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ReproduçãoReprodução Fisiologia daFisiologia da Criado por @resuvet_ Apostilas Gratuitas Você está recebendo um arquivo criado por @resuvet_. Tudo foi feito com muito carinho e pensando em ajudar vocês! Nem todos possuem condições de comprar as apostilas que estão à venda, portanto acho válido dar a oportunidade e levar conhecimento para todos! Espero mesmo que vocês gostem, foi a primeira apostila que distribui gratuitamente aqui no Instagram, porém como decidi mudar o layout do perfil, resolvi excluir a imagem anterior e coloca-la novamente. Com amor, Resuvet. Criada por @resuvet_ Espermatogênese O testículo O testículo é dividido em lóbulos, cada unidade é uma subunidade funcional e dentro desse lóbulo possui a porção secretora (túbulos seminíferos que saí para a região central, por volta de 4 T.S em cada lóbulo) O túbulo reto que drenam os túbulos seminíferos vai para a região central do testículo, chamada de MEDIASTINO, que é formada por vários túbulos e é chamado de TÚBULOS DA REDE TESTICULAR que tem a função de recolher todos os espermatozoides vindos dos lóbulos, juntar eles em uma região central e então esse emaranhado de túbulos se organiza em média de 10-12 ductos e forma o DUCTO EFERENTE e saí do testículo e vai em direção à cabeça do epidídimo e se junta ao DUCTO EPIDIDIMÁRIO que vai descer todo enovelado em direção a cauda do epidídimo. Esse ducto epididimário vai sair do epidídimo pelo DUCTO DEFERENTE que chega à AMPOLA e armazena o espermatozoide. → Quais são os ductos e túbulos intratesticulares? Túbulos seminíferos, túbulos retos, túbulos da rede testicular e ducto eferente. → Quais são os ductos e túbulos extratesticulares? Ducto epididimário, ducto eferente e ampola. Dentro do túbulo seminífero(T.S) é onde ocorre a espermatogênese O espermatozoide só será produzido na parede do T.S o restante do túbulo só serve para transportar o espermatozoide. A espermatogonia irá se diferenciar em espermatozoide. Ele sai da bolsa escrotal, passa pelo canal inguinal, entra na cavidade abdominal e lá na pelve vai se ligar a uretra prostática. Criada por @resuvet_ O túbulo seminífero A parede do túbulo seminífero com células de Sertoli e entre elas as espermatogônias. O animal antes de atingir a puberdade seu testículo é pouco desenvolvido e o T.S só vai ter dois tipos celulares que são: células de Sertoli e espermatogônias. Animal pré-puberdade: testículo menor, mais firme e ainda não tem produção de espermatozoide. Após a puberdade (animal adulto) aumenta a produção e a frequência de GnRH que vai aumentar a concentração de Testosterona e ela vai aumentar o testículo de tamanho e vai iniciar o processo de espermatogênese. Essa espermatogônia no primeiro momento se divide por MITOSE gerando duas células filhas, ela vai se multiplicando até que uma dessas células inicia a divisão MEIÓTICA, essa primeira célula que inicia o processo de divisão MEIÓTICA se chama ESPERMATÓCITO I, passa a ser ESPERMATÓCITO II (Essa passagem do espermatócito I para o espermatócito II conclui a segunda fase da meiose). O ESPERMATÓCITO II passa a ser ESPERMÁTIDE (onde se conclui a meiose II). A ESPERMÁTIDE então se diferencia em ESPERMATOZOIDE e nesse período de transição ocorre uma série de mudanças para que o espermatozoide tenha suas características. Etapas: 1) ESPERMATOCITOGÊNESE: divisões MITÓTICAS pela qual a espermatogônia passa a originar o ESPERMATÓCITO I. 2) DIVISÃO MEIÓTICA: - Fase I: Espermatócito I (2n) vai dar origem a 2 espermatócitos II (n) - Fase II: Cada espermatócitos II (n) vai dar origem a 4 espermátides (n) 3) ESPERMIOGÊNESE: Transformação de cada ESPERMATÍDE em Criada por @resuvet_ espermatozoide (formação do flagelo, acrossoma) 4) ESPERMIAÇÃO: liberação do espermatozoide no lúmen do túbulo seminífero. Criada por @resuvet_ Sistema Reprodutor das Fêmeas O cérvix é de conjuntivo fibroso denso e é palpável nas vacas. Ligamento largo: a tuba uterina está envolvida por esse ligamento (que é o mesosalpinge) e bem na ponta é onde se prende o ovário (mesovário) que é onde chega a irrigação e inervação pra dentro do ovário, então esse ligamento é importantíssimo para o suplemento, não só para sustentar o ovário, mas também parar suplementar esse órgão. Esses ligamentos são importantes pois sofrem alterações, por exemplo na gestação, o útero vai crescer e esse ligamento vai acompanhar esse útero, podendo acontecer algumas alterações como o prolapso uterino completo que é o afrouxamento desse ligamento (o útero everteu, saindo da vulva do animal) e ocorre normalmente após o parto e pode ser por fatores de irritação, partos distócicos, retenção de placenta, o tratamento pode ser feito com gelo, agua com açúcar, e normalmente pode haver recidivas. Em alguns casos pode infeccionar, deve tratar com antibiótico e o período de parto-concepção é maior. Ovário: - Função: é uma glândula que tem função hormonal, produzindo o estrógeno e a progesterona, e ainda possui a função de produzir os gametas femininos, como o ovócito/oocito (o ovário vai abrigar e maturar esses ovócitos para preparar para uma fecundação). O folículo além de abrigar o ovócito, ele vai produzir estrógeno. Na imagem, se tem folículos que estão em várias fases, eles passam pela foliculogênese. O corpo lúteo também tem uma importante participação, pois produz a progesterona. Criada por @resuvet_ - Tamanho e Forma Variáveis: normalmente tem formato oval nas espécies bovinas, caprinas e suínas e na égua tem uma particularidade muito importante. - Histologia do Ovário: é revestido por um tecido epitelial simples pavimentoso ou cúbico, abaixo desse tecido se encontra um conjuntivo denso, que é a túnica albugínea, e ainda possui duas regiões, chamada de córtex (externo) e região medular (centro). A região medular é por onde vai se distribuir vascularização e inervação e na região de córtex é onde se tem as estruturas funcionais, que é onde estão os folículos e ocorre a formação do corpo lúteo. Na maioria das espécies a região medular é rodeada pela região de córtex, já nas éguas, o córtex é rodeado pela medula, exceto na região da fossa ovulatória. O ovário das porcas também tem formato oval, porém tem superfície irregular por conta do numero de foliculos que são formados, vários ovócitos, por ter várioas ovulações ao mesmo tempo. É uma especie multiovulatória. O ovário da égua é bem maior, tem um formato de “rim” ou melhor, lembra um “feijão” e esse ovário possui uma fossa chamada de FOSSA OVULATÓRIA. Em outras espécies, a ovulação pode ocorrer em qualquer parte do ovário, já nos equinos a ovulação só ocorre na fossa ovulatória, devido a histologia do ovário das éguas. Criada por @resuvet_ Tuba Uterina: - Funções: abrigar, nutrir e transportar o ovócito (após a ovulação a tuba capta esse ovócito), espermatozoide e ocorrendo a fecundação, o embrião. Junção útero-tubárca: é a junção do útero com a tuba uterina/oviduto. Na espécie equina, somente embriões saudáveis conseguem passar por essa junção e chegar no útero. - Histologia: a primeira camada é a mucosa, onde tem células epiteliais que são importantes para transportar o ovócito e embrião também secreção de um líquido importante que vai sustentar e nutrir o embrião. A segunda camada é a muscular que possui duas camadas, uma que vai circundar, chamada de camada circular (mais interna) (fecha o lúmen) e a camada de musculo mais externamentesão de células longitudinais (encurta o segmento), pois promove movimentos peristálticos. E a terceira camada é a serosa, que é a camada de peritônio. É dividida em 3 segmentos: 1- Infundíbulo: que tem a função de captar o óvulo, pelas fímbrias. 2- Ampola: é um labirinto, para dificultar a fecundação, selecionar os espermatozoides. 3- Ístimo: é mais musculosa, impede infecções e funciona como um esfíncter. *Salpingite ou Hidrosalpinge Células do cúmulos: ovócito + células ao redor (importantes na fecundação = CCO Criada por @resuvet_ Útero: - Funções: musculatura contrátil para transportar espermatozoide e expelir a placenta. Absorção e fagocitocitose de excesso de líquidos; Capacitação espermática; Ambiente favorável para o embrião e depois feto; E produção de hormônios, como a prostaglandina. - Histologia: tem três camadas, sendo elas: 1- Mucosa: é o endométrio, é a camada que está relacionada com a fertilidade do animal, possui as glândulas endometriais, e é essa glândula que vai produzir o leite uterino. O leite uterino é um líquido que vai nutris o embrião antes dele se implantar, até desenvolver a placenta, pode ser chamado de ISTIOTROFO, liquido que estimula o crescimento tecidual. 2- Musculosa: é o miometro 3- Serosa: que é o perimetrio - Formato do Útero entre as Espécies: O útero é derivado dos ductos paramesonéfricos e em algum momento eles se fundem... Duplex: em algumas espécies, os ductos paramesonéfricos não se fundem. Não tem corpo uterino. - Marsupiais: 2 vaginas, 2 ovários, 2 úteros, 2 cérvix. - Coelho e ratos: 1 vagina, 2 ovários, 2 úteros, 2 cérvix. * O pênis dos machos dessas espécies, são bífidos para mandar SPTZ para os dois cornos uterinos. Criada por @resuvet_ Esquemas de úteros das espécies Bicornual: os ductos paramesonefricos vão se ligar no corpo uterino. Os cornos possuem diferentes tamanhos nas diferentes espécies. Esses animais só vão ter 1 vagina, 1 cérvix, 1 corpo uterino e 2 cornos uterinos. Espécies: éguas, vacas, cadelas, gatas e porcas; * O corpo uterino é a fusão dos ductos paramesonéfricos. Simplex: que são os primatas. Não possui cornos uterinos, a tuba já se conecta direto no útero. Criada por @resuvet_ Cérvix: - Funções: transporte, reservatório e barreira (para bactérias e espermatozoides) durante a gestação ela se fecha, e durante o parto serve de canal, ter dilatação. Em algumas espécies a cérvix forma anéis, como nas vacas. O cérvix possui algumas glândulas que vão secretar muco, como a clara de ovo (característico do cio) que também é secretado pelo útero. Criada por @resuvet_ Foliculogênese e Controle Hormonal das Fêmeas Foliculogênese: é o desenvolvimento dos folículos. Possuem duas glândulas que produzem folículos, a tireoide (folículos tireoidianos T3 e T4) e o ovário (folículos ovarianos, que abrigam a célula reprodutora feminina). Ovogênese: desenvolvimento do ovócito dentro do folículo. Ovário: Túnica albugínea: tem a função de sustentação. Os folículos ovarianos ficam na região cortical do ovário. - FOLÍCULO PRIMORDIAL: é formado por um ovócito que está parado no estágio de meiose I e é envolto por células foliculares. OVOGÔNIAS: lá na formação do ovário, ela já está sendo formada e já se iniciou a primeira divisão meiótica. A ovogônia forma o OVÓCITO I que está dentro do FOLICULO PRIMORDIAL. Nos machos a ESPERMATOGÔNIA fica a vida inteira sendo produzida, na fêmea a OVOGÔNIA é produzida assim que se forma o ovário e já entram na primeira divisão meiótica formando o ovócito I dentro desses folículos. A quantidade de ovogônia geradas na formação do ovário é o tanto que as fêmeas têm para gastar em toda vida reprodutiva dela. Fase de crescimento: - 1° Fase: até a formação do antro - PRÉ ANTRAIS - 2° Fase: após a formação do antro ANTRAIS Antro: é uma cavidade que se forma dentro do folículo. Foliculogênese, Maturação e Ovulação - Folículo Primordial: Reserva ovariana; São originadas das ovogônia; OVOCITO I (na primeira divisão meiótica); Células foliculares achatadas e tem uma membrana basal Criada por @resuvet_ Dinâmica de Crescimento Folicular: vai crescer, passar por várias fases de desenvolvimento até chegar no folículo ovulatório. Esse folículo ovulatório vai liberar o ovócito pronto para ser fecundado, e o restante desse folículo vai servir para formar o corpo lúteo. Duas fases: - fase de crescimento de folículo, produzindo estradiol (grandes concentrações de estrógeno), somente folículos terciários vão produzir estradiol. - fase de maturação, que é o corpo lúteo, produzindo progesterona. Etapas do crescimento: aquele folículo primordial, uma vez que é ativado, ele vai se desenvolver, o ovócito vai crescer, vai produzir uma zona pelúcida (casca do ovo) e aquelas células foliculares que são achatadas, vão ficar em formato cúbico e começa a aumentar o número dessas células foliculares, que ficam ao redor do ovócito (multiplica por mitose), chamado de FOLICULO PRIMÁRIO. Continua o desenvolvimento e passa a ser FOLICULO SECUNDÁRIO, onde as células foliculares começam a formar camadas de células (pelo menos 2 ou 3 camadas). Continua o desenvolvimento e passa a ser o FOLICULO TERCIÁRIO, chamado de FOLÍCULO DE GRAFF, já possui cavidade (ANTRO), já passa a ser um FOLICULO ANTRAL (o estradiol é produzido na parede do folículo e fica armazenado no antro e vai para a corrente sanguínea). *O folículo precisa de ESTRADIOL para completar seu desenvolvimento. Desenvolvimento Pré-Antral: vai do folículo primordial até o folículo secundário. O objetivo é acumular material (citoplasma e núcleo) pois ele precisa dessa reserva. Ainda não dependem do FSH e LH (hormônios hipofisários), depende de fatores e hormônios intraovarianos (IGF – fator de crescimento, EGF fator de crescimento epidermal, TGF fator de crescimento tumoral, IL interleucinas), são hormônios produzidos dentro do ovário e faz o folículo sair do primordial até o secundário. Desenvolvimento do Primário: ativação das células foliculares (começa mitose), formato cúbico e formação da zona pelúcida. Criada por @resuvet_ Desenvolvimento do Secundário: Ainda não dependem dos hormônios hipofisário FSH e LH e tem a parede formada por células da teca e granulosa. Folículo Antral ou Terciário: progressivamente dependem do FSH e LH, tem uma cavidade chamada de antro, folículos com 2-3 mm e se desenvolvem em padrão de ondas de crescimento folicular. Possui uma teca externa, uma teca interna, o antro, coroa radiata, camada granulosa e células oophurus cumulus. A teca interna possui receptores para LH, quando conecta nesse receptor produz um ANDROGENO (androsteriodiona) e manda para a camada da granulosa. A granulosa tem receptores para FSH, que atua na granulosa para que consiga converter o ANDROGENO em ESTRADIOL e então joga para dentro da cavidade (antro). - Vários folículos começam o desenvolvimento, mas somente um irá chegar até a evolução, então muitos vão morrer, chamado de atresia folicular e pode ocorrer em qualquer fase do desenvolvimento. As células da granulosa param de se multiplicar por mitose, ocorre separação das células da Criada por @resuvet_ granulosa da lamina basal e morte do ovócito. É uma forma de selecionar. E ocorre reabsorção pelo ovário. Ovulação: o LH transforma o folículo terciário em folículo ovulatório. Ocorrealterações da parede desse folículo, luteinização das células da granulosa e teca interna e então o OVÓCITO I completa sua primeira divisão meiótica, passando a ser então OVÓCITO II. Ocorre redução da espessura da túnica albugínea e ruptura do cumulus oophurus. - O folículo terciário tem uma [ ] de estrógeno suficiente para ir lá no hipotálamo estimular o GnRh e esse GnRh estimular o LH e liberar esse LH. Vai ter um grande pico de LH na fêmea. Esse LH atua primeiro na parede do folículo e produz uma enzima chamada colagenálise, que quebra a parede do folículo enfraquecendo a parede desse folículo para que ele comece a ovular. Por outro lado, a parede do folículo produz a prostaglandina, que altera a permeabilidade vascular, esse folículo até então não tinha sangue nele, e então começa a receber sangue e formar o corpo hemorrágico e vai culminar com a ovulação. Quando ocorre a ovulação, o folículo é rompido e então se forma o corpo lúteo que vai produzir progesterona. Corpo Lúteo: é uma glândula endócrina temporária com células da granulosa e da teca interna, vai começar a produzir receptores para a progestrona. Situada na região cortical do ovário e vai produzir a PROGESTERONA. O corpo lúteo é o que sobrou da parede do folículo ovulatório. No final do ciclo entra em atresia e então forma o corpo albicans que é uma cicatriz onde uma vez, foi um corpo lúteo, ocorre infiltração de fibroblastos – matriz de colágeno. O FOLÍCULO SE ROMPE E LIBERA O OVÓCITO II Criada por @resuvet_ Criada por @resuvet_ Sistema Reprodutor Masculino Sob efeito da di-hidrosterona a parte do seio urogenital vai se diferenciar em uretra peniana, pênis e prepúcio. Anatomia comparada das Espécies. A uretra é dividida em três porções: uretra prostática, uretra pélvica ou membranácea e uretra peniana. Ampola: é o ducto deferente mais espessado, é uma região com muitos receptores (usa-se fazer massagem nessa região, para estimular a ejaculação), é o local em que o sêmen fica armazenado para ser lançado no ejaculado. * Existe uma comunicação do sistema excretor e o sistema reprodutor na região da próstata* O espermatozoide é produzido no testículo e então é transportado até a ampola, depois que ele é liberado na ejaculação ele mistura com a secreção das glândulas e então se forma o sêmen. Sêmen: é a mistura da secreção das glândulas acessórias com os espermatozoides. Glândula bulbouretral: em suínos ela é muito importante, ela produz um gel que será secretado antes da ejaculação que serve para lubrificar o pênis quanto para lubrificar a passagem dos espermatozoides *serve também para limpar o resíduo de urina* Musculo retrator do pênis: Em bovinos, suínos e caprinos tem um “S” e o relaxamento desse musculo faz com que esse “S” se desfaça e então ocorre a exposição do pênis. E esses músculos dão sustentação para a base do pênis. PARTICULARIDADE DAS ESPÉCIES: Testículo: localização e posição Carneiro e bovino: inguinal e vertical (vertical em relação a coluna dorsal) Garanhão: inguinal e horizontal Suínos: tem eixo longo obliquo, e posição perineal obliquo caudal ao S peniano. Carnívoros: tem eixo longo obliquo, e posição perineal obliquo Pênis: músculo vascular ou fibroelastico Músculo Vascular: a parte branca é chamada de tuba albugínea (é um tec. Conjuntivo muito resistente, denso) *Fratura de pênis pode ocorrer nesse tecido conjuntivo. A região vermelha possui um plexo vascular muito importante, possui uma artéria que vai alimentar, uma veia que vai drenar e milhares de pequenos vasos e capilares. No Criada por @resuvet_ momento da ereção a artéria aumenta a pressão para chegar mais sangue e o fluxo da veia vai ser interrompido (diminuindo o volume da veia) o sangue fica armazenado dentro dessa cavidade, fazendo com que ele cresça de tamanho e isso dará a rigidez ao pênis. *cavalos e cães. Fibroelático: tem muito tecido conjuntivo e pouco tecido erétil (que são os vasos sanguíneos que aumentam a pressão) por ele ser muito fibroso, ele já é mais rígido e durante a ereção só vai enrijecer um pouco mais devido ao plexo vascular (esse plexo é menor que no musculo vascular). Caprinos, ovinos, bovinos; “S” Peniano: quando relaxado ele retrai. OBS: - Musculo vascular (membranoso) possui mais tecido cavernoso e, portanto, mais espaço a ser preenchido por sangue na ereção. Quando ereto aumenta em diâmetro e comprimento. É encontrado em equinos e carnívoros. - Fibro-elástico (fibroso) possui mais tecido fibroso e dispõe de uma flexura sigmoide ("S" peniano) que fica esticada durante a ereção que provoca a extensão do pênis. É encontrado em suínos e ruminantes. Pouco sangue é necessário para deixar esse tipo de pênis ereto. Glândulas Acessórias Glândulas vesiculares: Órgãos glandulares pares presentes em equinos, suínos e ruminantes, e ausentes nos carnívoros. Localizam- se sobre a uretra pélvica. Glândula bulbouretral: Estruturas pares posicionadas dorsalmente de cada lado da uretra pélvica, não sendo encontrada no cão. Próstata: Possui duas partes: a pars disseminata, que consiste de elementos glandulares ao longo da uretra, e o corpo, situado Criada por @resuvet_ caudalmente a entrada do duto deferente (ocorre no porco e no touro). Os carnívoros e os equinos possuem somente o corpo, e os pequenos ruminantes somente a pars disseminata. Criada por @resuvet_ Endocrinologia da Reprodução Mecanismo de Controle: no hipotálamo possuí núcleos hipotalâmicos (alta concentração de corpos de neurônios) esses neurônios possuem o axônio que vão em direção a adenohipófise. (A hipófise pé dividida em adenohipófise e neurohipófise) existe uma região chamada de eminência média que é onde ocorre o encontro do hipotálamo e a hipófise (direcionamento dos hormônios à adenohipófise) e esses axônios vão até a eminencia média. Esse neurônio produz um hormônio chamado GnRH (Hormônio liberador de Gonotrofina) e esse hormônio será levado pelos axônios até a eminencia média e então cai na circulação. Nesse local vai ter uma artéria que faz a captação desse hormônio e distribui na adenohipófise. Esse GnRH é um peptídeo que tem aproximadamente aminoácidos e tem uma meia vida curta (tempo que ele leva para ser metabolizado). O sistema porta hipotalâmico hipofisário: a artéria hipofisária superior forma os primeiros capilares que vão absorver os hormônios, depois esses capilares se juntam e formam a veia porta hipotalâmica hipofisária que desce em direção a hipófise e se capilarizam novamente liberando esses hormônios na adenohipófise. → Esse sistema é um atalho para que o hormônio GnRH chegue mais rápido na adenohipófise Sistema porta hipotalâmico hipofisário: é uma rede de capilares venosos sinusóides (são irregulares, se adaptam a forma da estrutura na qual circundam) que fazem a ligação entre o hipotálamo e a hipófise. Serve para transporte de estimuladores da hipófise, secretados pelo hipotálamo ao receber respostas neurológicas; → Resumindo: o hormônio é liberado na eminência média e através da corrente sanguínea ele chega na adenohipófise. Quando esse hormônio chega na adenohipófise, ele vai estimular as célulasa produzirem/secretar FSH e LH (são as gonotrofinas, ou seja são hormônios que vão estimular a gônoda) que vão cair na corrente sanguínea e vão atuar no testículo. O Testículo: possui duas células importantes -> célula de Sertoli e célula de Leydig É um órgão todo segmentado, chamado de lóbulos, e dentro desses lóbulos encontra-se os tubos seminíferos e ao redor deles se tem o estroma que dá sustentação ao órgão. Criada por @resuvet_ Em um corte perpendicular: se encontra a célula de Sertoli entre elas fica as espermatogônias e do lado de fora se tem as células de Leydig. A cél. de Sertoli faz parte da parede do tudo seminífero que é onde o espermatozoide estará sendo produzido e ao redor desses túbulos se encontra a célula de Leydig. O FSH que é produzido pelas células da adenohipófise vai atuar especificamente na célula de Sertoli e o LH vai atuar na célula de Leydig. A célula de Sertoli em resposta ao FSH produz uma série de fatores e um hormônio chamado de INIBINA e a célula de Leydig produzirá TESTOSTERONA. A INIBINA vai atuar na hipófise, inibindo a produção de FSH e a TESTOSTERONA atua direto no hipotálamo inibindo a produção de GnRH. Baixa testosterona e baixa inibina, então o GnRH começa a ser produzido em maior quantidade aumentando FSH e LH que vai causar aumento da testosterona e inibina que vai para hipófise e ocorre inibição no início dessa cascata. Criada por @resuvet_ Fecundação e Clivagem Fecundação: o espermatozoide precisa se tornar apto para fecundar o oocito. Portanto, precisa passar por algumas fases (chamado de capacitação espermática), sendo elas: transporte do espermatozoide no trato genital feminino; Interações entre os espermatozoides e a zona pelúcida; Adesão e fusão de espermatozoide e oocito; Ativação oocitária; Primeira Etapa: Capacitação Espermática O epidídimo é dividido em cabeça, corpo e cauda, enquanto o SPTZ está na cauda, seu metabolismo esta diminuído e sua atividade está restrita, pois precisará dessa energia para encontrar o óvulo. Esses fatores são importantes para que haja uma maior longevidade, essa longevidade varia de espécie para espécie. No momento da ejaculação ocorre contato com líquidos seminais que vai aumentar a motilidade espermática, e vai ter ação de fatores capacitantes e incapacitantes. Essa contagem pode ser subjetiva ou computadorizada. Capacitantes: mais espermatozoides aptos a capacitar. Incapacitantes: que incapacitam de capacitar. Ao chegar no trato genital feminino ocorre capacitação, que é o processo para adquirir capacidade de fertilização. O SPTZ precisa se manter viável até encontrar o oocito. O momento ideal da capacitação é quando o SPTZ fica próximo ao oocito, porque se ele ocorrer muito longe, o SPTZ não aguenta chegar até o oocito. Lembrando que é uma situação que ocorre no trato reprodutivo da fêmea. Os reservatórios espermáticos, é onde o SPTZ fica até ocorrer a capacitação, eles ficam normalmente na região do istmo. (É uma alternativa para manter a longevidade maior do SPTZ). DIVISÃO DA TUBA UTERINA: infundíbulo, ampola e istmo. Então ocorre o processo de ovulação, próximo a ampola (no tempo adequado) os espermatozoides são liberados dos reservatórios espermáticos para que dê início a fertilização, o momento que ocorre a capacitação. O que muda no espermatozoide capacitado? - Ocorre perda ou diminuição do peso molecular de proteínas - metilação de fosfolipídios - diminuição na proporção de esteroides Criada por @resuvet_ - migração de proteínas e lipídios para a região do acrossoma Resumindo: Ocorre alterações bioquímicas e de membrana plasmática; retirada dos fatores incapacitantes; tornar a membrana do espermatozoide mais permeável para digerir as células da zona pelúcida. Segunda Etapa: Hiperativação Albumina- associada com a retirada de colesterol da membrana ➡ Instabilidade de membrana ➡aumento dos poros ➡torna-se mais permeável. Glicosaminoglicanos + Ca ➡ Ativando Fosfolipase A2 ➡ HIPERATIVAÇÃO Resumindo: Todo esse processo de desestabilização da membrana permite que o cálcio entre para dentro da célula e gere hiperativação (do espermatozoide). O influxo de cálcio para dentro da célula é importante para gerar hiperativação. Depois que ocorre a hiperativação, ocorre a reação acrossômica. Terceira Etapa: Reação Acrossômica Ocorre quando o espermatozoide está aderido à zona pelúcida, onde vai ocorrer liberação de enzimas que vão fazer digestão local e parcial da zona pelúcida e facilitar a passagem do espermatozoide. Se essa reação acrossômica ocorrer antes, ele não irá penetrar no oocito. O espermatozoide possui uma região chamada de conteúdo acrossoma, que é rico em enzimas. O espermatozoide: o conteúdo acrossoma é a principal riqueza do SPTZ, pois é rico em enzimas que vão ajudar na digestão/degradação da zona pelúcida. O que essas enzimas do conteúdo acrossoma fazem? Facilitar a passagem do sptz no espaço entre a membrana plasmática do oocito e a zona pelúcida. Em contato com a zona pelúcida: reações bioquímicas que levam a fusão da membrana plasmática com membrana acrossoma externa. É Criada por @resuvet_ chamado de vesiculação da região acrossoma do espermatozoide. Quarta Etapa: Fertilização A fecundação é: dois gametas haploides fundem-se e produzem um indivíduo. É a fusão entre o espermatozoide e o oócito na região da ampola do oviduto. Os espermatozoides são atraídos por fatores termotácticos, como temperatura e quimiotácticos que são substâncias liberadas pelas células do cumulus oophurus. Quatro passos para que a fertilização seja efetiva: 1. Sptz com acrossoma intacto deve se ligar de forma espécie-especifica a camada externa do oocito (ZP); 2. depois de ligado, ele deve sofrer a reação acrossômica (R.A); 3. Depois da R.A, o sptz tem que penetrar na camada extracelular do oocito e alcançar o espaço perivitelino; 4. Depois de alcançar esse especo, o sptz tem que se fundir a membrana plasmática do oocito e se ligar a ela; Quinta Etapa: Penetração Na Zona Pelúcida Na zona pelúcida possui glicoproteínas: ZP1, ZP2 e ZP3. O espermatozoide irá se ligar a pontos específicos, no caso na região ZP3, principalmente. Quando ele se fixa na zona pelúcida, ele se fixa na região apical da membrana plasmática da cabeça do espermatozoide. Após a reação acrossômica, as proteínas intra- acrossomais se ligam na zona pelúcida. A união e fusão do espermatozoide com a membrana plasmática do oocito: as proteínas que se aderem a membrana da Zona pelúcida são chamadas de ADAM, o local de adesão dessas membranas sofre degradação com ação de enzimas de integrinas e tetraspaninas, essas enzimas vão degradar ainda mais a zona pelúcida, para que o espermatozoide fecunde o Criada por @resuvet_ oocito. A entrada do sptz é equatorial (não entra com a cabeça). No momento em que o espermatozoide está aderido, ocorre aumento dos batimentos da cauda, no momento que o espermatozoide passa a entrar no oocito, ocorre a fusão das membranas e enrijecimento da cauda do espermatozoide. IMPORTANTE: 1. Reconhecimento entre membranas e ação de proteínas 2. Aposição ou adesão das membranas, pela interação das proteínas de ambas as partes e lipídios, gerando uma alteração irreversível; 3. Ocorre uma mistura de lipídios e formação de uma bicamada que possibilitará uma formação de um citoplasma entre as 2 células (membrana para o zigoto). Depois dessas etapas o que acontece? - Ocorre a ativação do oocito, que é induzida pela entradado pró núcleo masculino; - Liberação de grânulos corticais no espaço perivitelino; - Bloqueio a polispermia; - Inicio da condensação da cromatina paterna; Bloqueio a Polispermia É o que impede a entrada de outros espermatozoides no oocito. Após a fertilização, ocorre modificações estruturais e moleculares da membrana plasmática. O cálcio induz a liberação de granulócitos corticais que inativam os receptores para outros espermatozoides na zona pelúcida. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES: Para que ocorra FERTILIZAÇÃO, o oocito precisa estar em metáfase II na da segunda meiose. Após todos os processos de fertilização, o oocito continua a meiose e libera o segundo corpúsculo polar. Criada por @resuvet_ Fases Da Fertilização Primeira fase: penetração da corona radiata; Segunda fase: penetração da zona pelúcida; Terceira fase: fusão das membranas do espermatozoide com o ovócito; Quarta fase: formação dos pró- núcleos masculino e feminino; Resultados Da Fertilização Término da 2° divisão meiótica do ovócito; Restaura o número diploide normal da célula; Promove variação de espécies; Determinação do sexo do embrião; Causa ativação metabólica do ovócito; início a clivagem. Clivagem O zigoto começa a se dividir por mitose. Até a fase de mórula ocorre na tuba uterina. Forma-se um pequeno agregado celular, similar a uma amora arredondada, chamado de mórula. Ocorre achatamento dos blastômeros + polarização = compactação formando a blástula. Criada por @resuvet_ Estágio de oito a dezesseis células (estagio de quatro células no suíno) ➡ o embrião e transportado para dentro do útero e continua a se desenvolver. Observações: - Importância das secreções uterinas e dos ovidutos (histotrofo ou leite uterino) para esse desenvolvimento inicial (nutrir até a implantação); - Entre a fase de mórula e blastocisto, ocorre aumento da taxa metabólica (precisa de mais energia para se desenvolver); Ao cortar a mórula: - Células internas: dará origem a massa celular interna. - Células externas: dará origem ao trofoderma embrionário Dará origem a blastocele, que é uma cavidade. Neste momento, ainda está envolvido pela zona pelúcida, que serve como proteção, chegará o momento em que essa zona pelúcida se desprende. Eclosão da zona pelúcida: para se desenvolver/implantar. Ocorre aumento da pressão osmótica que expande o blastocisto e eclode a zona pelúcida para que possa se implantar e desenvolver. Criada por @resuvet_ Reconhecimento Materno O reconhecimento materno é reconhecer que o animal está gestante. Período em que a mãe reconhece o material genético vindo do pai. É o período em que o concepto sinaliza sua presença na mãe. O corpo lúteo que já estava formado (cíclico), passa a ser um corpo lúteo gestacional. O principal hormônio que o corpo lúteo excreta é a progesterona e ela é o hormônio que mantém a gestação. Liberou o blastocisto, eclodiu ocorre o reconhecimento materno. Esse reconhecimento materno ocorre no período peri-implantação (em torno). O reconhecimento materno é diferente de espécie para espécie. Na maioria das espécies ocorre quando o blastocisto e transportado para o lúmen uterino. Importante: os níveis hormonais da cadela gestante e não gestante são idênticos! A secreção de progesterona é indispensável na manutenção da gestação, o corpo lúteo é quem produz. O corpo lúteo cíclico passa a ser corpo lúteo gestacional. Por isso então que em casos em que há insuficiência luteal ou hipoluteidismo pode ocorrer perda gestacional. Se não ocorrer o reconhecimento materno, esse corpo lúteo será destruído para que outro ciclo se inicie. O embrião pode atuar no sentido de evitar a lise (destruição) do corpo lúteo? Luteolítico: mecanismo que vai destruir o C.L. / Luteogênico: mecanismo que vai manter o C.L; 1 - O embrião quando viável, pode secretar substancias que impedem a ação ou que competem com receptores da prostaglandina (PGF2α), ela não vai ter receptores para se ligar, não acontece a ação luteolítica. 2 - Ele pode também deixar que a prostaglandina 2 alfa seja secretada, mas ele altera o caminho que essa prostaglandina faria, ela será secretada para o lúmen do útero, não atinge vascularização e não chega no corpo lúteo. 3 - Pode secretar a prostaglandina E2 (PGE2) que tem função totalmente oposta da PGA2α, ela relaxa a musculatura da junção istmo ampolar e da região do istmo para facilitar a passagem do embrião. Criada por @resuvet_ Existe algum período crítico para o reconhecimento materno? Sim existe, geralmente entre 24-48h durante o início da gestação, período em que o organismo materno reage ao embrião presente dentro do útero. Reação Imunológica: O embrião é heterólogo. O normal é reconhecer e não atacar esse embrião, o feto normalmente não é alvo da ação citotóxica dos linfócitos T. E no organismo da mãe é criado um ambiente em que o trofoblasto e o tecido materno inibe a replicação de linfócitos e reduz a reatividade imunológica. Se o embrião não for viável: Se por alguma razão os embriões não se estão viáveis no útero entre o 13o e 16º dia de gestação há uma regressão do corpo lúteo (CL) e o ciclo estral subsequente ocorre normalmente. O que o embrião sintetiza? Citocinas (interferonas, interleucinas, fatores estimulantes de macrófagos; fator de necrose tumoral etc.); enzimas (proteases); prostaglandinas (PGF, PGE); hormônios (hormônio liberador de corticotrofinas, estrógenos); outros fatores ainda não determinados. Como ocorre a destruição do CL caso não exista a gestação? No início do diestro (animal não gestante), está secretando progesterona. A progesterona bloqueia os receptores de estrógeno e ocitocina (se bloqueia receptor, não tem onde o hormônio se ligar). O aumento de progesterona pode regular negativamente os receptores da própria progesterona. A progesterona está baixa, diminui o número de receptores (não age, pois não tem onde se ligar) e então aumenta o número de receptores de estrógeno e aumenta a síntese de receptores de ocitocina e passa a agir no endométrio. Precisa destruir o corpo lúteo para entrar no pro estro. Essa ligação dos receptores de ocitocina no endométrio faz com que se ativado a fosfolipase C que leva a degradação dos fosfolipídios da membrana, liberação de cálcio e ativação da proteína quinase. A liberação de cálcio ativa a fosforilação da fosfolipase A2 que vai liberar o ácido araquidônico (percursora da prostaglandina) que por ação da enzima PTGS2 é convertido em PGH2 que por ação da PGF2α) que vai fazer a lise do corpo lúteo e libera ocitocina pelo corpo lúteo. Ou pode pela ação do PGE sintase ser convertida em PGE (manter). Ocorre entre os 15° e 16° dia do ciclo. Resumindo: a ligação de receptor para ocitocina vai ativar a fosfolipase C que com a liberação de Cálcio ativa a fosfolipase A2 e vai dar início a cascata de PGE e PGF2α. Criada por @resuvet_ Reconhecimento Materno da Gestação em Ruminantes O principal fator envolvido é a inteferona T (IFNT) que é o próprio embrião que secreta. Esse reconhecimento ocorre no 12° e 13° dia na ovelha e no 14° ao 16° na vaca, que coincide com a elongação do embrião. Quem secreta o (IFNT) é a região do trofoblasto que vai atudar no endométrio. Ação: antivirais, antiproliferativas e imunomodulatórias Pico de secreção de (IFNT): ovinos- 14 e 16° dia / bovino -15 e 16° dia; Como o interferon τ previne a luteólise? Ele vai inibir a expressão de receptores para estrógeno e ocitocina no útero. Não a liberação de PGF2α e PGE. Ele também vai aumentar a síntese de ácido linoleicoque inibe aa síntese de prostaglandinas e diminui a liberação de ácido araquidônico que inibe a produção de PGF2α. Reconhecimento Materno da Gestação em Suínos O principal fator envolvido é a liberação de estrógenos: estrona e estradiol. São necessários, no mínimo, 4 embriões para que ocorra a inibição do efeito luteolítico do útero. O embrião do suíno antes tinha formato esférico com 10 e 12 dias, passa a ter formato tubular e em 12 e 15 dias possui formato filamentoso. Esse formato filamentoso é importante pois possibilita maior área de contato entre o trofoectoderma e o epitélio uterino. Ele irá secretar dois tipos de interferons: IFNG e IFND, sua função ainda não é totalmente reconhecida, já o mecanismo do estrógeno é mais reconhecido e deve ser produzido entre os dias 11 e 15 de gestação. Nos suínos não ocorre inibição da secreção da prostaglandina (PGF2α), ela altera a maneira como as células endometriais SECRETAM essa PGF2α (altera a direção da prostaglandina atingir o utero). Gestante: A PGF2α e secretada pelo endométrio uterino (dia 15), ocorre secreção em direção ao lúmen uterino, a PGF2α é degradada e não atinge o corpo lúteo. Reconhecimento Materno Da Gestação Em Equinos O fator que gera o reconhecimento materno na espécie equina ainda é desconhecido, movimentação fetal (que ocorre nos equinos) e o estrógeno, o que sabe a respeito é que o fator de reconhecimento tem que estar presente antes dos 14° dia de gestação. Resumindo: Éguas não prenhes: o aumento da produção de PGF2α vai lisar o Criada por @resuvet_ corpo lúteo aproximadamente aos 14 dias. Éguas prenhes: ocorre alteração a resposta a ocitocina, ajustes na liberação de prostaglandinas para manter o corpo lúteo gestacional. 14 dias após a ovulação: diminui a liberação de metabolitos de PGF2α, diminuição da capacidade de ligação a ocitocina nas células endometriais e isso faz com que ocorra uma redução de PGF2α. Existe também uma relação com a redução da síntese dos receptores para PGF2α e ocitocina, então o embrião vai se movimentar no interior do útero que vai diminuir a produção de PGF2α pelo endométrio. Outro fator importante é que ao contrário dos suínos, a concentração de prostaglandina luminal decresce na égua prenhe. NO SUINO: muda a direção da prostaglandina, NAS ÉGUAS: diminui a síntese; Quais fatores auxiliam na motilidade desse embrião? Ocorre liberação de PGE2 (5 dias após a ovulação) PGF2α e a PGI2 pelo concepto (embrião); Seu formato esférico permite que lhe de resistência e sua motilidade seja maior. Quando o embrião para com as movimentações (por volta de 16 dias de gestação) ele irá se fixar e ocorre um aumento do tônus uterino associado ao aumento do tamanho da vesícula embrionária. Resumindo: A motilidade do concepto e responsável pela contratilidade uterina, e que a mudança de contratilidade e um resultado da fixação do embrião. Reconhecimento Materno Da Gestação Em Carnívoros Não se sabe quais os mecanismos estão ligados com o reconhecimento materno em cadelas e gatas. Implantação Embrionária Blastocisto inicial blastocisto expandido blastocisto em processo de eclosão blastocisto eclodido RECONHECIMENTO MATERNO IMPLANTAÇÃO. O embrião é formado pela massa celular interna + trofoblasto (massa externa), ele se adere ao endométrio e começa a ocorrer a diferenciação dessa massa celular interna (hipoblasto) e a Criada por @resuvet_ parte externa chamada de epiblasto. Começa a formação do saco vitelínico primitivo. O epiblasto começa a adentrar/estabilizar/fixar no endométrio, então ocorre a diferenciação em embrioblasto, citotrofoblasto e sinciotroblasto. Roedores e primatas: o embrião penetrará no epitélio e se torna completamente envolto; Nos animais domésticos, o embrião permanece fixado à superfície endometrial interna ao longo de toda a gestação e, exceto nos carnívoros, a placentação é não invasiva. Quem regula o processo de implantação? - Ela ocorre em momentos variados nas deferentes espécies. - Citocinas, hormônios, enzimas e outros fatores. - Éguas: destaque para os interferons IGFII e EGF na implantação e placentação que irá promover a secreção do leite uterino e diferenciação do alantocório; - Vacas: destaque para a IFNτ associada a proteína B que induz celas endometriais a produzir o fator GCP2 que estimula a angiogênese (formação e vasos). - Ovelhas e Porcas: o IGFII é o principal promotor do desenvolvimento placentário. Criada por @resuvet_ Desenvolvimento da Placenta e Anexos Fetais Ocorre a fertilização: o embrião na cavidade uterina ocorre secreções das glândulas endometriais para nutrir o embrião (leite uterino) que ao avançar o desenvolvimento, esse tipo de nutrição se torna insuficiente e então ocorre a placentação para vascularização e sobrevivência desse embrião. Placentação: é a formação das membranas extra embrionárias que fazem conexão do tecido materno com o feto. Desenvolvimento placentário: a formação da placenta está intimamente relacionada com as membranas extraembrionárias, que se diferenciam em saco vitelino, âmnio, alantoide e cório. Três tipos: coriônica, corialantoide e vitelina. (corialantoide é a fusão alantoide com o cório, é a que acontece nos animais domésticos). A parte fetal é o cório (sinciciotroflobasto + citotrofoblasto + mesoderma extraembrionário). A parte materna é o endométrio, mais especificamente as criptas da mucosa uterina. Feto + Porção Materna = placentação. A placenta é um órgão temporário que vai fazer suprimento de O2, remoção de resíduos metabólicos, regula o ambiente, produz e secreta hormônios e fatores de crescimento. Tipos de placenta: 1) Adeciduada ou Semiplacenta: há uma firme aderência entre o cório e o endométrio, mas não há lesão na parede uterina, não há hemorragia. Os anexos não vão juntos no parto. Espécies: égua, porcas e jumentas. É comum acontecer retenção de placenta. 2) Deciduadas ou Verdadeira: há uma aderência mais profunda entre o cório e o endométrio, ocorre lesão na parede uterina com hemorragia. Espécies: cadelas e gatas. Princípios Fisiológicos: É o intercâmbio entre o sangue materno e o fetal; Adequada placentação: separação de três camadas de tecidos. As circulações do feto e da mãe permanecem morfologicamente separadas por um número variável de camadas de tecido. Isso gera outra classificação, de acordo com o número de camadas. Criada por @resuvet_ Membrana placentária: barreira seletiva Classificação Anatômica ou n° de Camadas Epiteliocorial: três camadas persistem, nas espécies égua, jumenta e porca. Sinepiteliocorial ou Sidesmocorial: as três camadas persistem e há presença do sincício formado no lado materno do placentoma, nos ruminantes. *Placentoma: junção da carúncula com o cotilédone Endoteliocorial: O endotélio uterino e o tecido conjuntivo estão ausentes e apenas o ENDOTÉLIO separa o sangue materno do tecido fetal. Hemocorial: as três camadas estão ausentes, o trofoblasto fica exposto ao sangue materno, roedores e primatas. Classificação Histológica da Placenta Difusa: forma uniforme unida ao endométrio, a maior parte do saco coriônico está uniformemente unida ao endométrio por pregas ou vilos. Ocorre trocas fisiológicas acontecem através de toda essa superfície - porcas e éguas; Criada por @resuvet_ Cotiledonária: tufos isolados de vilos coriônicos ramificados, união do cotilédone com a carúncula forma o placentoma, que são os únicos prontos de troca maternofetal – ruminantes; Zonária: os vilos coriônicos ocupam uma faixa semelhante a uma cinta, ao redor do equador do caco coriônico, onde se unem ao endométrio - carnívoros; Discoidal: Uma área do cório com formato de disco se une ao estroma endometrial – primatas. Funções da Placenta Órgão Respiratório: leva O2 para o feto, o sangue chega ao endométrio pelo cordão umbilical. Ocorre trocas gasosas, pois o pulmão do feto é inativo. O sangue oxigenado chega pela veia umbilical. O oxigênio vai oxigenar o organismo fetal, o sangue não oxigenado sai pela artéria umbilical e vai para a placenta. Órgão nutricional: a absorção de agua ocorre por difusão, onde minerais passam da mãe para o feto. *Importante: lembrar de medicamentos que passam pela placenta. Órgão de filtração: seleciona elementos, ocorre troca maternofetal. Órgão de secreção interna: secreta hormônios como progestágenos, estrógenos e gonodotrofinas. *Algumas espécies somente a placenta não é capaz de produzir sozinha a progesterona. Órgão imunoproteção: algumas espécies as placentas são impermeáveis as imunoglobulinas, fazendo com que a ingestão de colostro seja Criada por @resuvet_ maior e essencial após o nascimento. Proteção contra a penetração de bactérias e vírus na circulação fetal. *Brucelose, salmonelose e tuberculose são causadas por via transplacentária. Comparativo Entre as Espécies BOVINOS: as vilosidades coriônicas aparecem agrupadas em regiões circulares bem definidas (corilédone + carúncula materna) que forma o placentoma, que é extremamente característico dos ruminantes. CARNÍVOROS: a placentação não é invasiva; EQUINO E SUÍNO: possui uma das maneiras menos invasivas de placentação. Os equinos possuem o saco vitelínico persistente, proeminente nas primeiras semanas do desenvolvumento. Cálices endometriais: produzir o ECG para estimular a ovulação e aumentar a progesterona para manter a gestação; somente equino possui esses cálices. Formação das Membranas Fetais Córion: membrana mais externa, tem contato direto com o endométrio uterino; Alantoide: camada continua exterior ao córion; Forma uma cavidade que é preenchido por um líquido. Âmnio: membrana mais interna, mais próxima do feto, cavidade repleta de líquido (líquido amniótico), é onde o feto está presente, é fundido com o alantoide. O líquido amniótico possui salivas, secreções nasais, etc. Faz proteção contra choques mecânicos. → Mecômio: sofrimento fetal, libera as primeiras fezes na cavidade amnootica. → Fetos meconizados: passou da hora de nascer, prejudia a expansão dos alvéolos. → Urina fetal: fica no líquido alantoideano. → Saco alantoideano: estrutura ligada à parte posterior do intestino do feto. A região desse saco alantoideano próximo ao córion forma a região anatocório. A região do saco amniótico em relação ao âmnio é chamado de alantocomnio. Entre eles fica o Criada por @resuvet_ espaço alantoideano que é preenchido por líquido. → Cordão umbilical: união do alantomnio + alancório + vasos umbilicais alongados. Função dos Líquidos Fetais → Proteção ao feto; → Crescimento do feto; → Dilatação da cérvix – ruptura de bolsa; → Lubrificar a vagina; → Inibir o crescimento bacteriano e prevenir aderências. Criada por @resuvet_ Fisiologia da Gestação Período gestacional: é o período que compreende o intervalo do acasalamento até o parto. Ovulíparos: fêmeas e machos lançam um número grande de gametas na água, ocorrendo a fecundação nesse ambiente Ovíparos: são aqueles cujo embrião se desenvolve dentro de um ovo em ambiente externo sem ligação com o corpo da mãe Ovovivíparos: os animais cujo embrião se desenvolve dentro de um ovo alojado dentro do corpo da mãe, pode ser eliminado somente no momento do nascimento. Vivíparos: o embrião se desenvolve dentro do útero materno. A maioria dos mamíferos é vivíparo. O útero precisa ter condições ideais para que a gestação seja mantida: aquecidas, úmidas, escuras, estéreis e com meio nutritivo. A vida pré natal pode ser dividida em três períodos: Período de ovo: vai da fecundação - clivagem – até a formação do blastocisto. Período de embrião: vai da eclosão do blastocisto- formação dos órgãos e sistemas do embrião e da placenta. Período de feto: engloba a maior parte do crescimento da placenta e do feto, e dura até o parto. Fatores Que Influenciam a Duração da Gestação Fatores fetais: sexo do feto; número de fetos; desenvolvimento do feto; Fatores maternos: idade da mãe, nível nutricional; Fatores ambientais: stress; medicamentos; Fatores genéticos: raça; herança autossômica recessiva; anormalidades no desenvolvimento da hipófise; Hormônios Da Gestação *Equilíbrio entre os hormônios para manter a gestação. Quiecência uterina é quando o útero está em repouso. Criada por @resuvet_ 1. Hipotálamo: GnRH, PIF (fator inibidor de prolactina) e ocitocina. Adenohipófise: os gonadótrofos vão secretar FSH (Estimula o crescimento e a maturação do folículo ovariano; necessita da presença de LH para estimular a produção de estradiol;) LH (Responsável pela ruptura da parede folicular e ovulação; Estimula a formação do corpo lúteo;) Prolactina (inicia e mantém a lactação). Neurohipófise: é o local onde os hormônios produzidos pelo hipotálamo são armazenados. É responsável por eliminar a ocitocina (auxilia na liberação de leite; estimula as contrações uterinas;) Vasopressina ou ADH. 2. Ovário: estradiol, inibina, ativinas, folistatina, progesterona e relaxina; ESTRADIOL (Folículo): Promove o comportamento sexual; estimula o desenvolvimento das características sexuais secundárias; possui efeitos anabólicos; potencializa os efeitos da ocitocina e PGF2 – alfa; INIBINA (Folículo): Reduz a secreção de FSH até um certo nível; não alteração a liberação do LH; ATIVINAS (Folículo): Estimula a secreção de FSH; não alteração a liberação do LH; FOLISTATINA (Folículo): inibe a secreção de FSH; Neutraliza a ativina; PROGESTERONA (Corpo lúteo): Atua sinergicamente com estrógenos na promoção do comportamento de cio; prepara o trato reprodutivo para a implantação; Manutenção do útero em estado quiescente para a gestação; auxilia no desenvolvimento mamário; Secretada também pela placenta e pelas glândulas adrenais. RELAXINA (Corpo lúteo): Dilata a cervix; provoca contrações uterinas; 3. Placenta: PGS (PGE (manter o C.L) e PGF (lisar o C.L); E2; P4; ECG (equinos); Relaxina; Criada por @resuvet_ Ação Hormonal Na Gestação Hormônios envolvidos: Progesterona (P4); Estrógeno; Prolactina; Prostaglandina; Relaxina; Progesterona: é o principal hormônio, favorece secreções no miometro e nutrição ao feto; Bloqueia os canais de cálcio (para ter contração, precisa de uma associação do cálcio com o glicogênio), faz o fechamento da cérvix (desenvolvimento do tampão uterino, para impedir a entrada de patógenos), reduz a sensibilidade à ocitocina, e faz o desenvolvimento da glândula mamária; (Ela é responsável por manter a gestação); Estrógeno: é produzido principalmente pela placenta, durante a gestação estará em quantidades menores; Aumenta no final da gestação; Prepara o útero para a ação da progesterona (P4); Disposição de glicogênio (fica armazenado); Glândula mamária (os canais a se desenvolver); Relaxina: crescimento uterino para que comporte os fetos, inibeas contrações; ligamento da sínfise púbica (deixa esse ligamento mais maleável), no momento do parto faz com que a cérvix relaxe; Prolactina: lactação, instinto materno; Prostaglandina: luteólise pré parto; contração miometrial; Fisiologia Da Gestação Produção de hormônios na hipófise, vai ter ovulação, a partir dessa ovulação ocorre a fecundação, formação de oócitos que vão se implantar e desenvolver. Continua tendo estimulo da hipófise de LH e FSH, mas em quantidade menor. O corpo lúteo sofre ação do estrógeno que vai fazer com que produza progesterona, no final da gestação vai ter declínio de progesterona e aumento de estrógeno e prolactina, que leva a fisiologia do parto. O estrógeno prepara o meio para a progesterona agir. “Efeito da progesterona, ocorrem, em geral, após uma preparação estrogênicaʺ Estrógeno: proliferação do epitélio e crescimento dos ductos retos das glândulas endometriais. Progesterona: ramificação das glândulas endometriais, modificação de seu formato e passam a secretar um muco espesso A progesterona não serve como diagnóstico de gestação em cadelas, pois ela permanece presente durante toda gestação e em animais que não estão gestantes Criada por @resuvet_ (leite uterino = fluido tubário + secreções cervicais + células de descamação). O estrógeno é importante para promover a implantação: inicialmente é necessário a presença da progesterona e depois do estrógeno. Se há muito estrógeno, impede a implantação. Modificar o trânsito do embrião para o útero. Alteram o ambiente uterino. Endocrinologia Da Gestação Nas Espécies Domésticas Vaca Progesterona: Concentração permanece relativamente alta e constante durante a gestação e ocorre um declínio gradual na sua concentração sérica nas últimas 2 a 4 semanas. Estrógeno: A secreção de estrógeno durante a gestação é inicialmente associada com o desenvolvimento da placenta, sendo sua principal fonte os ovários. FSH e LH: permanecem baixas durante a gestação. Prolactina: permanece baixa até próximo ao momento do parto (50 a 60 ng/ml para 320 ng/ml cerca de 20 horas antes do parto), tendo um declínio abrupto cerca de 30 horas após a parição. Porca: Progesterona: fica elevada em toda gestação, só cai no momento do parto. Estrógeno: fica constante em toda gestação. Égua: Mudanças endocrinológicas diferenciadas devido a formação de estruturas temporárias produtoras de hormônios CÁLICES ENDOMETRIAIS produz o ECG ECG: efeito similar ao FSH e LH, na égua gestante estimula a formação de corpos luteos secundários. Se há declíneo de progesterona -> lise do corpo lúteo. Criada por @resuvet_ Estrógeno: entra em declínio lento até o final e caí abruptamente no pós parto. Prolactina: não tem um padrão constante, ligeiro aumento no final da gestação. Cadela Progesterona: Concentração circulante de progesterona no sangue periférico é semelhante na cadela prenhe e não prenhe. Cai abruptamente antes do parto. Estrógeno: não há um aumento associado à gestação, declínio próximo ao parto, papel de crescimento mamário e relaxamento da cérvix. Prolactina: aumenta durante a primeira metade da fase luteínica tanto na cadela prenhe como na não prenhe e se torna maior na prenhe após 30 dias de gestação. Classificação Em Relação Ao Número De Fetos Animais uníparos: liberam um único oócito durante o ciclo. - Ex: vaca e égua. Animais multíparos: liberam vários oócitos durante o ciclo. - Ex: cadelas, gatas e porcas. Classificação Em Relação Ao Número De Partos Animais Nulíparos: fêmeas que nunca ficaram gestantes Animais Pluriparas: fêmeas que tiveram mais de 2 partos Animais Primiparas: fêmeas que estão gestantes pela primeira vez Modificações Física Da Fêmea Gestante Balanço Hídrico e Eletrolítico: aspecto edemaciado. Os rins maternos retêm sódio, potássio e cálcio, isso faz com que aumente a água corpórea. Hemodinâmicas: aporte sanguíneo uterino adequado, trocas de calor do feto, preparo da glândula mamária para a lactação. Aumenta o débito cardíaco. Metabólicas: a necessidade de energia e nutrientes aumenta durante a gestação, principalmente durante a lactação. Órgãos reprodutivos: - Vulva e vagina: início da gestação: mucosa vaginal torna Criada por @resuvet_ se progressivamente pálida e seca; final da gestação: edema e aumento da vascularização da vulva - Cérvix: orifício cervical permanece compactamente fechado; produção de um muco altamente viscoso que oclui o canal TAMPÃO MUCOSO - Útero: Aumenta gradativamente para permitir a expansão do feto; Miométrio permanece quiescente para prevenir a expulsão prematura. - Ovário: transformação do corpo lúteo cíclico em corpo lúteo gravídico. - Ligamentos pélvicos e sínfise púbica: relaxamento dos ligamentos é acelerado com a aproximação do parto. Três fases de adaptação do útero - Proliferação: ocorre antes da implantação e é mediada por progesterona. Ocorre: aumento da vascularização, crescimento e enovelamento das glândulas uterinas, infiltração leucocitária no lúmen uterino. - Crescimento: ocorre após a implantação. Ocorre: hipertrofia muscular, aumento dos elementos fibrilares, aumento do conteúdo de colágeno do tecido conjuntivo. - Dilatação: diminui o crescimento uterino e os fetos e as membranas fetais crescem em taxas diferentes. Criada por @resuvet_ Fisiologia do Parto A progesterona precisa se manter em um nível elevado durante toda gestação e pro desencadeamento do parto ela precisa diminuir. Normalmente essa queda coincide com o aumento do estrógeno, PGF2-alfa e ocitocina. PARTO: Processo fisiológico por meio do qual o feto e seus envoltórios fetais são expulsos do útero. Dilatação da via de expulsão fetal + contrações uterinas e Abdominais = NASCIMENTO. Desencadeamento Do Parto O mecanismo não é totalmente compreendido. O feto é quem dá o estimulo para iniciar o parto. Primeiro passo: liberação do miométrio de seu estado de quiescência (repouso) para a aquisição da capacidade contrátil. O corpo lúteo e a placenta mantêm o nível de progesterona (P4) principal fator para o relaxamento uterino. Mecanismo Hormonal Do Parto Quando se fala em parto, o corpo lúteo precisa parar com a função de produzir progesterona. PROGESTERONA: ela controla a expressão de receptores de estrógeno no trato reprodutivo; Induz mudanças na expressão de genes endometriais conduzindo alterações na composição das células embrionárias para a sobrevivência do concepto; Inibe contrações miometriais (E2) e promove o fechamento da cérvix. ESTRÓGENO: Estimula expressão de receptores para ocitocina no endométrio; Aumenta a sensibilidade miometrial à ocitocina; Promove relaxamento da cérvix; Ocitocina age sobre as células glandulares do endométrio e estimula a secreção de PGF2-alfa que vai fazer a luteólise do corpo lúteo. O papel da ocitocina no endométrio é estimular a produção de PGF2-alfa e no miometro é estimular as contrações endometriais. CORTISOL: Aumenta sua concentração aproximadamente 4 dias antes do parto; Depende do completo desenvolvimento e da maturação do eixo hipófise- adrenal-fetal; Produção de substâncias surfactantes; Provoca aumento da atividade enzimática; A principal fonte de cortisol é o feto. Aumenta devido ao estresse. Criada por @resuvet_ Ação de hormônios placentários -> início da função hipotalâmica do feto. Fatores estressantes fetais: hipóxia, mudanças na pressão sanguínea, diminuiçãona disponibilidade de glicose -> aumenta o cortisol fetal. A progesterona sofre ação das enzimas e se transforma em estrógeno, que vai agir no miométrio. RESUMINDO: Aumento do cortisol fetal devido ao estresse. Esse aumento de cortisol vai fazer a ativação enzimática que vai converter a progesterona em estrógeno. Diminui progesterona e aumenta estrógeno. Com esse aumento de estrógeno começa a ter receptores de ocitocina no endométrio PGF2-alfa luteólise do corpo lúteo e finalmente ocorre o PARTO Via De Expulsão Fetal Via fetal óssea: EQUINOS: a pelve é curta e sua abertura circular, formato que não dificulta o parto. BOVINOS: a abertura pélvica é mais comprida lateralmente, com forma ovalada e assoalho côncavo mais elevado caudalmente, formato que dificulta o parto. PEQUENOS RUMINANTES, NOS SUÍNOS E NOS CARNÍVOROS: a pelve tem forma tendendo a circular e, em geral, sua disposição anatômica não dificulta o parto. Próximo ao momento do parto a sínfise púbica das fêmeas sofre DESMINERALIZAÇÃO, com dissolução de tecido conjuntivo que permite alguma separação no momento do parto. Criada por @resuvet_ VIA FETAL MOLE: Fases Do Parto 1 – FASE PRODRÔMICA / PREPARAÇÃO DO PARTO: varia de espécie para espécie; Busca por isolamento; Preparo do ninho (porcas e cadelas); Inapetência, ansiedade, inquietação (sintomas similares a cólica em equinos). Na via fetal mole: dispersão das fibras de colágeno causando pela colagenase; Aumento do nível de ácido hialurônico (faz a liquefação do tampão mucoso e dilatação da cérvix). 2 – FASE DE DILATAÇÃO DA VIA FETAL: -Início concomitantemente com as contrações uterinas e prolonga se até o rompimento das membranas fetais. • Relaxamento das fibras musculares lisas de cérvix, útero e vagina, • O útero é impulsionado no sentido cranioventral do abdome e aumenta a dilatação da cérvix • As contrações uterinas favorecem essa dilatação • Insinuação das bolsas fetais, dilatando completamente a via fetal mole 3 – FASE DE EXPULSÃO DO PRODUTO: rompimento das bolsas fetais e completa-se com o nascimento do feto. • cérvix • vagina • vestíbulo • vulva • ligamentos sacroisquiáticos. Criada por @resuvet_ Puerpério Modificações fisiológicas que ocorrem no útero, na fase imediatamente após o parto. É dividida em duas fases: Eliminação das secundinas ou delivramento. Ela se inicia após o parto até a eliminação das membranas fetais; Ocorre diminuição do fluxo sanguíneo para o utero devido a contração e esvaziamento dos vasos carunculares, isso leva a liberação da placenta. Involução uterina e preparação do útero para uma nova gestação. Volta o útero para a condição normal e aptidão para nova gestação, reabsorção e sissolução tecidual; Diminuição do volume do órgão; Produção de lóquio- eliminação em torno de 14 dias após o parto. Restabelecimento Dos Ciclos Estrais O crescimento folicular ovariano começa logo após o parto e o corpo lúteo da gestação prévia regride rapidamente; A amamentação retarda o desenvolvimento folicular pós parto e a ovulação, e prolonga o intervalo entre o parto e o primeiro cio. Presença do feto na via fetal mole e receptores vaginais levam ao estimulo da medula espinhal materna a gerar contração abdominal (a contração uterina já está acontecendo), isso auxilia na expulsão fetal.
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