom retorno sobre o investimento. Saiba que o retorno sobre o investimento em inovação pode não ser muito óbvio. Ele pode vir na forma de melhoria da imagem da empresa, na am- pliação da base de clientes ou refletir em um melhor posicionamento no mer- cado, que vai se converter em ganhos monetários ao longo do tempo — e não, necessariamente, no momento do lançamento da inovação. Determine indicadores de desempenho 10 A gestão de inovação nas empresas tem o objetivo de gerar resultados e, como o que não é medido não é gerenciado — como disse Peter Drucker, o guru da Administração —, é imprescindível definir indicadores de desempenho para acompanhar cada etapa do processo de inovação. Se, por exemplo, a sua empresa gera uma média de 10 ideias novas por mês — ou seja, 120 ideias por ano —, por que ela só lança uma inovação por ano? Em qual etapa do processo de inovação o desempenho pode melhorar para que haja maior aproveitamento desse potencial criativo? Com essas infor- mações, será possível medir resultados. A gestão de inovação nas empresas contribui significativamente para alavancar os resultados e o crescimento de uma organização. Para que real- mente funcione, é preciso haver uma estrutura profissional de comando do pro- cesso de inovação, que envolva todos os colaboradores e gere valor para o pú- blico interno e externo da empresa. Agora que você conhece o passo a passo essencial para implementar a gestão de inovação, continue a leitura e conheça os benefícios que a sua em- presa pode ter com essa boa prática. Benefícios da gestão de inovação Os benefícios da gestão de inovação nas empresas são diversos e, den- tre eles, podemos destacar alguns. Confira a seguir! Valorização da Marca Dentre os critérios de valorização das marcas, a inovação tem um peso expressivo, uma vez que demonstra ao mercado que a empresa por trás da marca está sempre em busca de novas tecnologias, processos, produtos, servi- ços e modelos de negócio, que vão contribuir para a continuidade e sustentabi- lidade da organização. 11 Empresas como Uber, Netflix e Google são grandes referenciais de va- lorização da marca, devido ao posicionamento inovativo que têm frente ao mer- cado. Vantagem competitiva e aumento da lucratividade A inovação traz diferenciais para os produtos e serviços da empresa, gerando vantagem competitiva em relação à concorrência. Em função desse di- ferencial, o consumidor se dispõe a pagar mais por produtos e serviços que ge- ram maior valor. Assim, a organização consegue maior lucratividade e maior sa- tisfação dos seus clientes e stakeholders. A inovação também gera vantagem pelo aumento de produtividade e re- dução de custos para fazer os mesmos produtos e serviços — o que também impacta a melhoria competitiva, pois aumenta a lucratividade. Abertura de novos mercados Com a inovação, pode-se explorar carências e deficiências de produtos, serviços, tecnologias, processos e modelos de negócio, no sentido de desenvol- ver soluções inovadoras. Com isso, é possível abrir novos mercados ou mesmo descobrir um nicho de mercado inexplorado. Por exemplo: a Uber explorou a deficiência de acesso ao serviço de táxi em qualquer local e em horários de rush e agregou a tecnologia do APP para facilitar o acesso a este serviço. E o melhor: fez isso sem ter uma frota própria de veículos, explorando também a deficiência do mercado em relação ao de- semprego e ao baixo nível de renda de pessoas que possuem veículos próprios. Alinhamento dos processos com a estratégia Ainda que a inovação seja uma estratégia, ela depende de processos para se sustentar e desenvolver. Sendo assim, a gestão da inovação proporci- 12 ona a organização dos processos internos, de modo que eles façam fluir a ino- vação e que sejam alcançados resultados consistentes em relação aos objetivos estratégicos do negócio. GESTÃO COMERCIAL E DE OPERAÇÕES A gestão comercial envolve a gerência dos recursos que fazem parte da atividade comercial, como o próprio nome já diz. Toda empresa no mercado tem que lidar com esse lado do negócio, porém nem toda organização possui profis- sionais que dominem as técnicas gerenciais específicas da área. A importância desse tipo de gestão está justamente em concentrar es- forços particulares na eficiência dasvendas, atendimento ao cliente, logística da atividade comercial, entre outros aspectos e processos gerenciais. As atividades e competências exercidas pelo profissional ligado a esta área ou pelo departamento de gestão comercial de uma empresa são variadas. Mas, em geral, estão ligadas ao processo de comercialização e seus diferentes estágios, incluindo a realização de estudos e análises aprofundadas do negócio, tendências de consumo, pesquisas do setor, comportamento de mercado e tudo aquilo que possa afetar a companhia – informações relevantes para a definição de metas e estratégias que vão garantir o sucesso do negócio Conhecimentos do Gestor Comercial Conhecimento das operações básicas do varejo e identificação das in- formações necessárias à otimização dessas operações (incluindo a definição de uma tecnologia para obtenção e análise de dados nesse sentido); Estruturação dos produtos oferecidos em “famílias”, aplicando a admi- nistração por categoria; 13 Definição do capital de giro necessário para manter o estoque (com base em giro médio diário e prazos de reposição); Análise de perfis de clientes; Análise da concorrência e definição de métodos para o estabelecimento de preços e promoções; Implantação de sistemas de comércio eletrônico. Carreira em Gestão Comercial Em relação a opções de carreira e áreas de atuação, quem trabalha com gestão comercial pode fazê-lo de muitas formas. Gerente de lojas ou operações, analista de resultados e supervisor de operações são algumas funções dentro da gestão comercial. Por se tratar de um setor em expansão, a área também oferece oportu- nidades para analistas de pesquisa de marketing, analistas de localização de ponto estratégico para o negócio, assessores ou coordenadores de operações, assistentes e coordenadores ou gestores de varejo ou de atacado. O salário va- ria de acordo com as atividades exercidas. Qual a finalidade da Gestão Comercial? Apesar de a questão “O que é gestão comercial?” ter uma resposta clara e talvez já conhecida, os desdobramentos dessa área de atuação estão se de- senvolvendo para acompanhar as transformações do mercado, sempre com o intuito de garantir não só a manutenção do negócio, mas a evolução e melhoria em todas as etapas do processo gerencial. Objetivos da Gestão Comercial A gestão da área comercial visa a conquista de oportunidades de cres- cimento, por isso busca novas atividades que possam ser exploradas pela cor- 14 poração e proporcionem o desenvolvimento contínuo do negócio. Independen- temente do setor de atuação do negócio, a Gestão Comercial tem como princi- pais objetivos aumentar a produtividade da empresa, ampliar a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos e fortalecer a competitividade na organização no mercado. Quais as características de um bom gestor comercial? O mercado de trabalho na área comercial é bastante favorável, mas a ampla oferta de cargos não diminui a exigência das empresas na hora de con- tratar profissionais. Todas as companhias querem profissionais que vão além das descrições do cargo e que sejam capazes de atuar em alta performance. Veja algumas características: Visão estratégica de empreendimento – que seja capaz de ver o todo de identificar oportunidades e ameaças; Senso de posicionamento – entender o posicionamento da empresa e conhecer bem os clientes; Atenção aos concorrentes – identificar forças e fraquezas relevantes para a competitividade do negócio; Capacidade de desenvolvimento de equipes – seleção, retenção e trei- namento visando evolução técnica de cada profissional; Habilidade para liberar – um líder precisa ser inspiracional para motivar sua equipe; Desenvoltura informacional – é preciso saber conversar com todos os setores, não somente a área comercial; Disposição para trabalhar com metas – cobrança é algo inerente à área comercial e o gestor precisa estar apto a isso. Mercado de trabalho 15 Os profissionais especializados em Gestão Comercial atuam num mer- cado de trabalho amplo, visto que que a área comercial é um dos pilares funda- mentais de todo negócio e a lista de atribuições é grande para esses profissio- nais, podendo atuar desde a elaboração de estratégias de vendas, vendas dire- tas, na definição de valores e objetivos de marcas, na auditoria de procedimentos internos para ampliação de desempenho e na intermediação entre vendedores e os setores administrativo e financeiro. Atualmente, no ambiente digital, ele pode atuar no relacionamento com os clientes ou com fornecedores e demais stakeholders da empresa. Existem colocações de médio a alto escalão nos quadros organizacionais, desde assis- tente comercial, analista comercial, supervisor comercial, gerente comercial, co- ordenador comercial e diretor comercial. Áreas de atuação do Gestão Comercial Análise de Resultados; Consultoria de negócios; Desenvolvimento de estratégias de vendas e marke- ting; Gestão financeira e tributária; Gestão do relacionamento com o cliente; Gestão de relações comerciais; Gestão de vendas; Pesquisa de mercado; Planejamento de investimentos; Representação comercial; Supervisão de vendas. 16 CULTURA ORGANIZACIONAL A cultura organizacional se refere a um conjunto complexo de valores, crenças e ações que definem a forma como uma organização é conduz seu ne- gócio. Para melhor compreensão vamos lembrar o que é a cultura dentro da sociedade. A cultura é moldada pela história, costumes, sotaques e tudo que aprendemos ao longo da convivência social com determinado grupo. Dentro de uma empresa a lógica será a mesma. A cultura da empresa funcionará como um guia de comportamento e mentalidade para os funcionários. Ou seja, suas práticas, hábitos, comportamento, princípios, política, crenças en- tre outros fatores. Você deve estar se perguntando, porque definir uma cultura organizaci- onal é tão importante se ela não tem interferência direta com o meu cliente? Se você pensou desta forma, preciso te dizer que você está enganado. A cultura organizacional não é relacionada apenas ao comportamento dos colaboradores, mas também a forma com que as estratégias e os seus cli- entes são tratados. Um exemplo básico de crenças organizacionais é a famosa frase “O cli- ente sempre tem razão”. Pensando bem, será que ele sempre tem razão mesmo? De nada adianta manter um cliente problemático que falta com respeito ao seus colaboradores, e desmotiva toda a equipe, comprometendo assim o de- sempenho e a produtividade da sua empresa. Vale lembrar aqui, que cultura organizacional está diretamente ligada a motivação da sua empresa. https://www.jivochat.com.br/blog/comunicacao/dicas-de-atendimento-ao-cliente.html https://www.jivochat.com.br/blog/comunicacao/dicas-de-atendimento-ao-cliente.html https://www.pontotel.com.br/10-dicas-para-melhorar-a-produtividade-no-trabalho/ https://www.pontotel.com.br/10-dicas-para-melhorar-a-produtividade-no-trabalho/ 17 Não adianta dizer que as pessoas são movidas apenas a dinheiro, e que isso deve manter todos os funcionários motivados, isso pode até ser parte do sonho, mas a verdade é que dinheiro por si só não faz milagres. Se uma organização não criar um cultura organizacional forte e capaz de motivar todos os funcionários, ela provavelmente estará fadada ao fracasso. O que eu estou te dizendo pode até parecer um conceito novo, entre- tanto esse tema já é abordado a muito tempo, sendo abordado por Idalberto Chi- avenato, um dos autores mais respeitados quando o assunto é Administração de Empresas e Recursos Humanos. Para Chiavenato, a cultura organizacional é capaz de estimular a satis- fação no trabalho, a motivação e o desempenho dos colaboradores. “Os indivíduos aguardam recompensas, satisfações e frustrações e, essas expectati- vas tendem a levar à motivação.Fatores de satisfação são os que demonstram os sentimentos mais positivos do profissional em relação ao trabalho” Chiavenato (2002) O autor destaca em seus livros que para uma empresa ter sucesso ela precisa investir em seu público interno, pois esse é o principal responsável pelo crescimento da organização. Para isso, é necessário que todos compreendam qual é a missão, visão, os valores, objetivos, crenças e desafios da organização em que estão inseridos. Somente com uma visão ampla do cenário é possível contribuir para o cresci- mento. Qual a importância de uma cultura organizacional Chiavenato ressalta em seus livros a importância dos funcionários para o sucesso do negócio, afinal uma empresa é composta essencialmente por pes- soas. https://blog.solides.com.br/chiavenato/ https://blog.solides.com.br/chiavenato/ 18 Entretanto, não adianta nada ter os melhores profissionais se a empresa não souber gerenciá-los e engaja-los aos objetivos e valores daquela organiza- ção. Nada é mais frustrante para um funcionário que trabalhar em uma em- presa que prega uma cultura organizacional moderna, mas no dia a dia a tal organização é tão burocrática quanto uma empresa conservadora. Esse é o clássico caso de empresas que apesar de ter o conceito de cultura moderna, acaba não conseguindo implantá-la em sua empresa devido a divergência entre o planejado e o realizado. A cultura organizacional é responsável por reunir os hábitos, comporta- mentos, crenças valores e políticas internas e externas de uma empresa. Em outras palavras a cultura desenvolve diretrizes para uma empresa. Uma boa cultura pode motivar os funcionários e ajudá-los a crescer junto com os negócios, assim como uma cultura desorganizacional, pode acarretar problemas com produtividade, absenteísmo e rotatividade no ambiente de traba- lho. Agora você deve estar curioso para saber como formar uma cultura or- ganizacional forte e motivacional para sua empresa. Então vamos lá, confira a seguir. Como é formada a cultura organizacional de uma empresa Desenvolver conscientemente a cultura de uma empresa não é uma ta- refa fácil, isso porque tem que ser compatível com às expectativas que criamos e que são geradas ao decorrer do crescimento da empresa. Os maiores desafios quando falamos sobre cultura organizacional é criar valores, visões e crenças que reflitam de fato os reais anseios dos funcionários. Afinal são essas definições que estabelecerão o perfil dos funcionários da sua empresa. https://www.siteware.com.br/gestao-de-equipe/como-cobrar-metas-motivar-equipe-simultaneamente/ https://www.pontotel.com.br/como-melhorar-a-produtividade/ https://www.pontotel.com.br/como-reduzir-o-absenteismo/ https://www.pontotel.com.br/turnover/ https://www.pontotel.com.br/turnover/ 19 Muitas empresas começam a criar a cultura organizacional pela visão, missão e valores. Mas como saber tudo isso sem antes ter em mente o que você quer para sua empresa e onde quer chegar? Edson Rigonatti palestrante do Workshop sobre People Operations lis- tou oito perguntas a serem respondidas por quem quer criar uma cultura organi- zacional forte e eficiente. Segundo o palestrantes na medida em que você vai respondendo as perguntas, o perfil da cultura da sua empresa vai se desenhando, junto com um diagnóstico do estado atual da organização. Sua cultura é missionária ou mercenária? Estamos aqui para ganhar dinheiro e ser eficiente ou por uma causa? As coisas acontecem de um jeito estruturado ou fle- xível? Na sua empresa tem processo para tudo ou cada um faz o que quer? É preferível pensar sobre um problema ou sair exe- cutando e aprender no caminho? Damos mais valor ao controle ou delegamos bem? Ter cuidado na ação ou existe permissão ao risco? Sua empresa lida com pessoas de um jeito diplomá- tico ou direto? Na sua empresa as pessoas são individualistas ou trabalham mais em grupo? Vale mais o que acontece de casa ou fora de casa? 20 Ao responder essas perguntas você verá que não existe uma resposta binária, ou seja, um mero sim ou não. Não haverá o certo ou errado, apenas um perfil específico que determinará o jeito que sua empresa é. Definir a cultura organizacional é como fazer uma sopa quando se tem à disposição 29 ingredientes. Se você colocar todos dificilmente a sopa saíra com um gosto bom e uma consistência boa. Agora se você escolher os ingredientes que quer usar com base no re- sultado que quer atingir, aí sim você terá uma sopa com consistência e gosto desejáveis. Vale lembrar que a cultura de uma empresa é mutável, ou seja, ela está sendo moldada constantemente, cada colaborador que entra agrega algum ele- mento a cultura de uma empresa, mas quem ditará para onde a organização está indo, são as pessoas com maior influência. Para criar uma cultura organizacional forte não basta ter as pessoas cer- tas no papel de influenciadores, um dos papéis fundamentais para isso é criar uma base inicial como visão, missão e valores, para dar direção ao time. Missão, visão e Valores Todo mundo já ouviu falar do conceito de missão, visão e valores, mas poucos sabem que a estruturação desses elementos são essenciais para a cul- tura de uma empresa. Missão, visão e valores são os pilares de qualquer organização, eles funcionam como um documento oficial que definirá a cultura organizacional. Por esse motivo esses três pilares precisam estar totalmente integrados, com o propósito da empresa, assim como devem ser claro e inspiradores, pois seu papel e engajar os funcionários com os objetivos da sua empresa. Mas lembre-se com o desenvolvimento da empresa, esse pilares podem e devem ser ajustados para acompanhar a evolução da organização. 21 Agora para ficar mais claro como montar esses três pilares vamos ver a definição de cada um. Definição da Missão Podemos definir a missão como a razão pela qual a empresa existe, é a declaração do propósito fundamental da organização, em outras palavras o mo- tivo pela qual foi criada. A missão deve ser encarada como a identidade da organização, ou seja, tem que esclarecer qual o seu negócio. Ela deve responder a pergunta básica que é “Para que existimos?” A definição da missão de uma empresa é importante pois cada decisão ou estratégia criada para o negócio estará alinhada a missão da sua empresa. Definição da Visão A visão de uma empresa representa um estado futuro para o negócio, onde ela deseja chegar, o que ela quer alcançar. Todo empreendedor tem em mente onde quer chegar com o seu negó- cio, mas dificilmente ele conseguirá alcançar esse objetivo se ele não formalizar tal visão para o futuro e definir estratégias para alcançá-los. Mas calma, de nada adianta estruturar a visão de uma empresa em algo que não é realizável ou objetivo. Para criar a visão é necessário ter uma dimen- são perceptível e estabelecer um prazo para alcançar aqueles objetivos. Por isso, é importante lembrar que a visão da empresa é criada para um período de tempo pré determinado, portanto ela pode mudar ao longo do tempo, e se ajustando conforme o momento que a organização se encontra. A definição da visão é importante pois ela será responsável por toda ela- boração do planejamento estratégico. Definição dos Valores https://www.scopi.com.br/planejamento-estrategico/ 22 Uma vez que definida a missão e visão, chegou a hora de definir os va- lores da sua empresa, que nada mais é do que os princípios que regem as ações e comportamento de todos os indivíduos dentro da empresa. Gosto de brincar que os valores de uma empresa são na verdade as regras do jogo, ou seja, tudo aquilo que você acredita que não pode faltar para ganhar o campeonato. Para entendermos melhor o que são valores é necessário distinguir va- lores de crenças. Uma crença é algo que um único indivíduo acredita ser certo,justo ou bom. Já o valor, é como um indivíduo age a partir daquilo que ele acredita ser bom. Dessa forma o valor está mais atrelado ao comportamento dos indivíduos. Sendo assim, para uma empresa alcançar o seu objetivo ela precisa criar princípios ou crenças que servirão como guia de comportamentos, atitudes e decisões para os seus funcionários. É importante ter em mente que os valores devem ser seguidos por todos dentro da organização. Dessa forma é necessário que suas definições sejam desenvolvidas em conjunto com os colaboradores. Agora que você conferiu a definição e a importância da missão, visão e valores dentro de uma empresa, que tal vermos os tipos de cultura organizacio- nal existentes no mercado de trabalho? Tipos de cultura organizacional Até agora vimos como criar a definição de cultura organizacional, a im- portância da missão visão e valores e quais perguntas essenciais para quem está pensando em desenvolver a cultura dentro da empresa. Mas saber as características culturas e qual o modelo que sua empresa se enquadra é tão importante quanto criar a cultura dentro da empresa. 23 Para isso vamos utilizar o modelo mais famosos criado pelo filósofo ir- landês especializado em comportamento organizacional Charles Handy. Cultura do Poder Empresas que possuem a cultura do poder são aquelas que concentram a liderança em algumas pessoas, essas que são capazes de influenciar a toda organização. No caso de empresas menores, esse poder geralmente está cen- tralizado no dono da empresa. Esse tipo de cultura corporativa é voltada paraa conquista de resultados, existindo poucas regras, visto que o que acontece é dito por aqueles que pos- suem poder de decisão. Muito comum em empresas pequenas esse modelo de cultura tende a gerar muito conflito interno, uma vez que o poder de decisão está centralizado em um único indivíduo. Cultura de Papéis A cultura de papéis, possui o foco nas funções desempenhadas por cada indivíduo dentro da organização. O poder neste tipo de organização, é determinado pela posição da pes- soa na estrutura organizacional. Essa cultura é orientada por regras, cargos e funções definidas, o que gera uma falta de flexibilidade na execução das tarefas, uma vez que cada funcionário só realiza o que foi determinado a ele. Este tipo de cultura resulta em profissionais mais acomodados, que não se preocupam com seu crescimento dentro da organização. Cultura de Tarefas Já cultura de tarefas, o foco está nos projetos e o poder está nas mãos de quem tem a capacidade de resolver o problema, podendo ser uma equipe formada para tal, ou apenas um indivíduo. https://rockcontent.com/br/blog/lideranca/ 24 O principal diferencial dessa cultura está nos profissionais, que ocupam papel principal assumindo responsabilidades, e junto com ela liberdade para agir com criatividade em busca de soluções. A cultura de tarefas costuma influenciar de maneira positiva no clima or- ganizacional da empresa, já que valoriza e dá liberdade para que seus colabo- radores deem ideias e proponham soluções. Vale ressaltar que isso têm o grande poder de mantê-los motivados. Cultura de Pessoas A cultura de pessoas, como o próprio nome sugere, o colaborador está sempre em primeiro lugar, independente do cargo que ocupa. As empresas que adotam esse tipo de cultura valoriza muito o trabalho dos seus funcionários, a integração da equipe e o crescimento profissional de cada funcionário. Nesse tipo de cultura há a consciência de que a empresa existe porque as pessoas estão ali e constantemente são incentivadas e valorizadas. A importância da cultura para as organizações, bem como os variados tipos, além dos benefícios de cada modelo de cultura para as empresas. Outro ponto importante abordado no artigo é como o controle de jor- nada pode auxiliar as empresas a fortalecer sua cultura organizacional por meio da motivação dos funcionários. Não esqueça um bom sistema de controle de ponto faz toda a diferença para uma gestão estratégica Agora é só escolher o melhor modelo para sua empresa e criar estraté- gias para criar uma cultura organizacional forte, focada na visão missão e valores da sua organização. https://www.ohub.com.br/ideias/como-melhorar-clima-organizacional/ https://www.ohub.com.br/ideias/como-melhorar-clima-organizacional/ https://www.pontotel.com.br/controle-jornada-trabalho/ https://www.pontotel.com.br/controle-jornada-trabalho/ https://www.pontotel.com.br/controle-ponto/ 25 A GESTÃO DA INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES É evidente, na atualidade, que nada poderia funcionar sem uma quanti- dade significativa de informação como elemento que impulsiona os fenômenos sociais e que é por eles impulsionada. Pessoas e organizações públicas ou pri- vadas dependem da informação em seus processos decisórios. Entretanto, para ser utilizada estrategicamente, é fundamental que a in- formação seja gerida em favor da sobrevivência e competitividade organizacio- nal. Este processo, a gestão da informação (GI), é responsável por gerir tanto os recursos internos quanto os externos à organização. A partir da década de 1980 a GI inicia uma trajetória de crescente impor- tância na vida das organizações; importância que a coloca no mesmo patamar dos demais trabalhos e processos, como a gestão de RH, gestão de processos, gestão de negócios. Assim, a GI passou a ser considerada mais uma atividade essencial, como qualquer outro tipo de trabalho desenvolvido nas organizações. Cada or- ganização tem um fluxo de informação que lhe é peculiar e este fluxo é objeto importante da GI que deve mapeálo, identificando pessoas, fontes de informa- ção, tecnologia utilizada, produtos e serviços, compondo esse conjunto estrutu- rado de atividades relativas à forma como informação e conhecimento são obti- dos, distribuídos e utilizados. Todas as etapas e atores do fluxo de informação precisam ser identifi- cados e nomeados a fim de detectar as influências que exercem sobre o pro- cesso e antever problemas que possam surgir. Para que isto se realize, a GI deve se apoiar em políticas organizacionais que propiciem a sintonia e o inter- relacionamento entre as unidades ou setores da instituição. Esta é uma condição imprescindível para que os procedimentos direcio- nem os fluxos de informação para a gestão. Mas, além desses, quais seriam os 26 outros elementos fundamentais para a GI? Estamos falando de um processo que é social, portanto, as pessoas e suas relações, mais que qualquer outro ele- mento, são preponderantes para a efetivação da GI. Não há dúvida de que a credibilidade e o sucesso de qualquer projeto de GI será imputado às pessoas que o direcionam e o condicionam de acordo com os objetivos pretendidos. Além das pessoas, diferentes recursos de informação são mobilizados para que a gestão cumpra sua função. Esses recursos compreendem: tecnologia da informação, fontes, serviços e sistemas de informação. Portanto, a GI adere- se não apenas aos processos de organização da informação, mas também às necessidades de informação; centra-se nos fluxos e ações referentes à informa- ção, e não somente nos sistemas de informação. A GI refere-se ao conhecimento que pode ser coletado, processado e administrado, por isso foi incorporada às amplas questões que a gestão do co- nhecimento compreende. Nesta perspectiva a informação é um importante ativo para o comparti- lhamento do conhecimento nas organizações. Infelizmente a organização da in- formação ainda é um recurso inacessível para muitas instituições que não de- senvolveram habilidades para capitalizar as informações que detêm ou têm acesso. Por essa razão a GI pode ser uma estratégia que maximiza recursos, em que as pessoas, por meio de suas atividades e produção, possam melhor compartilhar a informação. Em conseqüência serão criados ativos de conheci-mento e informação que produzirão ambientes de aprendizagem que tragam maiores vantagens às organizações. Ciente da importância da GI para a área de Ciência da Informação e para os profissionais que nela atuam, o Departamento de Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina, propôs o Curso de Mestrado Profissional em Gestão da Informação. 27 O Curso, cuja primeira oferta inicia-se no segundo semestre de 2008, pretende capacitar profissionais para o exercício das atividades de gestor da in- formação, expandir competências dos profissionais, aprofundar conhecimentos, ampliar cenários e espaços dedicados à informação, estimular a reflexão desses profissionais enriquecendo suas práticas, agregando novos conhecimentos e ha- bilidades a seus espaços profissionais. Com essas ações, o Departamento de Ciência da Informação da UEL contribui para a área de Ciência da Informação no Brasil, oferecendo aos profis- sionais que por vários motivos não se enquadram no perfil do Mestrado Acadê- mico a possibilidade de formação especializada e qualificada em Pós-Graduação Stricto Sensu na modalidade Mestrado Profissional. INOVAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS Assim como a humanidade e toda a nossa sociedade seguem um cami- nho natural, o mercado e o mundo das organizações também seguem. Esse ca- minho natural, como podemos perceber, envolve o emprego de soluções moder- nas e tecnologia para melhorar a qualidade dos processos internos. O emprego de tecnologia nas organizações é uma tendência que acom- panha o que vem acontecendo em toda a sociedade. É tudo um ciclo onde em- presas influenciam outras e ao mesmo tempo também são influenciadas, já que, obviamente, negócios que utilizam recursos tecnológicos possuem um diferen- cial no mercado. Esse diferencial não existe apenas devido ao uso da tecnologia em si. Na realidade, ele vem acompanhado de diversos benefícios e melhorias de pro- cessos que são consequência do uso desse tipo de ferramenta. A tecnologia é a maior responsável pelo desenvolvimento da qualidade de planejamentos es- tratégicos e por essa razão ela é crucial para uma gestão de pessoas de quali- dade. Continue lendo este post e vamos te explicar o porquê. http://materiais.rhportal.com.br/kit-planejamento-rh?__hstc=237478239.1eb521d3d52fdfcfa0a2da6c186e48e2.1601502992935.1601502992935.1601505776298.2&__hssc=237478239.1.1601505776298&__hsfp=1049250930 http://materiais.rhportal.com.br/kit-planejamento-rh?__hstc=237478239.1eb521d3d52fdfcfa0a2da6c186e48e2.1601502992935.1601502992935.1601505776298.2&__hssc=237478239.1.1601505776298&__hsfp=1049250930 28 Gestão de pessoas bem direcionada através do mapeamento de perfil comportamental Uma das invenções tecnológicas mais direcionadas para a área de ges- tão de pessoas foi o mapeamento de perfil comportamental. Os softwares que dispõem desse mapeamento são capazes de gerar relatórios sobre os colabora- dores fazendo com que os gestores conheçam suas respectivas individualidades e apliquem uma gestão com melhor direcionamento. Sabemos que os colaboradores dentro das organizações são muito di- ferentes entre si e muitas vezes fazer esse reconhecimento se torna um desafio para o departamento de RH. É nesse momento que a tecnologia entra. Geração constante de dados O segredo para qualquer planejamento estratégico bem sucedido é a pesquisa e análise de dados. Se você é capaz de estudar dados anteriores sobre determinado assunto antes de começar um planejamento estratégico, isso sig- nifica que as chances desse planejamento ter sucesso são muito maiores. Para o departamento de RH essa realidade não é diferente. Quando em- pregamos ferramentas modernas na gestão desse setor, geramos diversos da- dos para o departamento. Os índices de produtividade, por exemplo, disponíveis em diversos sof- twares de gestão, são essenciais para o acompanhamento do trabalho que está sendo realizado pelos colaboradores e, mais do que isso, para a identificação de problemas e soluções. Por outro lado, também existem os índices de rotatividade que permitem o departamento de RH reconhecer como a rotatividade da em- presa tem evoluído e o que fazer para reter talentos. Além disso a tecnologia também possibilita a realização de pesquisas de clima automatizadas que auxiliam os profissionais de recursos humanos nas es- tratégias de engajamento, cultura organizacional e diversas outras coisas. https://blog.solides.com.br/como-mapear-o-seu-perfil-comportamental/ https://blog.solides.com.br/cultura-organizacional/ 29 Abandono do operacional Por último mas não menos importante, a tecnologia ajuda o RH a aban- donar o operacional. Para alguns isso pode parecer óbvio mas para outros nem tão óbvio assim e, por essa razão, é bom ressaltar esse ponto que é extrema- mente importante para a economia de tempo e energia do departamento. Através de softwares de gestão e de RH podemos deixar de lado as planilhas em papel ou no excel e reunir todas as informações sobre os colabo- radores de maneira mais organizada dentro de um software. Isso pode parecer bobo mas contribui para evitar bastante trabalho extra para os profissionais de recursos humanos. As funções de captar, treinar, aperfeiçoar, gerenciar e manter os melho- res talentos nas organizações vêm passando por grandes mudanças, principal- mente por causa das novas tecnologias. Por isso, é importante buscar a inova- ção no RH, para que o setor deixe de ser operacional e se torne cada vez mais estratégico dentro das empresas. Use a tecnologia a favor do RH A internet modificou de forma definitiva nossas relações sociais. Ela trouxe mais agilidade e eficiência para os processos ao encurtar distâncias e diminuir custos em várias áreas dentro das organizações. Atualmente, por exemplo, os setores de Recursos Humanos pos- suem softwares com várias funcionalidades, desde ferramentas para recruta- mento e seleção que têm ajudado na captação de novos talentos, inclusive por meio das mídias sociais, até softwares avançados de mapeamento de perfil com- portamental. Isso faz com que os profissionais de RH tenham outra dinâmica de tra- balho e uma visão mais elaborada dos profissionais da companhia. 30 Além disso, o uso das tecnologias torna mais eficiente a análise de da- dos, fundamental para que o RH seja mais estratégico dentro das empresas, ao analisar taxas de turnover, análise de desempenho por setor e individual, pro- moção, área com maior custo de folha, entre outros recursos. Invista em capacitação para os colaboradores Contratar profissionais que se encaixem na cultura e valores da organi- zação já é um bom começo. No entanto, é necessário pensar em soluções para fazer os novos colaboradores evoluírem. Você deve incentivá-los a melhorar sempre, e, para isso, a organização deve subsidiar meios para que eles continuem a adquirir mais conhecimento e estejam alinhados com a posição que ocupam. Isso porque, em mercados cada vez mais competitivos, é preciso ofere- cer diferenciais para manter a posição do negócio frente à concorrência. Por isso, treinamentos, universidade corporativa, palestras, reuniões, tri- lhas de carreira, e todos os tipos de novidades que podem aperfeiçoar o desem- penho dos profissionais deverão sempre ser levados em consideração pelo RH, e o recurso da gamificação é ideal para ajudar nesse processo. Implemente uma estratégia de gamificação A gamificação é uma estratégia capaz de gerar motivação por meio de reconhecimento e colaboração entre seus participantes, estimulando de forma lúdica o engajamento com o negócio da empresa. Entre os benefícios da gamificação, podemos citar o incentivo ao usuário para realizar o treinamento e participar de uma competição saudável por conhe- cimento. Além disso, o processo de gamificação transmite o conteúdo de maneira interativa e divertida, permitindo ao usuário serinserido dentro de um storytelling, http://www.ludospro.com.br/blog/tecnologia-de-rh http://www.ludospro.com.br/blog/rotatividade-de-funcionarios http://www.ludospro.com.br/blog/universidade-corporativa http://www.ludospro.com.br/blog/o-que-e-gamificacao 31 o que torna mais interessante a absorção das informações que estão sendo transmitidas. A gamificação também faz uso de diferentes mecânicas para apresentar uma mesma informação, ao mesmo tempo que oferta prêmios para os mais en- gajados com o treinamento, sendo mais um estímulo interessante a ser abor- dado. É possível também acompanhar a performance do usuário, e, dessa forma, entendemos em quais conteúdos eles possuem mais dificuldade. Finalmente, é importante ter em mente que um RH inovador deve ser útil para as pessoas, e também precisa compartilhar e manter um bom fluxo de co- municação para incentivar o comprometimento de todos em busca de novas so- luções, com o objetivo de tornar a empresa mais competitiva no mercado. GESTÃO EMPRESARIAL COMERC IAL Gestão empresarial comercial é um conjunto de estratégias focadas no crescimento do negócio e na conquista de melhores processos e resultados. Essas estratégias envolvem, principalmente, três grandes recursos da empresa: pessoas, estrutura e finanças. A gestão empresarial comercial segue a lógica da melhoria constante: é preciso avaliar os índices do negócio para criar estratégias capazes de melhorá- los. Assim, todas as ações relacionadas à estratégia da empresa entram na gestão, incluindo delegação de tarefas aos funcionários, a estruturação dos pro- cessos, o plano de vendas e a satisfação do cliente, por exemplo. Peter Drucker, conhecido como o pai da administração moderna, afirma: http://www.ludospro.com.br/blog/tipos-de-treinamento https://www.sbcoaching.com.br/blog/negocios/negocios-lucrativos/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Peter_Drucker 32 “O empreendedorismo é arriscado principalmente porque poucos dos chamados empreendedores sabem o que estão fazendo. Eles não têm a meto- dologia”. A metodologia, nesse caso, é o tipo de gestão empresarial que você adota na sua empresa. Conceito de gestão empresarial comercial O conceito de gestão empresarial é variado, já que a bibliografia da área é extensa. Por isso, elencamos dois conceitos para você compreender melhor o assunto. No livro Management (Houghton Mifflin Harcourt, 2009), Robert Kreitner traz esta descrição: “Gestão é o processo de trabalhar com e através de outros para alcançar os objetivos organizacionais em um ambiente em mudança”. Na visão de Henry Mintzberg, acadêmico renomado na área, esta seria a melhor definição: “(Gestão) é uma prática que tem que combinar uma boa parte do arte- sanato, ou seja, experiência, com uma certa quantidade de arte, como visão e insight, e alguma ciência, especialmente na forma de análise e técnica”. Qual a importância da gestão empresarial comercial? Melhorar a gestão empresarial comercial é essencial para manter um negócio ativo e saudável. O Guia de gestão empresarial do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) ensina que, para entender a importância da ges- tão, é preciso pensar na empresa como um ser vivo. https://www.sbcoaching.com.br/blog/atinja-objetivos/descubra-as-8-caracteristicas-das-empresas-de-sucesso/ https://books.google.com.br/books?id=kQn081qAYZ0C&printsec=frontcover&dq=management+kreitner&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwi_htHV26TgAhXXHLkGHVpKBGMQ6AEIKTAA#v=onepage&q&f=false http://www.mintzberg.org/ https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/92D3A36A0B5F988403256FC1006DFF99/$File/NT00030A8A.pdf 33 “Da mesma forma que o organismo humano é constituído por sistemas como o circulatório, o respiratório e o digestivo, que precisam funcionar harmo- nicamente, a empresa também necessita ser compreendida com a visão de que um tecido com problema pode comprometer todo o empreendimento”, aponta o documento. E isso só é possível por meio da gestão empresarial comercial . Sem ela, é praticamente impossível sobreviver em um mercado compe- titivo, pois sua empresa pode ficar para trás perante a concorrência. Imagine tocar um negócio ignorando mensuração de dados, análise de metas, planejamento de ações e cobrança por resultados. Ou liderar uma equipe sem a devida definição de cargos e tarefas, sem o registro de atividades, sem reconhecer desempenho, sem oferecer feedback… Na era do capital humano, uma empresa assim não consegue nem reter os melhores profissionais. Ou seja, a importância da gestão empresarial comercial é total. Quais os benefícios da gestão empresarial comercial ? A gestão empresarial comercial traz benefícios para diferentes aspectos do negócio: processos, equipe, resultados e até mesmo na percepção do cliente. Um dos principais ganhos é que a gestão permite criar processos bem definidos na empresa a partir de uma rotina produtiva organizada e otimizada. Quando isso ocorre, a consequência direta é o aumento da produtivi- dade entre a equipe. Muitas vezes, a fluidez dos processos da empresa, melhorados constan- temente por meio de estratégias de gestão, também impactam positivamente no ambiente de trabalho. https://www.sbcoaching.com.br/blog/negocios/indicadores-de-competitividade/ https://www.sbcoaching.com.br/blog/negocios/indicadores-de-competitividade/ https://www.sbcoaching.com.br/blog/avaliacoesdiagnosticos-e-assessments/feedback/ https://www.sbcoaching.com.br/blog/vendas/qualidade-atendimento/ https://www.sbcoaching.com.br/blog/negocios/ambiente-de-trabalho/ 34 Isso permite que os colaboradores tenham a motivação necessária para elevar a performance do negócio. O empresário americano Paul Hawken traz uma frase inspiradora para pensar no engajamento da equipe: “Uma boa administração é a arte de tornar os problemas tão interessan- tes e suas soluções tão construtivas que todos querem trabalhar e lidar com eles”. Além disso, vale destacar que a gestão, por ter foco no diagnóstico de pontos a serem melhorados na empresa, permite a criação de metas estratégi- cas. A gestão empresarial permite lidar com as forças e fraquezas da em- presa e com as ameaças e oportunidades do mercado- bem como pressupõe a Matriz SWOT. O benefício disso é a evolução permanente do negócio e o ganho de competitividade perante os concorrentes. Por fim, todo esse processo garante melhores entregas ao cliente, seja de um produto, seja de um serviço, aumentando a percepção de valor que ele tem da empresa. Com tantos benefícios, uma afirmação é certa: a gestão empresarial nunca pode ficar em segundo plano. Como posso aplicá-la na minha empresa? Confira os quatro passos para aplicar a gestão empresarial no seu ne- gócio: 1. Conheça a realidade da sua empresa Para uma boa gestão, o primeiro passo é conhecer profundamente a empresa, fazendo um diagnóstico completo de todos os seus processos. http://smartbusinesstrends.com/16-management-quotes/ https://www.sbcoaching.com.br/blog/negocios/matriz-swot/ 35 Isso permite encontrar os pontos que precisam de melhorias e que, por- tanto, devem ser prioridades na gestão. Para esse mapeamento, a análise SWOT é uma ferramenta eficaz e re- lativamente simples que você pode aplicar no seu cotidiano de gestor. 2. Mapeie o mercado e mensure os perigos Se você não está por dentro do que acontece no mercado, como aplicar as práticas mais eficientes e inovadoras na sua empresa? Ficar de olho nas ferramentas, soluções e estratégias utilizadas pelos concorrentes é essencial para um olhar mais amplo sobre o seu próprio negócio. Mas fique atento: também é a partir da avaliação do mercado que você irá perceber perigos para o seu negócio. Isso vai desde o diferencial competitivo de uma empresa concorrente a crises no mercado em que você atua, por exemplo. Portanto, mensuraresses perigos é uma forma de se manter prevenido contra fatores externos e de criar soluções inteligentes. 3. Mantenha um bom ambiente de trabalho Um ambiente de trabalho saudável é primordial para que os profissionais se sintam motivados e engajados não só com o trabalho em equipe, mas com os objetivos da empresa. A gestão empresarial também passa pela gestão de pessoas. Por isso, o gestor sempre deve pensar em estratégias para facilitar a comunicação entre os colaboradores, resolver conflitos e manter um bom relaci- onamento no ambiente de trabalho. 4. Divulgue seu produto no mercado e mantenha as informações em dia https://www.sbcoaching.com.br/blog/business-coaching/5-tecnicas-de-coaching-para-gerenciar-uma-crise/ https://www.sbcoaching.com.br/coaching/trabalho-equipe-liderar 36 Será que você está divulgando o seu produto no mercado e atraindo os clientes para a sua empresa? Pode ser que você tenha uma boa gestão dentro da empresa, mas se você não divulgá-la no mercado, de nada adianta. Por isso, a gestão deve incluir uma boa estratégia de divulgação que, atualmente, compreende o marketing digital. Se você não entende do assunto, sempre é válido contratar um profissi- onal especializado para integrar o time da empresa. Aliado a isso, você precisa manter as informações do seu negócio em dia, de maneira que tenha dados suficientes para analisar a performance. Nesse caso, a dica é investir em um sistema de gestão, um ERP, que integra os dados da empresa e os mantém seguros. Quais são os tipos de gestão empresarial? Como existem diferentes tipos de gestão empresarial, listamos abaixo sete exemplos bastante utilizados: 1. Meritocrática Nesse modelo, o foco é na performance dos colaboradores: aqueles com melhor desempenho e potencial são ainda mais valorizados. 2. Democrática Em um texto para o site Leaders in Heels, a especialista em liderança Rosalind Cardinal afirma que esse estilo de gestão tem como objetivo construir compromisso e consenso entre os colaboradores. https://www.nomus.com.br/blog-industrial/sistema-erp-industrial-o-que-e-para-que-serve-e-quais-seus-beneficios/ https://leadersinheels.com/career/6-management-styles-and-when-best-to-use-them-the-leaders-tool-kit/ 37 Na gestão democrática, o gestor permite que os colaboradores auxiliem na tomada de decisão, em diferentes graus de abertura. 3. Autoritária Nesse estilo de gestão, o foco principal é o gestor, enquanto os colabo- radores têm pouco espaço para a tomada de decisão e a estratégia da empresa. Para Rosalind Cardinal, esse tipo de líder define a visão para a equipe de forma clara e convincente, depois recua e permite que ela trabalhe. Segundo ela, trata-se de um tipo de gestão ideal para uma equipe de profissionais inexperientes. 4. Cadeira de valor A cadeia de valor é um modelo de gestão que toma como base todas as etapas do processo produtivo da empresa, de modo a identificar e fortalecer aqueles que agregam mais valor para a entrega do produto ao cliente. Esse modelo foi criado por Michael Porter, renomado professor da Har- vard Business School. 5. Ciclo de inovação Uma gestão orientada à inovação é aquela que dá espaço para uma rotina criativa, de modo a encontrar maneiras de agilizar os processos da em- presa e aumentar seu diferencial competitivo. 6. Foco nos processos Nesse modelo, a gestão é voltada para os processos, com o objetivo de compreender como eles podem ser otimizados para aumentar os resultados. 7. Foco nos resultados https://www.sbcoaching.com.br/blog/atinja-objetivos/tomada-de-decisao/ 38 Nesse caso, o foco são os próprios resultados, deixando os processos em segundo plano. Basicamente, esse modelo compreende que não importa qual processo seja adotado: se alcançar os resultados esperados, deve ser implementado. Quais são as técnicas mais eficientes de gestão empresarial? A seguir, conheça as quatro formas de deixar a gestão da sua empresa mais eficiente: Gestão à vista Essa técnica consiste em deixar à vista para todos os colaboradores da empresa informações importantes sobre a empresa, como índices de perfor- mance e códigos de conduta, por exemplo. Isso permite um maior engajamento dos funcionários nos objetivos da empresa, uma vez que eles também adquirem uma visão ampla sobre o reflexo do trabalho nos resultados. Além de uma equipe motivada, a gestão à vista permite que todos os colaboradores participem ativamente do processo de melhoria da empresa. Gestão de resultados organizacionais Esse conceito teve origem na década de 1950 a partir de Peter Drucker, quando o termo Management by Objectives (MBO) foi utilizado em seu livro The Practice of Management. A gestão de resultados consiste em focar nas metas em vez dos proces- sos, de modo que os funcionários direcionem seus esforços para os resultados esperados. No próprio livro The Practice of Management (Elsevier, 2007), Drucker resume: “A performance empresarial, portanto, exige que cada trabalho seja di- recionado para os objetivos de todo o negócio”. https://www.amazon.com.br/Practice-Management-Peter-F-Drucker/dp/0060878975?tag=goog0ef-20&smid=A1ZZFT5FULY4LN&ascsubtag=go_1157433115_58530734048_257324212232_pla-301112824450_c_ https://books.google.com.br/books?id=pry6XLvL02QC&printsec=frontcover&dq=the+practice+of+management+peter+drucker&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjMrOSYjKXgAhViGLkGHbLXDPIQ6AEIKTAA#v=onepage&q=management%20by%20objectives&f=false 39 Gestão de KPIs KPIs são indicadores-chave de desempenho (do inglês, “Key Perfor- mance Indicators”). Essa técnica de gestão, portanto, consiste em analisar indicadores rele- vantes do negócio, de modo a mapear quais pontos precisam de melhorias. Em um artigo para o site The Balance, a profissional de marketing Laura Lake destaca que “Os KPIs ajudam as organizações a entenderem se estão indo na direção certa – e se não, onde precisam desviar sua atenção”. Gestão de Performance Corporativa (CPM) A gestão de performance corporativa é um método que analisa indica- dores de desempenho, corrige eventuais erros nos processos da empresa e im- plementa melhorias. O novo CPC traz novidades e alterações importantes. O incentivo à con- ciliação constitui uma das tônicas. Outro ponto a ser destacado é a inibição à propositura de incidentes e recursos protelatórios. Nesse caso, surge a figura da sucumbência recursal uma penalização pecuniária que busca desestimular a interposição de recursos inadmissíveis. A atualização do texto contempla ainda a veiculação dos efeitos de po- sicionamentos já consolidados. Os julgadores, deparando-se com teses já uni- formizadas, podem proferir decisões mais rápidas, justificando-as com base nos precedentes vinculantes. O novo modelo permitirá aos operadores do Direito avaliar com mais rigor o caso concreto e, diante de determinadas situações, projetar com maior lastro o provável resultado da demanda (êxito para o cliente/empresa), caso a questão seja levada a juízo. No âmbito do direito empresarial especificamente, é importante observar a adequada gestão de documentos e informações que passarão a ser exigidos https://www.thebalancesmb.com/what-are-key-performance-indicators-2296142 40 das companhias. É necessário o máximo cuidado e observância das normas re- lativas a essa questão, a fim de resguardar eventual produção de prova. Isso porque pelo Código antigo o ônus de provar os fatos cabia à parte postulante. Muito embora essa diretriz subsista no novo CPC, doravante o juiz po- derá imputar esse ônus ao réu, transferindo-lhe o dever de provar que as alega- ções autorais não procedem. Daí a importância de resguardar a existência da prova. Ainda nesse as- pecto, será permitido ao juiz julgar isoladamente um ou mais pedidos persegui- dos na ação. Com isso, o processo será prosseguido somente em relação aos requerimentosque ainda demandem a produção de novas provas. Outra inovação fica por conta da instituição da chamada tutela de evi- dência. Trata-se de um instrumento por meio do qual, diante da alta probabili- dade de certeza daquilo que a parte está pedindo, o juiz poderá antecipar os efeitos da sentença nesse aspecto mesmo que não se tenha comprovado o pe- rigo da demora ou de dano irreparável, por exemplo. Enfim, de modo geral, o novo CPC torna mais ágil a marcha processual. Portanto, os operadores do Direito, em especial aqueles que atuam com interes- ses de empresas, terão uma grande ferramenta de atuação. Contudo, é funda- mental que a parte interessada dedique eficácia à gestão do histórico de suas negociações, de seus contratos e dados. Com isso, será possibilitada aos advogados uma avaliação mais precisa em relação às suas eventuais contingências e provisões, conjugada à mais acu- rada apuração econômica dos custos e das possibilidades de êxito para cada caso. Características do Direito Empresarial a) Internacionalização ou Cosmopolitismo: com o advento da globaliza- ção, cada vez tornam-se mais comuns os contratos comerciais internacionais. Os Estados estabelecem negócios comerciais, os produtos abundantes em um 41 país são exportados para outros. Por isso, podemos afirmar que o princípio da internacionalização ou cosmopolitismo faz parte da essência do Direito Comer- cial/Empresarial moderno. b) Onerosidade Presumida: a atividade do empresário tem como finali- dade o intuito lucrativo, mesmo que em um contrato comercial não haja nenhuma referência a preço, ele será considerado oneroso, diferentemente do Direito Civil, onde se presume a gratuidade. c) Informalidade: a celeridade necessária no meio comercial para a rea- lização de seus atos não se coaduna com o formalismo. Então o legislador su- pervalorizou a aparência, a boa-fé, para que, por esses meios, presuma-se que quem se apresenta como comerciante tenha legitimidade para agir como tal, dis- pensando assim o formalismo. 42 REFERÊNCIAS Arthur J. B., & Boyles T. (2007). Validating the human resource system structure: a levels-based strategic HRM approach. Human Resource Manage- ment Review, 17(1), 77-92. Becker, B. E., & Gerhart, B. (1996). The impact of human resource ma- nagement on organizational performance: progress and prospects. Academy of Management Journal, 39(4), 779-801. Becker, B. E., & Huselid, M. A. (2006). Strategic human resources ma- nagement: Where do we go from here? Journal of Management, 32(6), 898-925. Bosquetti, M. A., & Albuquerque, L. G. (2005, setembro). Gestão estra- tégica de pessoas: visão do RH x visão dos clientes. Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Bra- sília, DF, Brasil, 29. Burke, R. J., & Cooper, C. L. (Ed). (2005). Reinventing HRM – Challen- ges and new directions. London/New York: Routledge. Caldas, M. P., & Wood, T., Jr. (1999). Transformação e realidade orga- nizacional: uma perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas. Cançado, V. L., Coutinho, P. T., Sant´Anna, A. S. de, & Almeida, M. G. R. das (2005, setembro). Novos papéis de recursos humanos: velhas fórmulas em novas embalagens? Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Brasília, DF, Brasil, 29. Cappelli, P., & Newmark, D. (2001). Do “high performance” work practi- ces improve establishment level outcomes? Industrial and Labor Relations Re- view, 54(4), 737−775. 43 Castro, J. H. M. de, Kilimnik, Z. M., & Sant’Anna, A. S. de (2008). Moder- nidade organizacional em gestão de pessoas como base para a incorporação de modelo de gestão por competências. RACEletrônica, 2(1), 105-122. Recuperado em 20 junho, 2008, de http://www.anpad.org.br/periodicos/arq_pdf/a_688.pdf Chiavenato, I. (1997). Gerenciando pessoas. O passo decisivo para a administração participativa. São Paulo: Makron books. http://www.anpad.org.br/periodicos/arq_pdf/a_688.pdf
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