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1 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO DIGITAIS E SOCIABILIDADES 1 SUMÁRIO A tecnologia precisa estar presente na sala de aula ........................................... 3 Como encontrar o equilíbrio no uso da tecnologia na sala de aula ................... 5 Autoria ...................................................................................................................... 6 Entusiasmo .............................................................................................................. 7 Ensinar é Simples: 4 tendências tecnológicas que os educadores devem observar 8 Conheça tendências tecnológicas que podem ser aplicadas na sala de aula .. 8 1 - Realidade aumentada ....................................................................................... 8 2 - Internet das Coisas ............................................................................................ 9 3 - Wearables ........................................................................................................... 9 4 - Bring your own device ....................................................................................... 9 Sobre a Eruga: ........................................................................................................10 15 passos para adotar tecnologias em sala de aula...........................................10 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós- Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 A tecnologia precisa estar presente na sala de aula Pesquisadora da PUC-SP alerta que o currículo escolar não pode continuar dissociado das novas possibilidades tecnológicas 08/02/2014 Texto Elisângela Fernandes Foto: Marina Piedade "A tecnologia precisa estar à mão para a produção de conhecimento dos alunos à medida que surja a necessidade", diz a professora Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida Em um mundo cada vez mais globalizado, utilizar as novas tecnologias de forma integrada ao projeto pedagógico é uma maneira de se aproximar da geração que está nos bancos escolares. A opinião é de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, coordenadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). 4 Defensora do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em sala de aula, Beth Almeida faz uma ressalva: a tecnologia não é um enfeite e o professor precisa compreender em quais situações ela efetivamente ajuda no aprendizado dos alunos. "Sempre pergunto aos que usam a tecnologia em alguma atividade: qual foi a contribuição? O que não poderia ser feito sem a tecnologia? Se ele não consegue identificar claramente, significa que não houve um ganho efetivo", explica. Nesta entrevista para NOVA ESCOLA, a especialista no uso de novas tecnologias em Educação, formação docente e gestão falou sobre os problemas na formação inicial e continuada dos professores para o uso de TICs e de como integrá-las ao cotidiano escolar. A importância do Webcurrículo Segundo Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida(2014) É o currículo que se desenvolve por meio das tecnologias digitais de informação e comunicação, especialmente mediado pela internet. Uma forma de trabalhá-lo é informatizar o ensino ao colocar o material didático na rede. Mas o webcurrículo vai além disso: ele implica a incorporação das principais características desse meio digital no desenvolvimento do currículo. Isto é, implica apropriar-se dessas tecnologias em prol da interação, do trabalho colaborativo e do protagonismo entre todas as pessoas para o desenvolvimento do currículo. É uma integração entre o que está no documento prescrito e previsto com uma intencionalidade de propiciar o aprendizado de conhecimentos científicos com base naquilo que o estudante já traz de sua experiência. O webcurrículo está a favor do projeto pedagógico. Não se trata mais do uso eventual da tecnologia, mas de uma forma integrada com as atividades em sala de aula. 5 Como encontrar o equilíbrio no uso da tecnologia na sala de aula Caro aluno, nesse módulo abriremos uma discussão o uso da tecnologia seus limites e suas possibilidades para a sala de aula. A escola ainda precisa entender que o benefício da tecnologia não está no equipamento, mas na possibilidade de os alunos criarem suas próprias narrativas. Leia o texto e assista aos vídeos e bons estudos. Débora Rubin Não ignorar que a tecnologia chegou para ficar, mas também não deixar que o aluno fique à mercê das informações efêmeras. A partir dessas duas certezas, começa- se a desenhar o que pode ser feito em sala de aula para que a educação continue cumprindo seu papel de formação, tendo como recurso não só novos aparatos tecnológicos, mas uma nova forma de ensinar e aprender. O primeiro desafio talvez seja justamente o de abandonar velhas maneiras de educar. "A educação está acostumada a modelos estruturados, sólidos, previsíveis. Não estamos mentalmente preparados para incorporar todo o potencial de flexibilidade, colaboração e personalização que as tecnologias trazem para a escola", acredita José Moran, professor aposentado de novas tecnologias da USP. A primeira mudança é técnica. A pesquisa Juventude conectada, realizada pela Fundação Telefônica Vivo em parceria com o Ibope e a Escola do Futuro, da USP, mostra que apenas 7% dos jovens entrevistados acessam a internet na escola - o motivo da maioria é que os celulares são proibidos em sala de aula. É em casa, com a liberdade oferecida pelos pais e uma conexão garantida, que eles fazem o uso mais intenso, seja via computador de mesa, celular ou, a minoria, pelo tablet. O segundo ponto é conceitual. Não é mais possível ver os alunos como meros receptores de conteúdo. Há tempos que Nelson Pretto, professor de educação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), brada que a internet não precisa estar nas escolas, mas as escolas precisam estar na internet. Os alunos não deveriam apenas clicar no Google em busca de respostas, mas construir suas próprias histórias no universo virtual. Ou seja, produzir a informação e não apenas recebê-la. "O que as pessoas que lidam com a educação em geral ainda não entenderam é que para trazer as tecnologias para a sala de aula não é preciso colocar conteúdo pedagógico dentro de iPad", critica Pretto. "O que precisamos é de um belo computador e uma ótima conexão 6 para que os próprios alunos criem suas narrativas, sejam elas em textos, vídeos, gráficos ou imagens." Autoria Um professor preparado para lidar com esse cenário é o terceiro e mais importante ponto na mudança dos paradigmas. É ele, afinal, quem vai seguir conduzindo os alunos no universo da aprendizagem."Fortalecer o professor, com melhores salários e formação contínua, precede a questão da tecnologia", ressalta Márcia Pretto(USP). "A formação por caixinhas de conteúdo que não dialogam entre si não funciona mais", sentencia. Pensando nessa formação, um grupo de pesquisadores em educação de São Paulo criou o Laboratório de Experimentações Didáticas, o LED, como uma forma de propor iniciativas docentes que incorporam a cultura digital. Márcia Padilha, uma das idealizadoras do LED, conta que o projeto traz para a formação dos professores aspectos que são inerentes às demandas que surgiram ao longo das últimas décadas. "A internet muda a questão da autoria, da legitimidade de quem fala, do poder da fala", diz a educadora. "Não é nova a questão do protagonismo do aluno, mas ela nunca esteve tão latente." Nas jornadas do LED, grupos de professores dos mais variados - jovens e mais velhos, de escolas privadas e públicas, de todos os níveis da educação -, munidos de seus aparatos tecnológicos, se juntam em torno de questões em comum e propõem soluções em conjunto. "Em momento algum damos a solução", explica Márcia. A autonomia e a colaboração na forma de encontrar as resoluções para as questões propostas são fundamentais para mostrar aos docentes a essência dos novos tempos. Outra preocupação é dar retornos instantâneos, e não só ao final da jornada - o que a educadora chama de avaliação formativa, que é feita ao longo do processo, em oposição à somativa, que só é dada ao final, como é feita nas escolas atualmente. Criar o LED foi uma forma de responder aos anseios dos educadores, que querem e precisam mudar a forma como trabalham, mas não sabem por onde começar, uma vez que não têm suporte das instituições - muito lentas nesta transformação - e menos ainda das políticas públicas. "É consenso na educação que é preciso rever a prática dos docentes e que a educação vive um momento de crise", destaca a criadora do Laboratório. "Agora, um consenso que existe e se provou errado é o de que os 7 professores são acomodados. Isso é mentira. Dê uma chance de ele fazer diferente e ele o fará." Entusiasmo Se o cenário todo é muito recente e cheio de telas brilhantes, uma coisa certamente continua a mesma: jovens, os de ontem, os de hoje e os de amanhã, gostam de ser desafiados. O aluno vai pensar duas vezes antes de checar o Facebook pela milésima vez se estiver sendo convocado a responder, resolver ou refletir sobre algo que o intriga. "Os professores, em sua grande maioria nascidos na era analógica, não precisam de formação específica para o manuseio das ferramentas, eles precisam de formação continuada e reflexões sobre como se ensina e como se aprende. A tecnologia tem de ser sua aliada, não sua inimiga", aconselha Ricardo Falzetta(Gerente de conteúdo do Todos pela Educação). A ONG formulou um documento com dicas para soluções no uso de tecnologia em sala, disponível em sua página na internet. Por fim, é preciso ressaltar que o professor não precisa ser um blogueiro ou tuiteiro, e menos ainda um programador de mão cheia. O que ele precisa é estar aberto à possibilidade do uso de novas mídias, se entusiasmar com outros caminhos. "Os melhores professores, hoje e no passado, não são os que sabem muito conteúdo, mas os que estão sempre abertos ao novo, aos desafios, e que sabem provocar o aluno", indica Pretto. 8 Ensinar é Simples: 4 tendências tecnológicas que os educadores devem observar Conheça tendências tecnológicas que podem ser aplicadas na sala de aula Shutterstock Com as rápidas mudanças no cenário tecnológico, é essencial que gestores e educadores estejam atentos às tendências e inovações que podem ser aproveitadas para evoluir as práticas pedagógicas. Com base nesta demanda e a partir de sua experiência na área de tecnologia para a educação, a Eruga destaca com exclusividade para o portal Universia Brasil quatro das principais tendências atuais. 1 - Realidade aumentada Para tornar a aprendizagem uma experiência mais interativa, muitas instituições estão adotando a tecnologia de realidade aumentada integrada a conteúdos didáticos. Trata-se de um recurso que permite aos alunos visualizarem animações e interagirem com elementos gráficos apontando um smartphone ou tablet para a página de um livro, 9 por exemplo. Aliando a tecnologia a técnicas de “gamificação”(GAMES) é possível levar para o dia a dia do estudante uma forma mais lúdica e natural de aprender. 2 - Internet das Coisas Essa é a tendência de conectar diversos itens usados do dia a dia à internet e a outros objetos, como computadores e smartphones, visando à integração entre o mundo digital e o mundo físico. O objetivo é interligar diferentes dispositivos inteligentes para que eles interajam entre si e com seus usuários para tornar o nosso dia a dia mais fácil. As chamadas casas inteligentes, por exemplo, podem ser automatizadas e ter suas principais funções controladas por meio de um tablet. 3 - Wearables Chamados de “tecnologia para vestir”, eles tomam a forma de gadgets usados no dia a dia, como relógio inteligente (smart watch), óculos de realidade aumentada e pulseiras para monitoramente de exercícios físicos, por exemplo. Atualmente, o mercado de wearables está em acelerado crescimento: estimativas da empresa de Business Inteligence Berg Insight apontam para um total global de venda de 64 milhões de dispositivos vestíveis no ano de 2017. Na área educacional, os óculos de realidade aumentada têm alto potencial para o ensino técnico, pois são capazes de trazer para o ambiente real elementos gráficos interativos, reforçando o aprendizado a respeito de maquias e equipamentos. 4 - Bring your own device Traduzida de forma literal, a tendência significa “traga seu próprio dispositivo” e diz respeito ao fato de ser cada vez mais comum que as pessoas levem para os ambientes de estudo e trabalho seus dispositivos móveis para realizar tarefas. Dessa forma, torna-se essencial que a infraestrutura desses locais esteja preparada para atender essa demanda, que pode ser aproveitada para estimular uma maior interação dos usuários com conteúdos multimídia e também a interação com outras redes de pessoas, em qualquer parte do mundo. A iniciativa torna o aprendizado uma experiência mais próxima dos estudantes, além de oferecer para as instituições de ensino a possibilidade de criar um ambiente de aprendizagem único. 10 Sobre a Eruga: A Eruga é uma startup curitibana que desenvolve sistemas educacionais com o uso de realidade aumentada. Seu objetivo é facilitar o aprendizado de temas complexos e tornar o ensino mais simples. Fonte: Eruga / Especial para a Universia Brasil. 15 passos para adotar tecnologias em sala de aula Nesse módulo vamos subsidiar o educador que não tem medo do universo digital. Seguem alguns passos para o uso das “TICDIS”- Tecnologias de Informação, Comunicação Digital e Sociabilidades. Leia os textos e assista ao vídeo. Bons estudos! Para um professor que só foi se relacionar com a internet apenas depois de adulto, as tecnologias digitais, tão familiares para crianças e adolescentes, podem até parecer um universo hostil. Mas, de acordo com Luciana Allan, diretora do Instituto Crescer para a Cidadania e especialista em tecnologias aplicadas à educação, não há o que temer. Para ajudar a estreitar esses laços entre professor e tecnologia, ela e sua equipe acabam de lançar o livro digital Crescer em Rede –Um guia para promover a formação continuada de professores para adoção de tecnologias digitais no contexto educacional, que está disponível para download gratuito. “Com a adoção das tecnologias digitais dentro e fora das salas de aula, o processo de ensino e aprendizagem vem se tornando, rapidamente, um grande desafio para uma geração de professores que estudoue aprendeu a ensinar em uma era pré-digital”, afirma a especialista. Segundo ela, a intenção do guia é ajudar o professor nesse momento de transformação e compartilhar insumos para que ele seja capaz de promover a chamada educação 3.0. Com um viés bastante prático, o guia visa ajudar o professor a inserir diferentes recursos de maneira orgânica em seu dia a dia. Dividido em seis capítulos, o livro vai discutir a importância da assimilação significativa da tecnologia pelo professor, vai propor atividades em que ele possa desenvolver novas abordagens do ensino e ter contato com alguns objetos digitais de aprendizagem que podem ser ferramentas úteis nesse processo. Para Allan, mais do que aprender a usar as ferramentas, é importante que o 11 professor possa entender como gerir o conhecimento – já que não é mais o “dono” dele – e a estimular trabalhos colaborativos. A pedido do Porvir e para dar um gostinho do conteúdo do guia, Allan enumerou 15 passos para que os professores adotem tecnologias digitais como ferramentas pedagógicas na sala de aula. 1. Acredite que as tecnologias digitais podem colaborar para promover novas práticas pedagógicas; 2. Entenda como estes recursos podem ser incorporados à rotina escolar; 3. Conheça algumas possibilidades que fazem sentido dentro da sua área de trabalho e se aproprie de algumas ferramentas tecnológicas; 4. Planeje novas estratégias de ensino que tenham o aluno no centro do processo de aprendizado e o professor como mediador da construção do conhecimento; 5. Pense em um ensino mais personalizado e uma avaliação que leve em consideração as necessidades de cada aluno, visto que o conhecimento está disponível e o foco da educação não é mais a transmissão de conteúdo, mas sim o desenvolvimento de competências e habilidades; 6. Incentive os alunos a pesquisar na internet. Oriente-os a pesquisar fazendo uso de palavras-chave e símbolos. Além disso, indique bibliografias e sites úteis para que desenvolvam com qualidade o trabalho; 7. Permita que os alunos comparem informações e discutam sobre os temas pesquisados, sinalizando a confiabilidade da informação;. 8. Estimule os alunos a produzir seus próprios textos, em diferentes formatos, a partir das pesquisas realizadas na internet e em outras mídias, bem como a mencionar autores e fontes pesquisadas; 9. Motive os alunos a participar de projetos colaborativos, inclusive com estudantes de outras escolas no Brasil e no exterior; 10. Crie ou estimule seus alunos a criarem um espaço virtual exclusivo para produção de trabalhos colaborativos (uma página no Facebook, um perfil no Twitter, um blog, um disco virtual); 11. Incentive os alunos a compartilhar seus trabalhos na internet para que qualquer pessoa possa ter acesso, contribuir e fazer críticas; 12. Valorize o uso de diferentes recursos tecnológicos para produção de trabalhos escolares, como vídeos, fotos, podcasts, blogs, slides, gráficos, banco de 12 dados, ou seja toda e qualquer ferramenta que possa ser utilizada no dia a dia escolar ou futuramente no mercado de trabalho; 13. Permita diferentes formas de manifestação e expressão no desenvolvimento dos trabalhos, dando espaço à criatividade e pró-atividade; 14. Engaje os alunos em tarefas desafiadoras, que façam sentido para suas vidas, que proporcionem o trabalho em equipe e administração do tempo; 15. Propicie a produção de games, estimulando o raciocínio lógico, com o uso de softwares de programação.
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