Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Alícia Landazuri SOI-APG SEMANA S4P1 ITPAC-CZS Presidente Antônio Carlos 19.02.22 Telefone Mudo Bom dia Dr. Raimundo, tudo bem? A causa da morte do Sr. João encaminhado para necropsia semana passada, foi infarto mesmo? - Opa, bom dia, Dr. Carlos, veja bem... O falecido que o senhor nos encaminhou para necropsia apresentou, ao exame histopalologico das coronárias, placas ateroscleróticas que obstruíam mais de 50% de todas as coronárias examinadas, mas não havia sinais macroscópicos, tampouco microscópicos de infarto agudo do miocárdio. Entendi, se não foi infarto, o falecido apresentou angina instável ou estável? Prezado Dr. Carlos, para fazer essa conclusão, o senhor deveria ter enviado a história clínica do paciente, coisa que o senhor não fez. TUTUTUTU.......... Termos Desconhecidos Angina instável: é a dor súbita no peito e que piora conforme o tempo, pode não cessar com o repouso e acontece, mas sem que haja um infarto do miocárdio. Angina estável: refere-se ao desconforto no peito que ocorre de forma previsível e reprodutível em um determinado nível de esforço, com duração média de 1 a 5 minutos, é aliviada com repouso ou com nitratos e cujas características não se alteram no período de 2 meses. Objetivos de estudo ♥ Compreender a fisiopatologia da aterosclerose. ♥ Identificar as alterações clinicas e exames complementares da aterosclerose e da angina estável e não estável. Alícia Landazuri SOI-APG SEMANA S4P1 ITPAC-CZS Presidente Antônio Carlos 19.02.22 Aterosclerose é a doença das artérias de tamanho médio e grande, em que as lesões de gordura chamadas placas ateromatosas se desenvolvem nas superfícies das paredes arteriais. Em contraste, a arteriosclerose é o termo geral que se refere a vasos sanguíneos espessados e enrijecidos de todos os tamanhos. Alícia Landazuri SOI-APG SEMANA S4P1 ITPAC-CZS Presidente Antônio Carlos 19.02.22 -> As lesões associadas à aterosclerose são de três tipos: estria gordurosa, placa ateromatosa fibrosa e lesão complicada. As duas últimas são responsáveis pelas manifestações clinicamente significativas da doença. A lesão no endotélio vascular aumenta a expressão das moléculas de aderência nas células endoteliais e reduz sua capacidade de liberar óxido nítrico e outras substâncias que ajudam a impedir a aderência de macromoléculas, plaquetas e monócitos a seu endotélio. Depois que ocorre a lesão no endotélio vascular, os monócitos e lipídios circulantes (principalmente LDLs) começam a se acumular no local da lesão. Os monócitos cruzam o endotélio, até a camada íntima da parede do vaso, e diferenciam-se de macrófagos, que então ingerem e oxidam as lipoproteínas acumuladas, adquirindo aspecto espumoso. Esses macrófagos espumosos então se agregam no vaso sanguíneo e formam estria de gordura, que é visível. Os macrófagos também liberam substâncias que causam inflamação e maior proliferação de músculos lisos e tecido fibroso nas superfícies internas da parede arterial. Os depósitos de lipídios e a proliferação celular podem ficar tão grandes que as placas se destacam no lúmen da artéria e reduzem muito o fluxo do sangue, chegando, às vezes, a obstruir completamente o vaso. Mesmo Alícia Landazuri SOI-APG SEMANA S4P1 ITPAC-CZS Presidente Antônio Carlos 19.02.22 sem oclusão, os fibroblastos da placa eventualmente depositam quantidades extensas de tecido conjuntivo denso; a esclerose (fibrose) fica tão grande que as artérias enrijecem. ♥ Os sais de cálcio se precipitam frequentemente com o colesterol e outros lipídios das placas, levando a calcificações pétreas que podem fazer com que as artérias passem a ser tubos rígidos. Ambos esses estágios da doença são chamados “endurecimento das artérias”. ♥ Nos locais onde as placas invadem o lúmen com sangue circulante, suas superfícies ásperas podem levar à formação de coágulos, com a resultante formação de trombos ou êmbolos, levando ao bloqueio súbito de todo o fluxo de sangue para a artéria. COAGULAÇÃO SANGUÍNEA NO VASO ROMPIDO O terceiro mecanismo para a hemostasia é a formação do coágulo sanguíneo. O coágulo começa a se desenvolver, entre 15 e 20 segundos, se o trauma à parede vascular for grave, e entre 1 e 2 minutos, se o trauma for pequeno. Substâncias ativadoras produzidas por parede vascular traumatizada, plaquetas e proteínas sanguíneas que se aderem à parede vascular traumatizada iniciam o processo de coagulação. Figura 2- Processo de coagulação em um vaso sanguíneo traumatizado. Mais de 50 substâncias importantes que causam ou afetam a coagulação do sangue foram encontradas no sangue e nos tecidos — algumas que promovem a coagulação, chamadas procoagulantes, e outras que inibem a coagulação, chamadas anticoagulantes. A coagulação ou a não coagulação do sangue depende do balanço entre esses dois grupos de substâncias. Na corrente sanguínea normalmente predominam os anticoagulantes, de modo que o sangue não coagula enquanto está circulando pelos vasos sanguíneos. Entretanto, quando o vaso é rompido, procoagulantes da área da lesão tecidual são “ativados” e predominam sobre os anticoagulantes, com o consequente desenvolvimento de coágulo. Alícia Landazuri SOI-APG SEMANA S4P1 ITPAC-CZS Presidente Antônio Carlos 19.02.22 A coagulação ocorre em três etapas essenciais: 1. Em resposta à ruptura do vaso ou a problemas relacionados ao próprio sangue, ocorre no sangue complexa cascata de reações químicas, com participação de mais de uma dúzia de fatores de coagulação sanguínea. O resultado efetivo é a formação do complexo de substâncias ativadas, chamado ativador da protrombina. 2. O ativador da protrombina catalisa a conversão da protrombina em trombina. 3. A trombina atua como uma enzima, convertendo o fibrinogênio em fibras de fibrina, formando emaranhado de plaquetas, células sanguíneas e plasma para formar o coágulo. CONDIÇÕES TROMBOEMBÓLICAS Trombos e Êmbolos. Um coágulo anormal que se desenvolva no vaso sanguíneo é chamado trombo. Após o desenvolvimento do trombo, o fluxo contínuo do sangue que passa pelo coágulo provavelmente vai soltá-lo e causar seu escoamento pelo sangue; esses coágulos que circulam livremente são conhecidos como êmbolos. Além disso, os êmbolos, originados em grandes artérias ou no lado esquerdo do coração, podem circular para a periferia e ocluir artérias ou arteríolas no cérebro, nos rins e em outros locais. Os êmbolos, originados no sistema venoso ou no lado direito do coração, geralmente fluem para os pulmões e causam embolia arterial pulmonar. Causa das Condições Tromboembólicas As causas das condições tromboembólicas no ser humano geralmente são duas: (1) qualquer superfície endotelial áspera de um vaso — como a provocada por arteriosclerose, infecção ou trauma — provavelmente desencadeará o processo de coagulação; (2) o sangue, em geral, coagula quando flui muito lentamente pelos vasos sanguíneos,onde pequenas quantidades de trombina e outros procoagulantes sempre estão sendo formados. Alícia Landazuri SOI-APG SEMANA S4P1 ITPAC-CZS Presidente Antônio Carlos 19.02.22 ->A concentração plasmática dessas LDLs e elevado teor de colesterol é aumentada por diversos fatores, especialmente com a ingestão de gorduras muito saturadas na dieta diária, obesidade e inatividade física. Em menor extensão, a ingestão de quantidades excessivas de colesterol pode também aumentar os níveis plasmáticos das LDLs. Hipercolesterolemia Familiar A hipercolesterolemia familiar é uma doença em que a pessoa herda genes defeituosos, para a formação de receptores para LDLs, nas superfícies das membranas celulares do corpo. Na ausência desses receptores, o fígado não é capaz de absorver as LDL nem as IDL. Pacientes que desenvolvem de forma plena a hipercolesterolemia familiar podem apresentar concentrações sanguíneas de colesterol de 600 a 1.000 mg/dL, que são níveis quatro a seis vezes maiores que o normal. Sem tratamento, muitos desses pacientes morrem antes dos 30 anos de idade por infarto do miocárdio ou por outras sequelas de bloqueio aterosclerótico dos vasos sanguíneos por todo o corpo. Papel das Lipoproteínas de Alta Densidade na Prevenção da Aterosclerose Bem menos conhecida é a função das HDLs em comparação com a das LDLs. Acredita-se que as lipoproteínas de alta densidade são, de fato, capazes de absorver cristais de colesterol que começam a ser depositados nas paredes arteriais. As experiências em animais sugerem também que as HDL podem ter outras ações para além da proteção contra a aterosclerose, como a inibição do estresse oxidativo e a prevenção da inflamação dos vasos sanguíneos. Outros Fatores de Risco Importantes da Aterosclerose Em algumas pessoas com níveis perfeitamente normais de colesterol e lipoproteínas, ainda assim, a aterosclerose se desenvolve. Alguns dos fatores conhecidos que predispõem à aterosclerose são: ♥ inatividade física ♥ obesidade ♥ diabetes melito ♥ hipertensão ♥ hiperlipidemia ♥ tabagismo ♥ avanço da idade ♥ histórico familiar de doença cardíaca ♥ sexo masculino ->Os homens apresentam maior probabilidade de desenvolver aterosclerose do que as mulheres da mesma idade, sugerindo que os hormônios sexuais masculinos podem ser aterogênicos ou, pelo contrário, que os hormônios sexuais femininos podem ter ação protetora. Alguns desses fatores causam aterosclerose, ao aumentar a concentração de LDLs no plasma. Outros, tais como a hipertensão, são capazes de levar à aterosclerose ao causar lesões no endotélio vascular, além de outras alterações nos tecidos vasculares que predispõem à deposição de colesterol. Alícia Landazuri SOI-APG SEMANA S4P1 ITPAC-CZS Presidente Antônio Carlos 19.02.22 Prevenção da Aterosclerose As medidas mais importantes para proteger contra o desenvolvimento da aterosclerose e sua progressão para grave doença vascular são (1) manter peso saudável, ser fisicamente ativo e ingerir dieta contendo principalmente gorduras insaturadas com baixo teor de colesterol; (2) prevenir a hipertensão, mantendo dieta saudável e sendo fisicamente ativa, ou efetivamente controlando a pressão arterial com fármacos anti-hipertensivos caso a hipertensão se desenvolva; (3) controlar efetivamente a glicose sanguínea, com insulina ou outros fármacos na presença de diabetes; e (4) evitar fumar cigarros. A maior parte do colesterol formado no fígado é convertida em ácidos biliares e secretada, dessa forma, no duodeno; então, mais de 90% desses mesmos ácidos biliares são reabsorvidos no íleo terminal e usados, repetidamente, na bile. Diversos tipos de fármacos que reduzem os lipídios plasmáticos e o colesterol provaram ser valiosos na prevenção da aterosclerose. A maior parte do colesterol formado no fígado é convertida em ácidos biliares e secretada, dessa forma, no duodeno; então, mais de 90% desses mesmos ácidos biliares são reabsorvidos no íleo terminal e usados, repetidamente, na bile. Por consequência, qualquer agente que se combine com os ácidos biliares no trato gastrointestinal e impeça sua reabsorção na circulação pode reduzir o grupo total de ácidos biliares no sangue circulante. Isto leva à maior conversão do colesterol hepático em novos ácidos biliares. Consequentemente, a simples ingestão de farelo de aveia, que se liga aos ácidos biliares e é constituinte de muitos cereais matinais, aumenta a proporção de colesterol hepático que forma novos ácidos biliares, em vez de formar novas LDLs e placas aterogênicas. Outro grupo de fármacos chamados estatinas inibe competitivamente a hidroximetilglutaril- coenzima A (HMG-CoA) redutase, enzima limitante da síntese de colesterol. Essa inibição reduz a síntese de colesterol e aumenta os receptores de LDL no fígado, causando, em geral, redução de 25% a 50% nos níveis plasmáticos de LDLs. As estatinas também podem ter outros efeitos benéficos que ajudam a impedir a aterosclerose, tais como atenuar a inflamação vascular. Esses fármacos estão sendo muito utilizados no tratamento de pacientes com níveis elevados de colesterol plasmático. ->As lesões ateroscleróticas constituem a anormalidade adquirida mais comum dos vasos sanguíneos. Com complicações de doença aterosclerótica, que inclui doença da artéria coronária (DAC), infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico e doença arterial periférica. As lesões desenvolvem-se principalmente na túnica íntima das artérias elásticas de grande calibre após lesão endotelial, resultando em disfunção endotelial. Os fatores que predispõem a lesões endoteliais incluem níveis elevados de LDL-colesterol, hiperlipidemia, hiperglicemia (no diabetes melito), hipertensão arterial, níveis aumentados de toxinas associados ao tabagismo e certas infecções virais e bacterianas causadas por citomegalovírus (CMV) ou Chlamydia pneumoniae. Alterações do endotélio também levam a aumento na expressão de moléculas de adesão de superfície (p. ex., ICAM-1), permeabilidade aumentada ao LDL-colesterol e maior adesão dos leucócitos (principalmente monócitos) ao endotélio. A lesão endotelial aumenta a produção de espécies reativas de oxigênio, como O2–, H2O2, OH (Hidróxido) e ONOO (peróxido nítrico), as quais, por sua vez, oxidam a LDL na túnica íntima da artéria. Em resposta a essa lesão, os monócitos da corrente sanguínea entram na túnica íntima e diferenciam-se entre macrófagos. Em seguida, os macrófagos fagocitam as LDL (lipoproteínas de baixa densidade) oxidadas, transformando-as lentamente em células espumosas à medida que seu Alícia Landazuri SOI-APG SEMANA S4P1 ITPAC-CZS Presidente Antônio Carlos 19.02.22 citoplasma é preenchido por vesículas contendo lipídio – o que confere a essas células seu aspecto espumoso característico. As células espumosas e os linfócitos T infiltrados formam a lesão aterosclerótica inicial ou estria gordurosa. Nessa lesão inicial, as células musculares lisas vasculares da túnica média proliferam e migram para a estria gordurosa, em resposta ao fator de crescimento derivado das plaquetas (PDGF) produzido pelas células endoteliais. Nos estágios mais avançados, essa lesão cresce e é remodelada, transformando-se em uma placa fibroadiposa. Concomitantemente, as células musculares lisas migram da túnica média e sintetizam colágeno, formando umacápsula protetora de tecido conjuntivo, que envolve o núcleo de lipídio em crescimento. Uma camada espessa de tecido conjuntivo fibroso contendo células musculares lisas dispersas, macrófagos, células espumosas, linfócitos T, cristais de colesterol e resíduos celulares é conhecida como placa ateromatosa. A progressão da placa caracteriza-se pelo acúmulo de lipídios e aumento de atividade das enzimas de degradação da matriz, com acúmulo de tecido necrótico. A perda gradual das células musculares lisas vasculares por apoptose e a perda de integridade do endotélio levam à ruptura da placa, com subsequente adesão das plaquetas e coagulação (trombose). Nas lesões avançadas, a estase e a coagulação do sangue podem levar à oclusão do vaso. Outras alterações observadas nas lesões avançadas incluem adelgaçamento da túnica média, calcificação dos acúmulos de lipídios extracelulares e acúmulo de cristais de colesterol visíveis em cortes histológicos como espaços abertos semelhantes a agulhas, denominados fendas de colesterol. A progressão de lesões simples para complicadas pode ser observada em alguns indivíduos já na segunda década de vida e na maioria dos indivíduos por volta de 50 ou 60 anos de idade. Alícia Landazuri SOI-APG SEMANA S4P1 ITPAC-CZS Presidente Antônio Carlos 19.02.22 Fotomicrografias de uma lesão ateromatosa. A. Esta amostra é proveniente de uma aorta humana corada pelo tricrômico de Masson. A lesão, denominada placa fibrosa, consiste em fibras de tecido conjuntivo, células musculares lisas, macrófagos contendo gorduras (células espumosas) e material necrótico. Ela ocupa o lugar da túnica íntima (TI), cuja espessura está acentuadamente expandida. TM, túnica média; TA, túnica adventícia. 40×. B. Ampliação da área no retângulo em A. À direita, parte do tecido conjuntivo fibroso da placa é evidente. As setas apontam para os núcleos das células musculares lisas que produziram as fibras colágenas da placa fibrosa. São também evidentes células espumosas (CE) e fendas de colesterol (Fc) características. ->Dislipidemia Refere-se a uma condição de desequilíbrio dos componentes lipídicos do sangue. Hiperlipidemia é o excesso de lipídios no sangue. Os lipídios são classificados em triglicerídios, fosfolipídios e colesterol. Alícia Landazuri SOI-APG SEMANA S4P1 ITPAC-CZS Presidente Antônio Carlos 19.02.22 As lipoproteínas são classificadas em cinco tipos, de acordo com as suas densidades medidas por ultracentrifugação: quilomícrons, lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL), lipoproteína de densidade intermediária (IDL), lipoproteína de baixa densidade (LDL) e lipoproteína de alta densidade (HLD). A VLDL carreia grandes quantidades de triglicerídios com densidade inferior à do colesterol. A LDL é o principal carreador do colesterol, enquanto a HDL na realidade é 50% proteica. Níveis elevados do subtipo de lipoproteína(a) estão mostrando uma relação cada vez maior com uma diversidade de condições fisiopatológicas, incluindo aterosclerose, doença vascular coronariana aterosclerótica, estenose de valva aórtica calcificada e distúrbios autoimunes. A apolipoproteína (apoproteína B) combina-se com os lipídios para transportá-los pelo sistema vascular. Seu envolvimento no metabolismo dos lipídios (gorduras) e seu papel como proteína primária da VLDL e da LDL contribuem para a formação de placas e desenvolvimento de aterosclerose. Locais de aterosclerose grave, em ordem de frequência Alícia Landazuri SOI-APG SEMANA S4P1 ITPAC-CZS Presidente Antônio Carlos 19.02.22 Manifestações clínicas A aterosclerose tem início como um processo insidioso, e as manifestações clínicas da doença tipicamente permanecem imperceptíveis por 20 a 40 anos, ou até mais. As manifestações clínicas da aterosclerose dependem dos vasos envolvidos e da extensão da obstrução vascular. As placas ateroscleróticas (lesões) produzem seus efeitos por meio de: ♥ Estreitamento do vaso e produção de isquemia ♥ Obstrução súbita do vaso em consequência de hemorragia ou ruptura da placa ♥ Trombose e formação de êmbolos resultantes da lesão do endotélio do vaso ♥ Formação de um aneurisma em decorrência do enfraquecimento da parede vascular. Em vasos maiores, como a aorta, as complicações importantes são decorrentes da formação de trombos e do enfraquecimento da parede vascular. Nas artérias de médio calibre, como as artérias coronárias e cerebrais, é mais comum haver isquemia e infarto em consequência da oclusão do vaso. Ainda que a aterosclerose possa afetar qualquer órgão ou tecido, as artérias que suprem o coração, o cérebro, os rins, os membros inferiores e o intestino delgado são mais frequentemente envolvidas.
Compartilhar