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TECNICA DE INSTRUMENTACAO MANUAL - Pré 3

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1 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS 
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENDODONTIA 
Coordenador: Prof. Dr. George Táccio de Miranda Candeiro 
 
 
PREPARO QUÍMICO-CIRÚRGICO DOS CANAIS RADICULARES 
 
 
O Preparo Químico-Cirúrgico (PQC) tem o objetivo de limpar e modelar o sistema de canais 
radiculares, dando condições para que a obturação seja realizada de forma satisfatória e haja o 
processo de reparo da região periapical. Assim, o PQC inclui o uso de instrumentos endodônticos 
(limas e brocas) que irão desgastar as paredes dentinárias, removendo também o tecido pulpar vital 
ou necrosado, associado ao uso de Substâncias Químicas Auxiliares (SQA) que auxiliarão na 
remoção dos debris produzidos pela instrumentação e na eliminação de microrganismos que 
sobreviveram à ação mecânica dos instrumentos endodônticos. 
 
 
TÉCNICA DE INSTRUMENTAÇÃO MANUAL DOS CANAIS RADICULARES 
 
1a ETAPA: 
• BIOPULPECTOMIAS (Exploração Inicial + Pulpectomia) 
1. Calcular o tamanho do Comprimento Aparente do Dente (C.A.D.), a partir da radiografia 
inicial. 
2. Penetrar com uma lima fina (#10 ou #15), realizando movimentos de cateterismo, até CAD – 
3mm. 
3. Em seguida, em canais amplos, penetrar com uma lima Hedströen (entre #35 e #45), até 
CAD – 3mm, realizando movimentos de remoção. 
 
 
 
2 
 
 
 
• NECROPULPECTOMIAS (Penetração Desinfectante) 
1. Calcular o tamanho do Comprimento Aparente do Dente (C.A.D.), a partir da radiografia 
inicial. 
2. Penetrar de 3 em 3 mm com uma lima fina (#10 ou #15), realizando movimentos de 
cateterismo, até 2/3 do CAD. A cada retirada do instrumento, realizar irrigação com 2 mL de 
hipoclorito de sódio (NaClO). 
 
ANOTAÇÕES 
 
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_______________________________________________________________________________ 
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_______________________________________________________________________________ 
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2a ETAPA: Preparo Cervical 
1. Avaliar o calibre do canal radicular do dente que será tratado (Amplo, Médio ou Estreito) 
o Amplos (ICS, ILS, CS, canal P do MS, PMI, canal D do MI) 
o Médios (PMS, canais MV e DV do MS, canais MV e ML do MI) 
o Estreitos (ICI, ILI, canal MP do MS) 
2. Para cada tipo de canal, será utilizada a seguinte ordem de brocas Gates Glidden (GG): 
o Amplos (GG 5 ® GG 4 ® GG3) 
o Médios (GG4 ® GG3 ® GG2) 
o Estreitos (GG3 ® GG2 ® GG1) 
3. Penetrar com as brocas GG com pouca pressão apical até 2/3 do CAD. 
4. A cada troca de broca GG, dever-se-á realizar uma copiosa irrigação com NaClO e um 
instrumento fino (#10 ou #15) deve ser inserido no canal até 2/3 do CAD. 
OBS: As brocas de Gates Glidden devem entrar girando e sair girando de dentro do canal. 
 
3 
 
 
 
3a ETAPA: Odontometria 
Técnica Radiográfica: Método de Ingle 
1. Penetrar com um instrumento fino (#15) no comprimento CAD – 3mm, medida esta que será 
chamada de Comprimento Real do Instrumento (CRI). 
 
 
2. Realizar uma radiografia periapical e avaliar qual a distância da ponta do instrumento até o 
vértice radiográfico, medida chamada de X. 
3. A soma CRI + X será igual ao Comprimento Real do Dente (CRD). 
 
 
4. O Comprimento Real de Trabalho (CRT) será determinado pela subtração de 1mm do CRD. 
 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
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_______________________________________________________________________________ 
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_______________________________________________________________________________ 
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_______________________________________________________________________________ 
_______________________________________________________________________________ 
 
CRI = CAD – 3mm 
CRD = CRI + X 
CRT = CRD – 1mm 
 
4 
 
 
 
4a Etapa: Determinação do Diâmetro Anatômico (D.A.) 
1. Penetrar com uma lima de fino calibre (#10 ou #15), até o CRT, realizando movimentos de 
cateterismo e aumentar sequencialmente o diâmetro do instrumento até sentir uma 
resistência no movimento de rotação. 
2. O primeiro instrumento que chegar bem ajustado ao CRT será chamado de Diâmetro 
Anatômico (D.A.) ou Lima Apical Inicial (L.A.I) ou Instrumento Apical Inicial (I.A.I). 
 
ANOTAÇÕES 
 
_______________________________________________________________________________ 
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_______________________________________________________________________________ 
 
 
5a Etapa: Patência Foraminal 
1. Principalmente em casos de Necropulpectomias, um instrumento fino (#10, #15 ou #20) 
deverá ser projetado 1 mm além do CRT, chamado de Comprimento de Patência (CP). 
 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
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_______________________________________________________________________________ 
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_______________________________________________________________________________ 
 
CP = CRT + 1mm 
 
5 
 
 
 
6a Etapa: Preparo Apical 
1. Definida o D.A., dever-se-á utilizar 3 instrumentos sequenciais, no CRT, com movimentos de 
Alargamento Parcial à direita. 
2. O último instrumento utilizado no Preparo Apical é conhecido como Instrumento Memória 
(I.M.) ou Lima Apical Final (L.A.F) ou Instrumento Apical Final (I.A.F). 
Exemplo: D.A. = #25 
#25 ® #30 ® #35 ® #40 
I.M. = #40 
3. A cada troca de instrumento, o canal deverá ser irrigado com 2 mL de NaClO e deverá ser 
realizar a Patência Foraminal no CP. 
 
7a Etapa: Recuos Programados 
1. Após definido o I.M., 3 instrumentos sequenciais serão utilizados, diminuindo sequencialmente 
1 mm a cada aumento do diâmetro do instrumento. 
2. Os instrumentos serão utilizados com movimentos de Alargamento Parcial e Limagem. 
3. A cada troca de instrumento, a Lima Apical Final deverá ser novamente utilizada no CRT. 
Ex: I.M. = #40 (penetrar no CRT) 
1o Recuo: #45 (CRT – 1mm) 
2o Recuo: #50 (CRT – 2mm) 
3o Recuo: #55 (CRT – 3mm) 
 
OBS: A cada troca de instrumento, o canal deverá ser irrigado com 2 mL de NaClO e deverá ser 
realizar a Patência Foraminal no CP e, em seguida, a inserção do Instrumento Memória (I.M.) no 
CRT. 
 
 
 
6 
 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
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