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A prática do exercício físico no período da gestação Atuando na manutenção da saúde e qualidade de vida. Juliane Ramos Prof. Orientador: Igor Santos Souza Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Educação Física Bacharelado BEF0052 – Trabalho de Graduação 18/09/2021 RESUMO A gestação é um período marcado por muitas alterações no corpo da mulher, tanto fisiológicas quanto psicológicas. Devido a isso vários cuidados devem ser tomados para uma gravidez mais saudável. A prática de exercícios físico tem um papel muito importante de amenizar alguns desconfortos gerados pela gestação, atuando assim na promoção e manutenção da saúde da gestante e do feto. Através de revisão bibliográfica apresentou-se nesse trabalho informações sobre os cuidados que a pratica de exercícios físicos devem conter, para que as gestantes se sintam seguras perante a especifica atividade durante a gravidez, contudo o acompanhamento com um profissional da saúde e um educador físico qualificado, são indispensáveis e relevantes para orientar as recomendações e contraindicações, afim de não causar efeitos contraditório para mãe e feto. Palavras-chave: Gestação; exercícios físicos; recomendações físicas; manutenção da saúde. 1 INTRODUÇÃO Durante o período gestacional ocorrem várias adaptações e alterações no corpo da mulher, sendo elas hormonais, fisiológicas ou até mesmo psicológicas. Exigindo assim maior atenção e alguns cuidados para a manutenção da saúde e qualidade de vida para a gestante (MOREIRA, et al, 2011). As alterações ocorridas nessa fase estão diretamente ligadas, principalmente, a quantidade excessiva de hormônios que são responsáveis pelas adaptações do organismo a sua nova condição, essas transformações refletem principalmente no sistema cardiorrespiratório, musculo esquelético e no metabolismo geral, não apenas se restringindo a órgãos, mas também a mecânica do corpo feminino, como alterações no centro de gravidade, de postura e equilíbrio. (KISNER, COLBY, 2005). Com todas essas oscilações corporais, algumas mulheres tendem a apresentar alguns desconfortos, principalmente as lombalgias. Nessa fase também é muito comum a perda de massa muscular e o ganho excessivo de peso. A maioria das gestantes experimenta algum desconforto nesse período, proveniente dos efeitos negativos das alterações físicas e psicológicas. (BORG-STEIN et al., 2005). O exercício físico tem o papel muito importante de amenizar esses desconfortos gerados pela gestação, trazendo inúmeros benefícios tanto fisiológicos como psicológicos. (BORGSTEIN et al., 2005). De acordo com o American College of Obstetricians and Gynecologist (ACOG) gestantes saudáveis sem complicações devem ser encorajadas a prática de exercício físico aeróbico e de força (resistido), com intensidade moderada, para melhorar ou manter a capacidade física, ganho de peso, redução do risco de diabetes gestacional e bem estar psicológico. A falta de atividade física regular, de acordo com SILVA (2007), é um dos fatores associados a uma susceptibilidade maior a doenças durante e após a gestação. Os programas de promoção de saúde voltados para prática regular de atividade física constituem um instrumento fundamental para prevenção de doenças crônicas. Diante desse contexto de promoção e manutenção de saúde, e tratando-se de manter a gestante ativa nessa fase, é de muita importância que o especialista da área clínica, e também o profissional de educação física tenham conhecimento prévio sobre o histórico de vida da gestante, e que se mantenham sempre atualizados sobre os benefícios e os riscos que a pratica esportiva pode gerar durante a gravidez, visando promover uma orientação segura, precisa e com mais qualidade. (LIMA; OLIVEIRA,2005). A pesquisa tem como justificativa abordar a pratica exercícios físicos executados por mulheres gestantes, tendo a necessidade de compreender até que ponto essa pratica é benéfica para a saúde de mãe e filho durante esse período. Identificar a influência que a atividade física exerce sobre a qualidade de vida em mulheres gestantes e também analisar a melhor forma de aplicar cada atividade durante esse período. Através de uma ampla pesquisa bibliográfica, o artigo implica em informações sobre os cuidados que a pratica de atividades físicas deve conter, de forma que a gestante sinta-se segura perante a especifica atividade durante a gravidez. A revisão dos artigos limitou-se ao período de 2000 a 2020, priorizando artigos mais atuais sobre o assunto, utilizando-se os termos: gravidez, exercícios físicos na gestação, período gestacional. As publicações foram obtidas nos bancos de dados Scielo, ACMCG, ACOG, PubMed e Capes, sendo consultados também livros didáticos de diferentes períodos, para esclarecimentos sobre definições de atividade física, alterações fisiológicas durante a gestação e crescimento fetal. 2 PERIODO GESTACIONAL A gestação é considerado por AZEVEDO et al. (2011), como único fator existe de maior relevância e mudança em todas as funções do organismo materno, que deverá formar e nutrir o feto que se desenvolve no útero. Inicia-se desde o momento da fecundação até o momento do nascimento de um novo ser humano. Esta fase também é chamada de período intrauterino e dura em média 40 a 42 semanas, ou seja 9 meses. O período embrionário humano é dividido em três estagio, o primeiro denominado como estagio germinal de desenvolvimento, tem início através da fecundação e a implantação do feto no útero. O segundo é o estágio embrionário, onde é o principal momento da formação dos órgãos e das estruturas anatômicas do embrião. O estágio fetal é o último, onde os órgãos e os tecidos do feto já estão formados e está pronto para o parto (BOTELHO; MIRANDA, 2011). 2.1 ALTERAÇÕES FISIOLOGICAS De acordo com COSTA (2004) o período gestacional passa por diversos processos que alteram frequentemente o organismo da mulher, essas oscilações ocorrem já no primeiro trimestre, onde ocorre uma grande transformação hormonal, resultando em sonolência, enjoos, tonturas, mudanças de humor e muitos outros sintomas. O segundo e o terceiro período ocorrem do terceiro ao nono mês, onde o corpo da mulher muda significativamente, pois é quando começa o aumento da massa corpórea na região do abdômen e da pelve, alterando o centro de gravidade da gestante. Os dois primeiros meses da gravidez é a fase mais delicada, onde o embrião está em processo de formação, e após essa fase espera-se um período mais calmo. Entre 15 a 20 semanas já possível identificar o sexo do bebê e o desenvolvimento de ossos e cartilagem, já no terceiro e último trimestre inicia-se a preparação do feto para o nascimento (BOTELHO; MIRANDA,2011). BOTELHO e MIRANDA, ainda afirmam que o aumento do peso na gestação geralmente é entre 10 a 15 quilos, e esse aumento de peso pode sobrecarregar principalmente as articulações dos joelhos e dos discos intervertebrais onde provoca problemas articulares. Uma das causas desse aumento de peso, decorre devido ao aumento da formação do útero e do peso do feto que cresce nesses meses. E é esse aumento uterino, gera também uma pressão sobre a bexiga, causando assim sintomas urinários, como o aumento da frequência e urgência da urinação, incontinência urinaria de esforço (IUE), aumento da capacidade de filtração renal, permitindo a eliminação mais rápida de resíduos produzidos pelo feto. (TORTORA; GRALOWISKI, 2002) É bastante comum que as gestantes sintam também algum tipo de desconforto físico, a dor lombar é uma das queixas mais frequentes, considerando que a postura corporal pode ficar inadequada. O aumento do uterino desloca o centro de gravidade do corpo da gestante para frente, alterando o equilíbrio que pode causar uma curvatura lombar, que gera esse desconforto (LIMA; OLIVEIRA, 2005). TORTORA e GRALOWISKIapontam que do quarto ao sexto mês, os enjoos e vômitos diminuem ou até mesmo desaparecem, mas o inchaço nas pernas e pés se tornam mais frequentes, pois o crescimento da barriga dificulta a circulação do sangue. Seguindo para o sétimo ao nono mês, o crescimento do bebe pressiona os órgãos internos da mulher, podendo assim ocasionar uma serie de desconfortos como a falta de ar, azia e a sensação de estomago cheio. No final da gravidez, a um aumento do tamanho do coração e do volume do sangue circulando no organismo, aumentando assim o nível de frequência cardíaca. 2.2 ASPECTOS HORMONAIS As variações hormonais no corpo da mulher, por sua vez também provocam profundas alterações, tanto físicas como emocionais. FISCHER (2003) evidencia quatro hormônios que se destacam no organismo da mulher durante a gestação, sendo eles a progesterona, o estrogênio, a gonadotrofina coriônica (HCG) e somatomamotropina coriônica. O estrogênio é o hormônio responsável pelo desenvolvimento das características sexuais feminina. O elevado excesso de estrogênio na gravidez facilita o crescimento uterino, o aumento das mamas e suas glândulas, a expansão da parte genital externa, o alargamento pélvico auxiliando assim o canal de passagem do feto no momento do parto (FISCHER 2003). Seguindo o raciocínio de FISCHER (2003) a progesterona é o segundo hormônio feminino, é responsável pela preparação do útero para receber o óvulo fertilizado. Tem como função tornar disponível para uso fetal as quantidades adicionais de nutrientes que ficam armazenadas no endométrio, ela é responsável por exercer potente efeito inibidor sobre a musculatura uterina, fazendo com que as contrações não expulsem o óvulo ou o feto em desenvolvimento. FISCHER (2003) ainda destaca que nas primeiras semanas o corpo lúteo, que é encarregado de realizar a secreção do estrogênio e da progesterona, tende aumentar a secreção desses dois hormônios até três vezes mais que o normal. Logo após a decima sexta semana esses hormônios passam a ser secretados pela placenta, aumentando de maneira extrema sua produção, o estrogênio aumento aproximadamente trinta vezes, e a progesterona certa de dez vezes, em relação as quantidades de um ciclo de menstrual normal. A gonadotrofina coriônica é um hormônio produzido pelo ovário logo após a concepção, tem uma função muito importante na manutenção da gravidez no primeiro trimestre, mantendo ativo o corpo lúteo, a detecção da sua presença no organismo é o indicio que se baseia grande parte dos testes de gravidez. Por sua vez, a somatomamotropina corânica é o hormônio produzida por glândulas da placenta, somente em gravidas, é responsável pela nutrição apropriada do feto, auxiliando no crescimento fetal (FISCHER 2003). 3 A PRÁTICA DO EXERCICIO FISICO NA GESTAÇÃO Praticar exercícios físicos durante a gravidez pode causar certo receio e gerar algumas preocupações, tradicionalmente as mulheres eram instruídas a descansarem e relaxarem nesse período, as mulheres recebiam informações que deveriam limitar a atividade física principalmente por medo de diminuir a oferta de oxigênio ao bebe e também outros riscos potenciais a saúde, e assim durante muito tempo pratica qualquer tipo de exercício foi proibido. (NASCIMENTO et al.,2014) Durante muito tempo mulheres que não eram fisicamente ativas antes da gravidez foram desencorajadas a iniciar após engravidarem, esse equívoco vem sendo desmentido por estudos mais recentes, que demostram que mulheres que não estavam ativas antes da gravidez podem obter benefícios clinicamente significativos, começando a se envolver com a pratica de atividades regular após a concepção, mesmo que em níveis mais baixos. (NASCIMENTO et al.,2014) No entanto, isso mudou em 1985 com a publicação do primeiro conjunto de diretrizes para o exercício durante a gravidez pelo American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG). Essas diretrizes foram rapidamente seguidas pelo desenvolvimento de recomendações em vários países ao redor do mundo. Desde então as evidencias praticas que sustentam a segurança e os benefícios do exercícios pré natal cresceram significativamente. Diversos estudos e pesquisas que evoluíram nos últimos 50 anos agora fornecem muitos dados mostrando que é seguro e importante para uma gestante continuar um regime de exercícios ou até mesmo começar a se exercitar. Atualmente existe evidencias abundantes para apoiar a promoção de atividades física moderada pré natal para benefícios da saúde materna. (DEVENPORT, 2020) Muitas mulheres também estão relutantes em ser fisicamente ativas devido à fadiga ou sensação de mal, ou para algumas mulheres, temem pela segurança de seu feto. No entanto, esses medos podem ser aliviados por revisões recentes e abrangentes da literatura que têm demonstrado que o exercício no âmbito das diretrizes atuais confere benefícios físicos e psicológicos significativos, sem evidências de danos à mãe ou ao bebê. De fato, deve haver um foco nos riscos de não ser fisicamente ativo durante a gravidez, pois esses tendem a apresentar mais preocupação do que por serem ativos. (DEVENPORT, 2020) 3.1 BENEFICIOS DO EXERCICIO DURANTE A GESTAÇÃO A atividade física e a reprodução são partes normais da vida, e para mulheres saudáveis com uma gravidez normal a pratica de exercícios regulares é recomendada, no entanto é extremamente importante obter aprovação médica para se exercitar. Geralmente, não há razão para evitar exercícios durante esse período, mas um médico pode aconselhar uma mulher a não se exercitar por razões como algumas formas de doença cardíaca e pulmonar ou problemas cervicais. Após a aprovação do médico, uma mulher pode então buscar orientação de um profissional de educação física qualificado para ajudar a planejar um protocolo de exercícios adequado. (DEVENPORT, 2020) O exercício na gestação varia de gestante para gestante, não há uma atividade padrão para esse período, o volume, a sobrecarga, a intensidade e a modalidade se diferenciam para cada uma delas, de fato, as gestantes que não apresentam contra indicações devem ser impulsionadas a exercícios não competitivos, e de pouca intensidade e traumas, as atividades aeróbicas, treino resistido e alongamento são aconselháveis, já alguns esportes como o mergulho e hipismo, esqui aquático e a luta não devem ser praticados durante a gestação devido a apresentação de riscos de traumas tanto para a grávida como para o feto, portanto, mulheres atletas são orientadas a interromper a atividade esportiva. (BOTELHO.MIRANDA, 2011) A pratica regular de exercício físico durante a gravidez, por pelo menos trinta segundos, tende a promover diversos benefícios, entre eles a prevenção de diabetes gestacional, ajuda a reduzir o inchaço, melhora a circulação sanguínea, amplia o equilíbrio muscula, apresenta alivio nos desconfortos intestinais incluindo a constipação, fortalece a musculatura abdominal e facilita na recuperação pós parto. O objetivo do exercício aeróbico na gestação é manter a capacidade cardiorrespiratória e o condicionamento físico durante a gestação, além de contribuir na prevenção e no controle do diabetes gestacional, da hipertensão e do ganho de peso materno. (NASCIMENTO et al.,2014) Esses benefícios são comparados a outro estudo realizado por BATISTA et al (2003) que afirma que as atividades realizadas durante o período gestacional atingem várias áreas do organismo materno, trazendo desta forma proveitos como a redução e prevenção das lombalgias. Esses benefícios se dá devido a orientação postural correta da futura mãe frente a hiperlordose que com frequência aparece durante o período gestacional, em função do crescimento do útero na cavidade abdominal e o consequente afastamento do centro gravitacional. ARAUJO et al (2016) afirmam que a exercício físico regular ajuda na prevençãoe fortalecimento da musculatura pélvica, redução de lombalgia, ajuda na diminuição das dores nas mãos e nos pés, diminuição do estresse cardiovascular e elevação da autoestima da gestante. O condicionamento físico, adquirido com os exercícios físicos, melhora a postura da gestante, diminuindo as possíveis dores nas costas, além de controlar o ganho ponderal e a estática pélvica. Além da prática de exercícios aeróbios as gestantes também podem realizar exercícios resistidos, porém não são recomendados testes de força para ajuste da carga, esta deve ser feita com base na taxa de esforço percebido respeitando-se as intensidades já mencionadas. (MONTENEGRO, 2014) Após passar por aprovação médica, a gestante pode seguramente realizar o treinamento de força, tendo como objetivo melhorar a postura, diminuir dores lombares, facilitar o trabalho de parto e a recuperação pós-parto. Tudo isso será possível através do fortalecimento dos músculos envolvidos no parto e na sustentação da coluna (REBESCO et al., 2016) O exercício físico realizado em intensidade leve a moderada é considerado seguro tanto para a mãe quanto para o feto. (COETZZE, 2009, apud ARAUJO et al., 2016) a prática de exercício físico promove efeitos tanto fisiológicos como psicológicos durante a gestação. Provavelmente, os exercícios físicos irão proporcionar diminuição das queixas comuns durante a gestação, melhorando a qualidade de vida e até mesmo melhora na aptidão física. Dentre os músculos envolvidos no parto, que podem ser enfatizados nos exercícios resistidos, estão os adutores, abdutores, glúteos, isquiotibiais e quadríceps, além dos músculos do assoalho pélvico que, além de auxiliar no parto, e sustentar a coluna, ainda permitem o controle da micção (que as vezes pode ser prejudicado com a gravidez). O fortalecimento desses músculos é importante para a gestante durante o período da gravidez, o parto e na recuperação. (REBESCO et al., 2016) A Prática do exercício físico durante o período da gestação traz inúmeros benefícios tanto para a mãe como para o feto, desde que sejam tomados os devidos cuidados quanto ao tipo, duração e intensidade do exercício, respeitando as contraindicações e patologias associadas. Na ausência de complicações clínicas ou obstétricas, todas as gestantes devem ser estimuladas a prática algum tipo de atividade física durante esse período. (ARAUJO et al, 2016) Os exercícios realizados de forma segura trazem efeitos positivos para a futura mamãe. No entanto é preciso certos cuidados como realizar atividade física sob orientação de um profissional de educação física para que não ocorram complicações no período que o feto está no útero da mãe. (ARAUJO et al.,2016) 3.2 CONTRAINDICAÇÕES A PRATICA DE ATIVIDADES FISICAS NA GESTAÇÃO Mesmo que a maioria das mulheres se beneficiem com a pratica de exercícios físicos durante a gestação, existe várias condições medicas onde a pratica de atividades físicas de intensidade, moderadas e vigorosa podem afetar negativamente mãe e feto. É importante que as gestantes sejam acompanhadas por um profissional médico, que possa identificar essas condições. Mesmo que seja incomum essas situações ocorrem, por isso precauções especificas são fundamentais ao prescrever exercícios, e sobre algumas circunstâncias deve ser evitado. (AZEVEDO et al., 2011) Uma contraindicação absoluta é uma condição em que a pratica de atividades físicas, sejam elas intensas, moderadas ou leves deve ser evitado devido ao risco elevado de eventos adversos para a gestante ou para o bebe. As contraindicações absolutas podem variar entre diretrizes especificas, mas na maioria das vezes incluem complicações graves na gravidez, conforme apresenta a tabela 1, como pré eclampsia e restrição intrauterino, como também doenças cardiovasculares ou respiratórias pré existentes. (AZEVEDO et al., 2011) As contraindicações relativas devem ser discutidas entre paciente gestante e seu profissional de saúde obstétrico para determinas os potenciais riscos e benefícios da atividade física durante a gravidez. Condições como distúrbios respiratórios leves, ou distúrbios alimentares sintomáticos podem justificar uma redução da intensidade, duração e volume da atividade, ou evitar a pratica dependendo do risco individual. (AZEVEDO et al., 2011) TABELA 1- CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS E RELATIVAS E OS SINTOMAS PARA INTERRUPÇÃO DO EXERCÍCIO FÍSICO DURANTE A GRAVIDEZ. Contraindicações Absolutas Contraindicações Relativas Sinais de Alerta Para Interrupção do Exercício Doença Cardíaca Hemodinamicamente Significativa Anemia Grave Sangramento Vaginal Doença Pulmonar Restritiva Arritmia Cardíaca Grave Dispneia Antes do Esforço Insuficiência Cervical Bronquite Crônica Tonturas Gestação Múltipla com Risco de Trabalho de Parto Prematuro Diabetes Tipo I não Controlada Dor de Cabeça Hemorragia Persistente no Segundo e Terceiro Trimestre Obesidade Mórbida Dores no Peito Placenta Prévia Durante 26 Semanas de Gestação Baixo Peso (Índice de Massa Abaixo de 12) Fraqueza Muscular Trabalho de Parto Prematuro Durante o Correr da Gravidez Restrição do Crescimento Intrauterino Durante a Gravidez Dor ou Inchaço na Panturrilha (Necessidade de Pronunciar a Trombo flebite) Ruptura de Membranas Hipertensão Mal Controlada/Pré-eclâmpsia Trabalho de Parto Prematuro Hipertensão Induzida pela Gravidez Limitações Ortopédicas Diminuição da Circulação Fetal Convulsões Extravasamento do Líquido Amniótico Tireoide Mal Controlada Mulheres Fumantes FONTE: Produzida pela a autora com base nos dados de Azevedo et al., (2011, p.58). 3.3 RECOMENDAÇÕES PARA EXERCICIOS DURANTE A GRAVIDEZ Na ausência de contraindicações, as gestantes podem seguir as diretrizes de atividade física para adultos saudáveis e recomendações específicas da gravidez. É importante que as mulheres mantenham uma comunicação aberta com seus médicos sobre padrões de atividade física para garantir a progressão saudável da gravidez. Recomenda-se que para gestantes que não eram ativas, iniciar um programa de exercícios e aumentá-lo gradualmente ao longo do tempo seguindo as diretrizes e recomendações especificas Caminhar pode ser uma ótima opção para as mulheres garantirem que a atividade não seja muito extenuante, além de ser um modo simples e fácil, não apresenta nenhum custo e ainda promovera benefícios tanto para mãe quanto para feto. (MONTENEGRO, 2014) Mulheres anteriormente ativas podem permanecer ativas. Para as mulheres que continuam seu protocolo regular de exercício durante a gravidez, a intensidade do exercício não deve exceder os níveis de pré-gravidez e deve ser modificada conforme necessário, devendo ser orientada por um profissional da educação física. É importante ouvir seu próprio corpo, estar atento às contraindicações e saber quando fazer uma pausa. (MONTENEGRO, 2014) Para as gestantes acostumadas com atividades de alta intensidade antes de engravidar podem continuar suas atividades. Isso significa que as mulheres gestantes podem se exercitar acima de 140 BPM (batida por minutos), essa não á mais uma limitação de acordo com as diretrizes atualizadas do ACOG American College of Sport Medicine. Então podem continuar seus treinos se não houver contraindicações e a gestante manter uma comunicação aberta com seu profissional de saúde. No entanto, ao comparar diretrizes de diferentes países, as diretrizes não são unânimes quanto aos limites superiores para níveis de atividade vigorosa durante a gravidez. (MONTENEGRO, 2014) A atividade física deve ser ajustada conforme necessário, natação e ciclismo estacionário são exercícios apropriados sem peso e são recomendados. Exercícios de peso são igualmente benéficos, desde que sejam confortáveis. Programas de caminhada, corrida e aeróbica de baixo impacto são exercíciosadequados de suporte de peso. Recomenda-se no entanto, que atividades que dependem de equilíbrio como bicicleta, sejam evitadas, especialmente durante o segundo e o terceiro trimestre devido a mudança de equilíbrio e risco de queda. Os esporte de contato devem ser evitados devido ao risco de trauma abdominal. (STANNARD, 2016) Há uma certa hesitação em recomendar treinamento de força para gestantes por causa dos efeitos desconhecidos no feto. O levantamento pesado poderia reduzir o fluxo sanguíneo nos vasos uterinos e umbilical. No geral, as gestantes não devem realizar atividades que não estão acostumadas, mas continuar com as atividades que lhe é familiar. Assim como outras formas de atividade, a intensidade deve ser modificada de acordo com que a gravidez progride. (STANNARD, 2016) Além da prática de exercícios aeróbios as gestantes também podem realizar exercícios resistidos (de força), porém não são recomendados testes de força para ajuste da carga, esta deve ser feita com base na taxa de esforço percebido respeitando-se as intensidades já mencionadas. (REBESCO, et al.,2016) Um estudo de MONTENEGRO (2014) aponta que, apesar da hesitação, o treinamento de força vem sendo recomendado como parte do planejamento, que seja composto, de preferência, por exercícios que trabalhem grandes grupamentos musculares e de baixa intensidade com 8 a 10 repetições, com 2 séries e frequência entre 2 e 3 sessões por semana. Deve se evitar a posição supina após o primeiro trimestre, deitado na parte de trás pode representar um risco de diminuição da produção cardíaca e fluxo sanguíneo restrito para o feto. Uma boa alternativa é ficar na posição sentada durante a realização de atividades, especialmente durante o treinamento de força. (STANNARD, 2016) Seguindo as diretrizes recomenta-se também manter-se hidratado e observar os índices de calor. A regulação da temperatura é altamente dependente da hidratação e das condições ambientais. O exercício físico das gestantes deve garantir a ingestão adequada de líquidos antes, durante e após o exercício, usar roupas de encaixe solto, e evitar o alto calor e a umidade para proteger contra o estresse térmico. (STANNARD, 2016) Um estudo publicado por BAGNARA (2010) relata alguns cuidados específicos que devem ser tomados ao treinar uma gestante: Prescrever exercícios leves e de forma regular, numa frequência de três e cinco vezes por semana, de acordo com o histórico de atividades físicas da praticante; Realizar um aquecimento orgânico geral de pelo menos 10 minutos, para evitar mudanças bruscas no estado do organismo, como elevação do batimento cardíaco de forma repentina e alterações da pressão arterial; Evitar movimentos de balanço e que contraiam de forma exagerada o abdome; Evitar todo e qualquer tipo de impacto sobre as articulações; Não realizar exercícios elevando o quadril e as pernas acima do nível do peito, evitando dessa forma a movimentação brusca do sangue para a cabeça; Controlar constantemente a frequência cardíaca, mantendo a mesma entre 50 % a 70% da máxima, para segurança da gestante e do bebê, evitando assim a falta de oxigênio para o feto; Movimentos de deitar e levantar do chão devem ser feitos de forma suave, evitando assim a hipotensão (queda brusca da pressão arterial); Qualquer sintoma anormal (dores e desconfortos), parar imediatamente a atividade e comunicar o obstetra; Abolir todo e qualquer tipo de exercício que provoque apnéia (prender a respiração); Adequar o consumo de calorias para a gestação e para suportar o ritmo de treinamento sem afetar o bebê, que está em formação. Antes de iniciar um programa de atividade física, consultar o obstetra para que o mesmo informe particularidades sobre a gestação e exercícios contra indicados para o caso específico da gestante. Os exercícios físicos com maiores índices de recomendações são: atividades aquáticas (hidroginástica), alongamentos, reforço muscular geral e exercícios aeróbios de baixa intensidade e sem impacto, como pedalar na bicicleta horizontal, andar na esteira. (BAGNARA, 2010). Recomenda-se que as gestante com estilo de vida sedentário, devem começar com intensidade leve e avançar gradativamente. Com a progressão da gravidez, independentemente do nível de aptidão física da gestante, a intensidade, a frequência e a duração do exercício tendem a diminuir naturalmente (AZEVEDO et al., 2011). De acordo com Julieann Harris, Personal Trainer Certificado pela ACSM, citada no Health & Fitness Journal, vivenciar a gravidez na perspectiva de profissional a ajudou a entender os desafios durante esse período que podem impactar uma rotina de exercícios, prescrever exercícios na gestação não é só diminuir a carga ou pegar mais leve, é fundamental conhecer a fisiologia da gestação para uma prescrição mais assertiva e individualizada. (DEVENPORT, 2020). O profissional de educação física deverá ser atencioso durante a prescrição de exercícios, para que os mesmos atendam às necessidades da gestante e sejam seguros para ela e para o feto. A escolha da modalidade do exercício está intimamente ligada com a segurança em cada período da gestação e também a sensação de bem estar da gestante (REBESCO et al., 2016). Ao optar em realizar um exercício e uma modalidade que lhe agrade, a gestante se sentira, mas confortável a prática do exercício. Sendo assim, as cargas devem ser monitoradas e ajustadas, o treino deve ser prescrito de acordo com as condições de cada gestante e, a intensidade dos exercícios tende a diminuir com o avanço da gravidez (AZEVEDO et al., 2011). 4 MATERIAL E MÉTODOS O presente estudo caracteriza-se por uma revisão bibliográfica, e através dos estudos realizados buscou-se dados e informações sobre a área de concentração, especificamente a pratica de exercícios físicos no período gestacional. Como fonte de pesquisa foram utilizados artigos científicos, dissertações e monografias de diferentes autores que contribuíram no desenvolvimento e conclusão do referido trabalho. Através de plataformas cientificas eletrônicas conceituadas, tais como Scielo, ACMCG, PubMed e Capes, assim as devidas informações foram levantadas. Toda a coleta de artigos foram realizadas entre os meses de agosto e novembro de 2021. Durante a busca e seleção, foi priorizado artigos publicados no máximo nos últimos 10 anos. Foram considerados critérios de inclusão: artigos relacionados com humanos, intervenção que envolveu prática supervisionada e/ou orientações sobre exercício físico, conter no título ou resumo palavras como atividade física, gravidez, feto e período gestacional. 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO As alterações do período gestacional estão ligadas principalmente à excessiva quantidade de hormônios destinados à adaptação do organismo e sua nova condição. Neste processo, a mama e útero são os órgãos que mais sofrem as mudanças, através dos estrógenos e progesterona. Ainda de acordo com as considerações dos autores, pode-se constatar que há modificações no metabolismo da gestante, culminando no aumento da pressão arterial e diabetes gestacional já nas últimas semanas de gravidez, lembrando que não ocorrem em todas gestante. Estudos relatam que ocorrem mudanças biomecânicas no corpo das gestantes em decorrência de hormônio, desta forma, a maioria das gestantes experimenta algum desconforto nesse período, proveniente dos efeitos negativos das alterações físicas e psicológicas, as gestantes sentem incômodos através da hiperlordose lombar, ou dores na região pélvica. A gravidez altera a fisiologia normal e isso exige modificações na prescrição de exercício físico, que deve enfatizar o conhecimento acerca da dissipação de calor, da ingestão adequada de calorias e na prescrição intensidade do exercício (AZEVEDO et. al., 2011). Os resultados apontam que durante a gestação,o corpo da gestante passa por várias adaptações envolvendo diversos aparelhos e sistemas, dentre eles, o respiratório, o cardíaco, o ósseo e o muscular. Essas modificações são de nível fisiológico e mecânico. Ao compreender essas alterações, os profissionais de saúde envolvidos podem intervir proporcionando melhoria, bem-estar e qualidade de vida às gestantes (AZEVEDO et al., 2011) De acordo com o estudo de MONTENEGRO (2014) a inclusão do exercício físico no período da gestação pode trazer vários benefícios como redução do estresse cardiovascular, prevenir a diabetes gestacional, melhora da postura, prevenção do ganho de peso, auxiliar na recuperação mais rápida pós-parto, além de ajudar na autoimagem e controle da ansiedade. Outro estudo feito por ARAÚJO (2016) aponta que o exercício físico melhora a postura, o equilibro e ajuda a gestante a suportar melhor o seu peso corporal, ajudando na prevenção de doenças cardiovasculares, na manutenção do peso, ao equilíbrio dos níveis glicêmicos e a melhora da autoestima. A prática do exercício físico regular em qualquer público, quando supervisionado e realizado de forma adequada, promove saúde e qualidade de vida. Na gestação e no puerpério isso não é diferente, desde que seja praticado de forma moderada de acordo com o período gestacional. NASCIMENTO et al (2014) evidenciam em sua literatura que a prática de exercício físico no período gestacional associa-se no âmbito da promoção à saúde, sendo primordial no combate à doença. Afirmam ainda que praticar exercício físico regulamente durante a gestação, por pelo menos 30 minutos ao dia, pode promover a prevenção de diabetes gestacional (DG), além de não haver evidências de desfechos adversos para o feto ou para o recém-nascido. Algumas indicações são necessárias para realizar a atividade física nesse período da vida da mulher. Inicialmente, é importante uma prescrição médica, devendo ele avaliar as particularidades dessa gestação. Outro ponto de grande importância, segundo os autores, BAGNARA (2010) e outro estudo de STANNARD (2016) é que não se deve objetivar o aumento do condicionamento físico, pois com a gestante ocorre exatamente o contrário: sua resistência inicial tende a diminuir. Deve-se, também, evitar o aumento na temperatura corporal e a perda hídrica, exercícios que forcem a apneia, entre outros cuidados. Para as recomendações de exercício, devem ser selecionados exercícios que não sustentem o corpo, progredir gradualmente e escolher a intensidade de forma individual. Devem-se escolher os exercícios que trabalhem os grandes grupos musculares, que seja de baixo impacto e evitar exercícios que necessitem de equilíbrio. A prática de treinamento de força pode melhorar as respostas cardiovasculares, respiratórias, metabólicas e psicológicas. (MONTENEGRO, 2014) Os resultados apontaram que a atividade física é importante na gravidez, e pode trazer muitos benefícios se realizadas de forma adequado e segura. O acompanhamento de profissionais tanto da saúde como o médico obstetra e um profissional da educação física é indispensável para um bom desempenho sem risco, e uma prescrição mais assertiva e individualizada. (STANNARD, 2016) TABELA 2 – ESTUDOS MAIS RELEVANTES SELECIONADOS APÓS ANALISE DE TITULOS E RESUMOS. Autor Estudo Resultado NASCIMENTO et al, 2014 Recomendações para a prática de exercício físico na gravidez: uma revisão crítica da literatura. Durante muitos anos a prática de exercícios físicos para gestantes foi contra indicada devido à relação medo e tensão. Atualmente a prática de exercícios físicos é recomendada de acordo com os benefícios que traz para as gestantes. DEVENPORT,2020 Exercício durante a gravidez: uma prescrição pra melhor bem estar materno fetal. Mesmo que prescrição de exercícios físicos na gravidez exige considerações, como algumas restrições e protocolos de segurança a seguir, é possível desenvolver estratégias eficazes para atividades físicas melhorando diferentes aspectos do bem-estar materno fetal. MONTENEGRO, 2014 Abordagem para a Prescrição e recomendação para Gestantes. A prática do exercício físico regular, como observado na literatura, promove saúde e qualidade de vida na gestação, desde que seja praticado com moderação de acordo com a idade gestacional. STANNARD, 2016 Diretrizes de gravidez e exercícios: cinquenta anos fazem diferença. A pesquisa fornece dados valiosos para auxiliar o profissional de educação física no desenvolvimento de um programa seguro e eficaz para uma mulher para que ela possa continuar a se exercitar ou começar a se exercitar enquanto está grávida. ARAÚJO et al., 2016 Benefícios e Recomendações da Prática de Exercícios Físicos na Gestação Os exercícios físicos são indicados para a prevenção ou melhoria dos sintomas gravídicos e sua prática promove benefícios não só para a mãe como para o bebê BAGNARA, 2010 Prescrição de exercícios físicos para gestantes: cuidados e recomendações. O estudo fornece diretrizes especificas para a prescrição do treinamento na fase gestacional, com recomendações para uma pratica mais segura. AZEVEDO et al., 2011 Exercício físico durante a gestação: uma prática saudável e necessária. Pesquisa sobre as contraindicações, a musculação é recomendada para as gestantes e apresenta vários benefícios, porém há também muitas contraindicações, algumas delas podem serem relevadas através de autorizações médicas. FONTE: Produzida pela a autora com base nos títulos selecionados. 6 CONCLUSÃO A atividade física durante a gestação traz inúmeros benefícios para a mãe e para o feto, desde que sejam tomados os devidos cuidados quanto ao tipo, duração e intensidade dos exercícios, respeitando as contraindicações e patologias associadas com acompanhamento profissional e indicação médica de maneira individualizada. Conhecendo os benefícios da pratica de exercício físico regular e com orientação durante o período da gestação. Tendo por base a revisão, concluiu-se que quando indicada, a pratica de atividade física regular, moderada, controlada, orientada, respeitando as diretrizes de segurança para o treinamento na gestação, pode produzir efeitos benéficos sobre a saúde da gestante e do feto. Prescrever exercícios de forma segura para a mulher durante a gravidez não é só pegar mais leve. É preciso conhecer as alterações cardiovasculares, hormonais, musculoesqueléticas, emocionais que cercam a vida de uma mulher nessa fase. O profissional da educação física precisa ser qualificado para levar segurança, incentivo e saúde para todas as gestantes. O exercício físico é um componente primordial para uma gestação saudável e não pode ser negado ou negligenciado por falta de atualização. REFERÊNCIAS ACOG – American College of Obstetrics and Gynecolgy – Committee Opinion: Exercise during pregnancy and the postpartum period. International journal of gynecology and obstetrics, Malden-MA,v. 77, p. 179-183.2016. ARAÚJO; GIACOPINI; OLIVEIRA. Benefícios e Recomendações da Prática de Exercícios Físicos na Gestação. Revista BioSalus, v 1, p. 1-19, 2016 AZEVEDO, R. A. et al. Exercício físico durante a gestação: uma prática saudável e necessária. Universitas: Ciências da Saúde, Brasília, v. 9, n. 2, p. 53-70, jul./dez. 2011. BAGNARA, Ivan Carlos. Prescrição de exercícios físicos para gestantes: cuidados e recomendações. E deportes, p. 143-154, 2010. BATISTA, Daniele Costa et al. Atividade Física e Gestação: Saúde da Gestante não Atleta e Crescimento Fetal. Rev. Bras. Saúde Materna. Infant. Recife, v. 3, n. 2, p. 151-158, abr. / jun., 2003 BORG-STEIN, J. DUGAN, S. A.; GRUBER, J., Musculos keletal aspects of pregnancy. Am PhysMedRehabil. Vol. 84, 2005, p. 180-192. BOTELHO,P.R.; MIRANDA, E.F. Principais Recomendações sobre a prática de exercício físico durante a gestação. REVISTA CEREUS n.6, dez/2011–ISSN 2175-7275. COSTA, A.J.S. Musculação na gravidez. Revista Virtual Educação Física Artigos, Natal, v.2, n.7, agosto, 2004. DEVENPORT, Margie H. Exercício durante a gravidez: uma prescrição pra melhor bem estar materno fetal. AcSM's Health & Fitness Journal: 9/10 2020 - Volume 24 - Edição 5 - p 10-17 doi: 10.1249/FIT. Acesso em Setembro 2020. FISCHER, B. Alterações fisiológicas durante a gestação. 2003. 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