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2 Avaliação clínica do desenvolvimento fetal e uterino

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Obstetrícia
Avaliação clínica do desenvolvimento fetal/uterino
· Palpação retal em bovinos
· Até 28 dias não se percebe o embrião na palpação retal, só percebe o corpo lúteo no ovário
· 5° semana: corpo lúteo no ovário correspondente ao corno gestante (não alcança mais), discreto aumento de volume na porção livre do corno gestante 
· 6° a 7° semana: alteração do útero é evidente, observa-se assimetria dos cornos uterinos, aumento de volume, flutuação, beliscamento positivo (sente a membrana fetal)
· 8° a 10° semana: assimetria nítida (cornos diferentes), bifurcação ainda palpável, flutuação, beliscamento positivo, o útero enche a mão
· 11° a 14° semana: o útero gradativamente apenas permite ser contornado, placentomas palpáveis, o útero localiza-se logo a frente da borda anterior do púbis, balotamento positivo (golpezinho com o dedo no útero sente que tem uma estrutura solta que dá um choque com a mão e o feto chacoalha)
· 4° mês: o útero desce pela borda pélvica, o liquido gravita para a extremidade do corno, assim, a distensão é mais difícil para ser reconhecida, balotamento positivo, placentoma do tamanho de um ovo de pomba, útero na cavidade abdominal 
· 5° e 6° mês: o útero se aprofunda na cavidade abdominal tornando mais difícil sua palpação, no final da fase o feto pode ser palpado de forma esporádica melhorando gradativamente, frêmito da artéria uterina media presente, cérvix próximo do púbis 
· 7° ao 9° mês: feto palpável, movimento fetal perceptível, placentomas grandes, gradativamente do tamanho de um ovo de galinha, frêmito das artérias uterinas medias, tornando-se sinuosos e com grande desenvolvimento, sente fucinho, pata 
· Sinais vaginais da gestação
· Estrógeno umedece a vagina
· Na fase progesteronica ocorre diminuição de vascularização, vagina mais seca, cria-se um muco espesso, róseo pálida, maior probabilidade de desenvolver infecções vaginais
· Progesterona faz o fechamento da cérvix e secreta um muco que sela a cérvix 
· Palpação retal em equinos
· 1° mês: na fase formação do CL ocorre aumento do tônus uterino, o embrião do equino produz muita prostaglandina, mas ela não atinge o corpo lúteo ela obedece a uma circulação diferente não realizando luteolise de forma que quando palpamos o útero no começo da gestação o útero está com tônus 
· Do 16° ao 40/45 ou 50° dia de gestação: útero com tônus aumentado (por conta do PGE 2 e PGF2 produzida pelo embrião, como um órgão tubular duro e elástico, depois o útero fica relaxado como nas outras espécies 
· Equino forma uma capsula por baixo da zona pelúcida que mantém o embrião na forma esférica (figura a círculo vermelho) sem alongamento que permite que o embrião faça a migração trans uterina por mais tempo que nas outras espécies, no bovino se alonga e ocupa todo o espaço do corno uterino, mais adiante na gestação se alonga
· 2° mês: aumento do volume do corno gestante, do tamanho de um ovo de galinha ate o tamanho de uma laranja, com assimetria e flutuação, beliscamento positivo, ovários com folículos múltiplos 
· 3° mês: a distensão uterina atinge o corpo do útero, as bolsas fetais atingem cerca de 1 litro de liquido, o útero começa a se aprofundar na cavidade abdominal, flutuação evidente 
· 4° ao 7° mês: 
· Descida do útero para as porções ventrais da cavidade abdominal, não consegue mais palpar o útero 
· Flutuação e adelgaçamento (parede fina) evidente da parede uterina 
· Tensão dos ligamentos largos do útero 
· Aparecimento do frêmito das artérias uterinas medias 
· Cérvix tenso na cavidade pélvica, o útero muitas vezes não é palpável
· O não encontro do útero muitas vezes é sinal de prenhez 
· Após o 7° mês o feto pode ser palpado, o que faz com que se movimente 
· Final da gestação (8° e 9° mês): o feto é facilmente palpado e após o 9° mês o feto localiza-se na cavidade pélvica 
· Sinais vaginais da gestação
· 3° semana
· Mucosa vaginal rósea-palida, fosca e seca, com presença de muco pegajoso e viscoso, por ação da progesterona
· A aderência da mucosa vaginal é sinal característico de prenhez na égua (lembra um adesivo sendo destacado do papel)
· 3° e 4° mês em diante
· Cérvix não deslocada para a porção ventral ou lateral da parede vaginal
· Apresenta a mucosa aderida por muco viscoso
· Palpação transabdominal em caninos
· Movimentos suaves, sem movimentos bruscos
· Esgotar a bexiga, bexiga aumentada pode atrapalhar o acesso ao útero 
· Do 18° ao 21° dia de gestação: tumefações firmes de aspecto ovalado, nesta fase necessita-se de estar a femea com a parede relaxada, a percepção á palpação é difícil 
· Do 24° ao 30° dia de gestação as tumefações tornam-se esféricas, as tumefações são duras e facilmente palpáveis 
· As tumefações:
· Do 35° ao 44° dia de gestação: os istmos separando as tumefações do útero começam a se dilatar (35° dia), não permitindo a identificação das formas individuais dos fetos (tumefações)
· Quando o número de fetos é grande, o aumento de volume do abdome torna-se perceptível, mas quando o número é pequeno (1 ou 2) não ocorre aumento de volume abdominal, e á palpação, não se consegue distinguir claramente o útero e as estruturas características da gestação (aumento de volume, fetos)
· Do 42° ao 50° dias de gestação: o crescimento do feto é muito grande (rápido), pode-se sentir, á palpação, os fetos dispostos nas porções posteriores do abdome 
· Do 50° ao 60° dias de gestação: palpa-se os fetos facilmente, principalmente nas porções posteriores do abdome 
· De modo geral, as femeas grandes ou obesas oferecem maior dificuldade á palpação transabdominal 
· Os batimentos cardíacos são audíveis por auscultação nos últimos 15 dias de gestação, tem a frequência de 180 a 240 bpm. Deve-se auscultar logo após a cicatriz umbilical lateralmente às mamas

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