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Luciana Brites Os 4 Principais erros da Alfabetização 260 anos…… • Impacto social da má alfabetização ou analfabetismo: dados e pesquisas que correlacionam alfabetização com nível cognitivo (Fragoso; Seabra 2019) 4 Por que falamos nos erros?? Falta de acerto; engano, equívoco: erro de cálculo. Opinião ou julgamento contrária à verdade: cometer erro. Faz parte da estruturação Humana; Não podemos justificar; Procurar a Origem do Erro; 1 ERRO: Alfabetização é um processo Natural Leitura parte de um Modelo cultural; Não é do social para o Biológico; Processo maturacional e social; Desenvolvimento; Sistemático; Aspectos Cognitivos; Hierárquico Estimulação Ambiental. 6 Conceitos sobre Alfabetização “Alfabetizar é ensinar a Ler e Escrever num sistema Alfabético, é tornar alguém capaz de utilizar o Alfabeto” (Morais, 2014) Para adicionar uma nova porção na hierarquia, clique com o botão direito do mouse sobre a forma que vai originar a nova porção e escolha “adicionar forma” no menu, em seguida escolha a opção mais conveniente. Para deletar uma porção, basta clicar sobre a forma indesejada e apertar “delete” no teclado. Leitura e Escrita HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA (Santos e Navas, 2004) Alfabeto Pictográfico Egípcio Alfabeto Fenício Alfabeto Grego Alfabeto Latino 8 Conceitos sobre Alfabetização ● A escrita passou por um longo processo de desenvolvimento. ● Essa desenvolvimento surgiu do sistema de escrita ideográfica (cuneiforme, hieroglífico e chinês), para o fonetismo. ● Alfabeto Fenício: Para facilitar as trocas os fenícios inventaram um novo sistema de escrita. Utilização de 22 símbolos que representam os sons da língua fenícia; origem a uma escrita fonética; 9 Conceitos sobre Alfabetização ● Fenícios Revolução da escrita: Vantagens: Escrita simples; Diferente da escrita egípcia onde era necessário saber mais de 700 sinais. Com o alfabeto fenício qualquer pessoa podia aprender facilmente a ler e a escrever. ● Fonetismo é o sistema onde as palavras passaram a ser decompostas em unidades sonoras. ● Tinham somente Consoantes ● Alfabeto Grego colocou as vogais. Para adicionar uma nova porção na hierarquia, clique com o botão direito do mouse sobre a forma que vai originar a nova porção e escolha “adicionar forma” no menu, em seguida escolha a opção mais conveniente. Para deletar uma porção, basta clicar sobre a forma indesejada e apertar “delete” no teclado. Leitura e Escrita HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA (Santos e Navas, 2004) Alfabeto Pictográfico Egípcio Alfabeto Fenício Alfabeto Grego Alfabeto Latino LINGUAGEM ORAL diferente ESCRITA: Exposição a fala você aprende a falar…. A linguagem oral, assim como os demais tipos de linguagem, é definida por um sistema de regras que possibilita a um falante codificar significado em sons e que um ouvinte decodifique esses sons em significado (GERBER, 1996). Tal habilidade se desenvolve de forma natural do nascimento até a vida adulta, desde que a pessoa tenha um desenvolvimento adequado, sem nenhum comprometimento específico (NAVAS, 2006; ALVAREZ et al., 2008). Exposição a Escrita não te ensina a LER E ESCREVER A linguagem escrita, apesar de também obedecer às mesmas regras, não é aprendida de forma natural (SHAYWITZ, 2006). A linguagem oral e a linguagem escrita percorrem inicialmente caminhos sensoriais distintos, envolvendo estruturas cerebrais próprias e processamentos e armazenamentos específicos (GABRIEL; MORAIS; KOLINSKY, 2016). 13 Aprender a Ler e ler para aprender…. A essência – não o objetivo – de aprender a ler consiste em traduzir letras (impressas, escritas) em sons que fazem sentido. Dessa forma, a decodificação fonológica (isto é, traduzir sons em letras, para escrever e traduzir letras em sons, para ler) constitui o cerne do conceito de alfabetização. Mas o objetivo da leitura é ir além disso, permitir ao leitor compreender, interpretar, modificar, debater-se com o texto 1 ERRO: Alfabetização é um processo Natural Alfabetização como resultado de um processo de aquisição de habilidades Cognitivas específicas: NÃO É UM PROCESSO PASSIVO E SIM ATIVO DE MEDIAÇÃO!!! 15 Aprender a Ler e ler para aprender…. O National Reading Panel ( NRP ) era um órgão do governo dos Estados Unidos. Formado em 1997, a pedido do Congresso, era um painel nacional com o objetivo declarado de avaliar a eficácia de diferentes abordagens usadas para ensinar as crianças a ler . 16 Aprender a Ler e ler para aprender…. 2 ERRO: Cada Criança tem seu tempo Aprender a Ler e Escrever tem prazo 2 ERRO: Cada Criança tem seu tempo Um estudo longitudinal de três anos sobre a neurociência básica do desenvolvimento da leitura. Entre 2008 e 2009, Hoeft recrutou um grupo de crianças de cinco e seis anos de idade. Quando Hoeft levou em conta todos os fatores explicativos ligados à dificuldade de leitura no passado - risco genético, fatores ambientais, capacidade de linguagem pré-alfabetizada e capacidade cognitiva geral -, ela descobriu que apenas uma coisa consistentemente previa o quão bem uma criança aprenderia a ler. 2 ERRO: Cada Criança tem seu tempo Esse foi o crescimento da substância branca em uma área específica do cérebro, a região temporoparietal esquerda, e essa mudança no volume acontecia dos 5 aos 8 anos essa área cerebral é onde se faz o trabalho de ligar sons e letras e como eles correspondem." Seus resultados sugerem que, se o aumento da massa branca não ocorrer no momento crítico, as crianças terão um dificuldade em descobrir como olhar para as letras e transformá-las em palavras que tenham significado. 3 ERRO: Só ensinar letra a Criança aprende O conhecimento das crianças sobre nomes, formas de letras e os sons das letras Um dos fatores e indicadores mais importantes para medir o sucesso da alfabetização O conhecimento do som das letras é um pré-requisito para a identificação eficaz das palavras. A principal diferença entre leitores bons e ruins é a capacidade de usar correspondência letra-som para identificar palavras (Juel, 1991). 3 ERRO: Só ensinar letra a Criança aprende As crianças parecem adquirir conhecimento alfabético em uma sequência que começa com os nomes das letras, depois as formas das letras e, finalmente, os sons das letras. Os estudantes que adquirem e aplicam o princípio alfabético no início de suas carreiras de leitura colhem benefícios a longo prazo (Stanovich, 1986) 23 Quantas letras? 26 Quantos Fonemas ? 31 3 ERRO: Só ensinar letra a Criança aprende 4 ERRO: Não Utilizar metodologias Estruturadas Neste livro, de 1967 Jeanne S. Chall elucida como esses debates entre a instrução e a aprendizagem fônica implícita e explícita vêm acontecendo há muito tempo. Ela não apenas expressa sua opinião, mas analisa todos os estudos e conclui que os métodos implícitos, onde há uma ênfase no significado e, em particular, no reconhecimento de palavras inteiras, têm um desempenho muito menos consistente em comparação com a ênfase do código. 25 Aprender a Ler e ler para aprender…. O National Reading Panel ( NRP ) era um órgão do governo dos Estados Unidos. Formado em 1997, a pedido do Congresso, era um painel nacional com o objetivo declarado de avaliar a eficácia de diferentes abordagens usadas para ensinar as crianças a ler . Por que utilizar a IF? A IF sistemática e explícita melhora significativamente a compreensão da leitura das crianças. A IF sistemática resulta em um melhor crescimento na capacidade das crianças de compreender o que lêem do que a instrução fonética não sistemática ou inexistente. Isso não é surpreendente porque a capacidade de ler as palavras em um texto com precisão e rapidez está altamente relacionada à compreensão de leitura bem-sucedida. Por que utilizar a IF? A IF sistemática e explícita é particularmente benéfica paracrianças que têm dificuldade em aprender a ler e que correm o risco de desenvolver problemas de leitura no futuro A instrução fônica sistemática é significativamente mais eficaz do que a instrução fônica não sistemática ou não para ajudar a prevenir dificuldades de leitura entre alunos em risco e para ajudar as crianças a superar dificuldades de leitura. Por que utilizar a IF? A IF sistemática e explícita é eficaz para crianças de vários níveis sociais e econômicos. A IF sistemática é benéfica para as crianças, independentemente de seu status socioeconômico. Ajuda crianças de várias origens a obter maiores ganhos em leitura do que a instrução não sistemática ou nenhuma instrução fonética. Conceitos sobre IF A IF ensina às crianças as relações entre as letras (grafemas) da linguagem escrita e os sons individuais (fonemas) da linguagem falada. Ele ensina as crianças a usar esses relacionamentos para ler e escrever palavras. Pode ser conhecida como: ● relações grafofonêmicas ● associações de letras e sons ● correspondências de letras e sons ● correspondências de som-símbolo ● soletrações sonoras ● Instrução Fônica Instrução Fônica Princípio Alfabético Consciência Fonológica “A instrução explícita é caracterizada por uma série de suportes ou andaimes, por meio dos quais os alunos são guiados pelo processo de aprendizagem com afirmações claras sobre o propósito e a razão para aprender a nova habilidade, explicações e demonstrações claras do objetivo instrucional e prática apoiada com feedback até que o domínio independente tenha sido alcançado ”(Archer, 2011). A instrução explícita é um método de ensino no qual o professor divide uma habilidade específica em etapas gerenciáveis, modela claramente essas etapas e, em seguida, envolve o aluno na prática guiada, seguida pela prática independente. Instrução Explícita ● Facilita o pensamento de ordem superior e a aprendizagem baseada em perguntas. ● Há menos carga na memória de trabalho. ● Dificuldade com atenção é menos uma barreira. ● Permite vários graus de prática. ● Permite a coleta e análise de dados. Programas de Alfabetização devem: Ajuda os professores explicitamente e sistematicamente a instruir os alunos em como relacionar letras e sons, como quebrar palavras faladas em sons e como misturar sons para formar palavras; Ajuda os alunos a entender por que estão aprendendo as relações entre letras e sons; ajuda os alunos a aplicar seus conhecimentos de fonética ao ler palavras, frases e textos; Ajuda os alunos a aplicar o que aprenderam sobre sons e letras à sua própria escrita; pode ser adaptado às necessidades de cada aluno, com base na avaliação; Inclui conhecimento alfabético, consciência fonêmica, desenvolvimento de vocabulário e leitura de texto, bem como instrução fonética sistemática. Etapas do ensino explícito IF Eu faço Nós fazemos Você faz Por que Como Para que Prática Independente ● Gradual; ● Segurança; ● Auto estima 36 Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos. Pitágoras Muito Obrigada!! Luciana Brites Luciana Brites Obrigada!
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