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Obstetrícia veterinária Fisiologia da gestação · Definição: gestação, prenhez, gravidez são os estados particulares da fêmea, decorrente da fecundação ... · Nulípara: se refere ao animal que não teve nenhum parto em sua vida · Primípara: animal que está em sua primeira gestação · Unípara: fêmea que pare um feto ou teve um parto só · Multípara/plurípara: fêmea que pariu muitas vezes · Plurifetal: fêmea que pari muitos filhotes em um parto · Eventos embrionários · Fertilização: · Ovulo – ovo/zigoto - clivagem - mórula (até aqui não há aumento de volume) - mórula compacta (compressão, células externas passam a “espremer” mórula, passando a secretar secreções, transformando em cisto) – blastulação - blastocisto – blastocisto com aumento de volume, passando a ter 2 porções celulares – gastrulação · Desenvolvimento embrionário inicial: clivagem, blastulação, gastrulação · Clivagem: multiplicação celular sem aumento de volume, células iguais e totipotentes chamadas de blastômeros, pode correr sexagem · Blastulação: aumento de volume e perda da sincronia de divisões celulares, aparecimento da blastocele com crescimento e secreção, surge o embrioblasto · Gastrulação: desenvolvimento de tecidos, deve haver a presença de endoderma, mesoderma e ectoderma · Embrioblasto irá formar o indivíduo, trofoblasto irá formar os anexos fetais · Migração transuterina: · Blastocele perde a zona pelúcida; na vaca não há migração, o embrião se desenvolverá onde foi fecundado · Alongamento · Crescimento linear do embrião, perde-se a forma esférica e fixa-se · Útero alongado por conta do aumento das secreções · Ovelha: 1cm no dia 12, 3 cm no dia 13 e 10 cm no dia 14 · Suíno: 1 cm no dia 13, esticado até 1 metro · Bovino: 1 cm até dia 30 · Equino: não alonga, forma camada mais resistente ao redor da zona pelúcida e mantém embrião na forma redonda por mais tempo, migração demora mais · Implantação/nidação · Superficial: nos animais domésticos, facilita a gestação de vários fetos pois facilita a implantação dos óvulos, fica em contato com o endométrio e desenvolve na cavidade do útero, implantação que não penetra no endométrio · Excêntrica: nos roedores, parede do útero, se implanta no meio das pregas do útero e desenvolve na cavidade · Intersticial: ocorre nos primatas, fixação ocorre dentro da parede do útero · Reconhecimento materno da gestação · Final do ciclo estral: se não houver · Luteólise marca o fim do ciclo estral, fim da gestação, e início de um novo · Corpo lúteo -> corpo albicans · Pico de fsh --> pico de lh - formação do corpo lúteo --> produção de progesterona --> se a fêmea não for fecundada acontecerá uma lise do corpo lúteo pela onda pulsátil de prostaglandinas --> queda nos níveis de progesterona · Se não houver pico de lh não há amadurecimento do corpo lúteo · Diestro da cadela dura: 60 dias, período de produção de progesterona · Nas fêmeas dos mamíferos, período de repouso entre dois cios, no qual o útero se prepara para receber um óvulo fertilizado. · Se não ocorre fertilização: corpo lúteo – ocitocina – prostaglandinas - luteólise · Mecanismo que faz com que a fêmea reconheça que está gravida e evita luteólise · No útero gestante, a liberação de prostaglandina F2α na corrente sanguínea é bloqueada, permitindo a persistência do corpo lúteo. Esta inibição na liberação de prostaglandina é o componente do “reconhecimento materno da gestação” o qual depende de sinais espécie-específicos produzidos pelo(s) embrião(s) e reconhecido pelo endométrio. · Em caninos e felinos, o útero aparenta não ter nenhum efeito na meia vida do corpo lúteo, e o processo de regressão dele nestas espécies ainda não foi elucidado. Na cadela, o corpo lúteo pode permanecer funcional por até mais que dois meses. No final da gestação, a progesterona é também produzida pela placenta, dando ao corpo lúteo uma função de certa forma supérflua em algumas espécies. · Aplicação de prostaglandina f2alfa promove um aborto pois ela lisará o corpo lúteo · Em suínos acredita-se que o estrógeno produzido pelo feto faz com que a femea reconheça sua gravidez e não provoque luteólise · Em ruminantes estuda-se que o embrião produza um inteferon tau, impedindo a ação da ocitocina nos receptores, impedindo a ação da ocitocina e estrógeno, impedindo a lise do corpo lúteo · Formação dos anexos fetais · Saco vitelino · Formado incialmente pela formação de uma fina membrana ao redor do blastocele · Em aves: · O embrião não possui troca nenhuma com a mãe, portanto, ele deve ter um mecanismo de nutrição e de depositar os metabólitos dele durante toda a gestação, havendo, portanto, o saco vitelínico · Faz a nutrição até o período de gestação do feto · Ruminantes e suínos · Saco vitelínico de tamanho bem reduzido, vestigial · Carnívoros e equinos · Saco vitelínico serve para nutrição no início da gestação, transferindo nutrientes ao embrião · Cavidade alantoide · A membrana alantoide é um saco/membrana que também tem contato com intestino primitivo do feto, o intestino passa a se desenvolver em bexiga, portanto, o saco alantoide passa a ser a bolsa que faz parte da formação da bexiga do feto enquanto ocorre a evolução dos órgãos fetais · Nos bovinos e suínos o âmnio adere ao córion, diferentemente dos equinos e carnívoros · Formação/constituição do líquido alantoide · Secreção da membrana alantoide · Urina do feto · Cálculo alantoide (hipomane/boomane): substância formada dentro das membranas da cavidade · Diferença entre as espécies: · Ruminantes e suínos: o líquido amniótico não recobre todas as estruturas fetais e o alantoide também não acompanha todas as estruturas fetais (primeira foto) · Equinos e carnívoros: o líquido amniótico e o alantoide recobrem todas as estruturas (segunda foto) · Âmnio: circunda feto · Cavidade amniótica · Cavidade que reveste o embrião, mais intima dos anexos fetais · Nas espécies de implantação superficial: · Forma-se após a formação de pregas, pregueamento de membranas mais externas fazendo com que o pregueamento contorne o ambrião · Nas espécies de formação excêntrica e intersticial · Após a formação do botão embrionário ocorre a apoptose das células ao redor do cordão embrionário, formando uma cavidade · Em bovinos e suínos a membrana amniotica não se fecha, se aderindo ao mesoamnio · Em equinos e carnívoros a membrana amniotica se fecha, não se aderindo ao mesoamnio · Formação e constituição do líquido amniótico · Secreção da membrana amniótica · Transudação cutânea do feto · Secreção pulmonar, nasal e saliva do feto · Urina eliminada pela uretra do feto · Pelos e células de descamação do feto · Características do líquido amniótico: muito aquoso no início da gestação, gradativamente ficará mais espesso enquanto o feto vai crescendo, tornando-se um liquido lubrificante para facilitar o parto · Funções do líquido amniótico: · Proteção contra choques · Proteção contra a desidratação · Permitir movimento e crescimento · Proteção contra variação de temperatura · É deglutido pelo feto, participando da formação do mecônio · Placas, pústulas ou escamas amnióticas: estruturas esbranquiçadas encontradas na parede da cavidade amniótica, próximas ao cordão umbilical, sem função definida e podem ser encontrados soltos no líquido amniótico podendo ser engolidas pelo feto · Córion: circunda todas as estruturas · Formação/características da membrana coriônica: formado pelo mesoderma, endoderma e ectoderma · É a camada mais externa dentre os anexos fetais, envolve todas as outras membranas · Membrana mais vascularizada e mais frágil (vasos sanguíneos se formam através do feto pelo cordão umbilical) · Estrela coriônica: se localiza na região cervical do córion da égua · A membrana coriônica é responsável pelo desenvolvimento de vilosidades, se ramificando como “raízes” · Cordão umbilical · Canal do úraco no cordão: responsável por transferir a urina do feto até a cavidade alantoide · Possui os vasos sanguíneos que irão transmitir os nutrientes para o feto · Ruminantes: possuem 2 artériasumbilicais e uma veia umbilical (artéria: mãe – feto; veia: feto – mãe) · Equinos: possuem 2 veias e 2 artérias, mas dentro do feto virará uma veia só e 2 artérias · Funções gerais dos líquidos fetais · Promove a justaposição da membrana coronica com o endométrio no período de aderência · Proteger o feto contra traumatismo, desidratação e variações de temperatura · Permitir o crescimento do feto e seus movimentos sem prejudicar o útero · Promover a dilatação da cérvix, vagina e vulva durante o parto · Aumentar a lubrificação da vagina após o rompimento das bolsas, facilitando a passagem do feto e limpeza da via fetal por ação mecânica · Evitar aderências da membrana amniótica ao feto e armazena excretas do feto · Sofrimento fetal: sangue ou fezes suspensos no ultrassom · Placenta · Parte fetal corion, desenvolve vilosidades que penetram no útero · Parte materna (modificações do endométrio) · Funções da placenta: · Respiração, nutrição e trocas metabólicas · Filtração (barreira placentária) · Secreção interna · Imunoproteção · Semiplacenta · Não forma um órgão integrado · Difusa: equinos e suínos · Várias “bolinhas” que são unidades de placentas · Placenta verdadeira · Forma um órgão integrado, pode-se pegá-lo · Discoidal: humanos · Carnívoros · Deciduada e adeciduada · Deciduada: ocorre a penetração do trofoblasto na mucosa uterina, ocorre destruição do endométrio, são expulsas no momento do parto · Adeciduadas: simples engrenagem das digitações trofoblasticas fetais com as digitações epiteliais e glandulares do útero, não há perda tecidual do endométrio, não são expulsas no momento do parto, até 8 horas após o parto expulsa. Na vaca a retenção de placenta ocorre por manejo mineral inadequado e brucelose, apodrece e causa endometrite · Placenta coriovitelina e placenta corioalantoide · Placenta coriovitelina: carnívoros, equinos ocorre desenvolvimento de vasos sanguíneos em um saco vitelino que tem uma sobrevida maior · Placenta corioalantoide: maioria das espécies, saco vitelínico regride rapidamente e não faz a vascularização · Classificação conforme a forma de distribuição das vilosidades coriônicas · Plancenta cotiledonária ou múltipla · Ruminantes · Várias unidades distribuídas pela extensão do corion · Unidades: placentoma – carúncula (materna uterina) + cotilédone (fetal) · Difusa · Equinos, asininos, camelos, suínos, golfinho, canguru · Vilosidades em toda a extensão, não só em alguns pontos como dos ruminantes · Equinos: microcotiledonária · O freemartismo é uma forma de intersexualidade encontrada nos bovinos sendo o resultado da anastomose dos vasos sanguíneos placentários que resulta no compartilhamento da circulação entre os embriões, fazendo com que o desenvolvimento do macho impeça a fêmea de desenvolver o seu trato reprodutivo de forma normal, provocando assim alterações físicas no embrião fêmea. A bezerra acometida por essa síndrome apresenta clitóris hipertrofiado, pelos na vulva, vagina menor, ovários pouco desenvolvidos. · Com uma taxa de 90% de ocorrência de infertilidade das fêmeas portadoras da síndrome há causas de prejuízos econômicos para pecuaristas pois a mesma é um fator limitante para o quesito reprodutivo, tanto para o macho quanto para a fêmea. · Cinta coriônica · Circunda o feto · A formação da cinta coriônica na junção entre o corioalantoide e o saco vitelino ocorre em torno do dia 34. Esta estrutura consiste em uma faixa espessa de células trofoblásticas que invade o endométrio, atravessa a barreira placentária e forma os cálices endometriais no endométrio, atravessa a barreira placentária e forma os cálices endometriais que produzem o hormônio ECG que se assemelha ao HCG humano, tem função semelhante ao LH, vai nos folículos do ovário induzindo o crescimento · A característica singular da molécula de eCG, quando administrada em outros mamíferos, é a capacidade de expressar atividade biológica tanto de FSH (hormônio folículo-estimulante) quanto de LH (hormônio luteinizante). Diverge, portanto, das gonadotrofinas coriônicas de outras espécies que apresentam especialmente atividade de LH. É um hormônio de baixo custo, amplamente utilizado na Medicina Veterinária para estimular o crescimento folicular em ovários atrésicos. Também é utilizado para a superovulação em bovinos, levando a uma melhor taxa de prenhez, provavelmente devido à ação benéfica do eCG no desenvolvimento folicular por ligar-se aos receptores de FSH e LH. · Células de defesa materno destroem os cálices endometriais após um período · Zonaria ou zonal · Na placenta zonária os vilos coriônicos ocupam uma faixa central onde se unem ao endométrio, exemplo que podemos ver em carnívoros. · Hematoma marginal: possui uteroverdina, hemoglobina do sangue, função não muito elucidada acredita-se que fornece ferro pro feto em uma fase da gestação, secreção vaginal esverdeada significa que já tem descolamento da placenta pois a uteroverdina foi extravasada e a sobrevida do feto é curta sendo uma emergência obstétrica, em felinos também tem mas é mais discreto e tem coloração mais acizentada · Discoidal · Primatas · Também chamada de labiríntica a de coelhos, ratos e camundongos · Se desenvolve dentro da parede do endométrio · Alantoide e saco vitelínico são vestigiais · Classificação conforme o numero de camadas separando as vilosidades coriônicas do sangue materno, segundo Grosser · Algumas placentas destroem o endométrio, quanto maior a destruição do endométrio menor o numero de camadas separando o sangue materno e o sangue fetal · Barreira placentária são as camadas que separam o sangue da mãe do sangue do feto e isso implica diretamente na transferência de imunidade da mãe pro feto, na hemocorial nasce com boa quantidade de anticorpos, em outras placentas (sineptelio e epitélio corial) a dependência de imunidade, a maior parte, vem do colostro · Epiteliocorial não destrói, presente em equinos e suínos · Endoteliocorial destrói epitélio + tecido conjuntivo e está presente nos carnívoros · Hemocorial destrói e entra em contato com os vasos sanguíneos maternos, presente em primatas e roedores · Sinepiteliocorial contém células binucleadas entre o epitélio materno e as vilosidades coriônicas, presente em bovinos, caprinos e ovinos · As vilosidades coriônicas cobrem o saco coriônico, esse cresce e comprime as vilosidades da decídua capsular formando o córion liso (relativamente avascular), as vilosidades desaparecem do córion liso. Aumenta a decídua basal que se ramifica e forma o córion frondoso. A parte fetal da placenta (córion viloso) prende-se à parte materna (decídua basal) · Nutrição do embrião/feto, trocas maternas – fetais · Depois que o embrião se fixa no endométrio, emite as vilosidades do corion que adentram de forma mais intima ou menos intima sendo o ponto de troca entre a mãe e o feto formando a placenta · Carnívoros e equídeos possuem um saco vitelínico mais ativo · O que mantém o embrião vivo até emitir as vilosidades para realizar as trocas? Nos ovos o que mantém é o vitelo, já dentro do útero existe a ação da progesterona que vem do corpo lúteo e fecha a cérvix e faz com que as glândulas endometriais secretem um produto dentro da luz do órgão que é o leite uterino que nutre o embrião até que a conexão seja feita · Difusão (gases): oxigênio, anidrido carbônico, água, eletrólitos, hormônios, alguns fármacos, anestésicos · Difusão por moléculas portadoras (carriers): glicose, aminoácidos, ácidos graxos · Transferência ativa: histamina, serotonina, adrenalina · Fagocitose ou pinocitose (estruturas grandes e complexas):imunoglobulinas, proteínas plasmáticas, lipoproteínas, fosfolipídios · Passagem direta p/ solução de continuidade: pressão hidrostática + lesões vilosas, macromoléculas, células integrais · Circulação sanguínea fetal · Quem oxigena o sangue do feto é a placenta · Circula no feto cordão ® placenta ® oxigena ® libera co2 ® absorve o2 e volta para circular · Pode não haver fechamento no septo interatrial · O sangue saiupelo arco aórtico e, pela aorta abdominal vai ser distribuído pelo organismo, porém ali onde tem a bifurcação das ilíacas existe a saída das artérias umbilicais, que depois do nascimento não existem mais, esse sangue então vai para placenta faz as trocas de oxigenação e volta veias umbilicais (algumas espécies possuem 2, que fazem anastomose) · A veia umbilical passa pelo fígado, uma pequena parte somente desse sangue é distribuído pelo parênquima a maioria é desviada do parênquima pelo ducto venoso (é uma estrutura que serve como um desvio venoso que não deixa o sangue transitar pelo fígado todo por que nesse momento esse fígado tem muito mais funções hematopoiéticas do que outras) o sangue da veia cava caudal encontra o do ducto venoso esse sangue então segue pela cava caudal até cair no átrio direito (o sangue da veia cava cranial também cai no átrio direito) · Quando chega no AD a maior porção dele passa pelo septo interatrial através de uma válvula que é o forame oval caindo no AE, uma menor parte vai pro VD e vai ser bombeada para os pulmões através da artéria pulmonar, mas o animal não respira ainda então o pulmão oferece resistência a passagem desse sangue e uma boa parte dele atravessa pro arco aórtico através do ducto arterioso caindo na aorta · O sangue que foi para o pulmão então volta dos pulmões até o AE e encontra aquele grande volume de sangue que tinha passado do AD para o esquerdo (pelo forame oval) então ele entra no VE e é bombeado pelo arco aórtico indo para as artérias umbilicais · Artérias umbilicais, veia umbilical, ducto venoso, forame oval e ducto arterioso essas estruturas se retraem e deixam de existir Linha grossa mais sangue, linha fina menos sangue e pontilhada também · Modificações fisiologicas da femea prenhe – evolução uterina · Ovário ocorre formação e manutenção do corpo luteo · Útero: · Hiperemia, dilatação dos principais troncos vasculares · Degeneração focal do endométrio · Aumento do tamanho e n° das gl. uterinas · Perda do tonus uterino · Fechamento da cervix: tampão mucoso · Aumento de volume da gl mamária · Hipertrofia da hipofise, tireoide e paratireoide · Elevação do metabolismo · Aumento da demanda de O2, do consumo enegertico e do apetite · Edema de partes baixas, progesterona retém liquido no organismo, compressão dos vasos de retorno na pelve · Pode ocorrer cio · Relaxamento progressivo do ligamento pelvico · Placenta como glandula endócrina · Estrogeno · Desenvolvimetno da musculatura uterina · Produzido pela placenta · Desenvolvimento das mamas · Atua no metabolismo materno com ação na sintese proteica, nas funções da tireoide e adrenais (poduzem corticoides fetais) · Embebição gravidica (retenção de sodio) · Preparação da VFM (a via fetal mole é constituída pela cérvix, vagina, vestíbulo da vagina e vulva) · Reconhecimento materna da gestação · Participa do desencadeamento do parto expressam receptores para ocitocina · Progesterona · Mantém a gestação · Produzida no copro luteo e depois pela placenta · Bloqueio do tonus uterino poruqe pode contrair e produzir aborto · Fechamento da cervix · Produção do muco cervical, o muco se dilui e se expele no parto, principalmente na vaca · Desenvolvimento das glandulas endometriais e secreção das mesmas · Desenvolvimento mamario · Os efeitos da progesterona ocorrem, em geral, após uma preparação estrogênica. O estrógeno atua sobre o endométrio provocando proliferação do epitélio e crescimento dos ductos retos das glândulas endometriais. O miométrio responde a níveis crescentes de estrógeno. A progesterona atua de modo sinérgico com o estrógeno, provocando ramificação das glândulas endometriais que adquirem forma convoluta e passam a secretar um material mucoso espesso que, juntamente com fluido tubário, secreções cervicais e células de descamação, formam o assim chamado leite uterino, que nutre o embrião antes da implantação. · Além disso, a progesterona favorece uma economia do metabolismo do corpo durante a prenhez, levando a uma utilização mais eficiente dos nutrientes. O apetite aumenta durante a gestação devido à influência da progesterona, e também há diminuição da atividade física, o que contribui para o aumento de peso da fêmea. · ECG · Estimula o desenvolvimento folcicular e posterior luteinização (com ou sem ovulação) é um luteotrofico · De origem fetal, do corion nos calices endometriais · Na fase onde o foliculo se desenvolve e se torna uma focliculo grande o ecg continua o cresciemnto folicular e depois luteiniza formando um corpo luteo · A eCG desempenha uma função complexa, que não está totalmente entendida. Quando administrada a outras espécies, a eCG tem efeitos gonadotróficos correspondentes tanto ao FSH como ao LH. Na égua gestante, em associação com gonadotrofinas da pituitária, ela estimula a formação de corpos lúteos secundários ou acessórios e regula a esteroidogênese luteal.É considerado que ao redor dos 70 a 90 dias de gestação, os altos níveis de progesterona associados aos de eCG mantêm o corpo lúteo primário e aumentam sua atividade. · Além disso, induzem a formação de corpos lúteos acessórios a partir da luteinização de folículos que podem ou não ter ovulado. Desta forma, aos 40 dias de gestação os níveis de progesterona sérica dobraram seus valores. · Os CLs secundários, bem como os primários, persistem nos ovários e continuam a secretar progesterona até 140 a 160 dias, quando começam a regredir. A produção de progesterona pela placenta começa aproximadamente ao redor dos 70 a 90 dias de gestação e suplementa a produção dos corpos lúteos até próximo ao 100 dia, quando estes regridem e, mesmo efetuando-se a ovariectomia, a gestação não é interrompida devido à produção de progesterona pela placenta. Apesar de a concentração sérica de progesterona cair com a regressão dos CL acessórios, a concentração placentária permanece alta. · HCG · Manutenção do corpo luteo · Mulher · Relaxina · Produzida pelo corpo luteo ou placenta · Relaxamento de articulações e ligamentos para permitir abertura pelvica para o nascimento · Endocrinologia da gestação · Equinos · Placenta diminui no dia 210 e a gônada começa produzir estrógeno · Caninos · Proestro: um pouco antes da ovulação já tem aumento de progesterona e um pico de LH que faz com que aconteça a ovulação, ovulou, fertilizou e desenvolve copos luteos ocorre então uma produção elevada de progesterona que depois permanece em platô até metade da gestação caindo lentamente e no momento do parto ocorre uma queda brusca, estrógeno aumenta antes da ovulação depois cai e se mantem baixo durante o restante da gestão · Cadela que não foi fertilizada: hormônios iguais uma cadela que acasalou, a diferença é que a cadela que não teve gestação tem uma queda mais acentuada de progesterona · Linha verde prolactina produzida pelo corpo luteo e placenta tendo um pico no final, hormônio que tem função no comportamento materno · Duração da gestação · Em cadelas existe uma variação fisiológica de 60 a 66 dias, 63 a 65 dias após o pico de LH, depende, pois, o espermatozoide fica vivo por 7 dias e ela pode ovular não na hora, mas depois, então varia · Estado nutricional da mãe também afeta · Bovinos holandêses possuem gestação mais curta e pardo suíço mais longo, 278 e 292 · Sexo do feto: feto macho (bovino e equino) geralmente prolonga a gestação em 1, 2 ou 3 dias · Idade da mãe, primíparas 1 a 5 dias mais curtos e femeas mais jovens tem gestação mais curta · Tamanho e numero de fetos; feto mais desenvolvido nasce mais cedo, quanto maior o número de fetos menor o período de gestação · Estação do ano: estação chuvosa diminui, estação seca aumenta · Determinação da idade fetal · Identificação da causa do aborto · Algumas causam aborto no começo da gestação, outras no final e é necessário identificar a idade do feto abortado
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