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TRABALHO PREVIDENCIA SOCIAL

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
ESCOLA DE DIREITO, NEGÓCIOS E
COMUNICAÇÃO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Anton Dekhtyarev
Arthur Roberto Soares Martins
Eberth Viana Carneiro
Gabriel Vitti Tozzi
Geovana Cristina Gonsalves Rodrigues
Lorrani Gonçalves de Morais
Phelipe Demeis Pinto Figueredo
Thiago Alberto Mendes
Wesiley Victor Costa da Anunciação
PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL
GOIÂNIA
2022
O contexto atual da Previdência Social no Brasil
A Nova Previdência, promulgada pelo Congresso Nacional, traz uma série de modificações ao sistema
previdenciário brasileiro. São novas idades de aposentadoria, novo tempo mínimo de contribuição e
regras de transição para quem já é segurado, entre outras mudanças. Classificada como “reestruturação
histórica” pelo secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério
Marinho, ela vai gerar uma economia de cerca de R $800 bilhões aos cofres da União, em 10 anos.
A Nova Previdência entrou em vigor na data de publicação da emenda constitucional nº 103 no Diário
Oficial da União, em 13 de novembro de 2019. As novas regras valem para segurados do Regime Geral
de Previdência Social (RGPS) e do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) da União.
Idade mínima e tempo de contribuição
No Regime Geral de Previdência Social (RGPS), para trabalhadores da iniciativa privada e de
municípios sem sistema previdenciário próprio, entre outros, a regra geral de aposentadoria passa a
exigir, das mulheres, pelo menos 62 anos de idade e 15 anos de contribuição. No caso dos homens, 65
anos de idade e 20 anos de contribuição. O tempo de contribuição mínimo permanecerá em 15 anos
somente para os homens que estiverem filiados ao RGPS antes de a emenda constitucional entrar em
vigor.
Já para os servidores públicos federais, que contribuem para o Regime Próprio de Previdência Social
(RPPS) da União, a nova regra geral exigirá 62 anos de idade para mulheres e 65 para os homens, com
pelo menos 25 anos de contribuição, 10 anos de serviço público e 5 anos no cargo em que se dará a
aposentadoria.
A Nova Previdência prevê regras diferentes para algumas categorias profissionais. Para os professores,
por exemplo, são 25 anos de contribuição e idade mínima de 57 anos, para as mulheres, e de 60 anos
para os homens. Essa regra somente se aplicará aos professores que comprovarem, exclusivamente,
tempo de efetivo exercício nas funções de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou no
ensino médio.
Os policiais, tanto homens quanto mulheres, poderão se aposentar aos 55 anos de idade, desde que
tenham 30 anos de contribuição e 25 anos de efetivo exercício da função. Essa regra se aplicará aos
cargos de agente penitenciário, agente socioeducativo, policial legislativo, policial federal, policial
rodoviário federal, policial ferroviário federal e policial civil do Distrito Federal.
Para a aposentadoria de trabalhadores e trabalhadoras rurais, estão mantidos o tempo de contribuição de
15 anos e as idades mínimas de aposentadoria de 55 anos para as mulheres e de 60 anos para os
homens.
Cálculo do benefício
Ao atingir a idade e o tempo de contribuição mínimos, os trabalhadores do RGPS poderão se aposentar
com 60% da média de todas as contribuições previdenciárias efetuadas desde julho de 1994. A cada ano
a mais de contribuição, além do mínimo exigido, serão acrescidos dois pontos percentuais aos 60%.
Assim, para ter direito à aposentadoria no valor de 100% da média de contribuições, as mulheres
deverão contribuir por 35 anos e os homens, por 40 anos.
O valor das aposentadorias não será inferior a um salário mínimo nem poderá ultrapassar o teto do
RGPS (atualmente R$ 5.839,45 por mês). O percentual do benefício recebido poderá ultrapassar 100%
para mulheres que contribuíram por mais de 35 anos e para homens que contribuírem por mais de 40
anos – sempre limitado ao teto do RGPS.
A Nova Previdência muda a forma de calcular a aposentadoria. O valor será definido levando em
consideração todas as contribuições feitas pelo segurado desde julho de 1994. Atualmente, o cálculo é
feito com base nas 80% maiores contribuições efetuadas nesse mesmo período.
Para os servidores públicos federais que ingressaram na carreira a partir de 1° de janeiro de 2004, o
cálculo do benefício será semelhante ao do Regime Geral ? com 20 anos de contribuição, 60% da média
de todas as contribuições, aumentando dois pontos percentuais a cada ano a mais de contribuição (tanto
homens quanto mulheres). Já para os que ingressaram no serviço público até 31 de dezembro de 2003,
ficará mantida a integralidade ? O valor da aposentadoria será o do último salário, desde que atendidos
os requisitos das regras de transição.
Alíquotas
As alíquotas passarão a ser progressivas, ou seja, quem ganha mais pagará mais.
Para o Regime Geral de Previdência Social:
Até um salário mínimo: 7,5%
Entre um salário mínimo e R$ 2 mil: 9%
Entre R$ 2 mil e R$ 3 mil: 12%
Entre R$ 3 mil e o teto do RGPS: 14%
Para servidores públicos federais no Regime de Previdência Privada Social da União
Até um salário mínimo: 7,5%
Entre um salário mínimo e R$ 2 mil: 9%
Entre R$ 2 mil e R$ 3 mil: 12%
Entre R$ 3 mil e o teto do RGPS: 14%
Entre o teto do RGPS e R$ 10 mil: 14,5%
Entre R$ 10 mil e R$ 20 mil: 16,5%
Entre R$ 20 mil e o teto constitucional: 19%
Acima do teto constitucional: 22%
As novas alíquotas entraram em vigor em março de 2020. Importante ressaltar que as alíquotas passarão
a incidir sobre cada faixa de remuneração, de forma semelhante ao cálculo do Imposto de Renda.
Assim, por exemplo, um trabalhador que ganha exatamente o teto do RGPS (R$ 5.839,35) pagará uma
alíquota efetiva total de 11,69%.
Limite e acúmulo de benefício
Nos casos em que a lei permitir acúmulo de benefício, serão pagos 100% do benefício de maior valor a
que a pessoa tem direito, mais um percentual da soma dos demais. Esse percentual vai variar de acordo
com o valor do benefício: 100% do valor até um salário mínimo; 60% do valor que estiver entre um e
dois salários mínimos; 40% do que estiver entre dois e três salários; 20% entre três e quatro salários
mínimos; e 10% do que ultrapassar quatro salários mínimos.
REGRAS DE TRANSIÇÃO
A Nova Previdência também traz regras de transição para quem já está no mercado de trabalho, e é
possível escolher a forma mais vantajosa de aposentadoria.
PELO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS
Transição por sistema de pontos
Essa regra soma o tempo de contribuição com a idade. Em 2019 passou a valer o sistema de pontos,
onde mulheres poderão se aposentar a partir de 86 pontos e homens, de 96. O tempo mínimo de
contribuição de 30 anos, para elas, e de 35 anos, para eles, deverá ser respeitado. A cada ano será
exigido um ponto a mais, chegando a 105 pontos para os homens, em 2028, e 100 pontos para as
mulheres, em 2033.
O valor do benefício seguirá a regra geral de cálculo da Nova Previdência: 60% da média de todas as
contribuições registradas desde julho de 1994 mais dois pontos percentuais a cada ano de contribuição
que exceder 15 anos, para as mulheres, e 20 anos, para os homens.
Os professores da educação básica que comprovarem, exclusivamente, exercício da função de
magistério na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio terão redução de cinco pontos.
Assim, de imediato, as professoras poderão pedir aposentadoria a partir da soma de 81 pontos, desde
que tenham o mínimo de 25 anos de contribuição, e os professores, com 91 pontos e, no mínimo, 30
anos de contribuição. Os pontos subirão até 92, para elas, e até 100, para eles.
Transição por tempo de contribuição e idade mínima
Por essa regra, as mulheres poderão se aposentar aos 56 anos, desde que tenham pelo menos 30 anos de
contribuição, em 2019. Já para os homens, a idade mínima será de 61 anos e 35 anos de contribuição. A
idade mínima exigida subirá seis meses a cada ano, até chegar aos 62 anos de idade para elas, em 2031,
e aos 65 anos de idade para eles, em 2027.
O valor do benefício seguirá a regra geral de cálculo da Nova Previdência:60% da média de todas as
contribuições efetuadas desde julho de 1994 mais dois pontos percentuais a cada ano de contribuição
que exceder 15 anos, para as mulheres, e 20 anos, para os homens.
Os professores da educação básica que comprovarem, exclusivamente, exercício da função de
magistério na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio terão redução de cinco anos na idade
e no tempo de contribuição.
Transição com fator previdenciário ? pedágio de 50%
Segundo essa regra, as mulheres com mais de 28 anos de contribuição e os homens com mais de 33
anos de contribuição poderão optar pela aposentadoria sem idade mínima, desde que cumpram um
pedágio de 50% sobre o tempo mínimo que faltava para se aposentar (30 anos para elas e 35 anos para
eles). Por exemplo, uma mulher com 29 anos de contribuição poderá se aposentar sem idade mínima,
desde que contribua por mais um ano e meio (desse um ano e meio, um ano corresponde ao período que
originalmente faltava para a aposentadoria; o meio ano adicional corresponde ao pedágio de 50%.)
O valor do benefício será calculado levando em consideração a média de todas as contribuições desde
julho de 1994, sobre ela aplicando-se o fator previdenciário.
Transição com idade mínima e pedágio de 100%
Essa regra estabelece uma idade mínima e um pedágio de 100% do tempo que faltava para atingir o
mínimo exigido de contribuição (30 anos para elas e 35 anos para eles). Para mulheres, a idade mínima
será de 57 anos e, para homens, de 60 anos. Por exemplo, uma mulher de 57 anos de idade e 28 anos de
contribuição terá de trabalhar mais quatro anos (dois que faltavam para atingir o tempo mínimo de
contribuição mais dois anos de pedágio), para requerer o benefício.
Para trabalhadores vinculados ao RGPS, o valor da aposentadoria será de 100% da média de todos os
salários de contribuição desde julho de 1994.
Professores da educação básica que comprovarem, exclusivamente, exercício da função de magistério
na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio terão redução de cinco anos na idade e no
tempo de contribuição (52 anos de idade e 25 de contribuição, para mulheres, e 55 anos de idade e 30 de
contribuição, para homens).
Transição – Aposentadoria por idade (RGPS)
A regra da aposentadoria por idade exige idade mínima de 65 anos para homens. Ou seja, no caso deles,
nada muda. Para as mulheres, a idade mínima começa em 60 anos, em 2019, e sobe seis meses a cada
ano, até chegar a 62 anos em 2023. Em ambos os casos é exigido tempo de contribuição mínima de 15
anos.
O valor do benefício seguirá a regra geral de cálculo da Nova Previdência: 60% da média de todas as
contribuições mais dois pontos percentuais a cada ano de contribuição que exceder 15 anos, para
mulheres, e 20 anos, para homens.
PELO REGIME PRIVADO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - RPPS
RPPS da União – Servidores Federais:
Transição por sistema de pontos e idade mínima
Servidores federais também poderão se aposentar pelo sistema de pontos, que exigirá 86 pontos para
mulheres e 96 pontos para homens (em 2019), desde que cumpram também o requisito de idade
mínima, que começa em 56 anos para as mulheres e em 61 anos para os homens, em 2019 – passando
para 57 e 62 anos, respectivamente, em 2022. A cada ano será exigido mais um ponto, chegando a 105
para os homens, em 2028, e a 100 para as mulheres, em 2033.
O tempo de contribuição mínimo será de 30 anos, para servidoras, e de 35 anos para servidores. Todos
deverão ter, pelo menos, 20 anos de serviço público e 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria.
Poderão se aposentar com o valor integral do último salário na ativa as mulheres que tiverem
completado 62 anos e os homens a partir dos 65 anos, desde que tenham ingressado na carreira até 31
de dezembro de 2003. Para quem tiver ingressado a partir de 2004, o cálculo seguirá a regra geral da
Nova Previdência: 60% da média de todas as contribuições mais dois pontos percentuais a cada ano de
contribuição que exceder 20 anos (tanto homens quanto mulheres).
Professores da educação básica terão redução de cinco anos na idade e no tempo de contribuição, e a
pontuação partirá de 81 pontos para a professora e de 91 para o professor, aumentando um ponto, até
atingir 92 para mulheres e 100 para homens. Para isso, esses professores deverão comprovar,
exclusivamente, tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil ou nos
ensinos fundamental e médio.
Transição com idade mínima e pedágio de 100%
Essa regra estabelece uma idade mínima e um pedágio de 100% do tempo que faltar para atingir o
tempo mínimo de contribuição (30 anos para elas e 35 anos para eles). Para servidoras, a idade mínima
será de 57 anos e para os servidores, de 60 anos. Também será necessário comprovar 20 anos no serviço
público e 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria. O benefício será equivalente à última
remuneração, para quem tiver ingressado na carreira até 31 de dezembro de 2003, ou a 100% da média
de todos os salários desde julho de 1994, para os que ingressaram a partir de 2004.
Professores da educação básica que comprovarem, exclusivamente, exercício da função de magistério
na educação infantil ou no ensino fundamental e médio terão redução de cinco anos na idade e no tempo
de contribuição.
Segurados: Beneficiários do RGPS (Regime Geral de Previdência Social)
Todo trabalhador que contribuiu mensalmente para a Previdência Social é considerado um segurado, ou
seja, tem direito aos benefícios oferecidos a essas pessoas. Existem ainda as pessoas que não trabalham,
mas optam por contribuir com uma quantia mensal. Eles também têm direito aos benefícios e são
considerados segurados para todos os efeitos.
Os beneficiários são as pessoas físicas que recebem ou podem vir a receber benefícios. Os beneficiários
são divididos em dois grandes grupos: segurados e dependentes. Os segurados são subdivididos em
segurados facultativos e segurados obrigatórios.
O cidadão empregado passa a ser considerado um segurado logo ao ter a carteira assinada, tendo em
vista que é o empregador que tem o dever legal de recolher as contribuições.
Desde a data de assinatura da carteira já começar a contar a carência, que é um tempo mínimo de
contribuições exigido para ter direito aos benefícios da previdência. Já os autônomos e os facultativos
só terão a contagem da carência iniciada ao fazer a filiação na Agência da Previdência Social e realizar
o pagamento da primeira contribuição em dia.
Ao todo existem 6 modalidades de segurados da Previdência Social, a depender da atividade que o
cidadão realiza. São elas:
● Segurado empregado
Os segurados empregados são todos os trabalhadores com carteira assinada que prestam serviço para
uma empresa de forma constante, contribuindo mensalmente com o INSS. Como falamos, a obrigação
de contribuição é do empregador e eles têm direito a todos os benefícios da previdência.
● Contribuinte individual
O contribuinte individual é o conhecido trabalhador autônomo. Ele pratica uma atividade remunerada,
mas não tem vínculo de empregado com nenhuma empresa. Ele tem a obrigação de recolher a sua
própria contribuição e também tem direito a todos os benefícios da previdência.
● Segurado empregado doméstico
O empregado doméstico é aquele que presta serviços com carteira assinada para uma pessoa física no
âmbito de sua residência e em uma atividade que não visa a obtenção de lucro. Para ser caracterizado
como trabalho doméstico, a prestação de serviço deve ser por mais de 3 dias na semana.
● Trabalhador avulso
O trabalhador avulso é aquele que presta serviço a diversas empresas, mas sem vínculo empregatício.
Esse trabalho deve ser intermediado pelo sindicato da categoria ou pelo Órgão Gestor de Mão de Obra
(OGMO). Geralmente eles são os trabalhadores portuários, e trabalhadores rurais.
● Segurado facultativo
Como o próprio nome diz, o segurado facultativo não precisa recolher contribuições ao INSS, porque
não realiza atividade remunerada. Contudo, ele faz a escolha de contribuir mensalmente para ter direito
aosbenefícios concedidos aos outros segurados.
● Segurado especial
O segurado especial, de acordo com o art. 12, VII da Lei 8.213/91 é a pessoa física residente no imóvel
rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia
familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros a título de mútua colaboração, na condição
de produtor; pescador artesanal ou cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis)
anos de idade ou a este equiparado, dos segurados mencionados.
Benefícios pagos aos Beneficiários da Previdência Social
Os beneficiários da previdência social têm direito a vários benefícios importantes que buscam ajudar
monetariamente os segurados e dependentes. Os segurados têm direito a:
● Aposentadoria por idade.
Pelas regras atuais, não incluindo as regras de transição, têm direito à aposentadoria os homens que
completarem 65 anos e tenham, no mínimo, 15 anos de tempo de contribuição, enquanto para mulheres
a idade mínima é de 61 anos e seis meses de idade, com o tempo mínimo de contribuição sendo o
mesmo. Essa base ainda deve mudar, já que a partir de 2023 a idade mínima para mulheres se
aposentarem será de 62 anos.
Além disso, o tempo mínimo de contribuição também varia para quem entrou no Regime Geral de
Previdência Social (trabalhadores de empresas privadas) após 12 de novembro de 2019. Para esses,
além da idade mínima de 65 anos para homens ou 62 para mulheres, também serão necessários 20 anos
de contribuição. Quem estava próximo de se aposentar na época da reforma tem regras especiais de
transição.
No caso de segurados que comprovem o exercício de atividades com efetiva exposição a agentes
nocivos durante 15, 20 ou 25 anos. Nesses casos, a idade mínima cai proporcionalmente para 60, 58 ou
55 anos.
Os professores também têm a idade mínima reduzida (60 para homens e 57 para mulheres). É preciso
comprovar 25 anos de contribuição exclusivamente em efetivo exercício das funções de magistério na
educação infantil, ensino fundamental ou médio. Em relação à aposentadoria rural, foi mantida a idade
mínima de 55 anos para mulheres e 60 anos para homens, com exigência de 15 anos de contribuição
para ambos.
● Aposentadoria por pontos.
Na aposentadoria por pontos, é feita a soma da idade com o tempo de contribuição para o INSS.
Essa é uma regra para favorecer, principalmente, as pessoas que começaram a trabalhar mais cedo e,
portanto, já possuem um tempo considerável de tempo de serviço.
Outra vantagem desse benefício é que a cada ano os pontos são dobrados no cálculo da aposentadoria,
somando-se a idade com o tempo de contribuição.
Por Exemplo: em 2020, uma mulher que tem 53 anos e 31 de tempo de contribuição já tem somados 84
pontos. Em 2021, trabalhou o ano todo e teve 86 pontos, ou seja, 2 pontos a mais (um pela idade e outro
pelo tempo de contribuição).
Em 2022, os números estão assim:
● Homens: 99 pontos (idade + 35 anos de tempo de contribuição);
● Mulheres: 89 pontos (idade + 30 anos de tempo de contribuição).
Apesar de não aplicar o fator previdenciário, o cálculo será de:
● 60% da média de todos os seus salários desde julho de 1994 ou a partir da data em que passou a
contribuir;
● + 2% a cada ano de contribuição que passar de 20 anos para os homens, e 15 anos para as
mulheres
Ou seja, um homem com 25 anos de contribuição para o INSS, por exemplo, receberá apenas 70% da
média de salários.
Dessa forma, para você se aposentar com valor de 100% da média de todas as contribuições, será
necessário cumprir estas regras:
● Mulheres: devem contribuir por 35 anos
● Homens: contribuição por 40 anos
● Aposentadoria especial.
O benefício é concedido aos trabalhadores que, devido às condições do exercício de suas profissões,
tenham sido expostos a agentes nocivos, são agentes que fazem mal à saúde do trabalhador exposto à
Insalubridade: agentes químicos; agentes físicos; agentes biológicos. E exposto a periculosidade:
fatores que trazem risco de morte para o trabalhador.
Alguns agentes são mais graves e agressivos que outros. Por isso, quanto mais lesivo for o agente,
menos o trabalhador precisará para se aposentar.
1. 15 anos (grau máximo): caso de trabalhadores de minas subterrâneas;
2. 20 anos (grau moderado): exposição a amianto e trabalhadores de minas acima da terra;
3. 25 anos (grau mínimo): vigilantes, eletricitários, trabalhadores sujeitos a ruídos acima da lei, frio
ou calor intensos, etc.
Para se aposentar, você precisará de:
● 55 anos de idade + 15 anos de atividade especial — atividades de alto risco;
● 58 anos de idade + 20 anos de atividade especial — atividades de médio risco;
● 60 anos de idade + 25 anos de atividade especial — atividades de baixo risco.
Na Regra de Transição:
Ela será válida para quem já trabalhava antes da Reforma, mas ainda não havia reunido o tempo de
atividade especial para se aposentar.
Se você se enquadra nesse caso, existe a Regra de Transição.
Você precisará cumprir:
● 66 pontos (soma da idade com o tempo de atividade especial e tempo de contribuição, incluindo
meses e dias) + 15 anos de atividade especial, para as atividades de alto risco;
● 76 pontos + 20 anos de atividade especial, para as atividades de médio risco;
● 86 pontos + 25 anos de atividade especial, para as atividades de baixo risco.
Importante: você pode utilizar, na pontuação, os tempos de contribuição que não foram exercidos na
modalidade especial.
● Aposentadoria por incapacidade permanente.
A aposentadoria por incapacidade permanente tem como objetivo dar suporte ao segurado do INSS que,
como o próprio nome diz, está incapacitado permanentemente para o labor. Em outras palavras, a
doença precisa ser irreversível. Este trabalhador terá o direito a pedir esse tipo de aposentadoria caso se
enquadre nos seguintes requisitos:
● Ter carência mínima de 12 contribuições mensais;
● Impossibilidade de reabilitação profissional;
● Ter qualidade de segurado no momento da ocorrência da incapacidade. Ou seja, estar
contribuindo ou no período de graça;
● Ter condição de incapacidade comprovada por meio de perícia médica. Essa condição, aliás,
deve ter sido adquirida somente após o início das contribuições ao INSS.
Em casos de incapacidade temporária, o segurado deve solicitar o auxílio-doença.
● Aposentadoria por tempo de contribuição.
A aposentadoria por tempo de contribuição do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) deixou de
existir após a promulgação da Emenda Constitucional 103/2019, ou seja, quem começar contribuir
agora com o INSS não poderá mais solicitar o benefício nos próximos anos.
No entanto, aqueles que contribuem atualmente podem entrar nas regras de transição.Vão poder se
aposentar por tempo de contribuição somente quem se encaixar na transição e pessoas com o direito
adquirido até a data de publicação da Emenda Constitucional 103/2019.
O direito adquirido é quando o contribuinte cumpriu todos os requisitos exigidos pela Previdência
Social.
https://ingracio.adv.br/regras-de-transicao-reforma-da-previdencia/
● Auxílio doença.
É um benefício por incapacidade devido ao segurado do INSS que comprove, em perícia médica, estar
temporariamente incapaz para o trabalho em decorrência de doença ou acidente de trabalho.
*Principais requisitos*
->Cumprir carência de 12 contribuições mensais – a perícia médica do INSS avaliará a isenção de
carência para doenças previstas na Portaria Interministerial MPAS/MS nº 2998/2001, doenças
profissionais, acidentes de trabalho;
->Possuir qualidade de segurado (caso tenha perdido, deverá cumprir metade da carência de 12 meses a
partir da nova filiação à Previdência Social – Lei nº 13.846/2019);
->Comprovar, em perícia médica, doença/acidente que o torne temporariamente incapaz para o seu
trabalho;
->Para o empregado em empresa: estar afastado do trabalho por mais de 15 dias (corridos ou
intercalados dentro do prazo de 60 dias se pela mesma doença).
No caso do auxílio-doença, a mudança foi no cálculo do benefício, que passou a ser de 91% da média
salarial. Anteseram considerado os 80% maiores salários de contribuição, descartando as menores
contribuições.
● Auxílio acidente.
O auxílio acidente é um benefício que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) paga ao trabalhador
segurando quando este, em decorrência de acidente ou doença de qualquer natureza, desenvolva
sequelas permanentes que reduzam sua capacidade laboral.
Um pouco diferente dos outros benefícios do INSS, o auxílio acidente é de natureza indenizatória e
compensatória, ou seja, ele não tem como objetivo substituir a renda do trabalhador incapacitado, e sim
de indenizá-lo. Por isso, o segurado pode voltar a trabalhar enquanto recebe o benefício, sem correr o
risco de perdê-lo.
O valor do auxílio acidente será pago desde o dia seguinte da cessação do auxílio doença até o dia
anterior ao início de qualquer aposentadoria, ou do óbito do segurado.
A Medida Provisória nº 905/2019 modificou algumas informações importantes do auxílio acidente no
INSS, especialmente o cálculo do valor do benefício. As novas regras já estão valendo desde 12 de
novembro de 2019.
A principal mudança foi no valor do auxílio acidente. Com a MP 905, o auxílio acidentário corresponde
a 50% do valor da aposentadoria por invalidez que o segurado teria direito.
Lembrando que o valor da aposentadoria por invalidez é 60% da média de todas as contribuições,
acrescidos de 2% por cada ano que ultrapassar o mínimo de 15 anos para mulheres e 20 anos para
homens.
Outro ponto importante é o fim do caráter definitivo do auxílio acidente. O INSS pode agora convocar o
beneficiário para uma perícia de revisão do auxílio acidentário, com objetivo de cessar o benefício antes
do segurado se aposentar ou falecer.
O valor do auxílio acidente nesse caso será 50% do valor da aposentadoria por incapacidade
permanente do segurado na hora que ocorreu o fato gerador. Já se o acidente ou doença ocorreu a partir
do dia 20 de abril de 2020, o valor do benefício voltará a ser de 50% do Salário de Benefício.
● Auxílio reclusão.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm
https://cmpprev.com.br/servicos/aposentadorias/aposentadoria-invalidez/
É um benefício pago pela Previdência Social aos dependentes do segurado de baixa renda que for preso
em regime fechado. Regime prisional fechado significa que o preso cumprirá a penas sem a
possibilidade de trabalhar ou estudar fora do estabelecimento prisional.
Esse benefício visa evitar que a família do preso se desestruture ainda mais, pois, além da prisão,
haveria também a falta de recursos para a família prover o sustento e manter a sobrevivência básica,
além de evitar a perda da moradia ou a evasão escolar.
Quem recebe os valores do auxílio reclusão não é o preso, mas seus dependentes, que não devem
suportar a conduta irregular do segurado chefe de família que eventualmente tenha cometido crimes
passíveis de reclusão.
Contudo, para que os dependentes venham a ter direito ao auxílio-reclusão, precisam provar todos os
seguintes requisitos:
● Que o segurado tenha sido recolhido à prisão e esteja em regime fechado;
● Que o preso tenha qualidade de segurado e tenha efetuado o pagamento de, no mínimo, 24 (vinte
e quatro) contribuições previdenciárias mensais antes do recolhimento à prisão. Não será devida
a concessão de auxílio reclusão quando o recolhimento à prisão ocorrer após a perda da
qualidade de segurado;
● Que o segurado preso, na época do recolhimento à prisão, não esteja recebendo: auxílio doença,
pensão por morte, salário maternidade, aposentadoria ou de abono de permanência em serviço;
● Que o segurado preso não esteja recebendo remuneração da empresa, pois, em alguns casos, o
empregado pode ter algum seguro empresarial que o remunere enquanto estiver preso;
● Que o segurado preso seja pessoa de baixa renda.
● Salário maternidade.
O salário maternidade após reforma legal não sofreu mudanças na sua substância, como sua definição.
Ele é benefício previdenciário que remunera o afastamento da mãe em decorrência de nova prole ou da
perda dela (aborto espontâneo ou legal).
O aborto espontâneo é a perda natural do bebê, que por alguma razão não teve a gestação completada.
Já o aborto legal é aquele permitido pela lei penal, ou seja, ele não tem causas naturais, mas é
sustentado por razões jurídicas para a proteção da mãe (estupro ou para salvar a vida da gestante).
Nesses casos, mediante atestado médico, a gestante terá direito a duas semanas de salário maternidade
(artigo 93, § 5º, decreto 3.048/99).
Até recentemente, a mãe adotiva recebia o salário maternidade em prazos diferentes a depender da
idade da pessoa adotada.
A jurisprudência já vinha reconhecendo a inconstitucionalidade dessa diferenciação, que agora foi
oficialmente incorporada pelo decreto 10.410/20, que extingue esse tratamento desigual.
Todavia, ainda restam críticas, pois o artigo 93-A do decreto 3.048/99 possibilita o salário maternidade
para quem adotar ou obtiver a guarda judicial na adoção de criança de até 12 anos de idade.
É importante fazer constar que a adoção de adolescentes no Brasil é muito pouco engajada, e, a
novidade da regulamentação piora essa realidade.
https://www.jornalcontabil.com.br/inss/
https://saberalei.com.br/auxilio-doenca/
https://saberalei.com.br/pensao-por-morte/
https://saberalei.com.br/contribuicao-previdenciaria-do-salario-maternidade/
https://saberalei.com.br/aposentadoria/
https://www.jornalcontabil.com.br/inss/
https://saberalei.com.br/contribuicao-previdenciaria-do-salario-maternidade/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048compilado.htm
A mãe empregada (com carteira assinada) deve requerer o benefício diretamente do empregador,
enquanto as demais devem fazê-lo perante o INSS.
O salário-maternidade possui uma carência de 10 meses para as seguradas contribuintes individuais e
especiais. Entretanto, para as empregadas e empregadas domésticas não existe esse tempo de carência:
já no primeiro mês de trabalho, se a segurada engravidar, já terá direito ao salário-maternidade.
● Salário família.
O Salário Família é o benefício previdenciário que têm direito os segurados empregados, inclusive os
domésticos, e aos trabalhadores avulsos que tenham salário de contribuição inferior ou igual a
remuneração máxima de R$ 1.655,98
O valor do salário família é atualizado anualmente. No ano de 2022, foi adotado um novo valor de
remuneração familiar para os colaboradores, incluindo a categoria doméstica. De acordo com a Portaria
Interministerial N° 12 do MTP/ME, publicada no dia 17 de janeiro, o salário família de 2022 passou a
ser de R$ 56,47 reais, por filhos menores de 14 anos ou filhos deficientes de qualquer idade.
O trabalhador deve solicitar diretamente ao empregador o salário família, pois ele é o responsável pelo
pagamento deste benefício, quando se mantém um vínculo empregatício.Na cobrança das contribuições
dos empregados, há o pagamento da previdência social, ou seja, o valor é devolvido ao empregador por
meio do desconto na guia do INSS mensalmente.
Em circunstâncias especiais, onde o trabalhador esteja recebendo auxílio-doença, aposentadoria por
invalidez ou aposentadoria por idade rural, o salário é pago diretamente pelo INSS. Por outro lado, os
trabalhadores que não possuem vínculo com a empresa receberão benefícios do sindicato ou agência
que administra o contrato com o INSS.
● Pensão por morte.
A Nova Previdência muda as regras para quem vai receber pensão por morte. O pagamento será de 50%
do valor da aposentadoria acrescido de 10% para cada dependente:
• 1 dependente: 60% da aposentadoria do(a) falecido(a)
• 2 dependentes: 70%
• 3 dependentes: 80%
• 4 dependentes: 90%
• 5 ou mais dependentes: 100%
Para os dependentes inválidos ou com deficiência grave, o pagamento será de 100% do valor da
aposentadoria no Regime Geral, sem exceder o teto. No caso de servidores públicos da União, do valor
que exceder o teto será pago 50% mais 10% por dependente.
Cônjuges ou companheiros de policiais e de agentes penitenciários que morrerem por agressãosofrida
em decorrência do trabalho terão direito à pensão integral – valor correspondente à remuneração do
cargo.
https://www.pontotel.com.br/auxilio-doenca/

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