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Aula3-PrevidênciaSocialfontesdecusteio.SeguradosPARTE1

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DIREITO
PREVIDENCIÁRIO
AULA 3 - PREVIDÊNCIA SOCIAL – FONTES DE 
CUSTEIO. SEGURADOS – PARTE 1
Prof. Me. Selmo Alves Jr.
selmoalvesjr@gmail.com
Instagram: @professor.selmojunior
ROTEIRO DA AULA
I. Previdência social
II. Fontes de custeio da previdência social
III. Teorias sobre a natureza jurídica da contribuição à
seguridade social
IV. Segurados do RGPS
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
Imagine o seguinte caso hipotético:
Pietra, dona de casa, conseguiu convencer seu
esposo a contratar uma empregada doméstica:
Fulana. Um certo dia, Pietra resolveu fazer um chá
para suas amigas e pediu a Fulana para preparar
alguns salgadinhos e doces. Todos gostaram muito e
elogiaram a qualidade daquilo que era ser vido e
sugeriram que seria uma excelente forma de ganhar
dinheiro, vender os quitutes feitos por Pietra.
3
CONTEXTUALIZAÇÃO
Prof. SelmoJr.
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
Pietra achou a ideia maravilhosa! Afinal, com aquela
renda, não iria mais precisar pedir ao marido dinheiro
para suas coisas pessoais...
Na semana seguinte, colocou uma faixa na frente de
casa e distribuiu panfletos pela vizinhança e no colégio
dos filhos com os dizeres: “Faço doces e salgados para
festas”. E Fulana, a empregada doméstica, desde então,
passou à função exclusiva de fazer salgados e doces que
eram encomendados à Pietra que, com o lucro das
vendas, contratou outra empregada para efetivamente
cuidar da casa!
4Prof. SelmoJr.
CONTEXTUALIZAÇÃO
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
Agora, Pietra gostaria de contribuir para a
Previdência Social. De que forma ela poderia fazer
isso? Seria uma contribuinte obrigatória ou
facultativa?
Vamos à análise a fim de responder tal
questionamento? (Valor: 250 pontos).
5Prof. SelmoJr.
CONTEXTUALIZAÇÃO
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
Previdência é o segmento da Seguridade Social,
composto de um conjunto de princípios, de regras e
de instituições destinados a estabelecer um sistema
de proteção social, mediante contribuição, que tem
por objetivo proporcionar meios indispensáveis de
subsistência ao segurado e a sua família, contra
contingências de perda ou redução da sua
remuneração, de forma temporária ou per
manente, de acordo com a precisão da lei.
6Prof. SelmoJr.
PREVIDÊNCIA SOCIAL
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
A Previdência Social compreende: o Regime Geral de
Previdência Social e os Regimes Próprios de
Previdência Social dos Servidores Públicos e dos
Militares. (ar t. 6º do Dec. 3.048/99).
Os princípios da Previdência Social estão elencados
no artigo 3º da Lei nº 8.212 e no artigo 2º da Lei nº
8.213 estudados na aula anterior.
7Prof. SelmoJr.
PREVIDÊNCIA SOCIAL
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
Fontes de custeio são os meios econômicos e
financeiros obtidos e destinados à concessão e
manutenção das prestações da Previdência Social.
As fontes de custeio provêm da comunidade e
destinam-se ao consumo de uma fração dela: os
beneficiários.
8Prof. SelmoJr.
FONTES DE CUSTEIO DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS)
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
As fontes de custeio podem ser diretas ou indiretas.
São fontes diretas as contribuições previstas no
sistema, cobradas de trabalhadores e
empregadores.
São fontes indiretas os impostos que serão
utilizados nas insuficiências financeiras do sistema,
sendo pagos por toda a sociedade.
9Prof. SelmoJr.
FONTES DE CUSTEIO DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS)
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
As regras de custeio da Seguridade Social estão
delineadas no ar t. 195 da Constituição e na Lei
8.212/91, além de outras normas esparsas.
São fontes de custeio as seguintes contribuições
sociais cuja criação é de competência da União:
10Prof. SelmoJr.
FONTES DE CUSTEIO DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS)
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
a) dos empregadores, da empresa e da entidade a ela
equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de
salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou
creditados a qualquer título, à pessoa física que lhe
preste serviços, mesmo sem vínculo empregatício, o
faturamento ou a receita e o lucro;
b) do trabalhador e dos demais segurados da
previdência social, não incidindo contribuição sobre
aposentadoria e pensões concedidas pelo Regime Geral
da Previdência Social;
11Prof. SelmoJr.
FONTES DE CUSTEIO DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS)
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
c) sobre a receita de concursos de prognósticos
(todo e qualquer sorteio de números, loterias,
apostas, inclusive a realizada em reuniões hípicas,
nos âmbitos federal, estadual, do Distrito Federal e
municipal);
d) do importador de bens ou ser viços do exterior,
ou de quem a lei a ele equiparar.
12Prof. SelmoJr.
FONTES DE CUSTEIO DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS)
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
Além das anteriormente citadas, poderão ser
instituídas outras contribuições, com base na
competência residual prevista no § 4º do art. 195,
para a manutenção ou expansão do sistema, desde
que a nova fonte de custeio seja instituída por lei
complementar.
13Prof. SelmoJr.
FONTES DE CUSTEIO DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS)
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
Outras receitas (art. 27 da L ei nº 8.212/91):
As multas (moratórias e por descumprimento de
obrigações acessórias), a atualização monetária e
os juros moratórios;
A remuneração recebida por serviços de
arrecadação, fiscalização e cobrança prestados por
terceiros (art. 274 do dec. Nº 3.048/99);
14Prof. SelmoJr.
FONTES DE CUSTEIO DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS)
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
Outras receitas (art. 27 da Lei nº 8.212/91):
As multas (moratórias e por descumprimento de
obrigações acessórias), a atualização monetária e os
juros moratórios;
A remuneração recebida por serviços de arrecadação,
fiscalização e cobrança prestados por terceiros (art.
274 do dec. Nº 3.048/99);
15Prof. SelmoJr.
FONTES DE CUSTEIO DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS)
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
As receitas provenientes de prestação de outros
serviços e de fornecimento ou arrendamento de bens;
As demais receitas patrimoniais, industriais e
financeiras;
As doações, legados, subvenções e outras receitas
eventuais;
50% do valor obtido e aplicado na forma do parágrafo
único do art. 243 da constituição federal.
16Prof. SelmoJr.
FONTES DE CUSTEIO DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS) 
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
Os servidores públicos federais são atualmente
regidos pela L ei nº 8.112/90, que também trata de
questões previdenciárias.
O custeio das aposentadorias e pensões é de
responsabilidade da União e de seus servidores, os
quais contribuem mediante alíquota de 11% sobre a
remuneração.
17Prof. SelmoJr.
FONTES DE CUSTEIO DO REGIME JURÍDICO 
DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS 
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
A União, as autarquias e as fundações públicas participam do custeio
do Plano de Seguridade do servidor por meio de contribuição mensal,
com recursos do Orçamento Fiscal, de valor idêntico à contribuição de
cada servidor; e também por intermédio de recursos adicionais,
quando necessários, em montante igual à diferença entre as despesas
relativas ao Plano e as receitas provenientes da contribuição dos
servidores e a contribuição da União.
A Emenda Constitucional nº 41/03 instituiu teto para os novos
servidores públicos, que é igual ao teto do Regime Geral de Previdência
Social. Sem embargo, esse teto somente poderá ser aplicado após a
instituição do regime de previdência complementar para os servidores
de cargo efetivo da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
18Prof. SelmoJr.
FONTES DE CUSTEIO DO REGIME JURÍDICO 
DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS (RPPS)
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
Se os Estados e Municípios adotarem o Regime da CLT, os servidores
contribuirão na forma da Lei nº 8.212/91. Se, no entanto, os
servidores estaduais e municipais forem regidos por estatuto,
seguirão a regra quanto ao sistema previdenciário que for nele
disposto.
O §1º do ar t. 149 da Constituição Federal estabelece que os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição,
cobrada de seus servidores para custeio, em benefício destes, do
regime previdenciário do sistema dos servidores públicos, cuja
alíquota não será inferior à contribuição dos servidores titulares de
cargos efetivos da União (atualmente, 11% sobre a remuneração).
19Prof. SelmoJr.
FONTES DE CUSTEIO DO REGIME JURÍDICO 
DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS E 
MUNICIPAIS
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
Atualmente, deputados e senadores estão
subordinados ao regime geral da previdência, se não
estiver filiado a outro regime próprio. A letra h do
inciso I dos ar tigos 12 da L ei nº 8.212/91 e 11 da Lei
nº 8.213/91 estabelecem que os exercentes de cargo
eletivo federal, e estadual ou municipal são
considerados como empregados, desde que não
estejam vinculados a regime próprio de previdência.
20Prof. SelmoJr.
CONGRESSISTAS E SEU REGIME 
PREVIDENCIÁRIO
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
Os militares possuem regime próprio de Seguridade
Social, consoante o Estatuto dos Militares (Lei n°
6.880, de 09 de dezembro de 1980), a Lei de
Remuneração dos Militares (Medida Provisória n°
2.215-10, de 31 de agosto de 2001) e a Lei de Pensões
(L ei n°3.765 de 04 de maio de 1960).
21Prof. SelmoJr.
MILITARES E SEU REGIME DE PREVIDÊNCIA
(RPPS)
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
Todos os militares da União (da ativa e inativos)
contribuem, mensalmente, com 7,5% para a pensão
militar e com até 3,5% para a assistência médico-
hospitalar, sobre os seus proventos, sendo que é previsto
o ressarcimento, pelo militar, do valor correspondente a
20% dos procedimentos médicos, dentísticos e
hospitalares por ele realizado, de maneira que o sistema
de saúde é autosustentado por meio da participação dos
próprios usuários.
22Prof. SelmoJr.
MILITARES E SEU REGIME DE PREVIDÊNCIA
(RPPS)
D I R E I T O
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
23
1) Não incide contribuição sobre aposentadoria e pensão
concedidas pelo Regime Geral da Previdência Social;
2) As contribuições para a Seguridade Social previstas nos incisos I
a IV da Constituição Federal podem ser instituídas por lei ordinária;
3) É entendimento consolidado do Supremo Tribunal Federal que a
contribuição para a
Seguridade pode sim ter fato gerador ou base de cálculo de outro
imposto já existente, podendo ser também cumulativa;
4) Servidor federal, estadual ou municipal com regime próprio ou o
militar que venha a exercer, concomitantemente, uma ou mais
atividades abrangidas pelo Regime Geral da Previdência Social,
torna-se segurado obrigatório em relação a essas atividades.

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