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ITPAC CZS SOI I /2021 TICS-FÓRUM “CINTILOGRAFIA RENAL” ♥ Para que serve a cintilografia renal? O exame tem a principal objetivo de avaliar a função e a forma dos rins. ♥ Qual a diferença entre os tipos de exame disponíveis (cintilografia)? Usualmente, existem dois tipos de cintilografia renal: Dinâmica e estática. A diferença está na finalidade do exame, visto que na cintilografia dinâmica além da função dos rins, avalia-se as vias excretoras da urina. Já na estática são avaliadas a função e a forma dos rins, considerada o padrão ouro para o diagnóstico de cicatrizes pielonefréticas. ♥ Como é realizada? O paciente recebe uma injeção com radiofármaco, escolhido de acordo com exame, em seguida, é levado a uma sala em que um equipamento realiza a leitura da radiação que será convertida em imagens em uma tela de computador. O exame de cintilografia renal estático, é empregado para avaliação da função renal individual e estudos morfológicos do córtex renal. O radiofármaco utilizado é o DMSA-99Tc (Ácido Dimercaptosuccínico), os radiofármacos agem de 5 a 7 horas, após a sua administração é distribuído para o tecido ou célula de acordo com suas características funcionais. A cintilografia renal dinâmica utiliza ácido dietilenotriaminapentacético (DTPA) marcado com tecnécio-99m, atua como um traçador renal, sendo filtrado pelos glomérulos, permitindo avaliar a dinâmica do fluxo renal e sua simetria, a topografia e a morfologia dos rins e a passagem do radiofármaco pelas vias urinárias até sua chegada à bexiga. ♥ Como habitualmente visualizamos as imagens - anterior ou posterior?! Ambas as posições. ♥ O termo “tenho quatro rins" frequentemente é dito pelos pacientes. O que habitualmente ocorre, nestes casos? Diante das imagens tanto da parte anterior quanto posterior de ambos os rins, os pacientes quando recebem as imagens acabam imaginando que possuem quatro rins. ITPAC CZS SOI I /2021 TICS-FÓRUM “CINTILOGRAFIA RENAL” Figura 1: Paciente posicionada em decúbito dorsal no equipamento de cintilografia Fonte: (GOMES, 2017). REFERÊNCIAS EATON, Douglas. C.; POOLER, John. P. Fisiologia Renal de Vander. Porto Alegre: Grupo A, 2016. 9788580554144. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/bo oks/9788580554144/. Acesso em: 23 out. 2021. GOMES JÚNIOR, Elison Ferreira. O uso da cintilografia renal estática com 99mTc- DMSA para diagnóstico de pielonefrite aguda. 2018. SGARIONI, Lucas. Cintilografia renal com DMSA para auxílio ao diagnóstico da pielonefrite infantil. 2019. . ITPAC CZS SOI I /2021 TICS-FÓRUM “CINTILOGRAFIA RENAL” ITPAC CZS SOI I /2021 TICS-FÓRUM “CINTILOGRAFIA RENAL”