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Preparo Químico-Cirúrgico

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Preparo Químico-Cirúrgico 
 
Objetivos: 
▪ Promover a limpeza do canal (remoção de polpa e biofilme); 
▪ Modelar o canal. 
Colonização Bacteriana: 
▪ Em polpas mortas essa colonização é maior; 
▪ As bactérias se aderem umas as outras e formam uma comunidade; 
▪ Ficam aderida à superfície dentinária, dentro do canal radicular; 
▪ A forma de eliminar é através da remoção mecânica, por meio de instrumentos, e a utilização 
de hipoclorito de sódio (quimicamente). 
Istmo: 
▪ É a área de achatamento entre dois canais; 
▪ A limpeza dessa região é realizada por meio de substância química irrigante. 
Limpeza: 
▪ Polpa viva: Biopulpectomia; 
▪ Polpa morta: Necropulpectomia. 
Ampliação e Modelagem: 
▪ Visa a obtenção de um canal radicular de formato cônico contínuo, com o menor diâmetro 
apical e o maior diâmetro em nível coronário; 
▪ Facilita a etapa da obturação. 
Importante: 
▪ O preparo deve possuir forma cônico-afunilada em sentido apical; 
▪ O preparo deve ser realizado no interior do canal dentinário; 
▪ O preparo deve manter a forma original do canal; 
▪ O preparo deve manter a posição foraminal; 
▪ O preparo químico-cirúrgico envolve ação mecânica ou cirúrgica, ação química e ação física. 
Instrumentos Empregados no Preparo Químico-Cirúrgico: 
▪ Terço cervical: Brocas; 
▪ Terço médio: Brocas e limas; 
▪ Terço apical: Limas. 
 
→ A limpeza é realizada por terço; 
→ 50% das bactérias estão localizadas no terço cervical, 35% no terço médio e 15% no apical; 
N O
 
E N
 
D
 
O
 
D
 
I
 
T A
V
 
→ Não se pode realizar a limpeza de uma vez em todos os terços, principalmente o terço apical, 
pois poderá causar um abscesso fénix. 
 
▪ Limas: 
→ Podem ser utilizadas no terço cervical, médio e apical; 
→ Padronizadas por cores (branca, amarela, vermelha, azul, verde e preta – rosa, cinza e roxa) 
e séries (primeira 15 a 40 – segunda 45 a 80 – terceira 90 a 140 – especial 06, 08 e 10); 
→ D0: Refere-se a sua ponta final – tamanho da lima ÷ 100; 
→ Conicidade: Aumenta 0,02 mm a cada milímetro (D); 
→ Tamanho: Parte ativa 16 mm – intermediário varia, determinando se é uma lima tamanho 21, 
25 ou 31 mm. 
Movimentos dos Instrumentos Endodônticos: 
1. Movimento de Remoção: 
 
▪ Utilizada para a remoção de polpa, bolinha de algodão e fragmentos de guta-percha; 
▪ Este movimento é composto de três manobras: 
→ Avanço do instrumento endodôntico no canal radicular; 
→ Rotação de duas voltas a três voltas à direita sobre o seu eixo; 
→ Tração em sentido à coroa dentária. 
 
2. Movimento de Exploração ou Cateterismo: 
 
▪ Este movimento é composto por três manobras: 
→ Introdução do instrumento endodôntico no interior do canal radicular, com a finalidade de 
conhecer a sua anatomia interna; 
→ Discretos movimentos de meia rotação à direita e à esquerda; 
→ Pequenos retrocessos - Tração em sentido à coroa dentária. 
 
3. Movimento de Limagem (raspagem): 
 
▪ Este movimento é composto por duas manobras: 
→ Avanço do instrumento endodôntico no canal radicular; 
→ Tração com pressão lateral. 
 
4. Movimento de Alargamento Parcial a Direita: 
 
▪ Este movimento é composto por 3 manobras: 
→ Avanço do instrumento endodôntico no canal radicular; 
→ Rotação à direita – ¼ a meia volta; 
→ Tração em sentido à coroa dentária. 
Sequência Técnica 
▪ Anestesia; 
▪ Isolamento absoluto; 
▪ Ponto de eleição e trepanação; 
▪ Desgaste compensatório (remoção do teto da câmara pulpar e ombro palatino); 
 
1. Penetração Desinfectante: 
▪ Necropulpectomia; 
▪ Utilizar inicialmente uma lima fina: 
→ Tipo K: #08, #10, #15; 
→ Realizar o movimento de cateterismo (meia volta à direita, meia volta à esquerda e 
tracionar); 
→ Penetrar até 2/3 do CAD; 
→ CAD: Comprimento aparente do dente – baseado na medida radiográfica; 
→ CPT: Comprimento provisório de trabalho. 
 
▪ Tem como objetivos: 
→ Verificar a direção do canal; 
→ Verificar possíveis calcificações; 
→ Neutralizar o conteúdo infectado do canal; 
→ Evitar um acidente – abscesso fénix. 
 
▪ Em Casos de Biopulpectomia: 
→ Realiza-se a exploração inicial no lugar da penetração desinfectante, pois não há o que 
desinfectar, associada a pulpectomia (remoção total da polpa); 
→ Utilizar lima fina: Tipo K #08, #10, #15; 
→ Realizar o movimento de cateterismo; 
→ Penetrar até -3 mm do CAD; 
→ Utilizar lima Hedstroen: #20-25 (canais estreitos), #30-35 (canais médios), #40-45 
(canais amplos); 
→ Realizar movimentos de remoção (avanço, rotação de 2/3 voltas à direita e traciona. 
 
2. Preparo Cervical: 
▪ Etapa de desgaste da dentina no terço cervical; 
▪ Utilizar alargadores cervicais (brocas em baixa rotação - GG); 
▪ Penetrar no máximo até 2/3 do CAD. 
 
▪ Objetivos: 
→ Remover interferências cervicais e concrescências dentinária (depósito de dentina); 
→ Neutralizar conteúdo infectado do canal; 
→ Permitir maior penetração da SQA (substância química auxiliar). 
 
▪ Classificação dos Canais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Odontometria: 
▪ Utilizar o localizador eletrônico foraminal; 
▪ O forame está localizado paraapical, e a distância média dele para o vértice é de 1 mm; 
▪ Realizar a Odontometria deixando 1 mm de distância do vértice (o que corresponde ao canal 
cementário); 
▪ CRD: Comprimento real do dente – fornecido pelo localizador; 
▪ CRT: Comprimento real de trabalho / CRT = CRD – 1 mm. 
Canais Médios: 
→ ILS GG 4 
→ PMS 
→ MS (MV / DV) GG 3 
→ PMI 
→ MI (MV / ML) GG 2 
 Canais Estreitos: 
→ ICI GG 3 
→ ILI GG 2 
→ MS (MV2) GG 1 
Utilizar em ordem 
decrescente as 
gattes glidden; 
 
Canais Amplos: 
→ ICS 
→ ILS GG 5 
→ CS 
→ MS (P) GG 4 
→ CI 
→ PMI GG 3 
→ MI (D) 
 
4. Determinação do D.A: 
❖ D.A: Diâmetro anatômico; 
❖ I.A.I: Instrumento apical inicial; 
❖ L.A.I: Lima apical inicial; 
 
▪ Corresponde ao primeiro instrumento que alcança o CRT, de forma ajustada, apresentando 
resistência durante a sua rotação; 
▪ Utilizar limas sequenciais, de acordo com a curvatura da raiz, para observar qual lima ‘‘trava’’ 
no CRT. 
 
5. Patência Foraminal: 
▪ Através de uma lima fina (#08, #10, #15), utilizando o movimento de cateterismo, penetrar 
o CRD (1 mm além do CRT); 
▪ Objetivos: 
→ Desobstruir o forame; 
→ Neutralizar conteúdo infectado do canal; 
→ Impedir o efeito Vapor-Lock (formação de uma bolha ou coluna de ar nos últimos milímetros 
da porção apical do canal radicular, dificultando a chegada do irrigante ao mesmo local). 
 
6. Preparo Apical: 
▪ Limpeza do terço apical; 
▪ Utiliza três limas sequenciais após o D.A; 
▪ Inicia com movimento de alargamento parcial e depois penetra no CRT; 
▪ Entre cada lima sequencial realiza a Patência foraminal (utiliza lima fina); 
▪ O último instrumento do preparo apical é chamado de instrumento memória (I.M); 
▪ Exemplo: 
 
 
 
 
 
▪ Objetivos: 
→ Neutralizar conteúdo infectado do canal; 
→ Confeccionar o batente apical. 
 
▪ Instrumento Memória: 
→ Está intimamente relacionado com a etapa da escolha do cone de guta-percha durante a 
obturação do canal radicular; 
→ Anotar SEMPRE. 
 
7. Recuos Programados: 
▪ Utiliza 3 limas sequenciais após o I.M; 
▪ A cada penetração deve-se recuar CRT - 1 mm (-1, -2, -3 mm); 
▪ Aumenta o diâmetro e diminui o comprimento; 
▪ Primeiro recuo: -1 mm; 
 Patência #40 
D.A: 
 
 Patência #45 Patência #50 
Instrumento Memória 
CRT 
#35 
▪ Patência (CRD); 
▪ Instrumento memória (até o CRT / batente); 
▪ Segundo recuo: - 2 mm; 
▪ Patência (CRD); 
▪ Instrumento memória (até o CRT / batente); 
▪ Terceiro recuo: - 3 mm; 
▪ Patência (CRD); 
▪ Instrumento memória (até o CRT / batente); 
▪ Exemplo: 
 
#50 
I.M: 
Recuo – 1 
Patência 
Memória#55 
Recuo – 2 
Patência 
Memória 
 
 
 
#60 
Recuo – 3 
Patência 
Memória 
 
 
 
#70

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