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Assepsia Cirúrgica - helena

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INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO PLANALTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: 
Drenagem de Colisões e Limpeza Cirúrgica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Chimoio, Março de 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO PLANALTO 
1° Ano 
Cadeira: Procedimentos Clínicos 
 
 
Tema: 
Drenagem de Colisões e Limpeza Cirúrgica 
 
 
Estudantes: Docente: 
Cleide Mutombo dr. Dino Branco 
Helena C. Mateus 
Samuel João Filipe 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chimoio, Março de 2021 
 
 
Índice 
Capitulo I ....................................................................................................................................5 
1. Introdução ............................................................................................................................5 
1.1. Objetivos ..........................................................................................................................5 
1.1.1. Objetivo geral ...............................................................................................................5 
1.1.2. Objetivos específicos ....................................................................................................5 
1.2. Metodologia .....................................................................................................................5 
Capitulo II ...................................................................................................................................6 
2. Drenagem Torácica ..............................................................................................................6 
2.1. Pneumotórax ....................................................................................................................6 
3. Drenos: cuidados necessários ...............................................................................................6 
4. Dreno de tórax .....................................................................................................................8 
5. Drenagem de abscesso .........................................................................................................9 
5.1. Manifestações clínicas ......................................................................................................9 
5.2. Diagnósticos diferenciais ..................................................................................................9 
5.3. Indicações ........................................................................................................................9 
5.4. Materiais necessários para a realização do procedimento ................................................ 10 
5.5. Técnica............................................................................................................................... 10 
5.6. Complicações ..................................................................................................................... 11 
5.7. Observações importantes .................................................................................................... 12 
6. Assepsia/Limpeza Cirúrgica ............................................................................................... 12 
6.1. Esterilização ................................................................................................................... 12 
6.1.1. Métodos físicos ........................................................................................................... 12 
6.1.2. Métodos químicos ....................................................................................................... 13 
6.1.3. Validade da esterilização ............................................................................................. 13 
6.2. Desinfecção .................................................................................................................... 13 
6.3. Anti-sepsia ..................................................................................................................... 14 
6.4. Roupa cirúrgica .............................................................................................................. 14 
Capitulo III ............................................................................................................................... 16 
7. Conclusão .......................................................................................................................... 16 
8. Referências bibliográficas .................................................................................................. 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Capitulo I 
1. Introdução 
O presente trabalho objectiva investigar e descrever a Drenagem de colisões e limpeza cirúrgica. 
É necessário que os procedimentos realizados em unidades sanitárias sejam feitos com base em 
protocolos, considerando sempre a capacidade técnica dos profissionais e a disponibilidade de 
materiais, insumos e medicamentos para o mais adequado atendimento. Os protocolos podem 
contribuir para a definição de prioridades e execução ou não desses procedimentos. Deverão ser 
elaborados sob a ótica da intervenção multiprofissional, legitimando a inserção de todos os 
profissionais. 
1.1. Objetivos 
1.1.1. Objetivo geral 
 Investigar e descrever a Drenagem de colisões e limpeza cirúrgica; 
1.1.2. Objetivos específicos 
 Conceituar Drenagem; 
 Descrever a Limpeza cirúrgica; 
1.2. Metodologia 
Na realização deste trabalho, foi utilizada a pesquisa qualitativa de cunho científico onde se buscou 
compreender, descrever e outras informações concernentes à Drenagem de colisões e limpeza 
cirúrgica. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, através de pesquisa on-line, em sites de busca 
como Google e Scielo, procurando por artigos científicos originais e revisados, como também a 
pesquisa em livros didáticos. 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Capitulo II 
2. Drenagem Torácica 
2.1.Pneumotórax 
É definido como a presença de ar na cavidade pleural que ocasiona o colapso pulmonar e pode 
acarretar insuficiência respiratória aguda. 
O quadro clínico em geral apresenta dispnéia de intensidade variável, muitas vezes associada à dor 
torácica. Ao exame físico podemos identificar o hipertimpanismo à percussão e a diminuição ou 
ausência de murmúrio vesicular à ausculta. 
O diagnóstico pode ser confirmado com a radiografia de tórax, que demonstra linha de pleura 
afastada do gradeado costal, bem como colapso pulmonar. A conduta a ser tomada é a drenagem 
torácica fechada. 
A Drenagem Torácica também chamada drenagem pleural fechada (sob selo d’agua) deve ser 
realizada nos casos de trauma, segundo a orientação do ATLS, no 5°. ou 4°. espaço intercostal do 
lado afetado, anteriormente à linha médio-axilar. O ATLS também recomenda a exploração digital 
da cavidade torácica antes da inserção do dreno torácico durante a drenagem, com objetivo de 
averiguar a possibilidade de hérnia diafragmática. O dreno recomendado é o tubular 
multiperfurado calibroso (para adultos) para evitar a obstrução. O dreno deve ser introduzido 
cuidadosamente no sentido cranial e posterior. A fixação à pele deve ser realizada com fio 
resistente, além de curativo adequado. Importante lembrar de nunca pinçar o dreno. 
3. Drenos: cuidados necessários 
Algumas cirurgias exigem a necessidade da colocação de drenos para facilitar o esvaziamento do 
ar e líquidos (sangue, secreções) acumulados na cavidade. Assim, para que exerça corretamente 
sua função o profissional deve ter a compreensão do que vem a ser dreno, bem como suas formas 
e localizações. Dreno pode ser definido como um objeto de forma variada, produzidoem materiais 
diversos, cuja finalidade é manter a saída de líquido de uma cavidade para o exterior. 
De maneira geral, os cuidados de enfermagem são: manter a permeabilidade, visando garantir uma 
drenagem eficiente; realizar o adequado posicionamento do dreno, evitando que ocorra tração e 
posterior deslocamento; realizar o curativo conforme a necessidade e com o material determinado 
7 
 
para a prevenção de infecções; controlar a drenagem, atentando para a quantidade e aspecto da 
secreção drenada, e registrar corretamente todos estes dados. 
Para melhor entendimento, apresentaremos a seguir alguns tipos de drenos, seu posicionamento, 
cuidados específicos e em que tipos de cirurgia podem ser utilizados. 
O sistema para drenagem fechada de feridas realiza a drenagem com o auxílio de uma leve sucçcão 
(vácuo), sendo composto por uma extensão onde uma extremidade fica instalada na cavidade e a 
outra em uma bolsa com o aspecto de sanfona. Seu manejo consiste em manter essa sanfona com 
a pressão necessária para que a drenagem ocorra com mais facilidade. Este sistema é utilizado 
principalmente para a drenagem de secreção sangüinolenta, sendo amplamente utilizado nas 
cirurgias de osteosíntese e drenagem de hematoma craniano. 
Uma outra forma de drenagem fechada são os drenos com reservatório de Jackson-Pratt (JP), que 
funciona com pressão negativa e diferencia-se do anterior por possuir a forma de pêra - sendo 
comumente utilizado para cirurgias abdominais. O principal cuidado com esse tipo de dreno é a 
correta manutenção do vácuo, obtido com a compressão do reservatório. Caso contrário, a 
drenagem não será eficaz, podendo ocorrer acúmulo de secreção - o que provocaria no cliente dor, 
desconforto e alterações dos seus sinais vitais, entre outras intercorrências. 
Existem também os sistemas de drenagem aberta, nos quais o dreno mais utilizado é o de Penrose, 
constituído por um tubo macio de borracha, de largura variada, utilizado principalmente para 
cirurgias em que haja presença de abcesso na cavidade, particularmente nas cirurgias abdominais 
– nas quais se posiciona dentro da cavidade, sendo exteriorizado por um orifício próximo à incisão 
cirúrgica. 
Com relação aos cuidados de enfermagem, por se tratar de um sistema aberto - que deverá estar 
sempre protegido por um reservatório (bolsa) - a manipulação deve ser feita de maneira asséptica, 
pois existe a comunicação do meio ambiente com a cavidade, o que possibilita a ocorrência de 
infecção – e o profissional deve estar atento para a possibilidade de exteriorização, o que não é 
incomum. 
Além dessas, existe uma outra forma de drenagem que pode ser realizada tanto no momento da 
realização do ato cirúrgico como na presença de algum colapso: a drenagem de tórax – a qual, em 
vista de suas particularidades, será detalhada a seguir. 
8 
 
4. Dreno de tórax 
Sabemos que os pulmões estão envolvidos por um saco seroso, completamente fechado, chamado 
pleura - que possui um espaço (cavidade pleural) com pequena quantidade de líquido. Nesta 
cavidade a pressão é menor que a do ar atmosférico, o que possibilita aentrada de ar. Sempre que 
o pulmão perde essa pressão negativa, seja por abertura do tórax devido à cirurgia, trauma ou por 
presença de ar, pus, ou sangue no tórax ocorrerá o colapso pulmonar. 
Na presença desse colapso faz-se necessária a realização de drenagem torácica para a reexpansão 
pulmonar pela restauração da pressão negativa. Para tal procedimento faz-se necessária a utilização 
de máscara, aventais e luvas estéreis, solução para a assepsia do local de punção, sistema de 
drenagem montado, anestésico local e material para curativo Durante o procedimento, a equipe de 
enfermagem deve auxiliar a circulação dos materiais e promover conforto e segurança ao cliente. 
Em relação à manutenção do sistema fechado, a equipe de enfermagem deve observar e realizar 
algumas ações específicas para impedir a entrada de ar no sistema pois, caso isto ocorra, o ar pode 
entrar nas pleuras (colabamento pulmonar) e comprimir os pulmões, provocando dispnéia e 
desconforto respiratório para o cliente. Como precaução a esta eventualidade o dreno deve estar 
corretamente fixado ao tórax do paciente com fita adesiva – o que impede seu deslocamento. 
O dreno originário do tórax deve ser mantido mergulhado em solução estéril contida no frasco 
coletor (selo de água) – no qual deve ser colocada uma fita adesiva em seu exterior, para marcar o 
volume de solução depositada, possibilitando, assim, o efetivo controle da drenagem. A intervalos 
regulares, o auxiliar de enfermagem deve checar o nível do líquido drenado, comunicando à 
enfermeira e/ou médico as alterações (volume drenado, viscosidade e coloração). 
Observar a oscilação da coluna de líquido no interior do frasco coletor – que deve estar de acordo 
com os movimentos respiratórios do cliente. Caso haja a necessidade de seu transporte, o 
profissional deverá pinçar a extensão apenas no momento da transferência da cama para a maca. 
Nessa circunstância, o cliente deve ser orientado para não deitar ou sentar sobre a extensão e a 
equipe deve observar se não existem dobras, formação de alças e/ou obstrução da extensão, 
visando evitar o aumento da pressão intrapleural, que pode provocar parada cardiorrespiratória. A 
cada 24 horas, realizar a troca do frasco de drenagem, de maneira asséptica, cujo pinçamento de 
9 
 
sua extensão deve durar apenas alguns segundos (o momento da troca), observando-se e anotando-
se, nesse processo, a quantidade e aspecto da secreção desprezada. 
5. Drenagem de abscesso 
Abscesso, por definição, constitui-se de coleção de pus na derme e tecidos profundos adjacentes. 
O furúnculo consiste na infecção de um folículo piloso, com material purulento se estendendo até 
as camadas mais profundas de derme e do tecido subcutâneo. O carbúnculo nada mais é do que a 
coalescência dos folículos severamente inflamados, resultando numa massa inflamatória com 
drenagem de secreção purulenta pelos vários orifícios. 
Abscessos de pele, furúnculos e carbúnculos podem se desenvolver em pessoas hígidas, sem outras 
condições predisponentes, a não ser portar na pele ou na cavidade nasal o Staphylococcus aureus. 
Fatores de riscos incluem a presença de Diabetes mellitus e alterações imunológicas. Qualquer 
processo que resulta na quebra de solução de continuidade da pele ou alterações dermatológicas 
como traumas abrasivos, escarificações ou picaduras de insetos pode resultar na formação de um 
abscesso. 
5.1. Manifestações clínicas 
Geralmente há sinais flogísticos locais como calor, rubor, edema e dor, além de nódulos 
eritematosos com sinais de flutuação. Pode ocorrer drenagem espontânea de secreção purulenta e 
adenopatia regional. Febre, calafrios, sinais de toxicidade sistêmica são incomuns. 
5.2. Diagnósticos diferenciais 
Foliculite, hidradenite supurativa, miíase, leishmaniose, blastomicose. 
5.3. Indicações 
O tratamento de escolha para o abscesso, independentemente da localização, consiste na drenagem 
cirúrgica, para eliminar a dor e resolver o processo infeccioso. Atentar para locais especiais como 
face, principalmente para o triângulo formado pelo nariz e pela extremidade do lábio, pela 
facilidade de desenvolver flebite séptica e promover extensão para a região intracraniana, por meio 
do seio cavernoso. Faz-se necessário o uso de antibiótico associado e, às vezes, de avaliação de 
um cirurgião. Outro local que merece atenção especial é a região perianal. A drenagem nesse local 
se faz com urgência, não se espera apresentar sinal de flutuação, pois o risco de promover fasceíte 
10 
 
necrotizante (síndrome de Fournier) é elevado. Na dúvida quanto ao diagnóstico, encaminhe com 
urgência para a avaliação de um cirurgião. 
5.4. Materiais necessários para a realização do procedimento 
 Solução de iodopovidina tópico ou clorexidina. 
 Lidocaína 1% sem vasoconstrictorpara anestesia local. 
 Campos estéreis. 
 Material para o procedimento: pinça hemostática curva. 
 Lâmina de bisturi nº 11. 
 Soro fisiológico para irrigação. 
 Gaze. • Dreno de Penrose. 
 Fio de sutura nylon 3.0. 
 Luva esterilizada. 
 Seringa de 5 ml. 
 Agulha 40 x 12 (rosa). 
 Agulha hipodérmica (de insulina). 
 Swab de cultura, se necessário. 
 Máscara e óculos para proteção. 
5.5. Técnica 
1. Explique o procedimento ao paciente e obtenha autorização. 
2. Verifique se o abscesso possui flutuação. 
3. O procedimento deve ser realizado de maneira asséptica. Com as luvas estéreis, máscara e óculos 
de proteção, prepare a área afetada com um agente tópico disponível e cubra-a com o campo estéril. 
4. Usando a agulha 40 x 12, aspira-se o anestésico do frasco (dose de 7-10 mg/kg). Troca-se a 
agulha pela hipodérmica. 
5. Introduza o anestésico numa técnica de bloqueio de campo regional. A anestesia deve realizar-
se aproximadamente a 1 cm do perímetro de maior sinal de flutuação, com o cuidado de injetar no 
subcutâneo. Afinal, a anestesia é para a pele, para a confecção da abertura, nada a mais. 
11 
 
6. Depois, continue a fazer o bloqueio de maneira linear, ao longo da linha de incisão projetada, 
que deve ser longa. 
7. Uma vez realizada a anestesia, faz-se uma incisão longa e profunda o suficiente ao longo da 
linha da pele para promover a drenagem espontânea da secreção purulenta. Não adianta fazer 
pequenas incisões, pois isso pode levar à recidiva dos abscessos. 
8. Depois da drenagem espontânea, evite espremer a pele circunjacente, pois pode promover a 
proliferação da infecção para o tecido subcutâneo adjacente. Coloca-se a pinça hemostática na 
cavidade, a fim de quebrar as loculações e liberar quaisquer bolsas de material purulento residuais. 
9. Irrigue a cavidade com soro fisiológico para limpeza do local. 
10. Introduza uma gaze ou um dreno de Penrose no local, com 1 a 2 cm para fora da incisão, para 
permitir drenagem adequada e impedir que a incisão fique selada. Se necessário, pode ser fixado 
com um ponto simples frouxo de nylon 3.0. 
11. Curativo com gaze. 
5.6. Complicações 
 Recidiva do abscesso: se o tamanho da incisão não for grande o suficiente para drenagem 
adequada; local não explorado completamente, deixadas áreas loculadas; 
 Sangramento; 
 Disseminação sistêmica da infecção: endocardites, osteomielites, formação de abscessos 
pleurais, articulações etc. Seguimento 
 Pedir para o paciente retornar em um ou dois dias para remoção das gazes e do dreno, e 
para verificação da ferida. 
 Orientar para o paciente: › Associar compressas mornas no local, durante 15 minutos, 4x 
ao dia, até melhora. › Trocar os curativos diariamente. › Ficar alerta para sinais de infecção 
sistêmica. 
 A antibioticoterapia está indicada se houver celulite coexistente, se o paciente for 
imunocomprometido ou tiver um corpo estranho (enxerto vascular, telas, cateteres e 
válvulas). 
12 
 
 Se necessário, os antibióticos utilizados são: penicilinas, cefalosporinas de 1ª geração e 
quinolonas (nível ambulatorial). 
 Podem-se associar analgésicos e anti-inflamatórios para a dor pós-drenagem. 
5.7. Observações importantes 
 A incisão deve cicatrizar entre 7 e 10 dias. 
 Incisão com drenagem apenas é a terapia adequada para um abscesso subcutâneo simples. 
6. Assepsia/Limpeza Cirúrgica 
Os procedimentos de assepsia importantes para evitar a contaminação dos tecidos durante as 
intervenções cirúrgicas. Esses procedimentos são compostos pelas manobras de esterilização, 
desinfecção e antissepsia. 
6.1. Esterilização 
A esterilização é a eliminação, em OBJETOS INANIMADOS (roupas, instrumentos) completa de 
TODOS os microrganismos, patogênicos ou não, em suas formas vegetativas ou em esporos. Pode 
ser realizada através de métodos físicos ou químicos, de acordo com a melhor conveniência da 
rotina hospitalar. 
6.1.1. Métodos físicos 
 calor 
 úmido 
 autoclavagem: é um método efetivos e causa poucos danos ao instrumental, permite o uso 
de ciclos rápidos. Pode ser utilizado a 121 graus durante 15 minutos, ou 126 graus durante 
10 minutos, ou 134 graus durante 5 minutos 
 água em ebulição: não é um método efetivo para todos os microrganismos e para esporos, 
deve ser evitado ou só deve ser utilizado em emergências 
 seco 
 flambagem: não é eficiente, diminui a vida útil do instrumental, pode ser uma opção em 
uma emergência 
 estufa: confere boa esterilização, mas é um processo demorado. Deve-se utilizar uma 
temperatura de 170 graus, durante 120 a 150 minutos. O forno só deve ser aberto na 
temperatura de 40 graus. 
13 
 
 incineração: apesar de ser um método muito efetivo, é destrutivo para o instrumental e para 
as roupas 
 radiação 
 UV: apresenta baixa penetração, pode ser utilizado em equipamentos já embalados como 
cateteres e seringas. age no DNA dos microrganismos 
 Gama: os raios Gama são produzidos por uma bomba de cobalto 60 
 filtração: remove microrganismos de gases e líquidos 
6.1.2. Métodos químicos 
 gasosos 
 formaldeído: agente muito irritante aos tecidos vivos, elimina vírus, bactérias e esporos 
 óxido etileno: elimina bactérias, esporos e quase todos os fungos. É inflamável e explosivo, 
irritante, teratogênico e carcinogênico. Atua por alquilação, bloqueando reações 
metabólicas dos microrganismos. 
 líquidos 
 glutaraldeído: não é corrosivo, é comumente utilizado em instrumental delicado, como o 
material para endoscopia. O instrumental deve permanecer imerso em solução a 2%, 
durante 10 minutos para eliminar bactérias, ou uma hora para eliminar esporos. Deve ser 
removido com solução salina a 0,9% antes da utilização nos tecidos vivos. 
6.1.3. Validade da esterilização 
Ao esterilizar o material cirúrgico, deve-se anotar a data do procedimentos, pois cada embalagem 
oferece um tempo de validade diferente: 
 embalagem de papel: 10 dias 
 embalagem de tecido: 15 dias 
 plástico: 6 meses 
 caixa metálica: 30 dias 
6.2. Desinfecção 
A desinfecção é a remoção dos microrganismos, não necessariamente dos esporor, de superfícies 
como móveis, paredes, salas e baias. 
 Desinfetantes de 1o grau: glutaraldeído e formaldeído, realizam esterilização 
14 
 
 Desinfetantes de 2o grau: iodo, álcool, compostos fenólicos, desnaturam proteínas dos 
microrganismos, mas não destoem os esporor 
 Desinfetantes de 3o grau: compostos com amônia quaternária ou mercúrio, não eliminam 
vírus ou esporos 
6.3. Anti-sepsia 
A anti-sepsia é a destruição ou a inibição dos microrganismos com agentes que podem ser 
utilizados sobre tecidos vivos, como a pele do paciente ou da equipe cirúrgica. 
Antissépticos são agentes químicos que destroem ou inibem o crescimento dos microrganismos 
patogênicos. É um termo reservado para agentes utilizados para o corpo do paciente 
Na pele, encontramos bactérias: 
 transitórias: são removidas mecanicamente 
 residentes: formam uma população estável e são eliminadas pelas soluções antissépticas 
Assim, a antissepsia das mãos realiza 
 uma remoção mecânica das sujidades e da oleosidade da pele 
 diminui a contagem de microrganismos transitórios para quase zero 
 realiza um efeito depressor de longo prazo na microflora das mãos e do antebraço 
A escovação é realizada: 
 30 escovadas nas unhas 
 20 nas 4 faces dos dedos 
 20 nas regiões interdigitais 
 20 nas regiões palmares e dorsais da mão 
 20 para cada um dos 4 lados do antebraço, dividido em 3 alturas 
6.4. Roupa cirúrgica 
A roupa cirúrgica é uma barreira oclusiva, mas não impermeável. Deve ser confortável e durável 
e evitar apresentar fiapos. A máscara tem o papel de cobrir completamente o nariz e a boca para 
proteger o paciente das gotículas de saliva. Os propés ou calçados cirúrgicos protegem o ambiente 
15 
 
do bloco cirúrgico dos microrganismos hospitalares. Os calçados devem ser leves,impermeáveis, 
laváveis, resistentes e não devem ser trançados. 
Os aventais são uma barreira entre a pele do cirurgião e o paciente, seu sangue e outras secreções. 
Não deve ser utilizado em trânsito entre áreas estéreis e não estéreis. Deve ser confortável, não 
inflamável, econômico, resistente à fricção, estiramento e pressão. As luvas são importantes para 
impedir a contaminação do campo cirúrgico e da equipe de cirurgia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Capitulo III 
7. Conclusão 
De forma conclusiva, A Drenagem Torácica também chamada drenagem pleural fechada (sob selo 
d’agua) deve ser realizada nos casos de trauma, segundo a orientação do ATLS, no 5°. ou 4°. 
espaço intercostal do lado afetado, anteriormente à linha médio-axilar. O dreno recomendado é o 
tubular multiperfurado calibroso (para adultos) para evitar a obstrução. O dreno deve ser 
introduzido cuidadosamente no sentido cranial e posterior. Enquanto que, os procedimentos de 
assepsia importantes para evitar a contaminação dos tecidos durante as intervenções cirúrgicas. 
Esses procedimentos são compostos pelas manobras de esterilização, desinfecção e antissepsia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
8. Referências bibliográficas 
AUN, F. (1995). Manual de cirurgia. São Paulo: EPU. 
BRUNNER, L.S.; SUDDARTH, D.S. (1994). Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan. v.2 
KAWAMOTO, E.E. (1999). Enfermagem em clínica cirúrgica. São Paulo: EPU. 
SCHULL, P.D. (1996). Enfermagem básica: teoria e prática. São Paulo: Editora Rideel Ltda. 
 
 
	Drenagem de Colisões e Limpeza Cirúrgica
	Drenagem de Colisões e Limpeza Cirúrgica (1)
	Capitulo I
	1. Introdução
	1.1. Objetivos
	1.1.1. Objetivo geral
	1.1.2. Objetivos específicos
	1.2. Metodologia
	Capitulo II
	2. Drenagem Torácica
	2.1. Pneumotórax
	3. Drenos: cuidados necessários
	4. Dreno de tórax
	5. Drenagem de abscesso
	5.1. Manifestações clínicas
	5.2. Diagnósticos diferenciais
	5.3. Indicações
	5.4. Materiais necessários para a realização do procedimento
	5.5. Técnica
	5.6. Complicações
	5.7. Observações importantes
	6. Assepsia/Limpeza Cirúrgica
	6.1. Esterilização
	6.1.1. Métodos físicos
	6.1.2. Métodos químicos
	6.1.3. Validade da esterilização
	6.2. Desinfecção
	6.3. Anti-sepsia
	6.4. Roupa cirúrgica
	Capitulo III
	7. Conclusão
	8. Referências bibliográficas

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