Prévia do material em texto
para iniciar: • biossegurança • ajuste do aparelho • tipo do exame requisitado • conferência do material a ser usado • conferir paciente • breve explicação sobre o exame o cirurgião dentista e o paciente • sempre usa a palavra “por favor” • peça para retirar os objetos (óculos, brincos, piercings) • poder das palavras (machucar, vômito, opa) • mantenha contato visual ao falar • nunca pegue o filme se ele cair • mantenha a calma, seja educado e determinado iniciando as radiografias • realizar uma sequência 18 - 28; 13 - 23 • cuidado com os filmes sensibilizados • atenção para evitar dupla exposição, repetição de área indicações das técnicas periapicais • observação da área periapical • análise da região periodontal • avaliação pós traumática dos dentes e do osso alveolar • posicionamento de dente não irrompidos • morfologia radicular • anatomia dentária • avaliação pré e pós operatória • observação de cistos apicais e outras lesões no osso alveolar requisitos para a execução • conhecimento das característica e correto funcionamento do aparelho de raios x • posicionamento de cabeça do paciente e do filme radiográfico para cada técnica específica • áreas e ângulos de incidência de feixe de raios x para cada região podem ser divididas em: 1. periapical - bissetriz ou "cone curto" (cieszynski) - paralelismo (ângulo reto, cone longo ou técnica de fitzgerald) 2. interproximal (bite-wing) 3. oclusal distância focal • fator variante nas técnicas - bissetriz: 20 cm - paralelismo: 40 cm técnica da bissetriz • baseado em um triângulo isométrico • a direção dos feixes de raios centrais deve ser perpendicular à bissetriz do ângulo formado pelo longo eixo do dente e o plano do filme • o feixe de raios x perpendicular ao filme = imagem curta • o feixe de raios x perpendicular ao dente = imagem longa exame do paciente 1. observar as características anatômicas da cavidade bucal 2. pedir para retirar próteses removíveis, óculos ou outro objeto que possa prejudicar o exame 3. ausências dentárias parciais ou totais (edêntulos) podendo se utilizar outras técnicas 4. idade do paciente (mais e kvp) posição do paciente • sentado na cadeira, com os pés e a nuca apoiados • colocar o avental de chumbo e o colar cervical posição da cabeça do paciente • maxilar - plano sagital mediano perpendicular ao solo - plano de camper paralelo ao solo – trágus à asa do nariz • mandíbula - plano sagital mediano perpendicular ao solo - plano trágus-comissura labial paralelo ao solo tempo de exposição • vai variar de acordo com a indicação do fabricante do filme colocação do filme 1. a face de exposição (ativa) devera estar voltada para o cilindro 2. o longo eixo do filme deverá estar na vertical para os dentes anteriores (incisivos e caninos) e na horizontal para os dentes posteriores (pré-molares e molares) 3. o picote ou ponto de identificação deverá ficar voltado para a incisal ou oclusal dos dentes (coroas) indicando o lado radiografado 4. o filme deverá ser introduzido deitado e depois levado à região desejada, devendo abranger os dentes solicitados 5. a região radiografada deverá ser centralizada no filme 6. a borda livre do filme, que sobrepassa o plano oclusal, deverá ser paralela a este, ultrapassando de 2 à 3 mm para o registro radiográfico das cúspides e bordas incisais sustentação do filme na boca • o paciente deverá sustentar o filme na boca (digital) • no maxilar - usar o polegar da mão contrária ao lado radiografado (mão aberta) • na mandíbula - usar o indicador da mão contrária ao lado radiografado (mão fechada) • dispositivos de sustentação (posicionadores) pressão dos dedos • a pressão dos dedos do paciente não deverá ser excessiva, nem débil, evitando apoiar os dedos no centro da película, para não provocar uma curvatura no filme direção dos raios centrais pontos incidentes regionais • maxilar - molares: 1 cm atrás do canto externo da órbita baixando uma perpendicular com o plano de camper - pré-molares: ponto de interseção formado pela linha que parte do centro da pupila e o plano de camper - caninos: asa do nariz - incisivos: ápice nasal • mandíbula - molares: 1 cm atrás do canto externo da órbita baixando uma perpendicular de 1 à 2 cm do bordo do corpo da mandíbula - pré-molares: ponto de interseção formado pela linha que parte do centro da pupila baixando uma perpendicular de 1 à 2 cm do bordo do corpo da mandíbula - caninos: asa do nariz baixando uma perpendicular de 1 à 2 cm do bordo do corpo da mandíbula - incisivos: ápice nasal baixando uma perpendicular de 1 à 2 cm do bordo do corpo da mandíbula ângulos de incidência do feixe de raios x • devido à conformação anatômica dos maxilares e suas variações o exame radiográfico é dividido em regiões - ângulo vertical - são dados pelos movimentos verticais do tubo de raios x; os raios centrais devem se dirigir à bissetriz, sendo necessário modificar os ângulos de cada região, tomando-se em consideração a posição do dente, a altura do palato e o assoalho da cavidade bucal - ângulo horizontal vantagens • não precisa de posicionador • reduz tempo de exposição • mais adaptável as diversas anatomias desvantagens • mais suscetível a erros • difícil estabilizar o filme • necessita da cooperação do paciente técnica radiográfica periapical com o uso do posicionador • posicinadores curvos – região posterior • posicionadores retos – região anterior vantagens • não produz imagem radiográfica distorcida • simplicidade: evita as repetições • imagens padronizadas, radiografias seriadas podem servir para comparação em diferentes estágios do tratamento desvantagens • necessidade de adquirir mais um equipamento • desconforto (palato raso, exotoses) técnica radiográfica interproximal (bite-wings) • técnica ideal para avaliação dos dentes posteriores (molares e pré-molares) indicações • detecção de processos de cárie • adaptações marginais de restaurações (excessos ou faltas) • presença de lesões periodontais, já apresentando comprometimento das estruturas ósseas • relação cárie-câmara pulpar • adaptação de incrustações metálicas • restabelecimento de ponto de contato • adaptação proximal das restaurações • relação entre dentes decíduos e germes dos permanentes suporte porta filme • é composto de: 1. uma estrutura para manter o filme paralelo ao dente 2. suporte ou plataforma para mordida 3. uma haste que orienta o direcionamento do feixe central dos raios x técnica oclusal • idealizado por simpson (1916) • devido à sua maior dimensão, o filme possibilita uma avaliação de áreas mais extensas da maxila e mandíbula • tamanho do filme utilizado: 5,7 × 7,5 indicações • pesquisa de raízes residuais e corpos estranhos • dentes inclusos • dentes supranumerários • delimitação de grandes áreas patologias • fraturas dos maxilares • mensurações ortodônticas • auxiliar no diagnóstico e controle dos tratamentos ortodônticos • cálculos de glândula submandibular • anomalias dos maxilares • estudo de fendas palatinas • substitui a periapical em casos de impossibilidade desta tomada (trismo) • para determinar a posição das raízes em deslocamentos acidentais para o seio maxilar durante uma cirurgia posicionamento do paciente • plano sagital mediano perpendicular ao plano horizontal - exame oclusal da maxila: linha de orientação trágus à asa do nariz paralela ao plano horizontal - exame oclusal da mandíbula: linha de orientação trágus à comissura labial a 45° com o plano horizontal - exame oclusal total da maxila ou mandíbula: o maior eixo do filme oclusal (7,5 cm) deverá estar perpendicular ao plano sagital médio - exame oclusal parcial da maxila ou mandíbula: o maior eixo do filme oclusal (7,5cm) deverá estar paralelo ao plano sagital médio e deslocado para o lado da região que está sendo radiografada - picotedeve estar voltado para a vestibular