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arquitextos 146 04_ Tipologia arquitetônica e morfologia urbana _ vitruvius

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24/02/2022 22:35 arquitextos 146.04: Tipologia arquitetônica e morfologia urbana | vitruvius
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146.04 year 13, jul. 2012
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architexts ISSN 1809-6298
Tipologia arquitetônica e morfologia urbana
uma abordagem histórica de conceitos e métodos
Renata Baesso Pereira
Na década de 1960, metodologias de estudo da cidade que buscam
superar a divisão disciplinar entre Arquitetura e Urbanismo
adquirem expressão, quando parte da cultura arquitetônica
italiana, questionando os resultados da aplicação dos códigos
redutivos do Movimento Moderno na cidade, tais como o
empobrecimento d oambiente urbano e a perda da identidade
cultural, postula a aplicação de novas abordagens para a
Arquitetura em conexão com a análise das estruturas urbanas,
entendidas como relações mutáveis, mas constantes no tempo
(1).
Tal abordagem inicia-se com Saverio Muratori que, em Studi
per una operante Storia Urbana di Venezia (1960), examina o
tecido urbano e faz do tipo, enquanto estrutura formal, o
conceito básico para explicar o desenvolvimento histórico
desta cidade. Para Muratori, o tipo é a chave para compreender
a conexão entre os elementos individuais e as formas urbanas;
assim tanto as calli, como os campi e os cortide Veneza são
considerados elementos tipo vinculados uns aos outros, que
perdem o sentido se não são reconhecidos a partir da
interdependência constatada. Esta atitude, ao destacar a
relação dos elementos entre si e com o todo, propõe um método
de análise que pode ser chamado de morfológico e que foi a
base para o desenvolvimento de numerosos estudos tipológicos.
(2)Os outros expoentes italianos que, à época, propõe uma
análise da cidade a partir da relação entre tipologia
arquitetônica e morfologia urbana são: Giulio Carlo Argan,
Aldo Rossi, Carlo Aymonino e Ludovico Quaroni. Ao situar
historicamente este movimento, François Loyer nos dá a
dimensão de sua importância:
(…) No início dos anos 1970, a temática adquire maior
expressão por constituir um instrumento de contestação
do Movimento Moderno. Tratava-se de lutar contra o
primado das abordagens econômicas e sociológicas,
introduzindo uma perspectiva histórica, capaz de extrair
significado do plano cultural. O viés tipológico
revelava-se como uma regra implícita mais convincente do
que a visão puramente plástica das ordenações impostas
pela tradição Beaux-Arts. Fascinaram-se pelo método,
aqueles cujo patente interesse era o de restabelecer a
continuidade cultural entre passado e presente bem como
o diálogo do patrimônio com o projeto. (3)
O planejamento urbano da época apoiava-se sobretudo em bases
quantitativas e era dominado por disciplinas variadas tais
como a sociologia, a geografia, a economia, e a engenharia de
tráfego. Em oposição ao primado de tais abordagens, a
Tendenza, como ficou conhecido o movimento na Itália, defende
a insubmssão da ciência urbana e sua recuperação, na medida em
que a cidade é estudada a partir de seus dados formais, como
uma arquitetura, uma construção ao longo do tempo, ligada à
cultura da sociedade.
Ao tomar como ponto de partida a forma da cidade, este tipo de
análise não deixa de reconhecer a contribuição de outros
campos disciplinares, apenas não admite uma relação
determinista em que a cidade é mero produto dos contextos
econômicos, políticos e sociais; pois considera-se que sua
forma também seja o resultado de teorias, posições estéticas e
culturais de arquitetos e urbanistas.Os estudos de morfologia
urbana rompem com os métodos do funcionalismo que reduzem o
146.04 
abstracts 
how to quote
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original: português
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146
146.00
Arquitetura e
ciência
espaço, tempo e
conhecimento
Eunice Sguizzardi
Abascal and Carlos
Abascal Bilbao
146.01
Dobras Deleuzianas,
Desdobramentos de
Lina Bo Bardi
Considerações sobre
“desejo” e o “papel
do arquiteto” no
espaço projetado
Lutero Proscholdt
Almeida
146.02
Vícios do projeto
edilício e suas
consequências
jurídicas
José Roberto
Fernandes Castilho
146.03
De quintas a
parques
Visitando os
Parques da Quinta
das Conchas e da
Quinta dos Lilases
em Lisboa
Carlos Smaniotto
Costa
146.05
Pacificação da
cidade versus
urbanidade
O caso dos espaços
públicos do grand
ensemble Les
Minguettes, na
França
Marcele Trigueiro
de Araújo Morais
146.06
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projeto e o conhecimento da cidade aos sistemas de circulação
e zoneamento. Em oposição às análises quantitativas, a
metodologia propõe o estudo de dados qualitativos como o
parcelamento do solo e as constantes tipológicas na
configuração dos tecidos urbanos. Há também uma mudança de
escala no projeto urbano, para o qual, em oposição aos planos
globais e às macro estruturas funcionalistas,o fragmento
volta a ter relevância.O projeto de partes da cidade deveria
então encaminhar-se como desenho urbano, em consonância com
parâmetros que regulassem a arquitetura dos edifícios, pois
segundo esta abordagem, a qualidade arquitetônica da cidade
não se restringe à realização de obras isoladas, mas também à
capacidade das novas arquiteturas relacionarem-se a fatos
urbanos anteriores: a outras arquiteturas, à paisagem, ao
lugar e aos sistemas de infra-estrutura. (4)
Tal método de análise assume algumas classificações de caráter
instrumental. Em termos de escala, a estrutura urbana é
composta pelos seguintes elementos: o traçado viário, o
quarteirão, o lote (ou parcela fundiária), o edifício. Um
estudo morfológico é válido quando além de descrever estes
elementos, investiga sua interdependência. A partir daí,
outros fatores são considerados: os regulamentos de
construção, as técnicas construtivas, a cultura de
profissionais como arquitetos, engenheiros, construtores e
artesãos. Tal análise é capaz de esclarecer a vigência de
determinadas formas e o conceito de tipo adquire então valor
instrumental no sentido de indicar a origem dos edifícios e
suas relações com os outros elementos operantes na forma
urbana, assinalando assim sua armação histórica.
A morfologia urbana é o estudo das formas da cidade. A
tipologia construtiva é o estudo dos tipos de
construção. Ambas as disciplinas estudam duas ordens de
fatos homogêneos; além disso, os tipos construtivos que
se concretizam nos edifícios são o que constitui
fisicamente a cidade. (5)
Para entender a relação entre tipologia arquitetônica e
morfologia urbana em suas implicações para a análise da
estrutura das cidades ou mesmo como metodologia de projeto, é
necessário definir o conceito de tipo e suas acepções ao longo
do tempo. Um percurso histórico demonstra que não existe uma
única definição de tipologia construtiva, ao contrário, tal
conceito é redefinido sempre em função das investigações que
se pretende realizar: o tipo é, portanto um instrumento e não
uma categoria.
Em 1825, no terceiro volume da Encyclopédie Methodique -
Architecture, o teórico francês Quatremère de Quincy define
formalmente tipo e introduz o conceito ao campo disciplinar da
Arquitetura. Entretanto, a consolidação desse conceito remete
ao século XVIII, pois a idéia de tipo inscreve-se no concento
das preceptivas então em voga e nele se relaciona com as
noções de caráter, imitação, decoro e origem da Arquitetura.
Limitar a compreensão de tipo apenas ao âmbito da teoria
francesa da Arquitetura no século XIX, quando Durand já o
havia submetido a uma condição operativa em suas lições na
École Polytechnique é um equívoco.
Jean-Paul Sartre e
Georges Pérec
maneiras de
descrever espaços
Adson Cristiano
Bozzi Ramatis Lima
146.07
O tratamento do
conforto térmico em
lançamentos
imobiliários na
zona temperada
a questão da
regionalização da
Arquitetura
Aloísio Leoni
Schmid, Bárbara
Alpendre da Silva,
Calisto Greggianin,
Carla Rabelo
Monich, Cristiane
Baltar Pereira,
Juliana Loss,
Isabella
Marchesini, Márcio
Henrique Carboni,
Martina Joaquim
Chissano and Renata
Paulert
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24/02/2022 22:35 arquitextos 146.04: Tipologia arquitetônica e morfologia urbana | vitruvius
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Capa da Encyclopédie Méthodique: Architecture.
Liège: chez Panckoucke, Tome I, 1788, de
Quatremère de Quincy
Quatremère de Quincy estabelece então a distinção entre tipo e
modelo que responde a suas preferências pela etimologia grega
frente à latina, pela linguagem especulativa frente aos termos
demasiados práticos. Tipo, do grego typos, significa matriz,
impressão, molde, figura em relevo ou em baixo-relevo (6) e
distingue-se de modelo, do latim modellum, trasladado às
artes através do italiano modello, que implica em uma cópia
literal e possuiconotações empíricas,físicas e miméticas. O
tipo é a idéia por trás da aparência individual do edifício,
uma forma ideal, geradora de infinitas possibilidades, da qual
muitos edifícios dissimilares podem derivar. Distingue-se do
modelo, objeto específico que podeser copiado identicamente.
A palavra tipo não representa tanto a imagem de uma
coisa a ser copiada ou imitada perfeitamente como a
idéia de um elemento que deve ele mesmo servir de regra
ao modelo. (…) O modelo, entendido segundo a execução
prática da arte, é um objeto que se deve repetir tal
como é; o tipo é, pelo contrário, um objeto, segundo o
qual qualquer pessoa pode conceber obras que não se
assemelharão em nada entre si. Tudo é preciso e dado no
modelo; tudo é mais ou menos vago no tipo. Assim vemos
que a imitação dos tipos nada tem que o sentimento e o
espírito não possam reconhecer. (…) (7)
O tipo é um elemento importante da dimensão conceitual da
Arquitetura. Abarca a essência da arte em particular, mas
também resulta no que poderia ser um desdobramento prático da
teoria ao guiar a concepção do arquiteto e o julgamento do
público. Para Quatremère, a relação entre arquitetura antiga e
moderna não era outra coisa senão a modificação do tipo, uma
transformação conceitual requerida cada vez que um edifício é
projetado. O tipo arquitetônico é o principio que regula as
modificações e a chave para a legibilidade do público, pois é
por ele que se imprime o caráter distintivo aos edifícios.
Quatremère estabelece uma relação entre as etimologias dos
termos tipo e caráter. Tipo deriva do termo grego typos, no
sentido de gravar ou imprimir. Caráter, do grego characteer,
traz o significado de marca e de traço distintivo: um
verdadeiro tipo possui caráter próprio, e este permanece
impresso em sua forma.
Cada um dos principais edifícios deve encontrar em sua
destinação fundamental, nos usos que lhe concernem, um tipo
que lhe é próprio. A arquitetura deve tender a se conformar,
da melhor forma possível, a este tipo se quer imprimir, a cada
edifício, uma fisionomia particular. É da confusão entre estes
tipos que nasce a desordem tão comum que consiste em empregar
indistintamente as mesmas ordenações, disposições e formas
exteriores em monumentos destinados aos usos mais diversos.
(8)
A diatribe dirigida às barrières de Paris - 47 portas
alfandegárias projetadas por Claude-Nicolas Ledoux nos
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estertores do Ancien Regime – é expressão da polêmica em torno
da invenção de um novo tipo. A eloquência das formas
elementares e o caráter distintivo destes monumentos dignifica
a autoridade citadina e assinala a passagem ao domínio austero
da urbanidade (9). Ledoux compõe variações sobre temas: o
templo grego, os portais amurralhados, o esquema palladiano da
rotunda. Contudo, a mistura de tipos antigos e modernos é
violentamente contestada por Quatremère, pois para ele apenas
o arco triunfal seria adequado ao tema. Enquanto o emprego das
massas imponentes e da mais austera das ordens gregas é
considerado por ele motivo de encômio, as licenças de toda
espécie encontradas algures – arcos inseridos em frontões,
ábacos comuns a duas colunas, modilhões, bossagens e colunas
submetidas aos piores gêneros de tortura (10) – justificariam
sua exprobração.
Portas alfandegárias de Paris. Claude-Nicolas Ledoux. Barrière
du Trône ou Barrière de Vincennes, 1787 
Foto Mbzt [Wikimedia Commons]
Com Jean-Nicolas-Louis Durand em suas lições na École
Polytechnique, a tipologia arquitetônica passa a ser um
instrumento indispensável, com indicações projetuais, mas
assume um caráter operativo. A tipologia já não se relaciona
mais com os conteúdos a representar, tal como nas pesquisas
dos arquitetos ilustrados; passa a ser a catalogação de
protótipos que já definiram e deslindaram usos e ofícios
semelhantes. A expressão doedifício é dada pela conveniência e
disposição das partese nesse contexto, os tratados de
arquitetura tendem a transformar-se em manuais que oferecem
modelos exemplares.
DURAND, J-N-L., Combinaisons horizontales. Publicado
originalmente em: Précis des leçons d’architecture données à
l’École Royale Polytechnique. Paris, 1819
O método de composição arquitetônica de Durand (11) compreende
três etapas: em primeiro lugar, a descrição dos elementos da
arquitetura, tais como colunas, pilastras, abóbadas, escadas,
etc; em seguida o traçado das formas gerais de associação
destes elementos- em abstrato, a partir da distribuição
conforme eixos e modulação reticular, e também conforme as
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exigências distributivas dos vários temas- e, finalmente, o
estudo de modelos exemplares. A geometria concreta e elementar
dos projetos dos arquitetos ilustrados se dissolve numa
abstrata retícula cartesiana, que permite, em função da
economia de meios, a regularidade por um lado, e a medida, em
seu mais amplo sentido, por outro. (12) Havia neste método o
propósito prático de transmitir aos alunos na École
Polytechnique um mecanismo compositivo simplificado com
objetivo operacional: viabilizar o sistema de Bâtiments Civils
na capital e nas cidades do interior da França.
DURAND, J-N-L., Ensembles d`édifices. Publicado originalmente
em: Précis des leçons d’architecture données à l’École Royale
Polytechnique. Paris, 1819
A composição será o instrumento utilizado pelos arquitetos
para enfrentar a variedade de programas propostos por uma nova
sociedade, pois tal diversidade não poderia ser satisfeita com
os tipos conhecidos. A composição passa a ser o mecanismo
capaz de resolver a relação entre forma e programa, ou forma e
função, convertendo-se no conceito básico para entender a
arquitetura do século XIX e seus novos edifícios de caráter
institucional, tratados como monumentos e utilizados como
pontos de referência dentro de um sistema que os relaciona a
traçados e infra-estruturas nas grandes intervenções urbanas
do período.
DURAND, J.N.L. Recueil et Parallèle des édifices de tout
genre, anciens et modernes. Paris, 1822
Nas reformas da Paris de Haussmann e na expansão projetada por
Cerdá para a cidade de Barcelona, os tipos residenciais são o
resultado da implantação urbana, baseada nos traçados viários
e nos regulamentos que definiam o gabarito dos conjuntos
edilícios a partir da largura das vias. Verifica-se nestes
casos uma alteração do conceito de tipologia: o tipo passa a
ser estabelecido primeiro em função do projeto urbano para só
depois passar por estudos distributivos e compositivos, a
partir do exame das necessidades que deveriam atender.
Há uma interação contínua entre o plano para a expansão de
Barcelona (1859) e o objetivo maior de Cerdá de formular
princípios gerais para o projeto racional de cidades expressos
na Teoría general de la urbanización y aplicación de sus
pricipios y doctrinas a la reforma y ensanche de Barcelona
(1867). A teoria era usada para justificar o plano e este, por
sua vez, funcionava como base empírica e elucidava a teoria.
24/02/2022 22:35 arquitextos 146.04: Tipologia arquitetônica e morfologia urbana | vitruvius
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A idéia de uniformidade era essencial para Cerdá. Todas as
partes da cidade são projetadas de acordo com os mesmos
princípios, teriam o mesmo valor e seria possível estender a
retícula ortogonal, que define a área urbana, ad infinitum
usando sempre o mesmo sistema.
O tipo urbano de Cerdá, o quarteirão, aceita arranjos
variáveis, dentro de uma taxa de densidade máxima, e constitui
o elemento básico do tecido urbano. Depois de definir a
estrutura geral do projeto do Ensanche, a partir do sistema de
ruas e quarteirões– em sua terminologia, vias e intervias,
respectivamente – Cerdá passou ao estudo da composição dos
quarteirões. Prescreveu exigências mínimas que assegurassem a
salubridade e a boa circulação sem prefigurar nenhuma solução
arquitetônica específica. Dentro de um esquema de ordem geral,
os proprietários tinham liberdade de construir os edifícios.
As tipologias tradicionais da cidade de Barcelona são
rechaçadas por Cerdá que as considerava insalubres. (13)
Cerdà, Ensanche de Barcelona, 1859 [Wikimedia Commons]
No caso de Paris, a tipologia arquitetônica está relacionada
com a modalidade de parcelamento, consequência das formas de
apropriação do solo então vigentes. No século XVIII, a antiga
escala de parcelamento, fundada sobre a propriedade familiar,
começaria a tender para a criação de loteamentos nos grandes
terrenos, ainda vazios, da capital. A nobreza, grande
proprietária de terras, promoveu a abertura dos primeiros
loteamentos nos quais seriam construídos imóveis de renda.
(14)
Na Paris do século XIX, tanto as grandes residências urbanas,
como as mais modestas, aproximavam-se, no que diz respeito à
distribuição dos espaços, do hôtel particulier, tipo de
residência aristocrática, consolidado no século XVII. Esse
tipo de edifício articulado em meio a generosas parcelas
fundiárias era dotado de extensa fachada, voltada para um
jardim, e formada pela linha de aposentos para recepção. A
área de convívio social, no térreo, ficava bem separada dos
cômodos íntimos, no pavimento superior, e das áreas de
serviços domésticos e empregados, nos fundos. Várias escadas,
localizadas de forma estratégica, separavam por completo os
diferentes fluxos.
Mais do que a difusão de um tipo arquitetônico, a adaptação de
algumas características do hôtel particulier ao imóvel de
renda parisiense, representa a difusão de um modo de vida
luxuoso entre a pequena burguesia. O jardim é substituído pela
rua e esta será a fachada privilegiada ocupada pelos cômodos
de representação. As superfícies são reduzidas e o apartamento
se organiza horizontalmente, espaços de recepção e espaços
privados, que no hôtel particulier ocupavam andares
diferentes, nos apartamentos estarão em um mesmo nível,
voltados para a rua ou para o pátio interno no quarteirão.
O tipo imóvel de renda parisiense se diferencia da casa
particular pela ruptura na escala de parcelamento. Do ponto de
vista fundiário, os terrenos e quarteirões rasgados pelos
bulevares de Haussmann aumentaram de valor. Os novos
parcelamentos, resultantes da abertura de vias através do
tecido urbano antigo, propiciavam a construção do tipo de
imóvel que entraria em voga na segunda metade do século XIX.
Devido ao recorte dos quarteirões, o lote haussmanniano tinha
poucas chances de ter uma forma regular, e enquanto alguma
constância era mantida nas dimensões das testadas e nos
limites laterais, lançados de forma perpendicular às novas
vias, a profundidade das parcelas variava bastante.
O tipo denominado hoje de imóvel haussmanniano era, portanto
flexível e adaptável às irregularidades dos lotes. Apenas a
linha de fachada voltada para a rua, onde estavam dispostos os
24/02/2022 22:35 arquitextos 146.04: Tipologia arquitetônica e morfologia urbana | vitruvius
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cômodos de recepção, deveria obedecer a uma geometria rígida.
O pátio interno, espaço menos nobre, para onde estavam
voltadas as áreas íntima e de serviço, aceitava
irregularidades em sua forma.
Imóvel haussmaniano, Paris 
Foto Thierry Bézecourt [Wikimedia Commons]
É importante verificar que o imóvel haussmanniano não é
tratado como um objeto isolado, mas como parte de um conjunto
pois em todos os imóveis dos quarteirões é mantida a
regularidade das fachadas e o alinhamento da rua. O uso do
mesmo gabarito gerou uma ampla unidade urbana. A regularização
se aplicava à altura dos andares, às saliências dos balcões ou
das cornijas, ao ritmo das aberturas enquanto as diferenças se
restringiam aos ornamentos. Os regulamentos de Haussmann
visavam a harmonia do conjunto arquitetônico e a proporção
entre a escala dosquarteirões e a escala urbana.
A passagem da escala do lote para a escala do quarteirão nas
reformas de Haussmann deve ser entendida dentro do plano geral
de dar à capital francesa uma escala monumental. Os bulevares,
que rasgavam o tecido antigo de Paris, tornar-se-iam o modelo
de espaço urbano central. Este tipo urbano, composto de vias
paralelas, com circulação de pedestres separada da circulação
de veículos, articulava várias funções: além da animação
comercial da calçadas, permitia a rápida circulação entre os
bairros. Por outro lado, o bulevar era perfeitamente adequado
à criação do traçado, em escala monumental, indispensável à
visibilidade global da forma urbana.
A história do imóvel parisiense é de um aumento considerável
na densidade, sem que isso significasse a transformação
radical na aparência da construção: os lotes se alargam,
aumenta o índice de ocupação dos terrenos, aumenta o número de
andares, mas a aparência geral das fachadas, seguindo a
tradição clássica de composição com embasamento, corpo
principal e coroamento, permanece.
No contexto do final do século XIX, em que as principais
cidades européias passam por profundas transformações, no
esforço de compatibilizar crescimento acelerado, aspectos
sanitários e circulação, a obra de Camillo Sitte, A construção
da cidade segundo seus princípios artísticos (15), pode ser
considerada uma reação ao desaparecimento dos cascos antigos e
uma tentativa de conferir à cidade uma dimensão formal que se
desintegrava sob as reformas urbanas, resgatando a urbanidade
presente, sobretudo na antiguidade greco romana. (16) Partindo
da análise de inúmeros exemplos de espaços públicos, sobretudo
praças, Sitte formula princípios gerais de composição urbana
cuja aplicação julgava ser capaz de conferir às cidades
modernas qualidades formais semelhantes aos exemplos
históricos.
Na obra de Sitte, a cidade é tratada como uma obra de
arquitetura. Além de investigar as possibilidades urbanísticas
da arquitetura - proporções e maneiras de inserir os
monumentos nos espaços públicos – Sitte também explora o
potencial estético de elementos urbanísticos como uso do solo,
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alinhamentos dos edificios, fluxos de tráfego, densidade
edificatória e vegetação. (17)
Depois de obter grande repercussão logo após seu lançamento, a
obra de Sitte é objeto de duras críticas por parte do
Movimento Moderno para, nos anos 1960, ser retomada pelos
contextualistas pós-modernos e pelo movimento Townscape. A
reverência à história, a escala através da qual trata a
cidade, privilegiando as partes em relação ao todo, o
interesse, manifesto em seus desenhos, pela maneira como o
cidadão comum percebe o espaço urbano, são aspectos da obra de
Sitte retomados nos trabalhos de Kevin Lynch, Gordon Cullen e
dos irmãos Leon e Rob Krier.
No século XX, as noções de tipo e tipologia como ponto de
partida para o projeto arquitetônico são rechaçadas pela
vertente do Movimento Moderno dita funcionalista. Tal crítica
tinha por base a defesa da individualidade do objeto
arquitetônico, a rejeição da teoria acadêmica da arquitetura
estabelecida durante o século XIX e a valorização conferida à
metodologia do projeto no processo criativo. O funcionalismo,
entendido como a relação de causa e efeito entre função e
forma arquitetônica, parecia oferecer naquele momento um
método que eliminava totalmente o recurso à tipologia,
enquanto instrumento legitimado pela história e premissa para
o projeto.
A produção em série da arquitetura, centrada, sobretudo nos
programas de habitação assume papel relevante para o Movimento
Moderno. A habitação estandardizada, capaz de abrigar as
pretensas necessidades fundamentais e passível de repetição em
vários contextos, seria a resposta programática às
transformações pelas quais a sociedade urbana e industrial
passava. O tipo deixa de ser um conceito abstrato para se
tornar uma realidade concreta nos processos industriais e ao
viabilizar a reprodução exata do modelo o tipo é convertido em
protótipo.(18)
No século XX, a configuração da vivenda passa a ser
estruturada de forma endógena, a partir das necessidades
lógicas da unidade residencial individual. No alojamento
funcional, a forma urbana é o resultado do arranjo de células-
base segundo parâmetros quantitativos tais como insolação e
ventilação, que substituem a relação dos edifícios com outros
elementos da forma urbana, como ruas, praças e quarteirões.
Arquitetos e urbanistas promovem intervenções em parcelas das
cidades, sobretudo nos novos bairros periféricos, que não
estabelecem um acordo com estruturas urbanas anteriores. A
relação entre tipologia habitacional e morfologia urbana passa
a ser então unilateral: a tipologia determina a morfologia,
pois as demandas do espaço urbano deixam de ser consideradas
como aspectos relevantes. (19)
Le Corbusier: Unité d`habitation – Berlim, 1956-58 
Foto Manfred Brückels [Wikimedia Commons]
Frente as limitações do Movimento Moderno para lidar com as
questões urbanas, uma série de textos da década de 1960
insiste na necessidade de se buscar uma teoria capaz de
explicar a continuidade formal e estrutural entre as novas
partes e as cidades antigas. Tais estudos consideram a cidade
como uma estrutra formal cujo sentido só pode ser compreendido
através da análise de seu desenvolvimento ao longo da
história. Retoma-se então ao início deste artigo, sobretudo à
obra de Aldo Rossi e de Giulio Carlo Argan, que retomam a
definição de tipo de Quatremère de Quincy.
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Argan interpreta a definição de Quatremère com tal pragmatismo
que parece desconsiderar o neo platonismo implicito na
definição do conceito no século XVIII. Para Argan, o tipo
supõe uma certa abstração inerente à forma e à função dos
edfícios. O tipo se configura como um esquema, deduzido
através de um processo de redução de um conjunto de variantes
formais a uma forma base comum, entendida como estrutura
interna da forma ou como princípio que implica a possibilidade
de infinitas variantes formais e, até, da ulterior modificação
estrutural do tipo mesmo. (20) O tipo deduzido de uma série de
obras é portanto resultado de uma operação feita a
posteriori, o que faz com que Argan divirja de Quatremère,
para quem o tipo se aproxima do absoluto platônico, da idea a
priori.
Contudo, a definição de tipo de Quatremère como algo vago e
indefinido, permite a Argan estabelecer dois momentos no
processo de criação de uma nova obra de arquitetura: o momento
da tipologia e o momento da definição formal (21). O momento
da tipologia é para Argan o momento não problemático em que o
arquiteto estabelece os laços com o passado e a sociedade ao
se referir a um repertório de tipos conhecidos. Já o segundo
momento do processo ideativo é aquele da invenção, que
representa a resposta do arquiteto à situação histórica
hodierna, através da crítica e da superação das soluções
passadas sedimentadas e sintetizadas na esquematicidade do
tipo. (22)
Ao analisar a tipologia dos edifícios e sua relação com a
cidade, Aldo Rossi também recupera a definição de tipo
formulada por Quatremère de Quincy. Convergindo com o teórico
do século XVIII, Rossi afirma que o tipo se constitui de
acordo com as necessidades e com as aspirações de beleza das
diferentes sociedades, ligado à forma e ao modo de vida. Por
conseguinte, o conceito de tipo se constitui em fundamento da
arquitetura e retorna tanto na prática quanto nos tratados. O
tipo é, pois, constante e se apresenta com características de
necessidade; mas mesmo determinadas, elas reagem com a
técnica, com as funções, com o estilo, com o caráter coletivo
e o momento individual do fato arquitetônico. (23)
A obra de Rossi, A Arquitetura da Cidade (1966), constituium
libelo contra a corrente funcionalista da arquitetura moderna.
Condicionada à função, a forma arquitetônica é destituída de
suas razões mais complexas, por um lado, o tipo se reduz a um
mero esquema distributivo, um diagrama de fluxos; por outro, a
arquitetura perde sua autonomia. Ao estudar a cidade a partir
de sua arquitetura, Rossi aponta questões como a
individualidade, o locus, a memória, o desenho, mas não se
refere a função e para justificar sua posição faz menção a
fatos urbanos preeminentes cuja função mudou ao longo do
tempo, ou mesmo em que não existe função específica. Pode
estar apontada aqui a chave para uma das questões essênciais
da cidade contemporânea: a possibilidade de readequação, a
partir das qualidades da sua arquitetura e de sua forma
urbana, de partes inteiras da cidade cujos usos tornaram-se
obsoletos.
Aldo Rossi – Quadra Schützenstrasse, Berlin, Germany, 1994 
Foto Jean-Pierre Dalbéra [Wikimedia Commons]
Se para Quatremère de Quincy, o tipo explica o problema
original da arquitetura, sempre latente no curso da história,
resta a pergunta: faz sentido hoje recorrer ainda ao conceito
de tipo? A resposta pode ser positiva quando se considera que
uma obra de arquitetura não se constitui como um fato único e
isolado, pois está condicionada por uma determinada realidade
e por sua história e, portanto, se propaga em outras tantas
obras. A validade de uma interpretação tipológica se coloca,
pois quando toda vez que se reconhece o caráter unitário e ao
mesmo tempo relacional da arquitetura e da cidade.
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notas
NA 
Alguns aspectos dos conceitos de morfologia urbana e tipologia
constrtutiva são abordados pela autora em: PEREIRA, Renata B.
“Uma abordagem histórica dos conceitos de morfologia urbana e
tipologia arquitetônica”. In: Ímpeto. Revista de Arquitetura e
Urbanismo. PET Arquitetura- UFAL. Ano 02. Fev. 2010. pp. 21-6.
1 
AYMONINO, Carlo. O significado das cidades. Lisboa: Editorial
Presença, 1984, p.7.
2 
MONEO, Rafael. “Sobre la noción de tipo” (1978). In: COSTA,
Xavier. Hábitats, tectónicas, paisajes. Arquitectura española
contemporánea. Barcelona: Actar, 2001.
3 
LOYER, François. “Prefácio”. In: SALGUEIRO, Heliana A.. La
casaque d’arlequin: Belo Horizonte une capitale éclectique au
19e. Siècle. Paris: EEHESS, 1997, p.X.
Além dos italianos, outras escolas trabalharam com este tipo
de abordagem, a saber: o Laboratório de Urbanismo de
Barcelona, com Solà-Morales; na França os estudos de Panerai,
Castex e Depaule; e mais recentemente na Argentina, Fernando
E. Diez.
4 
AYMONINO, Carlo, op. cit., p 126.
5 
ROSSI, Aldo. Para una arquitectura de tendencia. Escritos:
1956-1972. Barcelona: Editorial Gustavo Gilli S.A., 1977.
6 
QUATREMÈRE DE QUINCY. “Type”. In: Encyclopédie Methodique -
Architecture. Liège : chez Panckoucke, Tome III, 1825, p.543.
A tradução integral deste e de outros verbetes do Dictionnaire
Historique d`Architecture de Quatremère de Quincy encontra-se
publicada em: PEREIRA, Renata Baesso. Arquitetura, imitação e
tipo em Quatremère de Quincy. São Paulo: FAU-USP, 2008. Tese
(Doutorado). Programa de Pós Graduação em História e
Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo da Universidade de
São Paulo. São Paulo, 2008.
7 
QUATREMÈRE DE QUINCY. “Type”. Op. cit.,Tomo III, p.543.
8 
QUATREMÈRE DE QUINCY. “Type”. Op. cit.,Tomo III, p.545.
9 
AZEVEDO, Ricardo Marques de. Antigos modernos: estudos das
doutrinas arquitetônicas nos séculos XVII e XVIII. São Paulo:
FAU-USP, 2009, pp.75-6.
10 
QUATREMÈRE DE QUINCY. “Barrière”. In: Encyclopédie
Méthodique : Architecture. Liège: chez Panckoucke, Tome I,
1788, p.216.
11 
DURAND, Jean-Nicholas-Louis. Précis des leçons d’architecture
données à l’École Royale Polytechnique. Paris, 1819. (Edição
facsimilar: Nördlingen: Verlag Dr. Alfons Uhl, 1985).
12 
MONEO, Rafael. “Prólogo” a la edición española. In: KAUFMANN,
Emil. La arquitectura de la ilustracion. Barcelona: Gustavo
Gilli, 1974, p.XXV.
13 
CERDÁ ciudad y territorio: una visión de futuro. Catálogo de
la Exposition. Barcelona: Electa, 1994, p.87.
14 
LOYER, François. Paris XIXe siecle, l’immeuble et la rue.
Paris: Hazan, 1987, pp.67-70.
15 
Título original: Der Städtebau nach seinen künstlerischen
Grundsätzen. 1ª edição: Viena, 1889. Tradução para o português
organizada por Carlos Roberto Monteiro de Andrade: SITTE,
Camillo. A construção das cidades segundo seus princípios
artísticos. São Paulo: Ática, 1992.
16 
ANDRADE, Carlos Roberto Monteiro de. “A construção da cidade
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segundo seus princípios artísticos”. In: Projeto, São Paulo,
n.128, p.108, dez. 1989.
17 
ANDRADE, Carlos Roberto Monteiro de, Op. Cit., p.109.
18 
MONEO, Rafael. “Sobre la noción de tipo”. Op cit., p.182.
19 
ROWE, Colin, KOETTER, Fred. Ciudad Collage. 2.ed. Barcelona:
Editorial Gustavo Gilli, 1998, p.58.
20 
ARGAN, G.C. “Sobre o conceito de tipologia arquitetônica”. In:
ARGAN, G. C.. Projeto e destino. São Paulo: Editora Ática,
2000. p.67.
21 
ARGAN, G. C. Op. Cit., p.69.
22 
ARGAN, G. C. Op. Cit., p.70.
23 
ROSSI, Aldo. A arquitetura da cidade. São Paulo: Martins
Fontes, 1995. p. 27.
sobre a autora
Renata Baesso Pereira é Arquiteta pela Escola de Arquitetura
da Universidade Federal de Minas Gerais (1994). Mestre em
Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas –
FAU-PUC- Campinas (2000). Doutora pelo Programa de Pós
Graduação em História e Fundamentos da Arquitetura e do
Urbanismo da Universidade de São Paulo (2008). Professora do
Curso de Pós Graduação em Urbanismo da Pontifícia Universidade
Católica de Campinas (CEATEC - PUC- Campinas – SP), na linha
de pesquisa História do Pensamento Urbanístico.
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