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Técnicas Radiográficas Odontológicas Radiografias Intrabucais · Periapical · Interproximal · Oclusal Radiografias Periapicais · Técnica do Paralelismo ou do cone longo · Técnica da Bissetriz ou do cone curto Técnica do Paralelismo · O filme é mantido por um posicionador e colocado na boca paralelamente ao longo do eixo do dente; · O feixe de Raios X deve ser direcionado perpendicular ao dente e ao filme; · Distância focal – 40 cm. Teoria da Bissetriz · Devemos orientar o feixe de Raios X perpendicular ao plano bissector formado pelo plano do dente e do filme para que o resultado radiográfico apresente as mesmas proporções da imagem real. · O filme é colocado o mais próximo do dente, sem curvar; · Imaginar a bissetriz formada entre o longo eixo do dente e do filme; · O feixe de Raios X deve ser direcionado perpendicular a bissetriz imaginária. · Incidência Perpendicular à bissetriz: tamanho mais próximo do real · Incidência Perpendicular ao filme: encurtamento da imagem · Incidência Perpendicular ao dente: ampliação da imagem · É necessário tomar cuidado com: · Posição da cabeça do paciente: · Apoiada no encosto; · Plano Sagital Mediano perpendicular ao plano horizontal; · Maxila: plano trágus-asa do nariz (Camper) – paralelo ao plano horizontal; · Mandíbula: plano trágus-comissura labial – paralelo ao plano horizontal. · Manutenção do filme: · Maxila: Polegar da mão oposta com a mão aberta · Mandíbula: Indicador da mão oposta com a mão fechada · Ângulos Verticais: · Maxila: ângulos positivos; · Mandibula: ângulos negativos; · Aumenta ou diminui a imagem. · Ângulos Horizontais: · O feixe central de Raios X deve ser direcionado paralelamente às superfícies interproximais dos dentes; · Sobrepõe a imagem. · Área de incidência (central) Radiografias Interproximais · Incisivos Centrais Superiores · Incisivos Laterais Superiores e Caninos Superiores · Pré-molares Superiores · Molares Superiores · Incisivos Centrais Inferiores · Incisivos Laterais Inferiores e Caninos Inferiores · Pré-molares Inferiores · Molares Inferiores Incisivos Centrais Superiores · Posicionamento da cabeça: Plano de Camper deve estar paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano. · Manutenção do filme: com o polegar da mão oposta e com a mão aberta. · Posicionamento do filme: na vertical com picote voltado para incisal, acompanhando o longo eixo do dente. · Ângulo vertical: +45º a +50º · Ângulo horizontal: paralelo aos espaços interproximais 0º · Área de incidência: ápice nasal Incisivos Laterais Superiores e Caninos Superiores · Posicionamento da cabeça: Plano de Camper deve estar paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano. · Manutenção do filme: com o polegar da mão oposta e com a mão aberta. · Posicionamento do filme: na vertical com picote voltado para incisal, acompanhando o longo eixo do dente. · Ângulo vertical: +40º a +45º · Ângulo horizontal: paralelo aos espaços interproximais 60º a 75º · Área de incidência: asa do nariz Pré-molares Superiores · Posicionamento da cabeça: Plano de Camper deve estar paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano. · Manutenção do filme: com o polegar da mão oposta e com a mão aberta. · Posicionamento do filme: na horizontal com picote voltado para oclusal, acompanhando o longo eixo do dente. · Ângulo vertical: +30º a +40º · Ângulo horizontal: paralelo aos espaços interproximais 70º a 80º · Área de incidência: no ponto de intersecção da linha trágus da orelha a asa do nariz com linha baixada do centro da pupila Molares Superiores · Posicionamento da cabeça: Plano de Camper deve estar paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano. · Manutenção do filme: com o polegar da mão oposta e com a mão aberta. · Posicionamento do filme: na horizontal com picote voltado para oclusal, acompanhando o longo eixo do dente. · Ângulo vertical: +20º a +30º · Ângulo horizontal: paralelo aos espaços interproximais 80º a 90º · Área de incidência: 1 cm atrás do ponto de intersecção da linha trágus da orelha a asa do nariz com linha baixada da comissura palpebral externa Incisivos Centrais Inferiores · Posicionamento da cabeça: Plano que sai da comissura labial a trágus da orelha deve estar paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano · Manutenção do filme: com dedo indicador e com a mão fechada · Posicionamento do filme: na vertical com picote voltado para incisal, acompanhando o longo eixo do dente. · Ângulo vertical: -15º a -20º · Ângulo horizontal: paralelo aos espaços interproximais 0º · Área de incidência: sulco mentolabial Incisivos Laterais Inferiores e Caninos Inferiores · Posicionamento da cabeça: Plano que sai da comissura labial a trágus da orelha deve estar paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano · Manutenção do filme: com dedo indicador e com a mão fechada · Posicionamento do filme: na vertical com picote voltado para incisal, acompanhando o longo eixo do dente. · Ângulo vertical: -10º a -15º · Ângulo horizontal: paralelo aos espaços interproximais 45º a 50º · Área de incidência: 0,5 cm acima da borda da mandíbula, na intersecção da linha baixada da asa do nariz Pré-molares Inferiores · Posicionamento da cabeça: Plano que sai da comissura labial a trágus da orelha deve estar paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano · Manutenção do filme: com dedo indicador e com a mão fechada · Posicionamento do filme: na horizontal com picote voltado para oclusal, acompanhando o longo eixo do dente. · Ângulo vertical: -05º a -10º · Ângulo horizontal: paralelo aos espaços interproximais 70º a 80º · Área de incidência: 0,5 cm acima da borda da mandíbula, na intersecção da linha baixada do centro da pupila Molares Inferiores · Posicionamento da cabeça: Plano que sai da comissura labial a trágus da orelha deve estar paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano · Manutenção do filme: com dedo indicador e com a mão fechada · Posicionamento do filme: na horizontal com picote voltado para oclusal, acompanhando o longo eixo do dente. · Ângulo vertical: -00º a -05º · Ângulo horizontal: paralelo aos espaços interproximais 80º a 90º · Área de incidência: 0,5 cm acima da borda da mandíbula, 1 cm atrás intersecção da linha baixada da comissura palpebral Radiografia interproximal – Região posterior Pré-molares e Molares · Manutenção do filme pela oclusão na aleta ou no posicionador · Aleta centralizada no filme · Picote voltado para a linha média ou mesial (Independente se é radiografia do lado direito ou esquerdo) · Indicações: · Detecção de lesões de cárie · Acompanhamento de progressão de cárie dentária · Avaliação de restaurações existentes · Avaliação de estados periodontais Técnica interproximal ou bite-wing de molares · Posicionamento da cabeça do paciente: Plano de camper (linha que sai do Trágus da orelha até asa do nariz) paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano · Manutenção do filme: Usando posicionadores próprios ou aletas feitas com fita crepe e com a boca fechada em oclusão · Posicionamento do filme: Na horizontal com picote voltado para mesial, acompanhando o longo eixo das coroas · Ângulo vertical: 08° · Ângulo horizontal: Paralelo aos espaços interproximais 80° a 90° · Local de incidência: Perpendicularmente a face vestibular dos segundos molares superiores Técnica interproximal ou bite-wing de pré-molares · Posicionamento da cabeça do paciente: Plano de camper (linha que sai do trágus da orelha até asa do nariz) paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano · Manutenção do filme: Usando posicionadores próprios ou aletas feitas com fita crepe e com a boca fechada em oclusão · Posicionamento do filme: Na horizontal com picote voltado para mesial, acompanhando o longo eixo das coroas · Ângulo vertical: 08° · Ângulo horizontal: Paralelo aos espaços interproximais 70° a 80° · Local de incidência: Perpendicularmente a facedistal dos segundos pré-molares superiores Técnica radiográfica intrabucal oclusal · Filme oclusal (tipo 4 – 5,7 x 7,5cm), que é posicionado sobre as superfícies oclusais dos dentes. Quando é desdentado total, será sobre o rebordo alveolar. Indicações · É um estudo radiográfico de grandes áreas patológicas, não observadas inteiramente no exame periapical · Observação de dentes extranumerários, raízes residuais e corpos estranhos em pacientes desdentados, para posterior confecção de próteses totais · Observação de sioalolitos (litíase salivar, cálculo salivar). · Observação de dentes não irrompidos, devendo ser conjugada com outras técnicas radiográficas · Estudos radiográficos das anomalias maxilares, como fenda palatina, toros palatino e mandibular. · Estudo radiográfico das fraturas maxilo-mandibulares · Acompanhamento radiográfico do controle do crescimento dos maxilares (expansão do palato duro) · Estudo radiográfico de áreas patológicas no sentido vestíbulo lingual, para detectar aumento ósseo · O filme oclusal pode ser utilizado quando necessário, fora da cavidade bucal, visando ao estudo de fraturas dos ossos nasais e dedos da mão ou até permitindo o registro radiográfico do corpo e ramo da mandíbula · Para determinar a posição das raízes em deslocamentos acidentais para o seio maxilar durante cirurgia dental Manutenção do filme · Oclusão (suavemente) – não pode morder com força para não danificar a emulsão. · Pacientes desdentados: · Maxila: Polegares · Mandíbula: Indicadores · Devido à possibilidade de os dedos saírem nas radiografias, dificultando a visualização, o ideal é que o paciente segure o filme com o rebordo alveolar · Picote sempre voltado para fora da cavidade bucal. Radiografia da maxila · Total · Parcial (em locais específicos) · Incisivos · Caninos · Pré-molares e molares · Túber · Nessa radiografia, mesmo os pacientes dentados, devem manter o filme em posição com os polegares, pois a boca deve ser mantida aberta, para que durante a exposição, o processo coronoide não se interponha entre o tubo de raios-x e o túber da maxila; · O tempo de exposição deve ser o dobro do recomendado para a radiografia oclusal total de maxila, isto porque existe uma maior quantidade de estruturas a serem atravessadas e uma maior distância ponto foco/filme. · Seio maxilar Radiografia da mandíbula · Total: Deve ter hiperextensão da cabeça (paciente hiper estende fecha a glote e dificulta a respiração); · Parcial: · Sínfise (espaço de canino a canino): Sínfise mandibular é muito usada na odontopediatria, mas é utilizado o filme 3x4 padrão; · Corpo (posterior aos caninos). Métodos Radiográficos de Localização · Método de Clark · Método de Miller – Winter · Método de Le Master · Método de Donovan · Método de Parma · Método de Mollin (modificado) · Método têmporo-tuberosidade de Mataldi · Método para localização de curvatura e perfurações radiculares Método de Clark · Princípio do Paralaxe: · Indicações: · Na dissociação ótica de raízes de um dente ou na dissociação ótica de dois canais de uma mesma raiz · Na localização vestíbulo-palatal de dentes inclusos e corpos estranhos nas maxilas · Na localização de processos patológicos ou pontos de reparo anatômicos nas maxilas · Usamos 3 tomadas radiográficas: · Ortorradial: Incidência sempre sobre o que estamos querendo radiografar (vai pegar o 1° pré-molar) · Mesiorradial: A incidência é menos 20 graus na horizontal (vai pegar o canino) · Distorradial: A incidência é mais 20 graus na horizontal (vai pegar o segundo pré) · Somente o ângulo horizontal vai ser alterado · Não há variação de ângulo vertical e posição do filme · Caso não houver acompanhamento de um objeto na palatina, é lesão · Sempre teremos distorção de imagens Método de Miller – Winter · Também conhecida como técnica do ângulo reto ou da dupla incidência (2 tomadas radiográficas) · Localização de dentes extranumerários ou outras lesões em mandíbula, ou seja, principalmente para localizar dentes não irrompidos na região de prés e molares inferiores, podendo ser estendidos para outras regiões inferiores. · Quando utilizamos esta técnica para dentes não irrompidos queremos ter acesso a altura e largura, tendo altura na periapical normal (que seria a ortoradial) e relação vestíbulo-lingual na oclusal. · Filme utilizado – periapical normal (tipo 3x4) · Como realizar a técnica: · Primeiro realizamos a técnica periapical normal para a região. · Na segunda radiografia utilizamos o filme colocado na horizontal sobre a oclusal dos dentes com picote voltado para vestibular · Incidência: Feixe deve entrar perpendicular ao filme – ou seja o paciente deve fazer a hiperextensão da cabeça Método de Le Master · Somente para molares superiores, principalmente 1 molar superior – devemos retirar a sobreposição do processo zigomático da maxila – por essa técnica sempre vamos ter ampliação da imagem) · Sempre que executamos uma PERIAPICAL normal na região de primeiro molar superior e o processo zigomático da maxila aparece sobre os ápices dentais. O objetivo é tirar esse processo zigomático da maxila. · Como executar esta técnica: · Coloca-se um rolete de algodão (para aumentar o paralelismo) na parte inferior da película, fixada por fita adesiva, isto é o rolete de algodão ficará em contato com a coroa do dente, tornando o dente o mais paralelo possível em relação ao filme · Posição da cabeça – PLANO DE CAMPER paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano · Colocação do filme – Centralizar no filme o molar a radiografar, o bordo inferior do filme paralelo as faces oclusais do molares e 0,5 cm abaixo das mesmas · Retenção do filme – com o polegar da mão oposta ao lado que está sendo radiografado, contra o palato, sem apertar o filme · Marco de referência: O feixe central deve incidir sobre o molar e ser radiografado abaixo do plano de camper, de forma a passar sob o osso zigomático · Ângulo vertical – aproximadamente 15° a 20° positivos (jogando o processo zigomático para cima) · Ângulo horizontal - o feixe central de raios x deve incidir paralelo as faces proximais dos molares, evitando sobreposições das coroas. MÉTODO DE DONOVAN · Utilizado para terceiros molares inferiores, quando não teve captura da imagem. · O filme deverá ser colocado sobre o RAMO ASCENDENTE DA MADÍBULA abrangendo a área do trigonoretromolar, e com o auxílio do dedo indicador da mão oposta, o paciente mantém a borda do filme apoiado na superfície do segundo molar inferior ou rebordo alveolar, quando o dente estiver ausente. O picote sempre para vestibular. · Procedimentos técnicos: · Posição da cabeça: · Primeiro colocamos a cabeça no mesmo posicionamento para radiografias inferiores – plano oclusal paralelo ao plano horizontal e perpendicular ao plano sagital mediano. · Como o ombro do paciente impossibilita o posicionamento correto do tubo, torna-se necessário inclinar a cabeça no sentido oposto ao lado que será radiografado, com ângulo vertical de aproximadamente – 45 graus. · O filme é colocado na ascendente do ramo com a borda anterior do filme na oclusal do segundo molar e mantido em posição com o dedo indicador da mão oposta · Incidência: O feixe central de raios deve ser direcionado perpendicular ao filme em direção ao bordo inferior da mandíbula próximo ao ângulo da mandíbula · Tempo de exposição: deverá ser o dobro do convencional para a região. MÉTODO DE PARMA · Indicação: Terceiros molares inferiores, método desenvolvido para aparecer o 3 molar inteiro, em toda sua estrutura (não consegue ser usada na técnica digital pois tem que se dobrar os filmes) · Modificação no posicionamento do filme, inclinando-o com o seu maior eixo formando um ângulo com a linha de oclusão. Pode-se dobrar os cantos do filme para diminuir o desconforto do paciente, e esta dobra deverá ser em sentido contrário do osso. · Retenção do filme: indicador da mão oposta com a mão fechada · Referencia e direção do feixe de Raios X: as mesmas que para periapical normal. MÉTODO DE MOLLIN (MODIFICADO) 1. Quando há dificuldadede radiografar em terceiros molares. Ex.: Náuseas, dificuldade de colocar o filme, limitação na abertura de boca. 1. Filme utilizado: oclusal colocado no meio EXTERNO do paciente. 1. Colocação do filme – utilizando filme oclusal, coloque-o com o eixo maior na vertical, inclinando-o depois levemente para frente, de forma que o bordo inferior coincida aproximadamente com o bordo inferior da mandíbula e o bordo posterior diste 1 cm do trágus. 1. Retenção do filme: Com as pontas dos dedos da mão DE MESMO LADO. 1. Posição da cabeça: Bordo inferior da mandíbula na horizontal, e a cabeça deverá fazer uma leve rotação para o lado que será radiografado. 1. Referencia: O feixe central incidirá no lado oposto a 2 cm abaixo do conduto auditivo externo, por trás do ramo da mandíbula. 1. Tempo de exposição: Deverá ser maior e usar filmes rápidos. MÉTODO TÊMPORO – TUBEROSIDADE DE MATALDI 1. Para região de terceiros molares SUPERIORES inclusos. 1. Quando ocorre a dificuldade de visualização destes dentes tanto pela dificuldade de colocação do filme como a incidência do feixe de raios X 1. Posição da cabeça: A mesma para radiografias da maxila 1. Colocação do filme: Na VERTICAL com picote voltado para oclusal. E a parte mais anterior do filme deve ficar entre 1 e 2 molares superior. 1. Retenção do filme: Com o polegar da mão oposta e os dedos abertos. 1. Marco de referencia: Os raios x devem ser direcionados para a FOSSA TEMPORAL, representada na pele pelo cruzamento bipupilar com o bordo anterior das orelhas. 1. Angulação: Vertical de 40º a 50º/Horizontal 100º a 110º. 1. Tempo de exposição: Deverá ser aumentado, pois aumentamos a distancia foco filme e também devido à área irradiada. MÉTODO PARA LOCALIZAÇÃO DE CURVATURA E PERFURAÇÕES RADICULARES: 1. Utilizamos o MÉTODO DE CLARK 1. Indicações: 0. Curvaturas radiculares 0. Degraus 0. Perfurações ou trepanações 0. Instrumentos fraturados 0. Canais calcificados 1. Como interpretar as incidências? 1. Mesiorradial: Desaparece a perfuração que estiver MV e DP 1. Ortorradial: Desaparece a perfuração que estiver V e P 1. Distorradial: Desaparece a perfuração que estiver em MP e DV 1. Em todas as incidências será evidenciada a perfuração que estiver em M e D, ou seja, sobre o eixo mesiodistal. 1. Como se faz: Utilizamos 3 tomadas radiográficas – ortorradial, mesiorradial e distorradial. 1. Onde por ocorrer as perfurações? 3. M, D, V, P e nos quadrantes intermediários MP, MV, DP, E DV. 3. Para esta interpretação é importante o uso de um esquema que representa um corte transversal da raiz. 3. O circulo maior representa o contorno da raiz e o círculo menor o canal radicular, os diâmetros perpendiculares representam os eixos mesiodistal e vestíbulo palatino. Radiografias Extrabucais · Lateral da mandíbula · Para exame do ângulo e ramo · Para exame do corpo · Modificada de Djian · Lateral da cabeça · Lateral cefalométrica · Postero anterior de mandíbula · Postero anterior do seio maxilar · Postero anterior do seio frontal · Axial Lateral da mandíbula (para exame do ângulo e ramo) · Usada para examinar a região posterior de mandíbula. Muito usada em crianças, pacientes com limitação de abertura de mandíbula: devido à fratura ou deglutição e em pacientes que tem dificuldade em estabilizar ou tolerar o posicionamento do filme. Serve para ver dentes impactados, fraturas e lesões · POSICAO DO PACIENTE: Plano sagital mediano paralelo ao chassi e inclinado 60º em relação ao plano horizontal · ÁREA DE INCIDENCIA: Região do ângulo da mandíbula do lado oposto ao examinado · DIRECAO DO FEIXE DE RAIOS X: Ângulo vertical 0º, ângulo horizontal 90º · POSICAO DO CHASSI PORTA FILME: Inclinado a 60º em relação ao plano horizontal · FATORES DE EXPOSIÇÃO · Distancia focal: 50 cm · Regime de trabalho do aparelho de raios X: de 70 a 90 KVp e de 10 a 15 mA · Tempo De Exposição: Varia de acordo com filme, écrans e equipamentos usados Lateral da mandíbula (para exame do corpo) · POSICAO DO PACIENTE: Plano sagital mediano paralelo ao chassi e inclinado 60º em relação ao plano horizontal · ÁREA DE INCIDENCIA: Região do ângulo da mandíbula do lado oposto ao examinado · DIRECAO DO FEIXE DE RAIOS X: Ângulo vertical 0º, ângulo horizontal 90º · POSICAO DO CHASSI PORTA FILME: Inclinado a 60º em relação ao plano horizontal · FATORES DE EXPOSIÇÃO · Distancia focal: 50 cm · Regime de trabalho do aparelho de raios X: de 70 a 90 KVp e de 10 a 15 mA · Tempo De Exposição: Varia de acordo com filme, écrans e equipamentos usados. LATERAL DA MANDÍBULA (Modificada de Djian) · Para pacientes politraumatizados – variação na técnica, pois pacientes traumatizados, na grande maioria das vezes, não pode se movimentar. · POSIÇÃO DO PACIENTE: Plano sagital mediano paralelo ao chassi e perpendicular ao plano horizontal · ÁREA DE INCIDÊNCIA DO FEIXE DE RAIOS-X: Região do ângulo da mandíbula do lado oposto ao examinado · DIRECAO DO FEIXE DE RAIOS X: Ângulo vertical -30º · POSIÇÃO DO CHASSI PORTA FILME: Paralelo ao plano sagital mediano · FATORES DE EXPOSICAO · Distancia focal: 50 cm · Regime de trabalho do aparelho de raios X: de 70 a 90 KVp e de 10 a 15 mA · Tempo De Exposição: Varia de acordo com filme, écrans e equipamentos usados. LATERAL DA CABEÇA · Utilizado em hospitais – não cai · POSIÇÃO DO PACIENTE: Plano sagital mediano paralelo ao plano do chassi e perpendicular ao plano horizontal e o plano de Frankfurt paralelo ao plano horizontal · ÁREA DE INCIDÊNCIA DO FEIXE DE RAIOS-X: Região do trágus do lado oposto àquele examinado · DIRECAO DO FEIXE DE RAIOS X: Ângulo vertical 0º e ângulo horizontal 90º · POSIÇÃO DO CHASSI PORTA FILME: Paralelo ao plano horizontal · FATORES DE EXPOSICAO · Distancia focal: 60 cm · Regime de trabalho do aparelho de raios X: de 70 a 90 KVp e de 10 a 15 mA · Tempo De Exposição: Depende do filme e écran RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA · Utilizada para fazer mensurações, lineares ou angulares; · É utilizada na ortodontia e cirurgia ortognática; · Avaliar crescimento e desenvolvimento facial; · Avaliar traumas e anormalidades no desenvolvimento; · Esta projeção radiográfica mostra os ossos da face e do crânio e também o perfil dos tecidos moles da face · Para que o perfil seja mais bem visualizado um filtro deverá ser utilizado (para verificar melhor os tecidos moles, se estão em harmonia). · POSIÇÃO DO PACIENTE: Plano sagital mediano paralelo ao plano do chassi e perpendicular ao plano horizontal e o plano de Frankfurt paralelo ao plano horizontal · ÁREA DE INCIDENCIA DO FEIXE DE RAIOS X: Região do trágus do lado oposto àquele examinado · DIREÇÃO DO FEIXE: Ângulo vertical 0º, Ângulo horizontal 90º · POSICAO DO CHASSI: Perpendicular ao plano horizontal, colocado no cefalostato · FATORES DE EXPOSICAO · Distancia focal: 1,50 a 1,80 m · Regime de trabalho do aparelho de raios X: de 70 a 90 KVp e de 10 a 15 mA · Tempo De Exposição: Varia de acordo com filme, écrans e equipamentos usados. RADIOGRAFIA PÓSTERO ANTERIOR DE MANDÍBULA · Utilizada para avaliar crescimento e desenvolvimento facial e traumas e anormalidades no desenvolvimento. Demonstra os seios frontais, etmoidais, orbita e cavidade nasal. · POSIÇÃO DO PACIENTE: Plano sagital perpendicular ao plano horizontal, mantendo o ápice nasal apoiado no chassi; · ÁREA DE INCIDENCIA DO FEIXE: 2 cm abaixo da protuberância occipital externa · DIRECAO DO FEIXE: Ângulo vertical 0º, ângulo horizontal 0º · POSICAO DO CHASSI PORTA FILME: Perpendicular ao plano horizontal, colocado à frente da cabeça do paciente · FATORES DE EXPOSIÇÃO · Distancia focal: 80 cm · Regime de trabalho do aparelho de raios X: de 70 a 90 KVp e de 10 a 15 mA · Tempo De Exposição: Varia de acordo com filme, écrans e equipamentos usados. RADIOGRAFIA POSTERO ANTERIOR DOS SEIOS FRONTAIS (FRONTO-NASO) – Caldwell · Serve para retirar a sobreposição de estruturas que podem aparecer sobre os seios frontais. · POSIÃO DO PACIENTE: Plano sagital mediano perpendicular ao plano horizontal, mantendo a região frontal e ápice nasal apoiada no chassi ·ÁREA DE INCIDENCIA DO FEIXE: 3 cm abaixo da protuberância occipital externa · DIRECAO DO FEIXE DE RAIO: Ângulo vertical de 15º a 20º, Ângulo horizontal 0º · POSICAO DO CHASSI PORTA: Perpendicular ao plano horizontal, colocado à frente da cabeça do paciente · FATORES DE EXPOSIÇÃO · Distancia focal: 80 cm · Regime de trabalho do aparelho de raios X: de 70 a 90 KVp e de 10 a 15 mA · Tempo De Exposição: Varia de acordo com filme, écrans e equipamentos usados. RADIOGRAFIA PÓSTERO ANTERIOR DO SEIO MAXILIAR (MENTO-NASO) – Waters · Utilizada para pacientes que tem dor no siso superior, fez periapical não encontrou nada, então o problema está no SEIO MAXILIAR (sinusite); · POSIÇÃO DO FILME: Plano sagital mediano perpendicular ao plano horizontal, mantendo a região do mento apoiada no chassi e o ápice nasal afastada cerca de 1,5 a 3 cm; · ÁREA DE INCIDÊNCIA: Na área determinada pela passagem de uma linha imaginária tangente à orbita; · DIREÇÃO DO FEIXE DE RAIOS X: Ângulo vertical 0º, ângulo horizontal 0º; · POSIÇÃO DO CHASSI: Perpendicular ao plano horizontal colocado a frente da cabeça do paciente; · FATORES DE EXPOSIÇÃO · Distancia focal: 80 cm · Regime de trabalho do aparelho de raios X: de 70 a 90 KVp e de 10 a 15 mA · Tempo De Exposição: Varia de acordo com filme, écrans e equipamentos usados. RADIOGRAFIA AXIAL (Hirtz ou submento-vertex) · Para que serve: · Identificar a posição dos côndilos; · Evidenciar a base do crânio; · Avaliar fraturas do arco zigomático; · Essa projeção também evidencia os seios etmoidais e esfenoidais; · Também evidencia a parede lateral dos seios maxilares. · POSIÇÃO DO PACIENTE: Se for a nível hospitalar – SENTADO com a cabeça em hiperextensão, e a região submentoniana apoiada sobre o chassi, e o plano sagital mediano perpendicular ao plano horizontal; · ÁREA DE INCIDÊNCIA: Na altura do vértice do crânio, formando um ângulo de 65º com o plano do chassi; · DIREÇÃO DO FEIXE: Ângulo vertical 65º a 80º, horizontal 0º; · POSIÇÃO DO CHASSI: Paralelo ao plano horizontal; · FATORES DE EXPOSIÇÃO · Distancia focal: 60 a 75 cm · Regime de trabalho do aparelho de raios X: de 70 a 90 KVp e de 10 a 15 mA · Tempo De Exposição: Varia de acordo com filme, écrans e equipamentos usados. RADIOGRAFIA POSTERO ANTERIOR DE TOWNER: · Utilizada para suspeita de fratura, normalmente na cabeça da mandíbula, tendo então uma variação de técnica, pedindo para o paciente abrir a boca, para ver a linha de fratura. · POSIÇÃO DO PACIENTE: Plano sagital mediano perpendicular ao plano horizontal, mantendo a região frontal e ápice nasal apoiada no chassi e com a BOCA ABERTA · ÁREA DE INCIDÊNCIA: 2 cm abaixo da protuberância occipital externa · DIREÇÃO DO FEIXE: Ângulo vertical 0º, ângulo horizontal 0º · POSIÇÃODO CHASSI: Perpendicular ao plano horizontal, colocado à frente da cabeça do paciente · FATORES DE EXPOSIÇÃO · Distancia focal: 80 cm · Regime de trabalho do aparelho de raios X: de 70 a 90 KVp e de 10 a 15 mA · Tempo De Exposição: Varia de acordo com filme, écrans e equipamentos usados. Erros de técnica radiográfica: · Meia lua clara no filme: erro na incidência central do feixe de raios-x. O filme não foi totalmente irradiado · Angulação · Vertical – alongamento ou encurtamento da imagem · Maxila · Maior ângulo vertical – menor será a imagem – encurtamento · Menor ângulo vertical – maior será a imagem – alongamento · Mandíbula · Menor ângulo vertical – menor será a imagem – encurtamento · Maior ângulo vertical – maior será a imagem – alongamento · Horizontal – sobreposição (superposição) de imagens · Angulo horizontal diminuído – sobreposição das mesiais · Ângulo horizontal aumentado – sobreposição das distais · Atentar para o apinhamento que se mostra como sobreposição, mas não é erro de ângulo horizontal · Curvatura do filme: filme excessivamente curvado pela anatomia de determinadas regiões intrabucais, resultando em uma imagem distorcida ou até falta de sensibilização de alguns cristais de prata pela excessiva dobradura do filme · Acontece muito na região de caninos · Picote: o picote não está voltado para a incisal ou oclusal dificultando a identificação da região radiografada · Imagem tremida: radiografias sem nitidez, devido ao movimento do filme, aparelho e/ou paciente durante a exposição · Dupla exposição: filme exposto mais de uma vez, alta densidade · Filme invertido: radiografias com o filme invertido em relação a sua face sensível, exposto do lado da lamina de chumbo (escama de peixe, espinha de peixe), baixa densidade Erros de processamento: · Erros de densidade: · Baixa densidade (radiografia clara) · Subexposição (pouco tempo de exposição aos raios-x) · Subrevelação (pouco tempo no liquido revelador) · Alta densidade (radiografia escura) · Superexposição (muito tempo de exposição aos raios-x) · Superelevação (muito tempo no liquido revelador) · Devemos evitar aumentar o tempo de exposição e sempre mudar o tempo de revelação · Radiografias claras ou escuras pode ser erro de técnica ou processamento · Clara · Erro de técnica – pouco tempo de exposição · Erro de processamento – pouco tempo no revelador · Escura · Erro de técnica – muito tempo de exposição · Erro de processamento – muito tempo no revelador · Velamento – radiografias embaçadas com falta de contraste e detalhe · Velamento parcial – quando parte da radiografia apresentar escurecimento (geralmente câmara portátil) · Velamento total – alta densidade por excesso de radiação ou super-revelação impossibilitando a interpretação radiográfica (É o que acontece com os filmes radiográficos quando expostos a luz) · Fixação insuficiente – radiografia apresenta-se com aspecto branco leitoso, transparência deficiente da radiografia, causada por fixador velho ou frio · Imagem não fixada ou fixada parcialmente (pode haver exposição posterior involuntária) devido ao nível insuficiente de solução · Radiografia amarelada: oxidação pelo contato dos compostos do fixador com o ar pela lavagem final incorreta · Reticulação do filme: radiografias com ruptura da emulsão por repentina mudança de temperatura entre o revelador e a água de banho · Impressão digital: filmes manuseados com dedos contaminados · Manchas brancas: gotas de fixador em contato com o filme antes do processamento · Bolhas de ar: o ar é aprisionado na superfície do filme após este ser colocado na solução processadora, impedindo os produtos químicos de afetarem a emulsão naquela área · Riscos: radiografias aranhadas, tendo a emulsão removida da base do filme (várias colgaduras num mesmo recipiente) · Contato com outro filme durante a fixação: superfície escura no filme, cobrindo unilateralmente o filme revelado · “Linhas de fratura” – pretas no filme: filme dobrado antes de exposto, ruptura da camada de emulsão · Marcas com formas de meias-luas pretas no filme: pressão da unha sobre o filme ainda não revelado · Extensas áreas ou listras pretas: o filme colou em outro filme durante a passagem pela solução fixadora · Manchas pretas em forma de gotas: o revelador respingou sobre o filme antes da revelação · Parte da borda do filme muito clara e de limite reto: o filme não foi totalmente imerso no revelador ou nível do tanque estava baixo · Manchas ou listras grandes e claras: o filme colou com outro durante a revelação ou no tanque de processamento · Manchas claras redondas ou ovais no filme: fixador respingando sobre o filme antes da revelação · Manchas claras, redondas pouco transparentes: bolhas de ar aderentes no filme durante a revelação · Impressões digitais claras: dedos contaminados com gordura, óleo ou meio de fixação marcaram o filme antes da revelação · Eletricidade estática: pontos e linhas pretos (“raios”) com aspecto de galhos secos de arvore. Filme retirado muito depressa da embalagem sob baixa umidade do ar.
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