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Resolução do Caso N1 - DIREITO APLICADO A NEGÓCIOS - Thiago Rodrigues Coelho

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RESOLUÇÃO DO CASO N1
DIREITO APLICADO A NEGÓCIOS
Essa dissertativa tem como objetivo “analisar a responsabilidade por
eventuais débitos trabalhistas e tributários que as empresas, tanto sucessora
quanto sucedida, possam vir a ter, por meio da análise da legislação
trabalhista, empresarial e tributária vigente e dos princípios que informam o
direito”.
Na ocasião de uma sucessão trabalhista, onde ocorre a transferência de
titularidade da empresa sucedida (e consequentemente, de suas obrigações) para a
empresa sucessora, também são transferidas as dívidas trabalhistas em tal
movimentação.
Neste processo, é necessário que sejam respeitados alguns princípios
fundamentais:
● Princípio da Continuidade: determina que os contratos de trabalho por
tempo indeterminado continuem da forma que estavam pré-estabelecidos;
● Princípio da Despersonalização do Empregador: aponta que parte da
noção de que o contrato de trabalho só será irrenunciável em face do
empregado, visto que a alteração da figura do empregador não será
impeditivo para a existência contínua do contrato de trabalho;
● Princípio da Intangibilidade Objetiva do Contrato de Trabalho: veda
qualquer alteração ou modificação dos aspectos objetivos do contrato de
trabalho. As obrigações do empregador face seus empregados, portanto,
devem permanecer as mesmas - ainda que a pessoa jurídica que deu início
à relação de emprego seja substituída por outra no curso do contrato.
Com o advento da "Reforma Trabalhista" (lei 13.467/17) e a edição do artigo
448-A da CLT, fica definido que a responsabilidade dos débitos da empresa sucedida
ficam de responsabilidade da empresa sucessora, não apenas quanto às obrigações
posteriores à sucessão, mas também no que tange a eventuais direitos dos
trabalhadores referentes ao momento que antecedeu a sucessão. Também se
definiu a responsabilização solidária das empresas envolvidas em uma sucessão
fraudulenta, de modo que, tanto a empresa sucessora como a empresa sucedida
podem responder por débitos trabalhistas originados em processos anteriores à
referida operação, à condição da prova cabal da fraude na sucessão. Essa nova
regulamentação da sucessão de empregadores veio estabelecer parâmetros claros
para a garantia do credor trabalhista, até limitando o alcance de uma eventual
responsabilização solidária.
Portanto, podemos entender uma sucessão empresarial como sendo um
procedimento de alteração na organização das companhias, com a passagem de
poder e capital para uma outra empresa que continuará executando as atividades da
empresa anterior, levando em consideração a desnecessidade de formalização, de
modo que pode ocorrer a sucessão empresarial mesmo sem um ato específico ou
voluntário das empresas nesse sentido.

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