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27/10/2020 2 Sistemas de distribuição de medicamentos Coletivo Individualizado: direto ou indireto Dose unitária Misto Sistemas de dose unitária Fonte: Cavallini; Bisson (2010) 27/10/2020 3 Sistema de dose unitária • Vantagens: Maior participação do farmacêutico; Trabalho inter profissional; Minimiza estoques periféricos; Reduz incidência de erros de medicamentos. • Desvantagens: Maior investimento em RH e infraestrutura; Aumento das atividades da farmácia. (CAVALLINI; BISSON, 2010) Sistema de dose unitária Fonte: http://folharegional.com/wp-content/uploads/2017/06/DSC_0001-1170x706.jpg 27/10/2020 4 Base regulatória Base regulatória Obs. Produtos controlados, antineoplásicos e entre outros seguem legislação específica. 27/10/2020 5 Requisitos físicos Necessidade de unidade de farmacotécnica na estrutura de distribuição, com dimensões adequadas (RDC 67/2007); • Bancada revestida de material liso; • Pia com água corrente; • Materiais e utensílios exclusivos; • Lixeiras identificadas. Área de fracionamento Hospital Unimed Votuporanga. Fonte: http://www.unimedfesp.coop.br/PublishingImages/uVotuporanga_farmacia.jpg Requisitos de garantia de qualidade • Necessidade de procedimentos operacionais desenvolvidos e implementados; • Rotina de treinamento de pessoal; • Registro de todas as operações realizadas, informatizado ou não: – Data, nome comercial, DCB, fabricante, validade“s”, lote, concentração e forma farmacêutica, código atribuído, identificação do profissional e farmacêutico responsável. 27/10/2020 6 Requisitos de garantia de qualidade É imprescindível garantir a rastreabilidade dos produtos dispensados! Pergunta!!! Dose unitária e dose unitarizada são sinônimos? 27/10/2020 7 RDC 67/2007: Definições • Dose unitarizada: adequação da forma farmacêutica em doses previamente selecionadas para atendimento a prescrições nos serviços de saúde. • Dose unitária: adequação da forma farmacêutica à quantidade correspondente à dose prescrita, preservadas suas características de qualidade e rastreamento. RDC 67/2007: Definições • Unitarização de doses de medicamento: procedimento efetuado sob responsabilidade e orientação do farmacêutico, incluindo, fracionamento em serviços de saúde, subdivisão de forma farmacêutica ou transformação/derivação em doses previamente selecionadas, desde que se destinem à elaboração de doses unitarizadas e estáveis por período e condições definidas, visando atender às necessidades terapêuticas exclusivas de pacientes em atendimento nos serviços de saúde. 27/10/2020 8 Estratégias de preparação Transformação ou derivação Fracionamento Subdivisão da forma farmacêutica Unitarização de dose RDC 67/2007: Definições • Fracionamento em serviços de saúde: procedimento realizado sob responsabilidade e orientação do farmacêutico, que consiste na subdivisão da embalagem primária do medicamento em frações menores, a partir da sua embalagem original, mantendo os seus dados de identificação e qualidade. • Transformação/derivação: manipulação de especialidade farmacêutica visando ao preparo de uma forma farmacêutica a partir de outra. • Subdivisão de formas farmacêuticas: clivagem ou partilha de forma farmacêutica. 27/10/2020 9 Fracionamento Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/3062236/Medicamentos+Fracionados+- +Guia+para+Laborat%C3%B3rios+Farmac%C3%AAuticos/271c6ab9-a4f7-4d8e-b7f2-4db55f8bfd84 Publicação da ANVISA em 2006 Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/04/05/remedios-podem-passar-a-ter-venda- fracionada-obrigatoria/Remedio-Fracionado_20190405_01228mo.jpg/@@images/image/imagem_materia Realidade até hoje! Fracionamento 27/10/2020 10 • Após o fracionamento, as doses devem ser acondicionadas em uma embalagem secundária, preferencialmente transparente e identificada; • O medicamento pode ser fracionado em sua embalagem original, ou não. (MARTINS el al., 2012) Fracionamento Identificação ou etiquetas • Deve conter: DCB, DCI ou denominação botânica, forma farmacêutica, concentração, validade, lote e sistema de rastreabilidade (código de barras, etc). Fonte: https://www.gs1br.org/educacao-e-pratica/cases/hospital-albert-einstein 27/10/2020 11 Fracionamento: sólidos Fonte: https://www.gs1br.org/educacao-e-pratica/cases/hospital-albert-einstein Fracionamento: Automação 27/10/2020 12 Validade: fármacos sólidos Fármaco reembalado: - não superior a 25% do tempo restante da validade do fabricante - prazo máximo de 6 meses (FDA/USP) Manutenção da embalagem original: - mesma do fabricante Exemplo de fármaco reembalado • Resolução: – Tempo de validade restante: 8 meses – 8 meses x 25% = 2 meses – Nova validade: Setembro de 2019 Data de fracionamento: Jul/2019 Validade do fabricante: Mar/2020 27/10/2020 13 Fracionamento: líquidos • O método mais comum é colocar uma tampa especial que permite o acoplamento de seringas. Fonte: CRF-PR (2012) Fracionamento: líquidos • A validade de produtos líquidos fracionados deve seguir a regra 25%/6 meses, mas dependendo da estabilidade do fármaco, pode ser menor. Fonte: CRF-PA (2012) 27/10/2020 14 Transformação ou derivação • No ambiente hospitalar, é comum ter que transformar a forma farmacêutica sólida para líquida. • Isso ocorre devido a menor disponibilidade de formas farmacêuticas para pacientes pediátricos. • O prazo de validade de medicamentos transformados deve obedecer ao das preparações extemporâneas. • Preparação extemporânea: Toda preparação para uso em até 48 h após sua manipulação, sob prescrição médica, com formulação individualizada (RDC 67). Fracionamento: automação 27/10/2020 15 Farmácia Hospitalar Albert Einstein Exercício comentado • CAFAR (Curso de Adaptação de Farmacêuticos da Aeronáutica) 2015 27/10/2020 16 Referências BRASIL. Resolução ANVISA RDC n° 67, de 08 de outubro de 2007. Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. Brasília, 2007.Disponível em: <https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/legislacao?task=callelement&format=raw&item_id=350&element=f85c494b-2b32- 4109-b8c1-083cca2b7db6&method=download&args[0]=01934dabb9f453ebdef25465b44a9ac8>. Acesso em: 31 jul. 2019. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 4.283, de 30 de dezembro de 2010. Aprova as diretrizes e estratégias para organização, fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços de farmácia no âmbito dos hospitais. Brasília, 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4283_30_12_2010.html. Acesso em: 31 jul. 2019. CAVALLINI, M. E.; BISSON, M. P. Farmácia hospitalar. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2010. CRF-PR. Curso de atualização em boas práticas de farmácia hospitalar: módulo III. Comissão de Farmácia Hospitalar, 2012. (Apostila). Disponível em: http://www.crf-pr.org.br/uploads/noticia/8671/Aula_Sistemas_de_Distribuicao_Modulo_3.pdf. Acesso em: 31 jul. 2019. MARTINS, E. S.; PEREIRA, F. P. P.; DA SILVA, L. T. M.; BERALDO, V. G.; ATIQUE, T. S. C. Unitarização de doses em farmácia hospitalar. Infarma, v.24, n. 4/6, 2012. Disponível em: http://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=download&path%5B%5D=5&path%5B%5D=2. Acesso em: 31 jul. 2019. ISSN - 0104-0219. MUITO OBRIGADO POR SUA ATENÇÃO E PACIÊNCIA!!
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