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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO EM GERONTOLOGIA PROFESSORA ELISABETE CALDEIRAS NEVES ATIVIDADE A1 Camila da Costa Campos Monteiro - 20131100462 Leonardo Oliveira Marques Vicente - 20182100097 Marcelly Cristina dos Reis Paredes - 20162104349 Maria Eduarda Gomes Vargas Costanza - 20171103828 Rio de Janeiro 2021 Artigo: Dificuldades do acesso aos serviços de saúde entre idosos não institucionalizados: prevalência e fatores associados. Priscila Karolline Rodrigues Cruz, Maria Aparecida Vieira, Jair Almeida Carneiro, Fernanda Marques da Costa, Antônio Prates Caldeira. O artigo em questão se trata de um estudo em estimar e descrever os fatores associados a dificuldade de acesso a saúde entre idosos não institucionalizados. No mundo o aumento de idosos está cada vez maior, ou seja, a expectativa de vida aumentou muito e com isso terão que existir modificações na oferta de serviços a saúde dos idosos, para que o idoso tenha uma velhice mais ativa e saudável. A pesquisa foi feita com 394 idosos do município de Montes Claros, foram avaliadas características demográficas, sociais e econômicas, também avaliado variáveis relacionadas aos cuidados de saúde dos idosos e ao acesso e a utilização dos serviços de saúde. A fragilidade foi avaliada por meio da escala Edmonton Frail Scale, um instrumento que avalia: cognição, estado de saúde, independência funcional, suporte social, uso de medicação, nutrição, humor, continência urinaria e desempenho funcional. Os resultados da pesquisa evidenciaram: a predominância do sexo feminino e que a faixa etária com maior contingente foi entre 60 e 79 anos. Em relação as variáveis sociais a maioria dos idosos não possuíam cuidador e em relação as variáveis clínicas 281 idosos eram hipertensos e 189 citaram doenças osteoarticulares. As principais dificuldades de acessar o serviço de saúde foram: a falta de recursos financeiros, a ausência de companhia, a percepção de que o serviço era ruim e barreiras geográficas. No todo, a conclusão que puderam chegar foi a de que: existe uma grande necessidade de investimentos direcionados a saúde do idoso, de forma que garanta a assistência dos idosos. Artigo: Uma Revisão de Intervenções Nutricionais para Impedir o Desenvolvimento da Fragilidade. Juan José Hernández Morante, Carmelo Gómez Martínez e Juana Maria Morillas-Ruiz O objetivo principal do artigo abordado é investigar sobre fatores dietéticos associados à fragilidade em idosos, bem como as intervenções nutricionais adequadas para a prevenção e tratamento da síndrome de fragilidade. A obra esclarece que a síndrome de fragilidade é uma condição médica caracterizada por um declínio funcional desses idosos, o que gera necessidade de assistência para o desempenho de atividades diárias e como faz-se necessário serviços especializados para atender pessoas que se encontram nesta condição. Apesar do surgimento da fragilidade ser mais frequente em idosos, não é considerada uma parte normal do envelhecimento e pode ser identificada por alguns sinais como perda de peso, exaustão, fraqueza e lentidão e inatividade. Para Morante, Martínez e Morillas-Ruiz, o estado nutricional está diretamente relacionado com o desenvolvimento da síndrome de fragilidade em idosos. Foram destacadas algumas associações como baixa ingestão calórica, baixa ingestão proteica e deficiência de vitamina D e o maior risco de desenvolvimento de fragilidade. Os autores relatam uma falta de estudos de intervenção nutricional em pacientes com fragilidade, e os estudos realizados até o momento sugerem que suplementos proteicos possuem um papel protetor contra a síndrome de fragilidade, porém, todas as características individuais devem ser levadas em consideração antes da prescrição de suplementos. Na obra também é relatado que idosos residentes de casas de repouso não possuem estado nutricional adequado, mas que após a internação, apresentam melhora significativa. Em razão do maior controle nutricional e monitoramento, os residentes apresentam melhora do seu estado nutricional, reduzindo as chances de desenvolvimento de fragilidade. Os autores acreditam que alguns fatores têm maior influência sobre o desenvolvimento de fragilidade. Alguns estudos citados pelos autores relacionam nutrição e fragilidade e descrevem que a baixa ingestão de proteínas, vitamina D, vitamina E, vitamina C e vitamina B9 está relacionada a um risco aumentado para desenvolvimento da síndrome de fragilidade. Apesar da escassez de estudos, os autores concluem que a síndrome de fragilidade não possui um tratamento curativo, mas que os estudos e pesquisas devem se concentrar na prevenção e tratamento. Puderam concluir através das suas pesquisas que as intervenções mais eficazes foram atividade física e as intervenções nutricionais citadas. Os autores citam que é desanimador a falta de estudos e pesquisas na área e encorajam e incentivam novos pesquisadores a desenvolverem novos ensaios clínicos com finalidade de realizar terapias eficazes para prevenir o desenvolvimento de fragilidade. Artigo: A Importância da avaliação do estado nutricional do idoso. Laura Fernandes Ferreira, Cátia Milena Silva, Aline Cardoso de Paiva O artigo sobre A Importância da Avaliação do Estado Nutricional do Idoso fala sobre como é importante o idoso ter uma boa avaliação do estado nutricional, pois é na velhice onde ocorrem alterações fisiológicas em várias partes do corpo e que se somadas a outros fatores podem levar a doenças crônicas, complicações no dia a dia, sarcopenia, entre outros. O artigo explica que cada alteração fisiológica deve ser investigada detalhadamente para obter um diagnóstico. Existem vários métodos de avaliação como: a mini avaliação nutricional, antropometria, avaliação nutricional subjetiva, métodos bioquímicos, mas nenhum deles é considerado o melhor. Diante disso cada método deve ser usado de acordo com as situações de cada paciente, podendo também ser utilizado mais de um ao mesmo tempo. Artigo: Fisiologia do envelhecimento: da plasticidade às consequências cognitivas Natália Cochar-Soares, Maicon Luís Bicigo Delinocente, Lívia Mendonça Munhoz Dati. O autor disserta sobre o cenário atual, onde é visto que a população está aumentando de longevidade em países em desenvolvimento principalmente, pois os países já desenvolvidos possuem no momento altas taxas de longevidade. Atualmente países subdesenvolvidos estão ampliando a promoção de saúde, através de estratégias visando enfrentamento das doenças crônicas neurodegenerativas, quanto em estímulos para suas populações adotarem estilos de vida mais saudáveis visando qualidade de vida na população idosa, que será grande parte da população no futuro, pois estima-se que em 2050, a população idosa (maior que 60 anos) atingirá a marca de 2 bilhões de pessoas. Estima-se que grande parte da população idosa mesmo com função cognitiva reduzida, não apresentará doenças neurodegenerativas como demência, tendo o Alzheimer como exemplo. Entretanto é importante a prevenção dessas doenças, visando a manutenção de qualidade da vida mesmo na velhice. A perda de função cognitiva pode levar até mesmo a perda de capacidade funcional, dificuldade e limitação de inclusão social, maior dependência e morte precoce. O autor mostra que o envelhecimento cognitivo é um processo natural e fisiológico que começa a partir dos 20 anos, tendo diminuição de massa cerebral. É um processo onde ocorre e a atrofia cerebral e a diminuição de função cognitiva, através da redução de tamanho e a perda dosmesmos além da perda de sinapses. Esse processo de atrofia acelera rapidamente a partir dos 50 anos. Os neurotransmissores dopamina e serotonina são relacionados com a depressão e ansiedade também, onde diminuem com o avanço da idade, podendo haver perda de função cognitiva e motora. O autor concluiu que o a perda de cognição é um processo heterogêneo e multifatorial, podendo ser minimizado através de redução de estresse oxidativo através de uma boa alimentação rica em antioxidantes, atividade física e interação social, escolaridade e leitura, onde é visado aumento de reserva cognitiva. Onde pode-se retardar doenças neurodegenerativas caso o indivíduo desenvolva, ou preveni-las.
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