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unidade de terapia intensiva

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O paciente crítico Aula 16.03.2022
Um pouco da história..
· A PRIMEIRA UTI surgiu em Boston em 1926
· Peter Safar foi o primeiro intensivista a usar o ABCDE, primeira ventilação artifical boca a boca. 
· No Brasil a primeira UTI foi no hospital Sirio Libanes
A unidade terapia é uma área critica que contém pacientes graves que necessitam de cuidados especificos de forma intensiva. Ambiente hospitalar com sistema organicado para oferecer suporte vital de alta complexidade, com muiltiplas modalidades de monitorização.
A doença crítica não se instala de maneira instantânea, visto que o organismo possui reservas para manter seu equilíbrio mesmo em condições adversas, até determinado limite. Quando esse limite é extrapolado, o paciente previamente compensado se torna descompensado e grave. Dizer que um paciente é grave ou crítico significa que ele está em risco iminenente de morte, devido à instabilidade de seus sistemas orgânicos, graças a alterações agudas ou agudizadas. Assim, o paciente grave pode ser um indivíduo vítima de um trauma, como acidentes automobilísticos, ou um indivíduo com uma doença que se encontrava compensada, mas que por algum motivo descompensou. E então teremos que o paciente crítico é aquele paciente que tem uma grande possibilidade de desenvolver uma disfunção organica. A doença crítica, à medida que consome seu paciente, fornece alguns sinais, que são menos abruptos em pacientes jovens e saudáveis, visto que estes possuem maior reserva fisiológica, enquanto em idosos e pacientes com comorbidades o tempo de deterioração da reserva fisiológica é menor.
No caso dos jovens e saudáveis por possuirem uma maior reserva fisiologica esse diagnóstico é mais facil, pelo tempo do insulto e a deteriorização clinica é muito maior e então podemos captar alguns sinais clínicos que auxiliaram o diagnostico. Já os pacientes idosos e com comorbidades principalmente os imunocomprimidos por possuirem uma menor reserva fisiologica a janela entre o insulto e a deteriorização serem menores dificultando uma diagnostico precoce. 
No paciente grave deveremos ter uma abordagem deve ser padronizada, rápida e sistemática sem deixar passar os principais diagnosticos que podem levar seu paciente a morte. Lembrou do paciente grave sempre lembrar do mnemônico MOVIE (monitorização, oxigenação, sinais vitais, acesso venoso e examinar(ECG e ABC).
A monitorização vai nos permitir antecipar algumas etapas de deteriorização clinica com cardioscopia, PA não invasiva, oximetria de pulso. Podendo tirar o paciente do caos e levar ele para um lugar que ele terá uns cuidados adequados.
Oxigenio: a hipoximeia mata e mata rápido. Deveremos medir a saturação e ofertar oxigenio onde essas duas medidas podem salvar a vida do paciente.
Sinais vitais: medir PA, frequência cardiaca, frequência respiratoria e temperatura. Podem favorecer a um diagnostico precoce. 
Acesso venoso: deve ser sempre garantido em pacientes graves, facilitando a administração de drogas que possam vir a serem usados, bem como para coleta de amostra sanguíneo para avaliações que possam ser necessárias.
O ECG e ABC: deve ser realizado em pacientes que entram pela emergência, principalmente em pacientes com dor toracica e/ou outros sinais vitais de IAM nos quais o ECG deve ser realizado no tempo maximo de 30 minutos. E posteriomente deve ser realizado exames mais especificos. 
A abordagem ao paciente grave deve ser esquematizada, buscando evitar esquecer pontos importantes na avaliação e manejo do paciente. Com isso, deve obedecer ao método ABC. A corresponde a vias aéreas (airways), B se refere à ventilação (breathing) e C de circulação (circulation).
O paciente crítico é aquele potencialmente capaz de desenvolver uma disfunção organica e/ou perder a vida, ou seja, aquele que apresenta instabilidade ou risco de instabilidade de sistema vital com risco a morte. As UTIS DEVE ser compostas por um médico coordenador-geral, médico diarista e médico plantonista. Deve ter uma equipe multidiciplinar composta por enfermeiro, tecnico de enfermagem, fisioterapia, fonodialogo, psicologo, nutricionista, farmaceutico clínico, medico assistente (quem internou o paciente), medico especialista e CCIH(comissão de controle de infecção hospitalar: para garantir a flora local, controle do uso de antibioticos e também orientar qual o melhor esquema de antibiotico além da sua administração)
E como eu reconheço um paciente crítico? 
Principalmente alterações nos sinais vitais e alteração no nível de conciencia. Nesse caso para identificar utilizamos ESCORES DE ALERTA (alterações nos sinais vitais e que isso sinaliza um sinal de codigo sendo ele amarelo ou vermelho) – No Brasil é utilizado o ESCORE DE MEWS que é uma escalar de alerta precoce que tem como principal finalidade identificar sinais de piora clínica do paciente, baseado em um sistema de atricuiçao de pontos aos paramêtros vitais(frequencia respiratoria, PA sistólica, frequencia cardiaca, temperatura axilar, saturação de oxigenio) em que quanto mais alto o score maior é a gravidade do paciente em questão, e sua classifica pode ser em cores (verde,amarelo,laranja e vermelho); ESCORE DE MANCHESTER (utilizado em emergencias para classificação de risco e se classificam em azul, verde, amarelo, laranja e vermelho).
Quais são os criterios de admissão e alta na UTI? RESOLUÇÃO CFM
1) As admissões na UTI devem ser baseadas em três tipos de modelos de admissão: modelo de priorização de cuidados, modelo de parâmetros objetivos e modelo de diagnostico. 
O modelo de priorização possui uma escala de 1 a 5, o qual gradua a necessidade do paciente de ir para a UTI. A prioridade nível 1 engloba pacientes que precisam de intervenções de suporte á vida (exclusiva da UTI), que possuam grande probabilidade de recuperação e não apresentam limitações terapêutica. A prioridade nível 2 é dada para pacientes que precisam de monitorização intensiva por apresentarem grande risco de necessidade de intervenção imediata, apesar de não precisaran de intervenções exclusivas de UTI, e que também não possuem limitação de suporte terapeutico. Os pacientes com prioridade nível 3 são aqueles que necessitam de suporte a vida, com baixa probabilidade de recuperação ou com limitação terapeutica. A prioridade 4, por sua vez, é conferida aos pacientes que também precisam de monitorização intensiva por apresentarem grande chancer de necessitarem de intervenção imediata, mas possuem limitação terapeutica. E por fim a prioridade nível 5 é dada aos pacientes em fase terminal, com baixissima probabilidade de recuperação, que normalmente não seriam pacientes de UTI, porém em alguns casos eles são internados na UTI, por exemplo quando há dificuldade nos cuidados paliativos. O diagnostico e necessidade do paciente, serviços medicos disponiveis na intituição,…….
Os criterios de admissão passam por instabilidade clínica e necessita de uma monitorização intensiva. 
Deveremos também estabelecer prioridades: o paciente de prioridade 01 é que necessitam de UTI que necessitam de intervenções ..
Já o paciente de prioridade 02 são pacientes que necessitam de monitorizaçao intensiva, pelo alto risco de pecidarem de intervenção..
2) E quando pensar em não admitir: Proridade 3:…
Prioridade 4:
Prioridade 5: pacientes que não tem possibilidade de recuperação..
Escala clínica de fragilidade: para deixar mais objetivo os critérios
· O processo é reversivel? Ele tem capacidade de receber os cuidados? Existe uma chance de ele se recuperar e ter uma qualidade minimimamente aceita? Ele aceitou o tratamento?
E quais os critérios de alta? 
a) O paciente que tenha seu quadro clínico controlado e estabilizado
b) Paciente para o qual tenha se esgotado todo arcenal terapeutico curativo/restaurativo e que possa permanecer no ambiente hospitalar fora da UTI de maneira digna e, se possivel, junto com sua família.
Atividade : São pacientes crítico? Qual a prioridade de admissão na UTI? 
O paciente 01 temos duvidas se ele é um paciente crítico por isso deveremos primeiramente obervar.A prioridade seria o paciente 02 a paciente é idosa (a idade não dar a funcionalidade) a paciente é lucida e com sistemas organicos funcionais, por isso ela tem maior probabilidade de recuperação. A febre no idoso é sinal de reserva funcional. Já o paciente 03 tem escara de decubito por se tratar de um paciente imovel, tendo um criterio baixo de recuperação, e que tem uma falência respiratória prévia. Devemos discurtir a qualidade de vida do paciente, mesmo se tratando de uma paciente jovem ela tem baixo poder de resolução. A paciente deveria ser avaliada para cuidados paliativos por se tratar de uma doença degenerativa sistemica que é a fibrose cística.
A campanha CHOOSING/WISELY/AMIB : é uma campanha internacional desde de 2002 com objetivo de trazer ao médico os beneficos de algumas medidas teraupeticas. Cada especialidade tem seus pontos importante dentro da sua área, para que o médico repense sobre o cuidado terapeutico do paciente.
O TOP FIVE é constituido por: 
1. Não usar ou manter antibiotico desnecessariamentem
2. Não usar sedação excessiva
3. Não manter o paciente imobilizado no leito desde que não haja necessidade especifica
4. Não utilizar ou manter dispositivos invasivos desnecessariamente
5. Não oferecer suporte avançado de vida a paciente que não tenham possibilidade de recuperação

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