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Seminário Gilles Clément

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GILLES
CLÉMENT
GILLES
CLÉMENT
N409630
D998JE4
F0387A3
N457BC1
N4542D4
N183713
Ariany Almeida 
Gabriela Martins 
Isabella Arcanjo 
Jessica Borges 
Michelle Marin 
Stefani Nunes 
Nara Argiles
Turma
AU6P13
Marquês
Data de entrega
15/09/2021
Autores RA Orientadora Campus
Universidade Paulista Arquitetura e Urbanismo
Projeto Urbano e Paisagístico
"A jardinagem exige uma certa atitude. É preciso aceitar o dinamismo da vegetação com serenidade"
Fonte: https://www.lepoint.fr/culture/visite-privee-de-la-maison-
verte-de-gilles-clement-04-07-2009-921718_3.php
Fonte: https://www.letelegramme.fr/finistere/quimper/gilles-
clement-toujours-vert-16-10-2017-11703532.php
Fonte: https://www.cca.qc.ca/fr/evenements/2887/gilles-
clement
Fonte: https://www.rtbf.be/lapremiere/emissions/detail_dans-quel-monde-on-vit/accueil/article_gilles-clement-jardiner-c-
est-desobeir?id=10474999&programId=8524
Fonte: https://www.francebleu.fr/infos/societe/tous-confines-
gilles-clement-nous-sommes-ceux-qui-ont-des-jardins-des-
privilegies-1587140872
FICHA
TÉCNICA
 Nascido na França em 1943, o aclamado Gilles Clément se
formou aos 24 anos em agronomia na Escola Nacional de
Paisagismo de Versalhes (ENSP) onde leciona desde 1979.
Além de atuar como professor, ele é arquiteto paisagista,
jardineiro, botânico, escritor, romancista e entomologista. 
 Clément começou sua carreira desenvolvendo projetos em
jardins privados de pequeno porte para famílias de classe
alta. Posteriormente passou a criar grandes projetos que
incluíam espaços públicos e privados, assim o paisagista fez
um marco na história no final do século XX com os conceitos
aplicados em seus trabalhos práticos e teóricos. 
 O paisagista não era reconhecido pelo público francês na
época em que foi escolhido como um dos vencedores do
concurso do Parque André Citroën, foi o primeiro concurso
de design em que ele participou e em 1998 recebeu o Prêmio
Nacional da Paisagem da França.
 Gilles escreveu vários livros relacionados ao paisagismo,
além de romances, ensaios e outras publicações em
colaboração com artistas, e publicou o tratado fundamental
sobre o paisagismo contemporâneo The Garden in Motion de
2012 e Terceiro Manifesto da Paisagem de 2018.
 O conceito de Gilles é que o jardim simboliza constantes
universais que superam as circunstâncias, as modas e
inclusive, a época, assim ele considera que os espaços
deteriorados e sem identidade podem ser vistos de uma
outra perspectiva, evidenciando a importância desses locais
e destacando a intensa atividade biológica que se
desenvolve neles. A partir desses estudos nascem os
conceitos do “Jardim em Movimento” e do “Jardim Planetário”
e derivado disso surge a idealização da “Terceira Paisagem”,
no qual ele trabalha prestando auxílio à natureza,
selecionando e semeando diversas espécies de forma
conjunta. 
Suas propostas realçam as ideias de um processo de
crescimento espontâneo e parcialmente originário da
vegetação, privilegiando, assim, as espécies típicas da flora
de cada região em que seus projetos se inserem, sendo
assim o Jardim em Movimento é o resultado do
comportamento destas espécies, com suas evoluções
biológicas.
 
Os interesses, conhecimentos e a paixão do paisagista pela
ecologia planetária faz com que "Ao criar uma forma provida
de uma incerteza, tem-se a possibilidade de transcrever um
sonho. Criam-se imagens do que virá a acontecer dentro de um
tempo determinado. Mas é possível que nunca chegue a ser da
maneira pensada, porque na paisagem todas as certezas são
descartadas", início de uma teoria que marca a valorização e
preservação do planeta.
O JARDIM EM
MOVIMENTO
Fonte: http://www.gillesclement.com/cat-mvtrealisation-tit-RA-alisations
Fonte: http://www.gillesclement.com/cat-mvtrealisation-tit-RA-alisations
Fonte: http://www.gillesclement.com/cat-mvtrealisation-tit-RA-alisations
O JARDIM
PLANETÁRIO
Fonte: https://jardinspossiveis.wordpress.com/2017/08/30/primeiro-post-do-
blog/
Fonte: https://jardinspossiveis.wordpress.com/2017/08/30/primeiro-post-do-
blog/
Fonte: https://jardinspossiveis.wordpress.com/2017/08/30/primeiro-post-do-
blog/
 A consciência sobre finitude ecológica surge no século
XX, simultâneo ao que cresce o conhecimento ecológico
do planeta. Ela revela a natureza “finita” da biomassa
planetária, tornando a vida preciosa e precária, não
seriamente renovável e, portanto, exaurível. Tal ideia
resulta em capacitar o homem a ter ciência de seu papel
responsável por uma diversidade inconsciente e
dependente de sua ação. Por fim, estabelece os limites
do espaço em que se desenrola o futuro da diversidade
da qual o homem faz parte.
 A partir desses pensamentos Clément idealizou o
projeto político de ecologia humanista mais conhecido
como o Jardim Planetário, que nada mais é do que uma
forma de pensar na ecologia incluindo o homem em
todos os espaços. Neste projeto Gilles abordou
diretamente a mesma filosofia do Jardim em
Movimento, ou seja, "Faça o máximo possível com o
mínimo possível contra"
 O Jardim Planetário tem como objetivo principal buscar
diversas maneiras de explorar a diversidade sem a
necessidade de destruí-la, além disso Clément afirma
que seu conceito de jardim planetário "É difícil de
explicar" mas basicamente ele pretende considerar de
forma paralela a variedade dos seres do planeta e o
papel do homem perante esta diversidade.
 O projeto paisagístico de Clément não tem cercas ou
limites, ao contrário disso, possui afinidades ecológicas.
Ele propõe um espaço único, associado à ideia de uma
terra onde as regiões não seriam mais separadas pelo
homem, e sim pelos biomas.
 Uma das principais publicações do paisagista sobre
esse assunto é o livro "Thomas et le voyager, esquisse du
Jardin Planétaire" publicado em 1997, que conta sobre
um artista que cria a pintura literária do que seria a
ideia de "jardim planetário", porém o mesmo só tomaria
forma mais adiante em uma exposição de Gilles.
 O Jardim em Movimento tem como filosofia o “Faça o
máximo possível com o mínimo possível contra” e leva o
nome do deslocamento físico de espécies de plantas no
solo, que o jardineiro interpreta como lhe satisfaz, isso
é uma das características mais marcantes deste tipo de
jardinagem. As flores que germinam em uma passagem
colocam o jardineiro para decidir se deseja manter a
passagem ou as flores, sendo que a prioridade é a
evolução da espécie e a adaptação do homem em
relação a isso.
 Nesse tipo de espaço a vida presente não encontra os
obstáculos habitualmente erguidos para forçar a
natureza à geometria, à limpeza ou a qualquer outro
princípio cultural que favoreça a aparência do local.
Neste caso, a posição do jardineiro é manusear
determinado espaço para seu melhor uso sem alterar
sua riqueza natural. 
 O Jardim em Movimento está sujeito à uma evolução
constante devido à interação ao longo do tempo entre
todos seus seres vivos presentes (plantas, animais,
humanos). Aqui, a tarefa do jardineiro se resume em
interpretar essas interações para decidir qual tipo de
“jardinagem” irá utilizar. Que equilíbrio entre sombra e
luz, quais das espécies presentes serão utilizadas, com o
objetivo de manter e aumentar a diversidade biológica.
Para isso é necessário:
- Manter e aumentar a qualidade biológica dos
substratos como: água, solo, ar;
- Intervir com a maior economia de meios, limitando os
insumos, o gasto de água, a passagem de máquinas e
etc.
 Essa disposição leva o jardineiro a observar mais e
jardinar menos. Compreender melhor as espécies e seus
comportamentos para conseguir melhorar suas
capacidades de explorar naturalmente sem gasto
excessivo de “energia contrária” e tempo.
A TERCEIRA 
PAISAGEM
PARQUE ANDRÉ
CITROËN
 A Terceira Passagem deriva-se dos conceitos do
“Jardim em Movimento” e do “Jardim Planetário”, ela
está relacionada com espaços desabrigados, locais
inacessíveis e até áreas inexploradas, para Gilles
Clément esses lugarespossuem uma vasta diversidade
biológica, demonstrando assim, como a vida brota nos
locais mais imprevisíveis possíveis.
 No local onde encontra-se a Terceira Paisagem, pode-se
ter a percepção da natureza por dois lados, em um
deles observar-se a exploração florestal sendo cuidada
por um engenheiro do mesmo segmento e, por outro,
uma paisagem com pastos e gados sob responsabilidade
de um engenheiro agrônomo, foi a partir disso que
houve um marco na reflexão de Clément.
 Comparando com os lugares que se tem
potencialidades para ser explorado pelo homem, o
projeto da Terceira Paisagem é um espaço favorecido
para o acolhimento da diversidade de espécies daquele
local, englobando toda e qualquer evolução desses
seres vivos.
Clement tem o intuito de apresentar a paisagem como
tendo a sua beleza natural, sem considerá-la um objeto
de indústria ou se preocupar com a estética que aquilo
vai passar pelo olhar das pessoas, além disso, treina e
educa a visão do ser humano para essa melhor
compreensão.
Por fim, o paisagista aborda meios e recursos de um
relacionamento entre o homem e a natureza, sempre
enfatizando sua beleza real através da evolução das
espécies. Esse trabalho que Clément emprega é
fundamental para o desenvolvimento de novos critérios
em relação ao nosso patrimônio biológico.
Fonte: https://www.archdaily.com/112685/ad-classics-parc-andre-citroen-alain-
provost
Fonte: https://www.kalliergeia.com/en/parc-andre-citroen-the-controversial-
beautiful-park/
Fonte: https://www.archdaily.com/112685/ad-classics-parc-andre-citroen-alain-
provost
Fonte: http://www.gillesclement.com/cat-tierspayrealisations-tit-RA-alisations
Fonte: http://www.gillesclement.com/cat-tierspayrealisations-tit-RA-alisations
Fonte: http://www.gillesclement.com/cat-tierspayrealisations-tit-RA-alisations
 O Parque André Citroën possui 14 hectares está
localizado na margem esquerda do Rio Sena e é
considerado um dos maiores projetos de renovação
urbana de Paris. Seu lote anteriormente abrigava uma
fábrica de automóveis da Citroen que estava
abandonada desde 1970, a partir de 1985 devido a um
concurso o local passou a se tornar um parque público
que liga as áreas rurais e urbanas da região. 
 Durante o concurso os jurados não definiram um único
vencedor, sendo assim foi proposto uma colaboração
com aqueles que tinham atingido as expectativas do juri
Alain Provost - arquiteto paisagista. Gilles foi um dos
escolhidos e fez parte desse projeto juntamente com
Patrick Berger, Jean-François Jodry e Jean-Paul Viguier.
 O projeto do Parque André Citroën foi concluído em
1992 e teve quatro vertentes, temas e estratégias de
design que os responsavéis focaram no artifício, na
arquitetura, no movimento e na natureza.
 Todos os jardins se expressam de forma mais íntima e
estão interligados por uma passarela que permite uma
visão ampla do jardim à distância e, embora estejam
situados ao longo de uma sequência linear, cada um
pode ser vivenciado individualmente tento assim vistas
únicas. 
 O Parque André Citroën possui um agrupamento de
formas geométricas dispostas em elementos mais
orgânicos e naturais. A proximidade do parque com o
Rio Sena fez com que ele se tornasse um ponto
importante no projeto, complementando com as
pequenas fontes e jatos d'água que saem do piso a
visitação ao local se torna ainda maior.
N409630
D998JE4
F0387A3
N457BC1
N4542D4
N183713
Ariany Almeida 
Gabriela Martins 
Isabella Arcanjo 
Jessica Borges 
Michelle Marin 
Stefani Nunes 
Nara Argiles
Turma
AU6P13
Marquês
Data de entrega
15/09/2021
Autores RA Orientadora Campus
Universidade Paulista Arquitetura e Urbanismo
Projeto Urbano e Paisagístico
Fonte: https://www.rtbf.be/lapremiere/emissions/detail_dans-quel-monde-on-vit/accueil/article_gilles-clement-jardiner-c-
est-desobeir?id=10474999&programId=8524
FONTES
https://uffpaisagismo.wordpress.com/2015/10/17/parc-andre-citroen/
http://www.gillesclement.com/cat-cv-tit-Parcours-Professionnel
https://pt.esdemgarden.com/garden-in-motion-13077
http://www.gillesclement.com/index.php
https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/01.002/997
http://www.gillesclement.com/cat-jardinplanetaire-tit-Le-Jardin-PlanA-taire
https://www.francebleu.fr/infos/societe/tous-confines-gilles-clement-nous-sommes-ceux-qui-ont-des-jardins-des-
privilegies-1587140872
https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/01.002/997
http://www.gillesclement.com/cat-jardinplanetaire-tit-Le-Jardin-PlanA-taire

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