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Materiais de Moldagem Anelásticos (Godiva e Pasta Zoe)

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Materiais de Moldagem Anelásticos (Godiva e Pasta
Zoe)
Materiais anelásticos: gesso tipo I, godiva
(termoplástico), pasta zinco-enólica (reação química).
Materiais elásticos: polissulfeto, poliéter, silicone:
condensação, adição, fotoativada.
Godiva - Philips (1986) define a Godiva como um
material de moldagem termoplástico, isto é, um material
que sofre influência direta das variações de temperatura,
plastificando-se sob aquecimento e tornando-se rígido
sob resfriamento, com características de
reversibilidade.
Termoplásticos são polímeros que, quando em
temperatura ambiente estão sólidos e quando aquecidos
até sua temperatura de fusão, tornam-se maleáveis.
Dessa forma, passando da fase sólida para a plástica
ocorre transição vítrea.
Componentes da Godiva:
- Resinas orgânicas ou naturais: goma-laca (40%)
- Cera de abelha (7%)
- Plastificantes: guta percha ou ácido esteárico
(3%)
- Agentes de cargas: carbonato de cálcio e a pedra
pomes (50%)
- Corantes
Características da Godiva:
- Material de moldagem anelástico
- Termoplástico: temperatura de transição vítrea
de >45º a 60ºC (consistência maleável =
plástica). Temperatura < 45º = rígido.
- Contração = 1,5%
- Alta viscosidade
- Pouca estabilidade dimensional (molde deve ser
vazado imediatamente após a desinfecção)
- Mucocompressivo (alta viscosidade)
- Baixa capacidade para reprodução de detalhes
- Baixa condutividade térmica
Apresentação comercial:
- Forma de placas: específica para a moldagem,
moldagem preliminar (estudo ou anatômica)
para prótese total (material fundamental), usado
em moldeira de estoque
-
-
Bruna Costa
- Bastão: para moldagem periférica das moldeiras
individuais e em prótese total (material
complementar)
A temperatura indicada pelo fabricante tem como
objetivo a manutenção de sua composição e
propriedades, tendo em vista que alguns de seus
componentes podem volatilizar em temperaturas
maiores.
Devido à sua baixa condutividade térmica, após o tempo
de imersão recomendado pelo fabricante, este material
de moldagem deve ser manipulado pelas mãos, a fim de
promover a homogeneização de sua temperatura e
consequente plastificação.
Para que se possa pôr em contato com a mucosa oral, a
Godiva deve estar com temperatura aproximada de 55 a
60ºC. Temperatura esta que mantém a plasticidade
necessária para a moldagem e ao mesmo tempo não
lesiona os tecidos bucais do paciente.
Sequência laboratorial:
- Moldeira de estoque para desdentado total
superior tamanho pequeno (sem retenção)
- A moldeira de estoque deve cobrir a maxila em
toda a extensão, deixando uma folga de 2 a 3
mm em todos os sentidos
- A borda vestibular da moldeira não deve ser
baixa nem mais alta que o rebordo alveolar, mas
aproximadamente na mesma altura e a borda
posterior recobrir as tuberosidades
Preparação do material:
- Isolar a face interna da moldeira com vaselina
sólida
- Colocar 3 placas de godiva no plastificador (55º
a 60º)
- Após atingir a fase plástica: manipular até obter
uma massa homogênea
- Colocar a godiva plástica, sob a forma de uma
esfera, no centro da moldeira superior
selecionada
- Distribuir o material em toda a superfície
- Mergulhar rapidamente o conjunto no
plastificador
- Moldar
Exame do molde:
Superfície fosca e distribuída uniformemente. Analisar:
do sulco do molde de tuberosidade a tuberosidade; falta
de compressão/ excesso de compressão; cópia da
conformação anatômica; centralização do molde;
ausência de báscula.
O molde estando em condições satisfatórias, constrói-se
os modelos preliminares ou anatômicos confeccionados
em gesso tipo III - 50g para a primeira camada, 100g
para a base do modelo.
Se for inferior construir a língua. Esperar no mínimo 1h
para remover o modelo do molde.
Remoção do modelo/molde:
- Colocar o conjunto (moldeira/molde e modelo)
no plastificador em 55 a 60º por 30s
- Remover a godiva de cima da moldeira com
auxílio da faca de gesso
- Remover a moldeira, em seguida o material de
moldagem
- Recortar o modelo: base com altura entre 1 a 1,5
cm, ausência de bolhas positivas ou negativas na
área funcional, plano oclusal paralelo ao solo,
recorte da base com extensão preventiva
horizontal de 0,5 a 1 cm, corte lateral seguindo a
forma do arco
Pasta zinco-enólica - Philips (1986) define a pasta
zinco-enólica (zinco-eugenólica) como um material de
moldagem de precisão, quimicamente ativado, isto é, um
material que atinge a fase de trabalho através de reação
química, anelástico, com características de
irreversibilidade. Usada em moldeiras individuais,
destinada à moldagem secundária (funcional ou de
trabalho) na prótese total removível (pacientes
totalmente desdentados).
Apresentação comercial: bisnagas, uma contendo a pasta
base e outra o catalisador.
Pasta base: óxido de zinco, óleo de oliva, óleo de
linhaça, acetato de zinco e água (van Noot, 2007). Esta
porção de água é indispensável para que a reação de
presa ocorra após a mistura entre as pastas.
Pasta catalisadora: óleo de cravo (eugenol) 18%, cargas:
silica, caulim e talco (20%), goma ou resina
polimerizada (50%), balsamo do canadá ou do peru
(3%), aceleradores e corantes (5%).
Consistência da pasta após a reação de presa: Tipo I
(menos rígida) e Tipo II.
Manipulação:
- Pasta base/catalisador
- Espátula 36
- Bloco de manipulação plastificado ou placa de
vidro protegida com grau cirúrgico ou papel
plastificado
- Pasta base e a pasta catalisadora paralelas com
comprimentos iguais sob uma placa de vidro ou
bloco de papel impermeável
- Juntar o conjunto no centro da placa, em seguida
deve-se efetuar sua espatulação a fim de que a
mistura fique em cor uniforme (30 a 40s)
- Tempo de presa = 5 a 15 min
- Leva a moldeira e depois ao manequim
- Contração de polimerização (copiar detalhes):
0,6%, material de moldagem de precisão
Controle do tempo de presa:
Adição de água, aumento do tempo de espatulação,
aumento da temperatura - diminui o tempo de presa
Resfriamento da espátula, resfriamento do material -
aumenta o tempo de presa
Modelos secundários ou funcionais (trabalho) (prótese
total) são confeccionados em gesso pedra especial (tipo
IV ou V)
Embora a pasta ZOE não tenha sido fabricada com outra
finalidade específica, que não a de moldagem, pode ser
empregada nos seguintes casos:
- Cimentação provisória de coroas e pontes fixas;
- Como cimento cirúrgico;
- Para reembasar, provisoriamente, dentaduras
completas e aparelhos parciais removíveis
- Fazer registro de oclusão

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