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Laís Augusta Moraes
Graduada em Administração de Empresas pela Faculdade Estadual de Ciência Econômicas de Apucarana - PR no ano de 
1991, Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas pela UNIANDRADE – Campus Universitário Campos de Andrade –
Ponta Grossa - PR; Qualificada em Gestão de Projetos Sociais pela UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro – RJ, 
Practitioner em Programação Neurolinguística pelo INEXH – Instituto Nacional de Excelência Humana, Pscicopedagoga
formada pelo Instituto RHEMA, Coach Internacional.
NEUROCIÊNCIA E O DESENVOLVIMENTO DA 
MOTIVAÇÃO EM SALA DE AULA
Conclusões da área sobre como o 
cérebro aprende trazem à tona 
questões tratadas por grandes teóricos 
da psicologia, como Piaget, Vygotsky, 
Wallon e Ausubel. 
Vamos enriquecer as discussões sobre 
o ensino.
A emoção interfere no processo de retenção 
de informação. 
É preciso motivação para aprender. 
A atenção é fundamental na aprendizagem. 
O cérebro se modifica em contato com o meio 
durante toda a vida. 
A formação da memória é mais efetiva quando 
a nova informação é associada a um 
conhecimento prévio.
A novidade é que as conclusões são fruto de investigações neurológicas recentes 
sobre o funcionamento cerebral.
O que hoje a Neurociência defende sobre o processo de 
aprendizagem se assemelha ao que os teóricos mostravam por 
diferentes caminhos. 
O avanço das metodologias de pesquisa e da tecnologia permitiu 
que novos estudos se tornassem possíveis. 
"Até o século passado, apenas se intuía 
como o cérebro funcionava. Ganhamos 
precisão", diz Lino de Macedo, do 
Instituto de Psicologia da Universidade 
de São Paulo (USP). 
A Neurociência e a Psicologia Cognitiva se ocupam de entender a 
aprendizagem, mas têm diferentes focos.
As duas áreas permitem entender de forma abrangente o 
desenvolvimento da criança. Ela é um ser em que esses fatores são 
indissociáveis. Por isso, não pode ser vista por um único viés.
A neurociência faz isso por meio de experimentos 
comportamentais e do uso de aparelhos como os de 
ressonância magnética e de tomografia, que permitem 
observar as alterações no cérebro durante o seu 
funcionamento. 
A Psicologia, sem desconsiderar o papel do cérebro, 
foca os significados, se pautando em evidências 
indiretas para explicar como os indivíduos percebem, 
interpretam e utilizam o conhecimento adquirido.
Sabemos, por exemplo, com base em 
evidências neurocientíficas, que há 
uma correlação entre um ambiente rico 
e o aumento das sinapses (conexões 
entre as células cerebrais). 
Mas quem define o que é um meio 
estimulante para cada tipo de 
aprendizado? 
Quais devem ser as intervenções para 
intensificar o efeito do meio? 
Como o aluno irá reagir? 
A Neurociência não fornece 
estratégias de ensino. 
Isso é trabalho da Pedagogia, por 
meio das didáticas. 
Como, então, o professor pode 
enriquecer o processo de ensino 
e aprendizagem usando as 
contribuições da Neurociência?
A estrutura educacional de hoje foi criada no fim do século 19. 
É preciso fazer um esforço para trazer ao campo pedagógico as 
inovações e conclusões mais importantes dos últimos 20 anos 
na área da ciência e da sociedade",
Ao professor, cabe se alimentar das 
informações que surgem, buscando 
fontes seguras, e não acreditar em 
fórmulas para a sala de aula criadas 
sem embasamento científico. 
A Neurociência mostra que o 
desenvolvimento do cérebro decorre 
da integração entre o corpo e o meio 
social. 
O educador precisa potencializar essa 
interação por parte das crianças.
Para tornar mais 
claro o diálogo 
entre Neurociência, 
Psicologia e 
Pedagogia, vamos 
observar algumas 
conclusões 
neurocientíficas 
ligadas à 
aprendizagem.
Emoção
Ela interfere no 
processo de 
retenção da 
informação
"Quanto mais emoção 
contenha determinado 
evento, mais ele será 
gravado no cérebro"
Implicações na Educação
O professor, ao observar as 
emoções dos estudantes, pode ter 
pistas de como o meio escolar os 
afeta: se está instigando 
emocionalmente ou causando 
apatia por ser desestimulante. 
Dessa forma, consegue reverter 
um quadro negativo, que não 
favorece a aprendizagem.
Motivação
Ela é necessária para aprender
Da mesma forma que sem fome não 
apreendemos a comer e sem sede não 
aprendemos a beber água, sem motivação 
não conseguimos aprender. 
Estudos comprovam que no cérebro existe 
um sistema dedicado à motivação e à 
recompensa. 
Motivação
Quando o sujeito é afetado 
positivamente por algo, a região 
responsável pelos centros de prazer 
produz uma substância chamada 
dopamina.
A ativação desses centros gera bem-
estar, que mobiliza a atenção da 
pessoa e reforça o comportamento 
dela em relação ao objeto que a 
afetou. 
Motivação
Tarefas muito difíceis desmotivam e 
deixam o cérebro frustrado, sem 
obter prazer do sistema de 
recompensa. Por isso são 
abandonadas, o que também ocorre 
com as fáceis.
Implicações na Educação
A escola deve ser um espaço que 
motive e não somente que se ocupe em 
transmitir conteúdos. 
Para que isso ocorra, o professor 
precisa propor atividades que os alunos 
tenham condições de realizar e que 
despertem a curiosidade deles e os faça 
avançar. 
É necessário levá-los a enfrentar 
desafios, a fazer perguntas e procurar 
respostas.
O cérebro que 
Diz SIM
Todos nascemos motivados e curiosos 
para aprender – potencial que 
permanece ao longo de toda a vida. 
No entanto, a rasa compreensão sobre 
os fatores que influenciam a motivação 
dificulta a criação de um ciclo de 
aprendizagem que se retroalimenta. 
A pergunta chave é: por meio do ensino, estamos 
permitindo que os próprios alunos conheçam e 
manejem sua motivação em aprender?
https://educacaointegral.org.br/rede-de-noticias/pesquisas-revelam-como-curiosidade-melhora-aprendizagem/
O ciclo da aprendizagem
Baseando-se em conceitos da Psicologia Cognitiva e da 
Neurociência da Motivação, podemos resumir em uma simples 
equação estudos da professora Rhonda Bondie (Project Zero, da 
Harvard Graduate School)
Motivação = autonomia + pertencimento + capacidade + 
relevância
Em inglês, ABC+M, onde A = autonomy, B = bellonging, C = 
competency e M = meaningfulness.
https://educacaointegral.org.br/metodologias/como-fazer-perguntas-propositivas-para-os-alunos/
http://www.pz.harvard.edu/
Todos nos sentimos motivados 
quando fazemos algo:
1) por meio do qual exercemos nossa 
autonomia;
2) dentro de nossa capacidade;
3) relevante para nós;
4) que nos faz pertencer a um campo 
de experiências e valores com 
sentido.
A motivação se mostra intimamente ligada 
à autorregularão. 
O indivíduo se motiva quando reconhece 
essa fórmula e maneja seu próprio 
aprendizado em um ciclo reiterativo que 
pode ser desmembrado nos seguintes 
passos:
Nesta perspectiva, os professores têm o papel de ajudar os 
estudantes a pensarem sobre seu próprio aprendizado. 
1.Conhece ou planeja um objetivo claro
2. Monitora suas ações para alcançar esse objetivo
3. Controla ou maneja ferramentas para melhorar sua 
ação
4. Reflete sobre como está se saindo no processo
5. Revê seu objetivo
6. Monitora suas ações e assim sucessivamente 
(retornando ao ponto 1)
Papel do professor
Nesta perspectiva, os professores têm o 
papel de ajudar os estudantes a 
pensarem sobre seu próprio aprendizado. 
Amparando-se no livro “Creating Cultures
of Thinking: The 8 Forces We Must 
Master to Truly Transform Our Schools” 
(2015), de Ron Ritchhard, pesquisador 
colega do Project Zero, pontua-se e 
analisa-se oito forças que atuam em toda 
sala de aula.
http://www.pz.harvard.edu/resources/creating-cultures-of-thinking-the-8-forces-we-must-master-to-truly-transform-our-schools
Expectativas:
O que esperamos dos nossos estudantes? 
Que objetivos de ensino seleciono? 
Sei nomear critérios claros para expressar e 
monitorar minha expectativa como um 
objetivode aprendizagem? 
É preciso foco para que os estudantes 
direcionem e canalizem seus esforços.
Oportunidades:
Por meio de quais oportunidades ou tipos de 
aprendizagem os estudantes canalizam seus 
esforços e alcançam os critérios que 
escolhemos? 
Quais tipos de conteúdos oferecemos? 
Leitura e resolução de problemas em livros 
didáticos? Leitura de outros textos 
(científicos, literários, cotidianos, etc.)?
Experimentação mão na massa? 
Investigações fora da sala de aula? Pesquisa 
no território? 
https://educacaointegral.org.br/glossario/experimentacao/
Oportunidades:
Que tipos de conteúdos 
valorizamos: apenas os conteúdos 
intelectuais e cognitivos, ou 
também práticas sociais, 
produções culturais, capacidades 
físicas e disposições emocionais?
Tempo:
O tempo disponível para 
experimentar, dialogar, refletir e se 
expressar permite verdadeiras 
experiências de aprendizagem?
As aulas são agrupadas em tempos 
possíveis para aprender o que 
queremos que os estudantes 
aprendam?
Interações:
Que tipos de interações entre alunos e alunos-professores estamos 
fomentando?
Quantas formas de interação experimentamos no dia a dia da classe: 
escuta, argumentação, questionamento, escrita, leitura?
Práticas individuais, práticas em pequenos grupos; práticas 
alternadas em grupos grandes e pequenos?
Rotinas:
As rotinas e estruturas de nosso dia a dia 
estão organizadas de modo a construir 
hábitos e disposição para aprender. 
São, a base para a formação de hábitos de 
pensamento e competências transversais 
às disciplinas. 
Como desenvolvemos as rotinas de sala de aula: em grupos pequenos, grandes ou 
individualmente? 
Elas se repetem intencionalmente em diferentes aulas e momentos do dia do alunos de 
forma a materializar em hábitos os objetivos de aprendizagem que queremos atingir?
https://educacaointegral.org.br/metodologias/como-planejar-trabalhos-em-grupo-que-sejam-de-fato-colaborativos/
Comportamento:
Que modelos de comportamento 
valorizamos no dia a dia?
Mais do que conseguimos nomear ou 
declarar como valor, o que de fato fazemos 
e valorizamos em nossos gestos? 
Que valores são, de fato, reforçados em 
nossas práticas rotineiras na escola? 
Em quais tipos de ações, nós, adultos, 
demonstramos valores (paixões, repulsas, 
afetos em geral)?
Linguagem:
Que tipo de vocabulário e linguagem 
utilizamos? 
Se queremos que os estudantes 
ampliem seu repertório e pensem 
cientificamente, estamos oralmente 
manejando esse vocabulário nas 
múltiplas interações?
Ambiente:
O que os espaços físicos da escola ensinam? 
Estão limpos, organizados, com regras visíveis 
e compartilháveis? 
O cuidado e uso dos diferentes espaços é um 
valor comum, respeitado por todos? 
Que tipos de oportunidades de aprendizagem 
os espaços da escola trazem? 
Há oferta de materiais para brincar, para 
estudar e para criar disponíveis para o uso 
autônomo das crianças e dos jovens?
https://educacaointegral.org.br/reportagens/como-arquitetura-escolar-pode-dialogar-com-educacao-integral/
Como aplicar as oito forças nas salas 
de aula brasileiras
Fazendo um paralelo com a realidade 
educacional brasileira, Rhonda diz que 
para que os professores possam 
assegurar os direitos de aprendizagem 
definidos na Base Nacional Curricular 
Comum (BNCC) é necessário que saibam 
organizar claramente seus objetivos de 
ensino e consigam controlar de modo 
criativo e efetivo, com intencionalidade 
pedagógica, todas essas oito forças que 
atuam nas salas de aula.
https://educacaointegral.org.br/especiais/bncc/
Professores e os tipos de ajuda 
dada aos alunos
É comum que o professor, muitas 
vezes querendo ajudar, acabe 
conduzindo e mesmo fazendo a 
tarefa pelo estudante. As ajudas 
podem ser:
•apoios;
•suportes;
•ou extensões do próprio esforço de 
aprendizagem do estudante

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