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VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C Saúde da Criança Panorama Atual Altas taxas de parto cesáreo e prematuridade, prevalência da obesidade na infância e os óbitos evitáveis por causas externas (acidentes e violências). Doenças em razão das más condições sanitárias, complexidade sociocultural e de fenômenos da sociedade contemporânea que afetam a vida das crianças. Falta de universalidade a todos os avanços, especialmente para grupos de maior vulnerabilidade, tais como as crianças indígenas, quilombolas, ribeirinhas, com deficiências e as com doenças raras, além de garantir não só a sobrevivência, mas o desenvolvimento integral de todas as crianças. O cuidado em saúde demanda um olhar da criança por inteiro, numa postura acolhedora com escuta atenta e qualificada, com o cuidado singularizado e o estabelecimento de vínculo de forma implicada. O reconhecimento de que a criança é prioridade e que ela se constitui no grupo mais vulnerável da humanidade dá suporte à importância da atenção integral à sua saúde, pelos impactos potenciais no presente e no futuro. Assim, é importante a organização de ações e serviços para a criança e sua família, articulados com a rede de atenção à saúde como potencializadora dos recursos disponíveis para oferecer a resposta mais adequada, completa e resolutiva à sua necessidade, garantindo a continuidade do cuidado integral, desde as ações de promoção, diagnóstico, tratamento e de reabilitação, com fluxo ágil e oportuno em cada nível de atenção até a recuperação completa da criança. Os primeiros anos de vida são aqueles em que melhor se pode estimular o desenvolvimento global do indivíduo, especialmente devido à sua plasticidade cerebral. A imaturidade, inclusive imunológica, associada a condições de vida desfavoráveis, relacionadas à ausência de saneamento básico, de segurança alimentar e nutricional, de situações de violência intrafamiliar, de baixa escolaridade materna, além de condições específicas das populações vulneráveis, baixo acesso e qualidade dos serviços de saúde, educação e assistência social, entre outros, são determinantes não apenas de maior morbidade e mortalidade, tanto infantil quanto na infância, mas de riscos ao pleno desenvolvimento destas crianças. Mortalidade Infantil (< 1 ano – falta de cuidados na gestação e puerpério): 14,6 / 1.000 NV e 13,3 em 2019. Mortalidade na Infância (< 5 anos – falta de cuidados com alimentação, DNPM): 16,9/ 1.000 em 2012 e 13,2 em 2020. Ações efetivas: vacinação, aleitamento, escolaridade da mãe, cobertura de APS/ ESF. VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C Tendência: Indicadores de ganho de saúde com declínio da mortalidade. Carga de doença (medida de mortalidade e morbidade). Avaliação da vida média com e sem incapacidade (acrescentar vida aos anos, e não apenas anos a vida). Medidas de qualidade e equidade. Iniciativas Programa Nacional de Imunização (1973). Rede de atenção à saúde da mulher e da criança – 2011 – “Rede Cegonha” Investimento em planejamento reprodutivo, atenção a gravidez, puerpério, crescimento e desenvolvimento. Programa intersetorial Brasil Carinhoso, no âmbito do bolsa família, articulando saúde, educação e aspectos sociais, fomentando desenvolvimento integral para a primeira infância. PNAISC: programa nacional de atenção integral à saúde da criança – 2015. VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C PNAISC – Objetivos A qualificação da vida e o usufruto pleno das potencialidades das crianças é ponto fundamental desta política que considera a família, a comunidade, a sociedade em geral e o poder público responsáveis pela efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à educação, ao lazer, à convivência familiar e comunitária com proteção, à participação, ao respeito e à liberdade. Promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, mediante atenção e cuidados integrais e integrados, da gestação aos nove anos de vida, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador à vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento. VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C IHAI: Iniciativa Hospital Amigo da Criança EAAB: Estratégia Amamente e Alimenta Brasil. Rede Brasileira de Banco de Leite Humano. Eixo Estratégico Objetivo 1. Atenção Humanizada e Qualificada à Gestação, ao Parto, ao Nascimento e ao Recém-Nascido Consiste na melhoria do acesso, cobertura, qualidade e humanização da atenção obstétrica e neonatal, integrando as ações do pré-natal e acompanhamento da criança na Atenção Básica com aquelas desenvolvidas nas maternidades, conformando-se uma rede articulada de atenção. 2. Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável Estratégia ancorada na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, iniciando na gestação, considerando-se as vantagens da amamentação para a criança, a mãe, a família e a sociedade, bem como a importância de estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis. 3. Promoção e Acompanhamento do Crescimento e do Desenvolvimento Integral Consiste na vigilância e estímulo do pleno crescimento e desenvolvimento da criança, em especial do “Desenvolvimento na Primeira Infância (DPI)”, pela AB a à saúde, conforme as orientações da Caderneta de Saúde da Criança, incluindo ações de apoio às famílias para o fortalecimento de vínculos familiares 4. Atenção Integral a Crianças com Agravos Prevalentes na Infância e com Doenças Crônicas Consiste em estratégia para o diagnóstico precoce e a qualificação do manejo de doenças prevalentes na infância e ações de prevenção de doenças crônicas e de cuidado dos casos diagnosticados, com o fomento da atenção e internação domiciliar sempre que possível. 5. Atenção Integral à Criança em Situação de Violências, Prevenção de Acidentes e Promoção da Cultura de Paz Consiste em articular um conjunto de ações e estratégias da rede de saúde para a prevenção de violências, acidentes e promoção da cultura de paz, além de organizar metodologias de apoio aos serviços especializados e processos formativos para a qualificação da atenção à criança em situação de violência de natureza sexual, física e psicológica, negligência e/ou abandono, visando à implementação de linhas de cuidado na Rede de Atenção à Saúde e na rede de proteção social no território. 6. Atenção à Saúde de Crianças com Deficiência ou em Situações Específicas e de Vulnerabilidade Consiste na articulação de um conjunto de estratégias intrassetoriais e intersetoriais, para inclusão dessas crianças nas redes temáticas de atenção à saúde, mediante a identificação de situação de vulnerabilidade e risco de agravos e adoecimento, reconhecendo as especificidades deste público para uma atenção resolutiva. 7. Vigilância e Prevenção do Óbito Infantil, Fetal e Materno Consiste na contribuição para o monitoramento e investigação da mortalidade infantil e fetal e possibilita a avaliação das medidas necessárias para a prevenção de óbitos evitáveis. VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C Atividades individuais e coletivas na atenção básica Realizar uma assistência básica integral e contínua. Incluir o atendimento à demanda não agendada médica, odontológica e de enfermagem. Articular a rede de atenção para a integralidade. Desenvolver as ações de promoção, prevenção e intersetoriais, tendo como referência as RAS. Estabelecer ações de apoio ao autocuidado. A concretização do princípio da integralidade precisa superar o entendimento da rede básica como sinônimo de equipe mínima, simplificada, com baixa resolubilidade, sem trabalho de equipe multiprofissional, incapaz de acolher as pessoas e de assumir a responsabilidade pela saúde da população de uma área,oferecendo cuidados integrais e contínuos. Puericultura Fisiologia. Higiene. Sociologia. Cuidado integral (médico, psicol., nutri). Gestação até 5º ano de vida. OBJETIVOS: Sistematizar atendimento; Equipe Multiprofissional; Detecção precoce de crianças de risco. EIXOS: Crescimento, Desenvolvimento, Alimentação (Nutrição) e Vacinação. I. Crescimento: Perímetro cefálico (até 2 anos), Peso, Estatura e IMC. II. Desenvolvimento: Aspectos cognitivos – comportamentais. Atenção aos marcos de desenvolvimento típicos da idade. Identificar: Riscos ambientais (familiares), Antecedentes gestacionais e neonatais, Doenças prévias e Alterações fenotípicas. VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C III. Alimentação: Estímulo ao aleitamento materno. Alimentos in natura. IV. Vacinação: Alinhado com o PNI. Registrado e acompanhado na Carteira de Saúde. VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C
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