Buscar

Apostila de Fisiologia da Reprodução

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ReproduçãoReprodução
Fisiologia daFisiologia da
Criado por @resuvet_
Apostilas Gratuitas
Você está recebendo um arquivo criado por
@resuvet_. Tudo foi feito com muito carinho e
pensando em ajudar vocês! 
Nem todos possuem condições de comprar as
apostilas que estão à venda, portanto acho válido
dar a oportunidade e levar conhecimento para todos!
Espero mesmo que vocês gostem, foi a primeira
apostila que distribui gratuitamente aqui no
Instagram, porém como decidi mudar o layout do
perfil, resolvi excluir a imagem anterior e coloca-la
novamente. 
Com amor, Resuvet.
Criada por @resuvet_ 
Espermatogênese 
O testículo 
 
O testículo é dividido em lóbulos, 
cada unidade é uma subunidade 
funcional e dentro desse lóbulo 
possui a porção secretora (túbulos 
seminíferos que saí para a região 
central, por volta de 4 T.S em cada 
lóbulo) O túbulo reto que drenam os 
túbulos seminíferos vai para a região 
central do testículo, chamada de 
MEDIASTINO, que é formada por 
vários túbulos e é chamado de 
TÚBULOS DA REDE TESTICULAR que 
tem a função de recolher todos os 
espermatozoides vindos dos lóbulos, 
juntar eles em uma região central e 
então esse emaranhado de túbulos 
se organiza em média de 10-12 
ductos e forma o DUCTO EFERENTE e 
saí do testículo e vai em direção à 
cabeça do epidídimo e se junta ao 
DUCTO EPIDIDIMÁRIO que vai 
descer todo enovelado em direção a 
cauda do epidídimo. Esse ducto 
epididimário vai sair do epidídimo 
pelo DUCTO DEFERENTE que chega à 
AMPOLA e armazena o 
espermatozoide. 
 
 
 
 
 
→ Quais são os ductos e túbulos 
intratesticulares? Túbulos 
seminíferos, túbulos retos, túbulos da 
rede testicular e ducto eferente. 
→ Quais são os ductos e túbulos 
extratesticulares? Ducto 
epididimário, ducto eferente e 
ampola. 
Dentro do túbulo seminífero(T.S) é 
onde ocorre a espermatogênese 
O espermatozoide só será produzido 
na parede do T.S o restante do túbulo 
só serve para transportar o 
espermatozoide. 
A espermatogonia irá se diferenciar 
em espermatozoide. 
 
Ele sai da bolsa escrotal, passa pelo 
canal inguinal, entra na cavidade 
abdominal e lá na pelve vai se ligar 
a uretra prostática. 
 
Criada por @resuvet_ 
O túbulo seminífero 
A parede do túbulo seminífero com 
células de Sertoli e entre elas as 
espermatogônias. 
O animal antes de atingir a 
puberdade seu testículo é pouco 
desenvolvido e o T.S só vai ter dois 
tipos celulares que são: células de 
Sertoli e espermatogônias. 
Animal pré-puberdade: testículo 
menor, mais firme e ainda não tem 
produção de espermatozoide. 
Após a puberdade (animal adulto) 
aumenta a produção e a frequência 
de GnRH que vai aumentar a 
concentração de Testosterona e ela 
vai aumentar o testículo de tamanho 
e vai iniciar o processo de 
espermatogênese. Essa 
espermatogônia no primeiro 
momento se divide por MITOSE 
gerando duas células filhas, ela vai se 
multiplicando até que uma dessas 
células inicia a divisão MEIÓTICA, 
essa primeira célula que inicia o 
processo de divisão MEIÓTICA se 
chama ESPERMATÓCITO I, passa a 
ser ESPERMATÓCITO II (Essa 
passagem do espermatócito I para o 
espermatócito II conclui a segunda 
fase da meiose). O ESPERMATÓCITO 
II passa a ser ESPERMÁTIDE (onde se 
conclui a meiose II). A ESPERMÁTIDE 
então se diferencia em 
ESPERMATOZOIDE e nesse período 
de transição ocorre uma série de 
mudanças para que o 
espermatozoide tenha suas 
características. 
 
Etapas: 
1) ESPERMATOCITOGÊNESE: 
divisões MITÓTICAS pela qual a 
espermatogônia passa a 
originar o ESPERMATÓCITO I. 
2) DIVISÃO MEIÓTICA: 
- Fase I: Espermatócito I (2n) 
vai dar origem a 2 
espermatócitos II (n) 
- Fase II: Cada espermatócitos 
II (n) vai dar origem a 4 
espermátides (n) 
3) ESPERMIOGÊNESE: 
Transformação de cada 
ESPERMATÍDE em 
Criada por @resuvet_ 
espermatozoide (formação do 
flagelo, acrossoma) 
4) ESPERMIAÇÃO: liberação do 
espermatozoide no lúmen do 
túbulo seminífero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Criada por @resuvet_ 
Sistema Reprodutor das Fêmeas
O cérvix é de conjuntivo fibroso denso 
e é palpável nas vacas. 
Ligamento largo: a tuba uterina está 
envolvida por esse ligamento (que é o 
mesosalpinge) e bem na ponta é onde 
se prende o ovário (mesovário) que é 
onde chega a irrigação e inervação pra 
dentro do ovário, então esse ligamento 
é importantíssimo para o suplemento, 
não só para sustentar o ovário, mas 
também parar suplementar esse órgão. 
Esses ligamentos são importantes pois 
sofrem alterações, por exemplo na 
gestação, o útero vai crescer e esse 
ligamento vai acompanhar esse útero, 
podendo acontecer algumas alterações 
como o prolapso uterino completo que 
é o afrouxamento desse ligamento (o 
útero everteu, saindo da vulva do 
animal) e ocorre normalmente após o 
parto e pode ser por fatores de irritação, 
partos distócicos, retenção de placenta, 
o tratamento pode ser feito com gelo, 
agua com açúcar, e normalmente pode 
haver recidivas. Em alguns casos pode 
infeccionar, deve tratar com antibiótico 
e o período de parto-concepção é 
maior. 
 
 
 Ovário: 
- Função: é uma glândula que tem 
função hormonal, produzindo o 
estrógeno e a progesterona, e ainda 
possui a função de produzir os gametas 
femininos, como o ovócito/oocito (o 
ovário vai abrigar e maturar esses 
ovócitos para preparar para uma 
fecundação). O folículo além de abrigar 
o ovócito, ele vai produzir estrógeno. 
Na imagem, se tem folículos que estão 
em várias fases, eles passam pela 
foliculogênese. O corpo lúteo também 
tem uma importante participação, pois 
produz a progesterona. 
Criada por @resuvet_ 
 
- Tamanho e Forma Variáveis: 
normalmente tem formato oval nas 
espécies bovinas, caprinas e suínas e na 
égua tem uma particularidade muito 
importante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Histologia do Ovário: é revestido por 
um tecido epitelial simples 
pavimentoso ou cúbico, abaixo desse 
tecido se encontra um conjuntivo 
denso, que é a túnica albugínea, e ainda 
possui duas regiões, chamada de córtex 
(externo) e região medular (centro). A 
região medular é por onde vai se 
distribuir vascularização e inervação e 
na região de córtex é onde se tem as 
estruturas funcionais, que é onde estão 
os folículos e ocorre a formação do 
corpo lúteo. Na maioria das espécies a 
região medular é rodeada pela região 
de córtex, já nas éguas, o córtex é 
rodeado pela medula, exceto na região 
da fossa ovulatória. 
O ovário das porcas também tem 
formato oval, porém tem superfície 
irregular por conta do numero de 
foliculos que são formados, vários 
ovócitos, por ter várioas ovulações 
ao mesmo tempo. É uma especie 
multiovulatória. 
 
O ovário da égua é bem maior, tem 
um formato de “rim” ou melhor, 
lembra um “feijão” e esse ovário 
possui uma fossa chamada de 
FOSSA OVULATÓRIA. Em outras 
espécies, a ovulação pode ocorrer 
em qualquer parte do ovário, já nos 
equinos a ovulação só ocorre na 
fossa ovulatória, devido a histologia 
do ovário das éguas. 
Criada por @resuvet_ 
 
 
 Tuba Uterina: 
- Funções: abrigar, nutrir e 
transportar o ovócito (após a 
ovulação a tuba capta esse ovócito), 
espermatozoide e ocorrendo a 
fecundação, o embrião. Junção 
útero-tubárca: é a junção do útero 
com a tuba uterina/oviduto. Na 
espécie equina, somente embriões 
saudáveis conseguem passar por 
essa junção e chegar no útero. 
- Histologia: a primeira camada é a 
mucosa, onde tem células epiteliais 
que são importantes para 
transportar o ovócito e embrião 
também secreção de um líquido 
importante que vai sustentar e nutrir 
o embrião. A segunda camada é a 
muscular que possui duas camadas, 
uma que vai circundar, chamada de 
camada circular (mais interna) (fecha 
o lúmen) e a camada de musculo 
mais externamentesão de células 
longitudinais (encurta o segmento), 
pois promove movimentos 
peristálticos. E a terceira camada é a 
serosa, que é a camada de peritônio. 
 
 
 
É dividida em 3 segmentos: 
1- Infundíbulo: que tem a função 
de captar o óvulo, pelas 
fímbrias. 
2- Ampola: é um labirinto, para 
dificultar a fecundação, 
selecionar os 
espermatozoides. 
3- Ístimo: é mais musculosa, 
impede infecções e funciona 
como um esfíncter. 
*Salpingite ou Hidrosalpinge 
 
 
 
 
Células do cúmulos: ovócito + 
células ao redor (importantes na 
fecundação = CCO 
Criada por @resuvet_ 
 
 Útero: 
- Funções: musculatura contrátil 
para transportar espermatozoide e 
expelir a placenta. Absorção e 
fagocitocitose de excesso de 
líquidos; Capacitação espermática; 
Ambiente favorável para o embrião e 
depois feto; E produção de 
hormônios, como a prostaglandina. 
- Histologia: tem três camadas, 
sendo elas: 
1- Mucosa: é o endométrio, é a 
camada que está relacionada com a 
fertilidade do animal, possui as 
glândulas endometriais, e é essa 
glândula que vai produzir o leite 
uterino. 
O leite uterino é um líquido que vai 
nutris o embrião antes dele se 
implantar, até desenvolver a 
placenta, pode ser chamado de 
ISTIOTROFO, liquido que estimula o 
crescimento tecidual. 
2- Musculosa: é o miometro 
3- Serosa: que é o perimetrio 
 
 
 
- Formato do Útero entre as 
Espécies: 
O útero é derivado dos ductos 
paramesonéfricos e em algum 
momento eles se fundem... 
 
 
 
 
 
 
 
 
Duplex: em algumas espécies, os ductos 
paramesonéfricos não se fundem. Não 
tem corpo uterino. 
- Marsupiais: 2 vaginas, 2 ovários, 2 
úteros, 2 cérvix. 
- Coelho e ratos: 1 vagina, 2 ovários, 2 
úteros, 2 cérvix. 
* O pênis dos machos dessas espécies, 
são bífidos para mandar SPTZ para os 
dois cornos uterinos. 
 
Criada por @resuvet_ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esquemas de úteros das 
espécies 
 
 
 
 
Bicornual: os ductos paramesonefricos vão 
se ligar no corpo uterino. Os cornos 
possuem diferentes tamanhos nas diferentes 
espécies. 
Esses animais só vão ter 1 vagina, 1 cérvix, 1 
corpo uterino e 2 cornos uterinos. 
Espécies: éguas, vacas, cadelas, gatas e 
porcas; 
* O corpo uterino é a fusão dos ductos 
paramesonéfricos. 
Simplex: que são os primatas. Não possui 
cornos uterinos, a tuba já se conecta 
direto no útero. 
Criada por @resuvet_ 
 
 Cérvix: 
- Funções: transporte, 
reservatório e barreira (para 
bactérias e espermatozoides) 
durante a gestação ela se fecha, e 
durante o parto serve de canal, ter 
dilatação. 
Em algumas espécies a cérvix 
forma anéis, como nas vacas. O 
cérvix possui algumas glândulas 
que vão secretar muco, como a 
clara de ovo (característico do cio) 
que também é secretado pelo 
útero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Criada por @resuvet_ 
 Foliculogênese e Controle Hormonal 
das Fêmeas 
Foliculogênese: é o desenvolvimento 
dos folículos. Possuem duas glândulas 
que produzem folículos, a tireoide 
(folículos tireoidianos T3 e T4) e o ovário 
(folículos ovarianos, que abrigam a 
célula reprodutora feminina). 
Ovogênese: desenvolvimento do 
ovócito dentro do folículo. 
 Ovário: 
Túnica albugínea: tem a função de 
sustentação. 
Os folículos ovarianos ficam na região 
cortical do ovário. 
- FOLÍCULO PRIMORDIAL: é formado 
por um ovócito que está parado no 
estágio de meiose I e é envolto por 
células foliculares. 
 
OVOGÔNIAS: lá na formação do 
ovário, ela já está sendo formada e já se 
iniciou a primeira divisão meiótica. A 
ovogônia forma o OVÓCITO I que está 
dentro do FOLICULO PRIMORDIAL. 
Nos machos a ESPERMATOGÔNIA fica a 
vida inteira sendo produzida, na fêmea 
a OVOGÔNIA é produzida assim que se 
forma o ovário e já entram na primeira 
divisão meiótica formando o ovócito I 
dentro desses folículos. A quantidade 
de ovogônia geradas na formação do 
ovário é o tanto que as fêmeas têm para 
gastar em toda vida reprodutiva dela. 
Fase de crescimento: 
- 1° Fase: até a formação do antro - 
PRÉ ANTRAIS 
- 2° Fase: após a formação do antro 
ANTRAIS 
Antro: é uma cavidade que se forma 
dentro do folículo. 
Foliculogênese, Maturação 
e Ovulação 
- Folículo Primordial: Reserva 
ovariana; São originadas das ovogônia; 
OVOCITO I (na primeira divisão 
meiótica); Células foliculares achatadas 
e tem uma membrana basal 
 
 
Criada por @resuvet_ 
Dinâmica de Crescimento Folicular: 
vai crescer, passar por várias fases de 
desenvolvimento até chegar no folículo 
ovulatório. Esse folículo ovulatório vai 
liberar o ovócito pronto para ser 
fecundado, e o restante desse folículo 
vai servir para formar o corpo lúteo. 
Duas fases: 
- fase de crescimento de folículo, 
produzindo estradiol (grandes 
concentrações de estrógeno), somente 
folículos terciários vão produzir 
estradiol. 
- fase de maturação, que é o corpo 
lúteo, produzindo progesterona. 
Etapas do crescimento: aquele folículo 
primordial, uma vez que é ativado, ele 
vai se desenvolver, o ovócito vai crescer, 
vai produzir uma zona pelúcida (casca 
do ovo) e aquelas células foliculares que 
são achatadas, vão ficar em formato 
cúbico e começa a aumentar o número 
dessas células foliculares, que ficam ao 
redor do ovócito (multiplica por 
mitose), chamado de FOLICULO 
PRIMÁRIO. Continua o 
desenvolvimento e passa a ser 
FOLICULO SECUNDÁRIO, onde as 
células foliculares começam a formar 
camadas de células (pelo menos 2 ou 3 
camadas). Continua o desenvolvimento 
e passa a ser o FOLICULO TERCIÁRIO, 
chamado de FOLÍCULO DE GRAFF, já 
possui cavidade (ANTRO), já passa a ser 
um FOLICULO ANTRAL (o estradiol é 
produzido na parede do folículo e fica 
armazenado no antro e vai para a 
corrente sanguínea). 
 
*O folículo precisa de ESTRADIOL para 
completar seu desenvolvimento. 
Desenvolvimento Pré-Antral: vai do 
folículo primordial até o folículo 
secundário. O objetivo é acumular 
material (citoplasma e núcleo) pois ele 
precisa dessa reserva. Ainda não 
dependem do FSH e LH (hormônios 
hipofisários), depende de fatores e 
hormônios intraovarianos (IGF – fator 
de crescimento, EGF fator de 
crescimento epidermal, TGF fator de 
crescimento tumoral, IL interleucinas), 
são hormônios produzidos dentro do 
ovário e faz o folículo sair do primordial 
até o secundário. 
Desenvolvimento do Primário: 
ativação das células foliculares (começa 
mitose), formato cúbico e formação da 
zona pelúcida. 
 
Criada por @resuvet_ 
 
Desenvolvimento do Secundário: 
Ainda não dependem dos hormônios 
hipofisário FSH e LH e tem a parede 
formada por células da teca e 
granulosa. 
 
Folículo Antral ou Terciário: 
progressivamente dependem do FSH e 
LH, tem uma cavidade chamada de 
antro, folículos com 2-3 mm e se 
desenvolvem em padrão de ondas de 
crescimento folicular. Possui uma teca 
externa, uma teca interna, o antro, 
coroa radiata, camada granulosa e 
células oophurus cumulus. 
 
A teca interna possui receptores para 
LH, quando conecta nesse receptor 
produz um ANDROGENO 
(androsteriodiona) e manda para a 
camada da granulosa. 
A granulosa tem receptores para FSH, 
que atua na granulosa para que consiga 
converter o ANDROGENO em 
ESTRADIOL e então joga para dentro da 
cavidade (antro). 
- Vários folículos começam o 
desenvolvimento, mas somente um irá 
chegar até a evolução, então muitos vão 
morrer, chamado de atresia folicular e 
pode ocorrer em qualquer fase do 
desenvolvimento. As células da 
granulosa param de se multiplicar por 
mitose, ocorre separação das células da 
Criada por @resuvet_ 
granulosa da lamina basal e morte do 
ovócito. É uma forma de selecionar. E 
ocorre reabsorção pelo ovário. 
 
Ovulação: o LH transforma o folículo 
terciário em folículo ovulatório. Ocorrealterações da parede desse folículo, 
luteinização das células da granulosa e 
teca interna e então o OVÓCITO I 
completa sua primeira divisão meiótica, 
passando a ser então OVÓCITO II. 
Ocorre redução da espessura da túnica 
albugínea e ruptura do cumulus 
oophurus. 
 
 
 
- O folículo terciário tem uma [ ] de 
estrógeno suficiente para ir lá no 
hipotálamo estimular o GnRh e esse 
GnRh estimular o LH e liberar esse LH. 
Vai ter um grande pico de LH na fêmea. 
Esse LH atua primeiro na parede do 
folículo e produz uma enzima chamada 
colagenálise, que quebra a parede do 
folículo enfraquecendo a parede desse 
folículo para que ele comece a ovular. 
Por outro lado, a parede do folículo 
produz a prostaglandina, que altera a 
permeabilidade vascular, esse folículo 
até então não tinha sangue nele, e 
então começa a receber sangue e 
formar o corpo hemorrágico e vai 
culminar com a ovulação. Quando 
ocorre a ovulação, o folículo é rompido 
e então se forma o corpo lúteo que vai 
produzir progesterona. 
Corpo Lúteo: é uma glândula 
endócrina temporária com células da 
granulosa e da teca interna, vai começar 
a produzir receptores para a 
progestrona. Situada na região cortical 
do ovário e vai produzir a 
PROGESTERONA. O corpo lúteo é o 
que sobrou da parede do folículo 
ovulatório. No final do ciclo entra em 
atresia e então forma o corpo albicans 
que é uma cicatriz onde uma vez, foi um 
corpo lúteo, ocorre infiltração de 
fibroblastos – matriz de colágeno. 
 
 
O FOLÍCULO SE ROMPE E LIBERA O 
OVÓCITO II 
Criada por @resuvet_ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Criada por @resuvet_ 
Sistema Reprodutor Masculino 
Sob efeito da di-hidrosterona a parte do 
seio urogenital vai se diferenciar em 
uretra peniana, pênis e prepúcio. 
Anatomia comparada das Espécies. 
A uretra é dividida em três porções: 
uretra prostática, uretra pélvica ou 
membranácea e uretra peniana. 
Ampola: é o ducto deferente mais 
espessado, é uma região com muitos 
receptores (usa-se fazer massagem 
nessa região, para estimular a 
ejaculação), é o local em que o sêmen 
fica armazenado para ser lançado no 
ejaculado. 
* Existe uma comunicação do sistema 
excretor e o sistema reprodutor na 
região da próstata* 
O espermatozoide é produzido no 
testículo e então é transportado até a 
ampola, depois que ele é liberado na 
ejaculação ele mistura com a secreção 
das glândulas e então se forma o 
sêmen. 
Sêmen: é a mistura da secreção das 
glândulas acessórias com os 
espermatozoides. 
Glândula bulbouretral: em suínos ela é 
muito importante, ela produz um gel 
que será secretado antes da ejaculação 
que serve para lubrificar o pênis quanto 
para lubrificar a passagem dos 
espermatozoides *serve também para 
limpar o resíduo de urina* 
Musculo retrator do pênis: Em 
bovinos, suínos e caprinos tem um “S” e 
o relaxamento desse musculo faz com 
que esse “S” se desfaça e então ocorre 
a exposição do pênis. E esses músculos 
dão sustentação para a base do pênis. 
PARTICULARIDADE DAS ESPÉCIES: 
 
 Testículo: localização e posição 
Carneiro e bovino: inguinal e 
vertical (vertical em relação a 
coluna dorsal) 
Garanhão: inguinal e horizontal 
Suínos: tem eixo longo obliquo, e 
posição perineal obliquo caudal 
ao S peniano. 
Carnívoros: tem eixo longo 
obliquo, e posição perineal 
obliquo 
 
 Pênis: músculo vascular ou 
fibroelastico 
Músculo Vascular: a parte branca 
é chamada de tuba albugínea (é 
um tec. Conjuntivo muito 
resistente, denso) *Fratura de 
pênis pode ocorrer nesse tecido 
conjuntivo. A região vermelha 
possui um plexo vascular muito 
importante, possui uma artéria 
que vai alimentar, uma veia que 
vai drenar e milhares de 
pequenos vasos e capilares. No 
Criada por @resuvet_ 
momento da ereção a artéria 
aumenta a pressão para chegar 
mais sangue e o fluxo da veia vai 
ser interrompido (diminuindo o 
volume da veia) o sangue fica 
armazenado dentro dessa 
cavidade, fazendo com que ele 
cresça de tamanho e isso dará a 
rigidez ao pênis. *cavalos e cães. 
Fibroelático: tem muito tecido 
conjuntivo e pouco tecido erétil 
(que são os vasos sanguíneos que 
aumentam a pressão) por ele ser 
muito fibroso, ele já é mais rígido 
e durante a ereção só vai enrijecer 
um pouco mais devido ao plexo 
vascular (esse plexo é menor que 
no musculo vascular). Caprinos, 
ovinos, bovinos; 
“S” Peniano: quando relaxado 
ele retrai. 
 
OBS: 
- Musculo vascular (membranoso) 
possui mais tecido cavernoso e, 
portanto, mais espaço a ser 
preenchido por sangue na ereção. 
Quando ereto aumenta em 
diâmetro e comprimento. É 
encontrado em equinos e 
carnívoros. 
- Fibro-elástico (fibroso) possui 
mais tecido fibroso e dispõe de 
uma flexura sigmoide ("S" 
peniano) que fica esticada 
durante a ereção que provoca a 
extensão do pênis. É encontrado 
em suínos e ruminantes. Pouco 
sangue é necessário para deixar 
esse tipo de pênis ereto. 
 
 
 Glândulas Acessórias 
Glândulas vesiculares: Órgãos 
glandulares pares presentes em 
equinos, suínos e ruminantes, e 
ausentes nos carnívoros. Localizam-
se sobre a uretra pélvica. 
Glândula bulbouretral: Estruturas 
pares posicionadas dorsalmente de 
cada lado da uretra pélvica, não 
sendo encontrada no cão. 
Próstata: Possui duas partes: a pars 
disseminata, que consiste de 
elementos glandulares ao longo da 
uretra, e o corpo, situado 
Criada por @resuvet_ 
caudalmente a entrada do duto 
deferente (ocorre no porco e no 
touro). Os carnívoros e os equinos 
possuem somente o corpo, e os 
pequenos ruminantes somente 
a pars disseminata. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Criada por @resuvet_ 
Endocrinologia da Reprodução
Mecanismo de Controle: no 
hipotálamo possuí núcleos 
hipotalâmicos (alta concentração de 
corpos de neurônios) esses neurônios 
possuem o axônio que vão em direção 
a adenohipófise. (A hipófise pé dividida 
em adenohipófise e neurohipófise) 
existe uma região chamada de 
eminência média que é onde ocorre o 
encontro do hipotálamo e a hipófise 
(direcionamento dos hormônios à 
adenohipófise) e esses axônios vão até 
a eminencia média. Esse neurônio 
produz um hormônio chamado GnRH 
(Hormônio liberador de Gonotrofina) e 
esse hormônio será levado pelos 
axônios até a eminencia média e então 
cai na circulação. Nesse local vai ter uma 
artéria que faz a captação desse 
hormônio e distribui na adenohipófise. 
Esse GnRH é um peptídeo que tem 
aproximadamente aminoácidos e tem 
uma meia vida curta (tempo que ele 
leva para ser metabolizado). 
O sistema porta hipotalâmico 
hipofisário: a artéria hipofisária superior 
forma os primeiros capilares que vão 
absorver os hormônios, depois esses 
capilares se juntam e formam a veia 
porta hipotalâmica hipofisária que 
desce em direção a hipófise e se 
capilarizam novamente liberando esses 
hormônios na adenohipófise. 
 → Esse sistema é um atalho para que o 
hormônio GnRH chegue mais rápido na 
adenohipófise 
Sistema porta hipotalâmico 
hipofisário: é uma rede de capilares 
venosos sinusóides (são irregulares, se 
adaptam a forma da estrutura na qual 
circundam) que fazem a ligação entre 
o hipotálamo e a hipófise. Serve para 
transporte de estimuladores da 
hipófise, secretados 
pelo hipotálamo ao receber respostas 
neurológicas; 
→ Resumindo: o hormônio é liberado 
na eminência média e através da 
corrente sanguínea ele chega na 
adenohipófise. 
Quando esse hormônio chega na 
adenohipófise, ele vai estimular as 
célulasa produzirem/secretar FSH e LH 
(são as gonotrofinas, ou seja são 
hormônios que vão estimular a gônoda) 
que vão cair na corrente sanguínea e 
vão atuar no testículo. 
O Testículo: possui duas células 
importantes -> célula de Sertoli e célula 
de Leydig 
É um órgão todo segmentado, 
chamado de lóbulos, e dentro desses 
lóbulos encontra-se os tubos 
seminíferos e ao redor deles se tem o 
estroma que dá sustentação ao órgão. 
Criada por @resuvet_ 
Em um corte perpendicular: se 
encontra a célula de Sertoli entre elas 
fica as espermatogônias e do lado de 
fora se tem as células de Leydig. 
A cél. de Sertoli faz parte da parede do 
tudo seminífero que é onde o 
espermatozoide estará sendo 
produzido e ao redor desses túbulos se 
encontra a célula de Leydig. O FSH que 
é produzido pelas células da 
adenohipófise vai atuar 
especificamente na célula de Sertoli e o 
LH vai atuar na célula de Leydig. 
A célula de Sertoli em resposta ao FSH 
produz uma série de fatores e um 
hormônio chamado de INIBINA e a 
célula de Leydig produzirá 
TESTOSTERONA. 
A INIBINA vai atuar na hipófise, inibindo 
a produção de FSH e a TESTOSTERONA 
atua direto no hipotálamo inibindo a 
produção de GnRH. 
Baixa testosterona e baixa inibina, então 
o GnRH começa a ser produzido em 
maior quantidade aumentando FSH e 
LH que vai causar aumento da 
testosterona e inibina que vai para 
hipófise e ocorre inibição no início 
dessa cascata. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Criada por @resuvet_ 
Fecundação e Clivagem 
Fecundação: o espermatozoide precisa 
se tornar apto para fecundar o oocito. 
Portanto, precisa passar por algumas 
fases (chamado de capacitação 
espermática), sendo elas: transporte do 
espermatozoide no trato genital 
feminino; Interações entre os 
espermatozoides e a zona pelúcida; 
Adesão e fusão de espermatozoide e 
oocito; Ativação oocitária; 
Primeira Etapa: Capacitação 
Espermática 
O epidídimo é dividido em cabeça, 
corpo e cauda, enquanto o SPTZ está na 
cauda, seu metabolismo esta diminuído 
e sua atividade está restrita, pois 
precisará dessa energia para encontrar 
o óvulo. Esses fatores são importantes 
para que haja uma maior longevidade, 
essa longevidade varia de espécie para 
espécie. 
No momento da ejaculação ocorre 
contato com líquidos seminais que vai 
aumentar a motilidade espermática, e 
vai ter ação de fatores capacitantes e 
incapacitantes. Essa contagem pode ser 
subjetiva ou computadorizada. 
Capacitantes: mais espermatozoides 
aptos a capacitar. 
Incapacitantes: que incapacitam de 
capacitar. 
Ao chegar no trato genital feminino 
ocorre capacitação, que é o processo 
para adquirir capacidade de fertilização. 
O SPTZ precisa se manter viável até 
encontrar o oocito. O momento ideal da 
capacitação é quando o SPTZ fica 
próximo ao oocito, porque se ele 
ocorrer muito longe, o SPTZ não 
aguenta chegar até o oocito. 
Lembrando que é uma situação que 
ocorre no trato reprodutivo da fêmea. 
Os reservatórios espermáticos, é onde o 
SPTZ fica até ocorrer a capacitação, eles 
ficam normalmente na região do istmo. 
(É uma alternativa para manter a 
longevidade maior do SPTZ). 
DIVISÃO DA TUBA UTERINA: 
infundíbulo, ampola e istmo. 
Então ocorre o processo de ovulação, 
próximo a ampola (no tempo 
adequado) os espermatozoides são 
liberados dos reservatórios 
espermáticos para que dê início a 
fertilização, o momento que ocorre a 
capacitação. 
O que muda no espermatozoide 
capacitado? 
- Ocorre perda ou diminuição do peso 
molecular de proteínas 
- metilação de fosfolipídios 
- diminuição na proporção de 
esteroides 
Criada por @resuvet_ 
- migração de proteínas e lipídios para 
a região do acrossoma 
Resumindo: Ocorre alterações 
bioquímicas e de membrana 
plasmática; retirada dos fatores 
incapacitantes; tornar a membrana do 
espermatozoide mais permeável para 
digerir as células da zona pelúcida. 
Segunda Etapa: Hiperativação 
 Albumina- associada com a 
retirada de colesterol da 
membrana ➡ Instabilidade de 
membrana ➡aumento dos poros 
➡torna-se mais permeável. 
 Glicosaminoglicanos + Ca ➡ 
Ativando Fosfolipase A2 ➡ 
HIPERATIVAÇÃO 
Resumindo: Todo esse processo de 
desestabilização da membrana permite 
que o cálcio entre para dentro da célula 
e gere hiperativação (do 
espermatozoide). O influxo de cálcio 
para dentro da célula é importante para 
gerar hiperativação. 
Depois que ocorre a hiperativação, 
ocorre a reação acrossômica. 
Terceira Etapa: Reação 
Acrossômica 
Ocorre quando o espermatozoide está 
aderido à zona pelúcida, onde vai 
ocorrer liberação de enzimas que vão 
fazer digestão local e parcial da zona 
pelúcida e facilitar a passagem do 
espermatozoide. Se essa reação 
acrossômica ocorrer antes, ele não irá 
penetrar no oocito. 
O espermatozoide possui uma região 
chamada de conteúdo acrossoma, que 
é rico em enzimas. 
 
O espermatozoide: o conteúdo 
acrossoma é a principal riqueza do 
SPTZ, pois é rico em enzimas que vão 
ajudar na digestão/degradação da zona 
pelúcida. 
 
O que essas enzimas do conteúdo 
acrossoma fazem? 
Facilitar a passagem do sptz no espaço 
entre a membrana plasmática do oocito 
e a zona pelúcida. 
Em contato com a zona pelúcida: 
reações bioquímicas que levam a fusão 
da membrana plasmática com 
membrana acrossoma externa. É 
Criada por @resuvet_ 
chamado de vesiculação da região 
acrossoma do espermatozoide. 
 
 
Quarta Etapa: Fertilização 
A fecundação é: dois gametas haploides 
fundem-se e produzem um indivíduo. É 
a fusão entre o espermatozoide e o 
oócito na região da ampola do 
oviduto. 
Os espermatozoides são atraídos por 
fatores termotácticos, como 
temperatura e quimiotácticos que são 
substâncias liberadas pelas células do 
cumulus oophurus. 
Quatro passos para que a fertilização 
seja efetiva: 
1. Sptz com acrossoma intacto deve se 
ligar de forma espécie-especifica a 
camada externa do oocito (ZP); 
2. depois de ligado, ele deve sofrer a 
reação acrossômica (R.A); 
3. Depois da R.A, o sptz tem que 
penetrar na camada extracelular do 
oocito e alcançar o espaço perivitelino; 
4. Depois de alcançar esse especo, o 
sptz tem que se fundir a membrana 
plasmática do oocito e se ligar a ela; 
 
Quinta Etapa: Penetração Na 
Zona Pelúcida 
Na zona pelúcida possui glicoproteínas: 
ZP1, ZP2 e ZP3. O espermatozoide irá 
se ligar a pontos específicos, no caso na 
região ZP3, principalmente. Quando ele 
se fixa na zona pelúcida, ele se fixa na 
região apical da membrana plasmática 
da cabeça do espermatozoide. Após a 
reação acrossômica, as proteínas intra-
acrossomais se ligam na zona pelúcida. 
 
A união e fusão do espermatozoide 
com a membrana plasmática do 
oocito: as proteínas que se aderem a 
membrana da Zona pelúcida são 
chamadas de ADAM, o local de adesão 
dessas membranas sofre degradação 
com ação de enzimas de integrinas e 
tetraspaninas, essas enzimas vão 
degradar ainda mais a zona pelúcida, 
para que o espermatozoide fecunde o 
Criada por @resuvet_ 
oocito. A entrada do sptz é equatorial 
(não entra com a cabeça). 
 
No momento em que o espermatozoide 
está aderido, ocorre aumento dos 
batimentos da cauda, no momento que 
o espermatozoide passa a entrar no 
oocito, ocorre a fusão das membranas e 
enrijecimento da cauda do 
espermatozoide. 
 
IMPORTANTE: 
1. Reconhecimento entre membranas e 
ação de proteínas 
2. Aposição ou adesão das membranas, 
pela interação das proteínas de ambas 
as partes e lipídios, gerando uma 
alteração irreversível; 
3. Ocorre uma mistura de lipídios e 
formação de uma bicamada que 
possibilitará uma formação de um 
citoplasma entre as 2 células 
(membrana para o zigoto). 
 
Depois dessas etapas o que acontece? 
- Ocorre a ativação do oocito, que é 
induzida pela entradado pró núcleo 
masculino; 
- Liberação de grânulos corticais no 
espaço perivitelino; 
- Bloqueio a polispermia; 
- Inicio da condensação da cromatina 
paterna; 
 
Bloqueio a Polispermia 
É o que impede a entrada de outros 
espermatozoides no oocito. 
Após a fertilização, ocorre modificações 
estruturais e moleculares da membrana 
plasmática. O cálcio induz a liberação 
de granulócitos corticais que inativam 
os receptores para outros 
espermatozoides na zona pelúcida. 
 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES: 
Para que ocorra FERTILIZAÇÃO, o oocito 
precisa estar em metáfase II na da 
segunda meiose. Após todos os 
processos de fertilização, o oocito 
continua a meiose e libera o segundo 
corpúsculo polar. 
Criada por @resuvet_ 
 
 
Fases Da Fertilização 
Primeira fase: penetração da corona 
radiata; 
Segunda fase: penetração da zona 
pelúcida; 
Terceira fase: fusão das membranas 
do espermatozoide com o ovócito; 
Quarta fase: formação dos pró-
núcleos masculino e feminino; 
Resultados Da Fertilização 
Término da 2° divisão meiótica do 
ovócito; Restaura o número diploide 
normal da célula; Promove variação de 
espécies; Determinação do sexo do 
embrião; Causa ativação metabólica do 
ovócito; início a clivagem. 
 
 
 
 
 
Clivagem 
 
O zigoto começa a se dividir por mitose. 
Até a fase de mórula ocorre na tuba 
uterina. 
 
Forma-se um pequeno agregado 
celular, similar a uma amora 
arredondada, chamado de mórula. 
Ocorre achatamento dos blastômeros + 
polarização = compactação formando a 
blástula. 
Criada por @resuvet_ 
 
Estágio de oito a dezesseis células 
(estagio de quatro células no suíno) ➡ 
o embrião e transportado para dentro 
do útero e continua a se desenvolver. 
Observações: 
- Importância das secreções uterinas e 
dos ovidutos (histotrofo ou leite 
uterino) para esse desenvolvimento 
inicial (nutrir até a implantação); 
- Entre a fase de mórula e blastocisto, 
ocorre aumento da taxa metabólica 
(precisa de mais energia para se 
desenvolver); 
Ao cortar a mórula: 
- Células internas: dará origem a massa 
celular interna. 
- Células externas: dará origem ao 
trofoderma embrionário 
Dará origem a blastocele, que é uma 
cavidade. 
 
 
Neste momento, ainda está envolvido 
pela zona pelúcida, que serve como 
proteção, chegará o momento em que 
essa zona pelúcida se desprende. 
Eclosão da zona pelúcida: para se 
desenvolver/implantar. Ocorre 
aumento da pressão osmótica que 
expande o blastocisto e eclode a zona 
pelúcida para que possa se implantar e 
desenvolver. 
 
 
 
 
 
 
Criada por @resuvet_ 
Reconhecimento Materno 
O reconhecimento materno é 
reconhecer que o animal está gestante. 
Período em que a mãe reconhece o 
material genético vindo do pai. 
É o período em que o concepto sinaliza 
sua presença na mãe. O corpo lúteo que 
já estava formado (cíclico), passa a ser 
um corpo lúteo gestacional. O 
principal hormônio que o corpo lúteo 
excreta é a progesterona e ela é o 
hormônio que mantém a gestação. 
Liberou o blastocisto, eclodiu ocorre o 
reconhecimento materno. 
Esse reconhecimento materno ocorre 
no período peri-implantação (em 
torno). O reconhecimento materno é 
diferente de espécie para espécie. Na 
maioria das espécies ocorre quando o 
blastocisto e transportado para o lúmen 
uterino. 
Importante: os níveis hormonais da 
cadela gestante e não gestante são 
idênticos! 
A secreção de progesterona é 
indispensável na manutenção da 
gestação, o corpo lúteo é quem produz. 
O corpo lúteo cíclico passa a ser corpo 
lúteo gestacional. Por isso então que 
em casos em que há insuficiência luteal 
ou hipoluteidismo pode ocorrer perda 
gestacional. Se não ocorrer o 
reconhecimento materno, esse corpo 
lúteo será destruído para que outro 
ciclo se inicie. 
O embrião pode atuar no sentido de 
evitar a lise (destruição) do corpo 
lúteo? 
Luteolítico: mecanismo que vai destruir 
o C.L. / 
Luteogênico: mecanismo que vai 
manter o C.L; 
1 - O embrião quando viável, pode 
secretar substancias que impedem a 
ação ou que competem com receptores 
da prostaglandina (PGF2α), ela não vai 
ter receptores para se ligar, não 
acontece a ação luteolítica. 
2 - Ele pode também deixar que a 
prostaglandina 2 alfa seja secretada, 
mas ele altera o caminho que essa 
prostaglandina faria, ela será secretada 
para o lúmen do útero, não atinge 
vascularização e não chega no corpo 
lúteo. 
3 - Pode secretar a prostaglandina E2 
(PGE2) que tem função totalmente 
oposta da PGA2α, ela relaxa a 
musculatura da junção istmo ampolar e 
da região do istmo para facilitar a 
passagem do embrião. 
 
 
Criada por @resuvet_ 
Existe algum período crítico para o 
reconhecimento materno? 
Sim existe, geralmente entre 24-48h 
durante o início da gestação, período 
em que o organismo materno reage ao 
embrião presente dentro do útero. 
Reação Imunológica: O embrião é 
heterólogo. O normal é reconhecer e 
não atacar esse embrião, o feto 
normalmente não é alvo da ação 
citotóxica dos linfócitos T. E no 
organismo da mãe é criado um 
ambiente em que o trofoblasto e o 
tecido materno inibe a replicação de 
linfócitos e reduz a reatividade 
imunológica. 
Se o embrião não for viável: Se por 
alguma razão os embriões não se estão 
viáveis no útero entre o 13o e 16º dia de 
gestação há uma regressão do corpo 
lúteo (CL) e o ciclo estral subsequente 
ocorre normalmente. 
O que o embrião sintetiza? 
Citocinas (interferonas, interleucinas, 
fatores estimulantes de macrófagos; 
fator de necrose tumoral etc.); enzimas 
(proteases); prostaglandinas (PGF, PGE); 
hormônios (hormônio liberador de 
corticotrofinas, estrógenos); outros 
fatores ainda não determinados. 
Como ocorre a destruição do CL caso 
não exista a gestação? 
No início do diestro (animal não 
gestante), está secretando 
progesterona. A progesterona bloqueia 
os receptores de estrógeno e ocitocina 
(se bloqueia receptor, não tem onde o 
hormônio se ligar). O aumento de 
progesterona pode regular 
negativamente os receptores da própria 
progesterona. A progesterona está 
baixa, diminui o número de receptores 
(não age, pois não tem onde se ligar) e 
então aumenta o número de receptores 
de estrógeno e aumenta a síntese de 
receptores de ocitocina e passa a agir 
no endométrio. Precisa destruir o corpo 
lúteo para entrar no pro estro. 
Essa ligação dos receptores de ocitocina 
no endométrio faz com que se ativado 
a fosfolipase C que leva a degradação 
dos fosfolipídios da membrana, 
liberação de cálcio e ativação da 
proteína quinase. A liberação de cálcio 
ativa a fosforilação da fosfolipase A2 
que vai liberar o ácido araquidônico 
(percursora da prostaglandina) que por 
ação da enzima PTGS2 é convertido em 
PGH2 que por ação da PGF2α) que vai 
fazer a lise do corpo lúteo e libera 
ocitocina pelo corpo lúteo. Ou pode 
pela ação do PGE sintase ser convertida 
em PGE (manter). Ocorre entre os 15° e 
16° dia do ciclo. 
Resumindo: a ligação de receptor para 
ocitocina vai ativar a fosfolipase C que 
com a liberação de Cálcio ativa a 
fosfolipase A2 e vai dar início a cascata 
de PGE e PGF2α. 
 
Criada por @resuvet_ 
Reconhecimento Materno da 
Gestação em Ruminantes 
O principal fator envolvido é a 
inteferona T (IFNT) que é o próprio 
embrião que secreta. Esse 
reconhecimento ocorre no 12° e 13° dia 
na ovelha e no 14° ao 16° na vaca, que 
coincide com a elongação do embrião. 
Quem secreta o (IFNT) é a região do 
trofoblasto que vai atudar no 
endométrio. 
Ação: antivirais, antiproliferativas e 
imunomodulatórias 
Pico de secreção de (IFNT): ovinos- 14 e 
16° dia / bovino -15 e 16° dia; 
 Como o interferon τ previne a 
luteólise? 
Ele vai inibir a expressão de 
receptores para estrógeno e 
ocitocina no útero. Não a liberação 
de PGF2α e PGE. Ele também vai 
aumentar a síntese de ácido linoleicoque inibe aa síntese de 
prostaglandinas e diminui a 
liberação de ácido araquidônico que 
inibe a produção de PGF2α. 
Reconhecimento Materno da 
Gestação em Suínos 
O principal fator envolvido é a liberação 
de estrógenos: estrona e estradiol. São 
necessários, no mínimo, 4 embriões 
para que ocorra a inibição do efeito 
luteolítico do útero. O embrião do suíno 
antes tinha formato esférico com 10 e 
12 dias, passa a ter formato tubular e 
em 12 e 15 dias possui formato 
filamentoso. Esse formato filamentoso é 
importante pois possibilita maior área 
de contato entre o trofoectoderma e o 
epitélio uterino. 
Ele irá secretar dois tipos de interferons: 
IFNG e IFND, sua função ainda não é 
totalmente reconhecida, já o 
mecanismo do estrógeno é mais 
reconhecido e deve ser produzido entre 
os dias 11 e 15 de gestação. Nos suínos 
não ocorre inibição da secreção da 
prostaglandina (PGF2α), ela altera a 
maneira como as células endometriais 
SECRETAM essa PGF2α (altera a direção 
da prostaglandina atingir o utero). 
 Gestante: A PGF2α e secretada 
pelo endométrio uterino (dia 15), 
ocorre secreção em direção ao 
lúmen uterino, a PGF2α é 
degradada e não atinge o corpo 
lúteo. 
Reconhecimento Materno Da 
Gestação Em Equinos 
O fator que gera o reconhecimento 
materno na espécie equina ainda é 
desconhecido, movimentação fetal (que 
ocorre nos equinos) e o estrógeno, o 
que sabe a respeito é que o fator de 
reconhecimento tem que estar presente 
antes dos 14° dia de gestação. 
Resumindo: 
 Éguas não prenhes: o aumento 
da produção de PGF2α vai lisar o 
Criada por @resuvet_ 
corpo lúteo aproximadamente 
aos 14 dias. 
 Éguas prenhes: ocorre alteração 
a resposta a ocitocina, ajustes na 
liberação de prostaglandinas para 
manter o corpo lúteo gestacional. 
14 dias após a ovulação: diminui a 
liberação de metabolitos de 
PGF2α, diminuição da capacidade 
de ligação a ocitocina nas células 
endometriais e isso faz com que 
ocorra uma redução de PGF2α. 
Existe também uma relação com a 
redução da síntese dos receptores 
para PGF2α e ocitocina, então o 
embrião vai se movimentar no 
interior do útero que vai diminuir 
a produção de PGF2α pelo 
endométrio. 
Outro fator importante é que ao 
contrário dos suínos, a concentração de 
prostaglandina luminal decresce na 
égua prenhe. 
NO SUINO: muda a direção da 
prostaglandina, NAS ÉGUAS: diminui a 
síntese; 
Quais fatores auxiliam na motilidade 
desse embrião? 
Ocorre liberação de PGE2 (5 dias após a 
ovulação) PGF2α e a PGI2 pelo 
concepto (embrião); Seu formato 
esférico permite que lhe de resistência 
e sua motilidade seja maior. 
Quando o embrião para com as 
movimentações (por volta de 16 dias de 
gestação) ele irá se fixar e ocorre um 
aumento do tônus uterino associado ao 
aumento do tamanho da vesícula 
embrionária. 
Resumindo: A motilidade do concepto 
e responsável pela contratilidade 
uterina, e que a mudança de 
contratilidade e um resultado da 
fixação do embrião. 
Reconhecimento Materno Da 
Gestação Em Carnívoros 
Não se sabe quais os mecanismos 
estão ligados com o reconhecimento 
materno em cadelas e gatas. 
Implantação Embrionária 
Blastocisto inicial blastocisto 
expandido blastocisto em processo 
de eclosão blastocisto eclodido 
RECONHECIMENTO MATERNO 
IMPLANTAÇÃO. 
 
O embrião é formado pela massa 
celular interna + trofoblasto (massa 
externa), ele se adere ao endométrio e 
começa a ocorrer a diferenciação dessa 
massa celular interna (hipoblasto) e a 
Criada por @resuvet_ 
parte externa chamada de epiblasto. 
Começa a formação do saco vitelínico 
primitivo. O epiblasto começa a 
adentrar/estabilizar/fixar no 
endométrio, então ocorre a 
diferenciação em embrioblasto, 
citotrofoblasto e sinciotroblasto. 
 
Roedores e primatas: o embrião 
penetrará no epitélio e se torna 
completamente envolto; 
Nos animais domésticos, o embrião 
permanece fixado à superfície 
endometrial interna ao longo de toda a 
gestação e, exceto nos carnívoros, a 
placentação é não invasiva. 
Quem regula o processo de 
implantação? 
- Ela ocorre em momentos variados nas 
deferentes espécies. 
- Citocinas, hormônios, enzimas e 
outros fatores. 
- Éguas: destaque para os interferons 
IGFII e EGF na implantação e 
placentação que irá promover a 
secreção do leite uterino e 
diferenciação do alantocório; 
- Vacas: destaque para a IFNτ associada 
a proteína B que induz celas 
endometriais a produzir o fator GCP2 
que estimula a angiogênese (formação 
e vasos). 
- Ovelhas e Porcas: o IGFII é o principal 
promotor do desenvolvimento 
placentário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Criada por @resuvet_ 
Desenvolvimento da Placenta e Anexos Fetais 
Ocorre a fertilização: o embrião na 
cavidade uterina ocorre secreções das 
glândulas endometriais para nutrir o 
embrião (leite uterino) que ao avançar o 
desenvolvimento, esse tipo de nutrição 
se torna insuficiente e então ocorre a 
placentação para vascularização e 
sobrevivência desse embrião. 
Placentação: é a formação das 
membranas extra embrionárias que 
fazem conexão do tecido materno com 
o feto. 
Desenvolvimento placentário: a 
formação da placenta está intimamente 
relacionada com as membranas 
extraembrionárias, que se diferenciam 
em saco vitelino, âmnio, alantoide e 
cório. 
Três tipos: coriônica, corialantoide e 
vitelina. (corialantoide é a fusão 
alantoide com o cório, é a que acontece 
nos animais domésticos). 
A parte fetal é o cório 
(sinciciotroflobasto + citotrofoblasto + 
mesoderma extraembrionário). 
A parte materna é o endométrio, mais 
especificamente as criptas da mucosa 
uterina. 
Feto + Porção Materna = placentação. 
A placenta é um órgão temporário que 
vai fazer suprimento de O2, remoção de 
resíduos metabólicos, regula o 
ambiente, produz e secreta hormônios 
e fatores de crescimento. 
Tipos de placenta: 
1) Adeciduada ou Semiplacenta: 
há uma firme aderência entre o 
cório e o endométrio, mas não há 
lesão na parede uterina, não há 
hemorragia. Os anexos não vão 
juntos no parto. Espécies: égua, 
porcas e jumentas. É comum 
acontecer retenção de placenta. 
2) Deciduadas ou Verdadeira: há 
uma aderência mais profunda 
entre o cório e o endométrio, 
ocorre lesão na parede uterina 
com hemorragia. Espécies: 
cadelas e gatas. 
 
Princípios Fisiológicos: É o 
intercâmbio entre o sangue materno e 
o fetal; 
Adequada placentação: separação de 
três camadas de tecidos. As circulações 
do feto e da mãe permanecem 
morfologicamente separadas por um 
número variável de camadas de tecido. 
Isso gera outra classificação, de acordo 
com o número de camadas. 
 
Criada por @resuvet_ 
 
Membrana placentária: barreira 
seletiva 
Classificação Anatômica ou n° 
de Camadas 
 Epiteliocorial: três camadas 
persistem, nas espécies égua, 
jumenta e porca. 
 Sinepiteliocorial ou 
Sidesmocorial: as três camadas 
persistem e há presença do 
sincício formado no lado materno 
do placentoma, nos ruminantes. 
*Placentoma: junção da 
carúncula com o cotilédone 
 Endoteliocorial: O endotélio 
uterino e o tecido conjuntivo 
estão ausentes e apenas o 
ENDOTÉLIO separa o sangue 
materno do tecido fetal. 
 Hemocorial: as três camadas 
estão ausentes, o trofoblasto fica 
exposto ao sangue materno, 
roedores e primatas. 
 
 
 
 
Classificação Histológica da 
Placenta 
 Difusa: forma uniforme unida ao 
endométrio, a maior parte do 
saco coriônico está 
uniformemente unida ao 
endométrio por pregas ou vilos. 
Ocorre trocas fisiológicas 
acontecem através de toda essa 
superfície - porcas e éguas; 
Criada por @resuvet_ 
 
 
 Cotiledonária: tufos isolados de 
vilos coriônicos ramificados, 
união do cotilédone com a 
carúncula forma o placentoma, 
que são os únicos prontos de 
troca maternofetal – ruminantes; 
 
 
 Zonária: os vilos coriônicos 
ocupam uma faixa semelhante a 
uma cinta, ao redor do equador 
do caco coriônico, onde se unem 
ao endométrio - carnívoros; 
 
 Discoidal: Uma área do cório 
com formato de disco se une ao 
estroma endometrial – primatas. 
 
Funções da Placenta 
 Órgão Respiratório: leva O2 
para o feto, o sangue chega ao 
endométrio pelo cordão 
umbilical. Ocorre trocas gasosas, 
pois o pulmão do feto é inativo. 
O sangue oxigenado chega pela 
veia umbilical. O oxigênio vai 
oxigenar o organismo fetal, o 
sangue não oxigenado sai pela 
artéria umbilical e vai para a 
placenta. 
 Órgão nutricional: a absorção 
de agua ocorre por difusão, onde 
minerais passam da mãe para o 
feto. *Importante: lembrar de 
medicamentos que passam pela 
placenta. 
 Órgão de filtração: seleciona 
elementos, ocorre troca 
maternofetal. 
 Órgão de secreção interna: 
secreta hormônios como 
progestágenos, estrógenos e 
gonodotrofinas. *Algumas 
espécies somente a placenta não 
é capaz de produzir sozinha a 
progesterona. 
 Órgão imunoproteção: algumas 
espécies as placentas são 
impermeáveis as 
imunoglobulinas, fazendo com 
que a ingestão de colostro seja 
Criada por @resuvet_ 
maior e essencial após o 
nascimento. Proteção contra a 
penetração de bactérias e vírus 
na circulação fetal. *Brucelose, 
salmonelose e tuberculose são 
causadas por via transplacentária. 
 
Comparativo Entre as Espécies 
BOVINOS: as vilosidades coriônicas 
aparecem agrupadas em regiões 
circulares bem definidas (corilédone + 
carúncula materna) que forma o 
placentoma, que é extremamente 
característico dos ruminantes. 
CARNÍVOROS: a placentação não é 
invasiva; 
EQUINO E SUÍNO: possui uma das 
maneiras menos invasivas de 
placentação. Os equinos possuem o 
saco vitelínico persistente, proeminente 
nas primeiras semanas do 
desenvolvumento. 
 Cálices endometriais: produzir o 
ECG para estimular a ovulação e 
aumentar a progesterona para 
manter a gestação; somente 
equino possui esses cálices. 
 
Formação das Membranas 
Fetais 
 Córion: membrana mais externa, 
tem contato direto com o 
endométrio uterino; 
 Alantoide: camada continua 
exterior ao córion; Forma uma 
cavidade que é preenchido por 
um líquido. 
 Âmnio: membrana mais interna, 
mais próxima do feto, cavidade 
repleta de líquido (líquido 
amniótico), é onde o feto está 
presente, é fundido com o 
alantoide. 
O líquido amniótico possui 
salivas, secreções nasais, etc. Faz 
proteção contra choques 
mecânicos. 
 
 
→ Mecômio: sofrimento fetal, 
libera as primeiras fezes na 
cavidade amnootica. 
→ Fetos meconizados: passou 
da hora de nascer, prejudia a 
expansão dos alvéolos. 
→ Urina fetal: fica no líquido 
alantoideano. 
→ Saco alantoideano: estrutura 
ligada à parte posterior do 
intestino do feto. A região desse 
saco alantoideano próximo ao 
córion forma a região anatocório. 
A região do saco amniótico em 
relação ao âmnio é chamado de 
alantocomnio. Entre eles fica o 
Criada por @resuvet_ 
espaço alantoideano que é 
preenchido por líquido. 
→ Cordão umbilical: união do 
alantomnio + alancório + vasos 
umbilicais alongados. 
Função dos Líquidos Fetais 
→ Proteção ao feto; 
→ Crescimento do feto; 
→ Dilatação da cérvix – ruptura de 
bolsa; → Lubrificar a vagina; 
→ Inibir o crescimento bacteriano e 
prevenir aderências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Criada por @resuvet_ 
Fisiologia da Gestação 
Período gestacional: é o período que 
compreende o intervalo do 
acasalamento até o parto. 
 Ovulíparos: fêmeas e machos 
lançam um número grande de 
gametas na água, ocorrendo a 
fecundação nesse ambiente 
 Ovíparos: são aqueles cujo 
embrião se desenvolve dentro de 
um ovo em ambiente externo sem 
ligação com o corpo da mãe 
 Ovovivíparos: os animais cujo 
embrião se desenvolve dentro de 
um ovo alojado dentro do corpo 
da mãe, pode ser eliminado 
somente no momento do 
nascimento. 
 Vivíparos: o embrião se 
desenvolve dentro do útero 
materno. 
A maioria dos mamíferos é vivíparo. O 
útero precisa ter condições ideais para 
que a gestação seja mantida: aquecidas, 
úmidas, escuras, estéreis e com meio 
nutritivo. 
 
 
A vida pré natal pode ser dividida em 
três períodos: 
 Período de ovo: vai da 
fecundação - clivagem – até a 
formação do blastocisto. 
 Período de embrião: vai da 
eclosão do blastocisto- formação 
dos órgãos e sistemas do embrião 
e da placenta. 
 Período de feto: engloba a maior 
parte do crescimento da placenta 
e do feto, e dura até o parto. 
 
Fatores Que Influenciam a 
Duração da Gestação 
Fatores fetais: sexo do feto; número de 
fetos; desenvolvimento do feto; 
Fatores maternos: idade da mãe, nível 
nutricional; 
Fatores ambientais: stress; 
medicamentos; 
Fatores genéticos: raça; herança 
autossômica recessiva; anormalidades 
no desenvolvimento da hipófise; 
Hormônios Da Gestação 
*Equilíbrio entre os hormônios para 
manter a gestação. 
 
 
 
 
Quiecência uterina é quando o 
útero está em repouso. 
 
Criada por @resuvet_ 
1. Hipotálamo: GnRH, PIF (fator 
inibidor de prolactina) e ocitocina. 
 
 Adenohipófise: os gonadótrofos 
vão secretar FSH (Estimula o 
crescimento e a maturação do 
folículo ovariano; necessita da 
presença de LH para estimular a 
produção de estradiol;) LH 
(Responsável pela ruptura da 
parede folicular e ovulação; 
Estimula a formação do corpo 
lúteo;) Prolactina (inicia e 
mantém a lactação). 
 Neurohipófise: é o local onde os 
hormônios produzidos pelo 
hipotálamo são armazenados. É 
responsável por eliminar a 
ocitocina (auxilia na liberação de 
leite; estimula as contrações 
uterinas;) Vasopressina ou ADH. 
 
2. Ovário: estradiol, inibina, 
ativinas, folistatina, progesterona 
e relaxina; 
 
 ESTRADIOL (Folículo): Promove 
o comportamento sexual; 
estimula o desenvolvimento das 
características sexuais 
secundárias; possui efeitos 
anabólicos; potencializa os efeitos 
da ocitocina e PGF2 – alfa; 
 INIBINA (Folículo): Reduz a 
secreção de FSH até um certo 
nível; não alteração a liberação do 
LH; 
 ATIVINAS (Folículo): Estimula a 
secreção de FSH; não alteração a 
liberação do LH; 
 FOLISTATINA (Folículo): inibe a 
secreção de FSH; Neutraliza a 
ativina; 
 PROGESTERONA (Corpo lúteo): 
Atua sinergicamente com 
estrógenos na promoção do 
comportamento de cio; prepara o 
trato reprodutivo para a 
implantação; Manutenção do 
útero em estado quiescente para 
a gestação; auxilia no 
desenvolvimento mamário; 
Secretada também pela placenta 
e pelas glândulas adrenais. 
 RELAXINA (Corpo lúteo): Dilata 
a cervix; provoca contrações 
uterinas; 
 
3. Placenta: PGS (PGE (manter o 
C.L) e PGF (lisar o C.L); E2; P4; ECG 
(equinos); Relaxina; 
 
 
Criada por @resuvet_ 
Ação Hormonal Na Gestação 
Hormônios envolvidos: Progesterona 
(P4); Estrógeno; Prolactina; 
Prostaglandina; Relaxina; 
 Progesterona: é o principal 
hormônio, favorece secreções no 
miometro e nutrição ao feto; 
Bloqueia os canais de cálcio (para 
ter contração, precisa de uma 
associação do cálcio com o 
glicogênio), faz o fechamento da 
cérvix (desenvolvimento do 
tampão uterino, para impedir a 
entrada de patógenos), reduz a 
sensibilidade à ocitocina, e faz o 
desenvolvimento da glândula 
mamária; (Ela é responsável por 
manter a gestação); 
 
 
 
 Estrógeno: é produzido 
principalmente pela placenta, 
durante a gestação estará em 
quantidades menores; Aumenta 
no final da gestação; Prepara o 
útero para a ação da 
progesterona (P4); Disposição de 
glicogênio (fica armazenado); 
Glândula mamária (os canais a se 
desenvolver); 
 Relaxina: crescimento uterino 
para que comporte os fetos, inibeas contrações; ligamento da 
sínfise púbica (deixa esse 
ligamento mais maleável), no 
momento do parto faz com que a 
cérvix relaxe; 
 Prolactina: lactação, instinto 
materno; 
 Prostaglandina: luteólise pré 
parto; contração miometrial; 
 
Fisiologia Da Gestação 
Produção de hormônios na hipófise, vai 
ter ovulação, a partir dessa ovulação 
ocorre a fecundação, formação de 
oócitos que vão se implantar e 
desenvolver. Continua tendo estimulo 
da hipófise de LH e FSH, mas em 
quantidade menor. O corpo lúteo sofre 
ação do estrógeno que vai fazer com 
que produza progesterona, no final da 
gestação vai ter declínio de 
progesterona e aumento de estrógeno 
e prolactina, que leva a fisiologia do 
parto. 
O estrógeno prepara o meio para a 
progesterona agir. 
“Efeito da progesterona, ocorrem, 
em geral, após uma preparação 
estrogênicaʺ 
Estrógeno: proliferação do epitélio e 
crescimento dos ductos retos das 
glândulas endometriais. 
Progesterona: ramificação das 
glândulas endometriais, modificação 
de seu formato e passam a secretar um 
muco espesso 
A progesterona não serve como diagnóstico 
de gestação em cadelas, pois ela permanece 
presente durante toda gestação e em animais 
que não estão gestantes 
 
 
 
Criada por @resuvet_ 
 (leite uterino = fluido tubário + 
secreções cervicais + células de 
descamação). 
 
 
 
O estrógeno é importante para 
promover a implantação: inicialmente 
é necessário a presença da 
progesterona e depois do estrógeno. 
Se há muito estrógeno, impede a 
implantação. Modificar o trânsito do 
embrião para o útero. Alteram o 
ambiente uterino. 
Endocrinologia Da Gestação Nas 
Espécies Domésticas 
 Vaca 
 
Progesterona: Concentração 
permanece relativamente alta e 
constante durante a gestação e ocorre 
um declínio gradual na sua 
concentração sérica nas últimas 2 a 4 
semanas. 
Estrógeno: A secreção de estrógeno 
durante a gestação é inicialmente 
associada com o desenvolvimento da 
placenta, sendo sua principal fonte os 
ovários. 
FSH e LH: permanecem baixas durante 
a gestação. 
Prolactina: permanece baixa até 
próximo ao momento do parto (50 a 60 
ng/ml para 320 ng/ml cerca de 20 horas 
antes do parto), tendo um declínio 
abrupto cerca de 30 horas após a 
parição. 
 Porca: 
Progesterona: fica elevada em toda 
gestação, só cai no momento do parto. 
Estrógeno: fica constante em toda 
gestação. 
 
 Égua: 
 
 
Mudanças endocrinológicas 
diferenciadas devido a formação de 
estruturas temporárias produtoras de 
hormônios CÁLICES ENDOMETRIAIS 
produz o ECG 
ECG: efeito similar ao FSH e LH, na égua 
gestante estimula a formação de corpos 
luteos secundários. 
Se há declíneo de progesterona -> 
lise do corpo lúteo. 
 
Criada por @resuvet_ 
Estrógeno: entra em declínio lento até 
o final e caí abruptamente no pós parto. 
Prolactina: não tem um padrão 
constante, ligeiro aumento no final da 
gestação. 
 Cadela 
 
Progesterona: Concentração circulante 
de progesterona no sangue periférico é 
semelhante na cadela prenhe e não 
prenhe. Cai abruptamente antes do 
parto. 
Estrógeno: não há um aumento 
associado à gestação, declínio próximo 
ao parto, papel de crescimento 
mamário e relaxamento da cérvix. 
Prolactina: aumenta durante a primeira 
metade da fase luteínica tanto na cadela 
prenhe como na não prenhe e se torna 
maior na prenhe após 30 dias de 
gestação. 
Classificação Em Relação Ao 
Número De Fetos 
Animais uníparos: liberam um único 
oócito durante o ciclo. 
- Ex: vaca e égua. 
Animais multíparos: liberam vários 
oócitos durante o ciclo. 
- Ex: cadelas, gatas e porcas. 
 
Classificação Em Relação Ao 
Número De Partos 
Animais Nulíparos: fêmeas que nunca 
ficaram gestantes 
Animais Pluriparas: fêmeas que 
tiveram mais de 2 partos 
Animais Primiparas: fêmeas que estão 
gestantes pela primeira vez 
 
Modificações Física Da Fêmea 
Gestante 
 Balanço Hídrico e Eletrolítico: 
aspecto edemaciado. 
Os rins maternos retêm sódio, 
potássio e cálcio, isso faz com que 
aumente a água corpórea. 
 Hemodinâmicas: aporte 
sanguíneo uterino adequado, 
trocas de calor do feto, preparo 
da glândula mamária para a 
lactação. Aumenta o débito 
cardíaco. 
 Metabólicas: a necessidade de 
energia e nutrientes aumenta 
durante a gestação, 
principalmente durante a 
lactação. 
 Órgãos reprodutivos: 
- Vulva e vagina: início da 
gestação: mucosa vaginal torna 
Criada por @resuvet_ 
se progressivamente pálida e 
seca; final da gestação: edema e 
aumento da vascularização da 
vulva 
- Cérvix: orifício cervical 
permanece compactamente 
fechado; produção de um muco 
altamente viscoso que oclui o 
canal TAMPÃO MUCOSO 
- Útero: Aumenta 
gradativamente para permitir a 
expansão do feto; Miométrio 
permanece quiescente para 
prevenir a expulsão prematura. 
- Ovário: transformação do corpo 
lúteo cíclico em corpo lúteo 
gravídico. 
- Ligamentos pélvicos e sínfise 
púbica: relaxamento dos 
ligamentos é acelerado com a 
aproximação do parto. 
 
Três fases de adaptação do 
útero 
 
- Proliferação: ocorre antes da 
implantação e é mediada por 
progesterona. 
Ocorre: aumento da 
vascularização, crescimento e 
enovelamento das glândulas 
uterinas, infiltração leucocitária 
no lúmen uterino. 
 
- Crescimento: ocorre após a 
implantação. 
Ocorre: hipertrofia muscular, 
aumento dos elementos fibrilares, 
aumento do conteúdo de 
colágeno do tecido conjuntivo. 
 
- Dilatação: diminui o 
crescimento uterino e os fetos e 
as membranas fetais crescem em 
taxas diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Criada por @resuvet_ 
Fisiologia do Parto 
A progesterona precisa se manter em 
um nível elevado durante toda gestação 
e pro desencadeamento do parto ela 
precisa diminuir. Normalmente essa 
queda coincide com o aumento do 
estrógeno, PGF2-alfa e ocitocina. 
PARTO: Processo fisiológico por meio 
do qual o feto e seus envoltórios fetais 
são expulsos do útero. 
Dilatação da via de expulsão fetal + 
contrações uterinas e Abdominais = 
NASCIMENTO. 
 
Desencadeamento Do Parto 
O mecanismo não é totalmente 
compreendido. O feto é quem dá o 
estimulo para iniciar o parto. 
Primeiro passo: liberação do 
miométrio de seu estado de 
quiescência (repouso) para a aquisição 
da capacidade contrátil. O corpo lúteo e 
a placenta mantêm o nível de 
progesterona (P4) principal fator para o 
relaxamento uterino. 
 
Mecanismo Hormonal Do Parto 
Quando se fala em parto, o corpo lúteo 
precisa parar com a função de produzir 
progesterona. 
 PROGESTERONA: ela controla a 
expressão de receptores de 
estrógeno no trato reprodutivo; 
Induz mudanças na expressão de 
genes endometriais conduzindo 
alterações na composição das 
células embrionárias para a 
sobrevivência do concepto; Inibe 
contrações miometriais (E2) e 
promove o fechamento da cérvix. 
 ESTRÓGENO: Estimula expressão 
de receptores para ocitocina no 
endométrio; Aumenta a 
sensibilidade miometrial à 
ocitocina; Promove relaxamento 
da cérvix; Ocitocina age sobre as 
células glandulares do 
endométrio e estimula a secreção 
de PGF2-alfa que vai fazer a 
luteólise do corpo lúteo. 
O papel da ocitocina no 
endométrio é estimular a 
produção de PGF2-alfa e no 
miometro é estimular as 
contrações endometriais. 
 CORTISOL: Aumenta sua 
concentração aproximadamente 
4 dias antes do parto; Depende do 
completo desenvolvimento e da 
maturação do eixo hipófise-
adrenal-fetal; Produção de 
substâncias surfactantes; Provoca 
aumento da atividade enzimática; 
A principal fonte de cortisol é o 
feto. Aumenta devido ao estresse. 
 
Criada por @resuvet_ 
 
Ação de hormônios placentários -> 
início da função hipotalâmica do feto. 
Fatores estressantes fetais: hipóxia, 
mudanças na pressão sanguínea, 
diminuiçãona disponibilidade de 
glicose -> aumenta o cortisol fetal. A 
progesterona sofre ação das enzimas e 
se transforma em estrógeno, que vai 
agir no miométrio. 
RESUMINDO: Aumento do cortisol 
fetal devido ao estresse. Esse aumento 
de cortisol vai fazer a ativação 
enzimática que vai converter a 
progesterona em estrógeno. Diminui 
progesterona e aumenta estrógeno. 
Com esse aumento de estrógeno 
começa a ter receptores de ocitocina no 
endométrio PGF2-alfa luteólise do 
corpo lúteo e finalmente ocorre o 
PARTO 
 
 
Via De Expulsão Fetal 
Via fetal óssea: 
EQUINOS: a pelve é curta e sua 
abertura circular, formato que não 
dificulta o parto. 
BOVINOS: a abertura pélvica é mais 
comprida lateralmente, com forma 
ovalada e assoalho côncavo mais 
elevado caudalmente, formato que 
dificulta o parto. 
PEQUENOS RUMINANTES, NOS 
SUÍNOS E NOS CARNÍVOROS: a pelve 
tem forma tendendo a circular e, em 
geral, sua disposição anatômica não 
dificulta o parto. 
 
 
 
 
 
 
Próximo ao momento do parto a sínfise 
púbica das fêmeas sofre 
DESMINERALIZAÇÃO, com dissolução de 
tecido conjuntivo que permite alguma 
separação no momento do parto. 
 
Criada por @resuvet_ 
VIA FETAL MOLE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fases Do Parto 
1 – FASE PRODRÔMICA / 
PREPARAÇÃO DO PARTO: varia de 
espécie para espécie; 
Busca por isolamento; Preparo do ninho 
(porcas e cadelas); Inapetência, 
ansiedade, inquietação (sintomas 
similares a cólica em equinos). 
 Na via fetal mole: dispersão das 
fibras de colágeno causando pela 
colagenase; Aumento do nível de 
ácido hialurônico (faz a liquefação 
do tampão mucoso e dilatação da 
cérvix). 
 
2 – FASE DE DILATAÇÃO DA VIA 
FETAL: -Início concomitantemente 
com as contrações uterinas e prolonga 
se até o rompimento das membranas 
fetais. 
• Relaxamento das fibras musculares 
lisas de cérvix, útero e vagina, 
• O útero é impulsionado no sentido 
cranioventral do abdome e aumenta a 
dilatação da cérvix 
• As contrações uterinas favorecem 
essa dilatação 
• Insinuação das bolsas fetais, 
dilatando completamente a via fetal 
mole 
 
3 – FASE DE EXPULSÃO DO 
PRODUTO: rompimento das bolsas 
fetais e completa-se com o nascimento 
do feto. 
 
 
• cérvix 
• vagina 
• vestíbulo 
• vulva 
• ligamentos sacroisquiáticos. 
Criada por @resuvet_ 
 
 
 
 
Puerpério 
Modificações fisiológicas que ocorrem 
no útero, na fase imediatamente após o 
parto. É dividida em duas fases: 
 Eliminação das secundinas ou 
delivramento. 
Ela se inicia após o parto até a 
eliminação das membranas fetais; 
Ocorre diminuição do fluxo 
sanguíneo para o utero devido a 
contração e esvaziamento dos 
vasos carunculares, isso leva a 
liberação da placenta. 
 
 Involução uterina e preparação do 
útero para uma nova gestação. 
Volta o útero para a condição 
normal e aptidão para nova 
gestação, reabsorção e sissolução 
tecidual; Diminuição do volume 
do órgão; Produção de lóquio- 
eliminação em torno de 14 dias 
após o parto. 
 
Restabelecimento Dos Ciclos 
Estrais 
O crescimento folicular ovariano 
começa logo após o parto e o corpo 
lúteo da gestação prévia regride 
rapidamente; A amamentação retarda o 
desenvolvimento folicular pós parto e a 
ovulação, e prolonga o intervalo entre o 
parto e o primeiro cio. 
 
 
 
 
Presença do feto na via fetal mole e 
receptores vaginais levam ao estimulo da 
medula espinhal materna a gerar contração 
abdominal (a contração uterina já está 
acontecendo), isso auxilia na expulsão fetal.

Continue navegando