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CENTRO UNIVERSITÁRIO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA 
Curso: DIREITO CIVIL I Turma: OCJUN2A 
Professora: Áurea Bezerra de Medeiros Data: 18/11/2021 
 
 
1. Ao anunciar um veículo à venda, o anunciante instalou alguns itens estéticos no 
veículo que davam a impressão de se tratar de um modelo mais caro do que o modelo 
real do carro. Durante as negociações, na presença do vendedor, um terceiro fez 
menção expressa ao preço em relação ao modelo (referindo-se ao modelo mais caro), 
mas o vendedor não corrigiu a informação. O comprador, após concretizar a compra e 
pagar o preço, levou o veículo ao mecânico, quando descobriu que na verdade havia 
adquirido o carro pensando se tratar de um outro modelo. Ele procura o vendedor e 
afirma ter interesse em continuar com o veículo, mas deseja um abatimento do preço. 
O vendedor, por sua vez, afirma que em nenhum momento disse que o veículo era do 
modelo que o comprador havia imaginado. Nesse caso, trata-se de: 
 
A) erro sobre o objeto principal da declaração (error in corpore ou error in 
substantia), que torna anulável o negócio, no prazo decadencial de 04 (quatro) anos. 
B) dolo acidental, que em regra não afeta a validade do negócio, porém impõe o 
dever de indenizar. 
C) vício redibitório, que permite tanto a anulação do negócio, como o abatimento 
do preço pago, no prazo decadencial de 30 (trinta) dias para bens imóveis. 
D) dolo essencial, que torna o negócio anulável, cuja decadência ocorre no prazo 
de 04 (quatro) anos. 
E) dolo essencial, que torna o negócio anulável, cuja prescrição ocorre no prazo de 
04 (quatro) anos. 
 
Resposta: Letra b , conforme CC Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das 
perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por 
outro modo. 
 
 
 
2. Nestor, filho de 30 anos de Ernesto e Clara, disse que divulgaria imagens íntimas dos 
pais se eles não aceitassem figurar como seus fiadores em contrato em que ele seria 
locatário. Apavorados, Ernesto e Clara assinaram o instrumento do contrato. Nesse 
caso, o contrato é: 
 
A) anulável por coação moral; 
B) nulo por dolo; 
C) nulo por coação moral; 
D) anulável por dolo; 
E) nulo por estado de perigo. 
 
Resposta: Letra A, conforme Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há 
de ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, 
à sua família, ou aos seus bens. evidenciado no caso o fundado temor dos pais, configurando, 
portanto, a coação. 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA 
Curso: DIREITO CIVIL I Turma: OCJUN2A 
Professora: Áurea Bezerra de Medeiros Data: 18/11/2021 
Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o 
juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação. 
 
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: 
 
II - Por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra 
credores. 
 
 
3. Magda deseja vender um imóvel para um de seus filhos, Bruno. Para não ter problemas 
com seus outros filhos que não concordarão com a venda, ela combina com Jorge, seu 
melhor amigo, de vender o imóvel para ele, mas com a incumbência de ele revendê-lo, 
em seguida, para Bruno, o que efetivamente ocorre. Quando os outros filhos de Magda 
descobrirem, eles poderão alegar: 
 
A) confirmação; 
B) conversão; 
C) simulação; 
D) redução; 
E) ratificação. 
 
Resposta: Letra C, Conforme Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá 
o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. §1 Haverá simulação nos negócios 
jurídicos quando: I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às 
quais realmente se conferem, ou transmitem; II - contiverem declaração, confissão, condição ou 
cláusula não verdadeira; III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados. 
 
 
4. Leandro, solteiro, 17 anos, bacharel em química, celebrou contrato de compra e venda 
de um carro usado com Natália no valor de R$ 35.000,00. Após o pagamento, a 
propriedade do carro foi transmitida a Leandro. Nesse caso, o contrato celebrado por 
Leandro e Natália é: 
 
A) inexistente; 
B) válido; 
C) nulo; 
D) anulável; 
E) inexigível. 
 
Resposta: Letra B, conforme emancipação legal ocorre automaticamente a partir da 
formatura em um curso de ensino superior, 
 
CC/02. 
 
Art. 5 A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à 
prática de todos os atos da vida civil. 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA 
Curso: DIREITO CIVIL I Turma: OCJUN2A 
Professora: Áurea Bezerra de Medeiros Data: 18/11/2021 
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 
 
IV - Pela colação de grau em curso de ensino superior; 
 
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: 
 
I - Agente capaz; 
 
II - Objeto lícito, possível, determinado ou determinável; 
 
III - Forma prescrita ou não defesa em lei. 
 
 
5. Cristina vendeu um anel para sua vizinha Márcia, garantindo-lhe ser de ouro, mesmo 
sabendo que não era. Meses após a compra, Márcia percebeu que o anel começou a 
descascar, constatando assim que não era de ouro. 
Nesse caso, Márcia poderá pleitear a anulação do negócio jurídico com fundamento em: 
 
A) erro; 
B) dolo; 
C) fraude contra credores; 
D) lesão; 
E) simulação. 
 
Resposta: Letra B, conforme Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, 
quando este for a sua causa. 
Dolo é o expediente ardil que uma das partes se utiliza, para de modo malicioso enganar 
outro contratante, tendo como objeto, benefício a si ou a terceiro, levando-o a emitir uma 
declaração de vontade equivocada e não condizente com sua real intenção. 
 
 
 
6. Considerando os “defeitos dos negócios jurídicos”, analise as assertivas
 abaixo: 
I. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a 
respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado constitui omissão 
dolosa, provando- se que sem ela o negócio não se teria celebrado. 
II. II. A coação exercida por terceiro vicia o negócio jurídico, se dá coação tivesse ou 
devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá 
solidariamente com o terceiro por perdas e danos. Caso a parte que aproveite da 
coação, não tivesse ou devesse ter conhecimento, o negócio jurídico subsistirá, 
mas o autor da coação responderá por todas as perdas e danos que houver 
causado ao coacto. 
III. III. Configura-se o estado de perigo quando alguém, sob premente 
necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente 
desproporcional ao valor da prestação oposta. 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA 
Curso: DIREITO CIVIL I Turma: OCJUN2A 
Professora: Áurea Bezerra de Medeiros Data: 18/11/2021 
IV. IV. O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a declaração de 
vontade, não viciará o negócio quando, por seu contexto e pelas circunstâncias, 
se puder identificar a coisa ou pessoa cogitada. 
 
Somente está CORRETO o que se afirma em: 
 
A) I, II e III 
B) I, II e IV 
C) I, III e IV 
D) II e IV 
 
 Resposta: Letra B, sendo que: 
 I - CERTO: Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das 
partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui 
omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado. 
 
II - CERTO: Art. 154. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela 
tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá 
solidariamente com aquele por perdas e danos. Art. 155. Subsistirá o negócio 
jurídico, se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte a que aproveite dela 
tivesse ou devesse ter conhecimento; mas o autor da coação responderá por todas 
as perdas e danos que houver causado ao coacto. 
 
III -ERRADO: Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, 
ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor 
da prestação oposta. 
 
IV - CERTO: Art. 142. O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a 
declaração de vontade, não viciará o negócio quando, por seu contexto e pelas 
circunstâncias, se puder identificar a coisa ou pessoa cogitada. 
 
 
7. Ângelo, médico, pai de Fernando, vê-se em uma emergência médica com seu filho, que 
sofreu 
grave acidente doméstico. Imediatamente leva seu filho ao pronto-atendimento de 
unidade hospitalar particular. Fernando não possui plano de saúde e Ângelo vai arcar 
diretamente com as despesas do tratamento. Diagnosticou-se, na triagem, que o paciente 
deveria ser imediatamente internado, pois corre risco de morte. 
 Na recepção do hospital, Ângelo é surpreendido com a cobrança da diária de internação 
em 
altíssimo valor, mas, para salvar seu filho, não hesita e assina autorização de internação, 
obrigando-se ao pagamento. Posteriormente, Ângelo descobre que a diária cobrada, na 
ocasião, estava dez vezes superior à média dos hospitais daquele porte e naquela época. A 
respeito dos direitos de Ângelo, é correto afirmar que: 
 
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Professora: Áurea Bezerra de Medeiros Data: 18/11/2021 
A) Por ter sido praticado sob premente necessidade, o negócio jurídico é nulo, desde seu 
nascedouro, podendo a nulidade ser suscitada por qualquer interessado ou pelo 
Ministério Público, quando lhe couber intervir; 
B) Ângelo, em situação imprevisível e inevitável, obrigou-se a prestação manifestamente 
desproporcional ao valor da prestação oposta, podendo suscitar a anulabilidade do 
negócio em até cinco anos a contar de sua celebração; 
C) Ângelo, sob premente necessidade, obrigou-se a prestação manifestamente 
desproporcional ao valor da prestação oposta, podendo suscitar a anulabilidade do 
negócio em até quatro anos a contar de sua celebração; 
D) Ângelo, por ser médico, tem experiência e conhecimento das regras de mercado e teria 
condições plenas de avaliar, consciente e livremente, as condições no momento da 
contratação, não podendo reclamar indenização posterior; 
E) Ângelo e o hospital não podem, em razão da anulabilidade que recai sobre o negócio, 
celebrar acordo posterior para confirmar o conteúdo do negócio, nos seus termos 
iniciais, limitando-se a autonomia privada das partes para essa transação, em razão de 
norma de ordem pública. 
 
Resposta: Letra C, uma vez que, no Art. 156. 
 
 Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, 
ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação 
excessivamente onerosa. 
 
Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz 
decidirá segundo as circunstâncias. 
 
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio 
jurídico, contado: 
 
II - No de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se 
realizou o negócio jurídico; 
 
 
8. A respeito do negócio jurídico, da prescrição, da prova do fato jurídico e de contratos 
civis, julgue o próximo item. 
O engano do declarante quanto ao objeto do negócio jurídico que deu ensejo à 
propositura da ação enseja a anulabilidade da confissão. 
 
C) Certo 
E) Errado 
 
Resposta: Correta, porque segundo o Art. 214. A confissão é irrevogável, mas pode ser 
anulada se decorreu de erro de fato ou de coação. 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA 
Curso: DIREITO CIVIL I Turma: OCJUN2A 
Professora: Áurea Bezerra de Medeiros Data: 18/11/2021 
 
 
 
9. À luz das disposições do direito civil pertinentes ao processo de integração das leis, aos 
negócios jurídicos, à prescrição e às obrigações e contratos, julgue o item a seguir. 
 
Será viável a anulação de transmissão gratuita de bens por caracterização de fraude 
contra credores, ainda que a conduta que se alegue fraudulenta tenha ocorrido anteriormente 
ao surgimento do direito do credor. 
 
C) Certo 
E) Errado 
 
Resposta: Errado, uma vez que segundo o art. 158 "Os negócios de transmissão gratuita 
de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à 
insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como 
lesivos dos seus direitos". 
parágrafo 2 - Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a 
anulação deles. 
 
 
10. Daenerys Targaryen foi avisada que seu filho Rhaegal sofreu um terrível acidente de 
carro em uma cidade com poucos recursos na cidade de Primeiro de Maio, interior do 
Paraná, e que ele está correndo risco de morte devido a um grave traumatismo 
craniano. Diante dessa notícia, Daenerys Targaryen celebra um contrato de prestação 
de serviços médicos em valores exorbitantes, muito superiores aos praticados 
habitualmente, para que a única equipe de médicos especializados da cidade assuma o 
tratamento de seu filho. 
 
Tendo em vista a hipótese apresentada, assinale a afirmativa CORRETA. 
 
A) O negócio jurídico pode ser anulado por vício de consentimento denominado estado de 
perigo, no prazo prescricional de quatro anos, a contar da data da celebração do contrato. 
B) O negócio jurídico celebrado por Daenerys Targaryen é nulo, por vício resultante de dolo, 
tendo em vista o fato de que a equipe médica tinha ciência da situação de Rhaegal e se 
valeu de tal condição para fixar honorários em valores excessivos. 
C) O contrato de prestação de serviços médicos é anulável por vício resultante de estado 
de perigo, no prazo decadencial de quatro anos, contados da data da celebração do 
contrato. 
D) O contrato celebrado por Daenerys Targaryen é nulo, por vício resultante de lesão, e por 
tal razão não será suscetível de confirmação e nem convalescerá pelo decurso do tempo. 
 
Resposta: Letra C , segundo: 
 
Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de 
salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, 
assume obrigação excessivamente onerosa. 
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Curso: DIREITO CIVIL I Turma: OCJUN2A 
Professora: Áurea Bezerra de Medeiros Data: 18/11/2021 
 
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio 
jurídico, contado: 
 
I - No caso de coação, do dia em que ela cessar; 
 
II - No de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se 
realizou o negócio jurídico; 
 
III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade. 
 
 
11. Não corre prescrição, EXCETO: 
 
A) Não estando vencido o prazo. 
B) Entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal. 
C) Contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios. 
D) Contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, durante o serviço militar 
obrigatório. 
 
Resposta: Letra B, Conforme rege: 
Art. 197. Não corre a prescrição: 
I - Entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal; 
II - Entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar; 
III – Entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela. 
 
 
 
12. Em 15 de janeiro de 2020, André completou 12 anos de idade. Enquanto passeava com 
seu pai para celebrar a ocasião, André foi atingido por um cinzeiro caído de um edifício 
particular. André pode pretender a reparação civil dos danos sofridos até: 
 
A) 15 de janeiro de 2023; 
B) 15 de janeiro de 2024; 
C) 15 de janeiro de 2026; 
D) 15 de janeiro de 2027; 
E) 15 de janeiro de 2029. 
 
Resposta: Letra D , porque o prazo prescricional em desfavor de André só começa quando ele 
for relativamente incapaz (16 anos completos) e depois disso, art. 206.Prescreve: § 3° Em 
três anos: V - a pretensão de reparação civil. 
 
 
 
 
 
 
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Professora: Áurea Bezerra de Medeiros Data: 18/11/2021 
 
 
13. Julgue o item, relativos à responsabilidade civil por danos morais. 
 
 
O prazo prescricional para exercício de pretensão condenatória, em danos morais, em razão de 
abandono afetivo somente se inicia a partir da maioridade do autor. 
 
C) Certo 
E) Errado 
 
Resposta: Correta, uma vez que não corre a prescrição entre ascendentes e descendentes até a 
 cessação dos deveres inerentes ao poder familiar, nos termos do art. 197, II, do CC. 
 
 
 
14. Acerca da prescrição e decadência, assinale a alternativa correta. 
 
A) A renúncia da prescrição só valerá sendo feita sem prejuízo de terceiro, e antes de se 
consumar; é nula a renúncia à decadência fixada em lei. 
 B) Os prazos de prescrição podem ser alterados por acordo das partes; as partes podem 
estabelecer os prazos da decadência convencional. 
C) A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor; nos casos 
em que a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para 
pleitear- se a anulação, será este de quatro anos, a contar da data da conclusão do ato. 
D) Não corre a prescrição contra os ausentes do País em serviço público da União, dos 
Estados ou dos Municípios; não corre a decadência contra o relativamente incapaz. 
E) A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem 
aproveita; não pode o juiz, de ofício, conhecer da decadência convencional. 
 
 
Resposta: Letra E, segundo o Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando 
estabelecida por lei. Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita 
pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação. 
 
 
 
15. Sobre a prescrição e decadência, assinale a alternativa correta. 
 
A) Prescreve em um ano a pretensão para receber prestações vencidas de rendas 
temporárias ou vitalícias. 
B) É válida a renúncia à decadência fixada em lei. 
C) Prescreve em quatro anos a pretensão relativa à tutela, a contar da data da 
aprovação das contas. 
D) Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em 
qualquer grau de jurisdição, podendo o juiz suprir a alegação. 
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E) Prescreve em três anos a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou 
acionistas e os liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de encerramento da 
liquidação da sociedade. 
 
 
Resposta: Letra C, conforme o Art. 206, § 4o do CC: Prescreve: Em quatro anos, a 
pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas.

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