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Agenda 05 - Departamento Pessoal II Fichário: ASSÉDIO Assédio é uma palavra muito ampla em seus significados. O psiquiatra Meloy (apud Garrido, 2002: 16) conceitua que “O assédio compreende diferentes comportamentos de perseguição ao longo do tempo; esta perseguição é vivida pela vítima como uma ameaça, e é potencialmente perigosa”. Sendo uma definição geral sobre assédio, existem inúmeras maneiras de assédio. Ao ver de Garrido (2002) as ações comportamentais podem ser enumeradas abaixo, desde a situação mais comum até raras e imprevistas: • Chamadas telefônicas; • Vigilância no lar; • Vigilância no trabalho; • Perseguição na rua; • Envio de cartas; • Envio de correio eletrônico; • Danos à propriedade; • Ameaçar prejudicar outros (familiares – filhos - ou amigos); • Ameaçar fazer mal ou levar os filhos; • Entrar em casa; • Enviar prendas não solicitadas; • Empurrar, espancar; • Ameaçar; • Insultar; • Agressão/abuso sexual; • Reter durante algum tempo (retenção ilegal); • Maltratar/matar animais domésticos; • Enviar encomendas contendo coisas estranhas; • Incendiar algo da ou na propriedade da vítima; • Apresentar denúncias sem fundamento à polícia/ao tribunal; • Roubar algo à vítima; • Molestar amigos/familiares (chamadas, pedidos absurdos, etc.); • Violar ou roubar o correio; • Ameaçar suicidar-se; • Redes Sociais . Maneiras que cada vítima lida com cada situação de assédio, assim como o conflito, são diferentes, pois cada pessoa reage e expressa de uma forma que seu corpo e mente entende ser a “melhor” opção. ASSÉDIO MORAL A fatalidade do assédio moral no ambiente de trabalho não é um assunto recente. Por isso as autoridades legislativas dos direitos humanos estão preocupadas com a saúde mental e física dos profissionais. Conceituando assédio moral, o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça – Assédio Moral e Sexual (2011, p. 5) declara que O assédio moral atinge ambos os sexos e todas as raças e etnias. Entretanto, sabe-se que a diversidade nem sempre é respeitada determinando impactos diferenciados no acesso e nas relações laborais. As condições de trabalho e as relações entre trabalhadores influenciam a qualidade de vida dos indivíduos e a sua produtividade. Aos dizeres de Barreto (2007, p.16) o assédio moral no trabalho é uma das adversidades mais delicadas confrontadas pela atual sociedade. Sendo acarretado de vários fatores, como a globalização que visa somente o lucro e as organizações trabalhistas, seladas pela corrida mercadológica agressiva e o medo e ameaça dos trabalhadores. Dolores (2004, p. 41) enfatiza que o assédio moral conferi a um acontecimento típico da atual sociedade, gerando uma adversidade de âmbito global. Existem inúmeras empresas no âmbito mercadológico, de diferentes culturas, ramo de atuação, políticas mercadológicas, preceitos, conceitos, missa, visão, valores e negócios. Nas organizações também existe o organograma (níveis hierárquicos da empresa), observando isto, é preciso identificar se o assédio é derivado dos subordinados ou do próprio empregador. Em sequência será citados alguns tipos de assédio, como: • Assédio vertical: é através de um supervisor, pois ele aproveita sua superioridade para deter melhor o subordinado as suas “condições”; • Assédio horizontal: acontece entre colaboradores disputarem “status” dentro da empresa; • Assédio misto: ocorre quando um colaborador (assédio horizontal) que passar a frente do superior (assédio vertical) Expor trabalhadores a situações constrangedoras, interruptas, extensas durante o horário de trabalho, também é assédio moral. Pode se expressar através de condutas, gestos, articulações verbais, muitas vezes sendo mais comum entre os lideres autoritários, por meio de comportamentos negativos, desumanos de longa duração por um ou mais chefe, destruindo aos poucos ou rapidamente a relação do funcionário no ambiente de trabalho e organizacional, forçando a sua desistência no emprego. Dolores (2004, p. 43) relata que para identificar o assédio moral no trabalho, é preciso a quebra da dignidade do trabalhador através de condutas tiranas dentro do ambiente profissional. O que acontece dentro do contexto em torno do funcionário no horário de trabalho é muito relevante para perceber assédio moral, implicando no clima psicológico do trabalhador. O assédio não é limitado pelo espaço físico organizacional, porém é o local onde acontecem os atos do assediador, não misturando questões pessoais que podem ser discutidas dentro do espaço de trabalho. A petição para refazer tarefas mal feitas, chamar a atenção pelo não cumprimento de tarefas no tempo hábil demonstrando não explorar os limites psíquicos e físicos, não é considerado assédio moral. Segundo Barreto (2007, p. 58) entre colegas de trabalho podem ocorrer desavenças, incomodo como a maneira extrovertida do companheiro de equipe ou pelo seu tom de voz, cansando eventuais discussões, mas não significa assédio moral e sim incompatibilidade de personalidades. Todo ser humano deve ser respeitado, pois a própria carta magna Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 no seu artigo 1º, inciso III e artigo 5º, incisos VI e X decretam que é inviolável os direitos à vida, à liberdade, à igualdade e à segurança, da mesma forma a vida privada, a honra, a intimidade e a imagem, estabelecendo que qualquer descumprimento destes direitos, o cidadão tem o direito de questionamentos e ser indenizado por danos morais, psicológicos e profissionais. EMENTA: ASSÉDIO MORAL. O empregador que exige dos seus empregados resultados que extrapolem as metas previamente estabelecidas, ameaçando-os, com intimidações e xingamentos, e impondo "castigos" (como trabalhar de pé, proibindo-os de ir ao banheiro, tomar água ou lanchar), excede manifestamente os limites traçados pela boa-fé e pelos costumes e ainda vulnera o primado social do trabalho, ultrapassando os limites de atuação do poder diretivo, para atingir a dignidade e a integridade física e psíquica desses empregados, praticando ato abusivo, ilícito, que ensejará justa reparação dos danos causados aos ofendidos. Não se pretende defender que a produção estimulada e a busca por resultados cada vez maiores sejam um exercício maléfico nas relações de trabalho vigentes num mercado de trabalho, como o atual, que labora em constante transformação e adaptação às práticas comerciais que vão surgindo a cada momento. Mas há várias formas de estimular o empregado na conquista de resultados mais favoráveis ao empreendimento econômico do empregador, como, por exemplo, através da oferta de cursos de capacitação e liderança ou da conhecida vantagem econômica, prática muito embora controvertida, mas largamente adotada, de remunerar os trabalhadores por produção, desde que respeitados, naturalmente, os seus limites físicos e psíquicos, tudo se fazendo sem atingir, todavia, a sua dignidade ou integridade física e psíquica (ACÓRDÃO TRT3 01245-2005-012-03-00-0. RO). A Justiça do Trabalho é o órgão responsável para julgamento quando se pronuncia a intenção de indenização trabalhista, de maneira sórdida que a própria Constituição descreve sua competência no Artigo 114º - Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: Inciso VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; A Lei 2.949 de 19 de Abril de 2002 resguarda muito bem a prática de assédio moral no seguintes artigos e suas respectivas punições: Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, configura prática de assédio moral : I. desqualificar o subordinado por meio de palavras, gestos ou atitudes; II. tratar o subordinado por apelidos ou expressões pejorativas; III. exigir do subordinado, sob reiteradas ameaças de demissão, o cumprimento de tarefas ou metas de trabalho; IV. exigir do subordinado, com o intuito de menosprezá-lo, tarefas incompatíveis com as funções para as quais foi contratado. Art. 3º A infraçãoaos preceitos desta Lei por entidade privada sujeitará o infrator às seguintes sanções: I. advertência ; II. multa de cinco a dez mil reais, dobrada na reincidência; III. suspensão do alvará de funcionamento por trinta dias; VI. cassação do alvará de funcionamento ASSÉDIO SEXUAL O assédio moral não se confunde com o sexual. O assédio sexual é uma situação mais grave moralmente. Caracteriza por intimidar alguém com gestos, palavras, ações com a intenção de agregar vantagem sexual, pelo privilégio muitas vezes pela condição hierárquica dentro da empresa em função de sua atuação. A finalidade é a relação sexual, através de ameaças a instabilidade do emprego do assediado, mesmo que ocorra uma única vez estas chantagens e a relação não se concretiza. Lippmann (2005, p.21) enfatiza que é uma troca de favores a maioria das vezes pelo superior, com a promessa de vantagens diferenciadas da aceitação ou não da condição de uma relação sexual. Desfigura-se uma “cantada” através do abuso de autoridade e poder que ofende a dignidade e honra humana do assediado. O assédio sexual é uma crueldade assustadora que atinge mulheres e homens de qualquer cor, etnia, classe social, idades, sendo na maioria das vezes meninas e mulheres. Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça - Assédio Moral e Sexual (p.19) explanaram alguns exemplos mais comuns de assédio sexual: insinuações, explícitas gestos ou palavras, escritas ou faladas; promessas de tratamento diferenciado; chantagem para permanência ou promoção no emprego; ameaças, veladas ou explícitas, de represálias, como a de perder o emprego; perturbação, ofensa; conversas indesejáveis sobre sexo; narração de piadas ou uso de expressões de conteúdo sexual; contato físico não desejado; solicitação de favores sexuais; convites impertinentes; pressão para participar de “encontros” e saídas; exibicionismo; criação de um ambiente pornográfico. Existem pelo menos duas formas de assédio sexual. Assédio vertical acontece quando em posição de hierarquia superior, um homem ou mulher aproveita do cargo de chefia, para aproveitar e constranger o assediado com malícias, intimidações, com a intenção de obter vantagem sexual. Já o assédio horizontal não faz separação entre a posição de hierarquia na organização de quem assedia e do assediado. O assédio sexual pode surgir vários danos à pessoa prejudica como a perda da autonomia; estabilidade física e psicológica desordenada provocada pela vergonha, autoisolamento e pensamentos sobre sua própria conduta; déficit da autoestima, produtividade; afastamento por doenças; pressões psicológicas; desmotivação no trabalho e chegar o ponto de pedir demissão da empresa. SITUAÇÕES REAIS DE ASSÉDIO MORAL E SEXUAL Não utilizando apenas a teoria e conceitos jurídicos, é possível ler e ouvir quase todos os dias sobre notícias de assédio moral e sexual. O site G1 da rede Globo no dia seis de setembro deste ano publicou uma notícia sobre o protesto que os colaboradores da fábrica de Teresina do Estado do Piauí, denunciando várias situações de assédios morais e sexuais que estavam acontecendo na empresa. Os funcionários bloquearam a entrada da organização impossibilitando entrada e saída de caminhões da fábrica. Amilton Viana de Carvalho, diretor financeiro do sindicato dos trabalhadores de indústria de bebidas (Sindbebidas) relatou que uma das vítimas que estava grávida foi obrigada a trabalhar em atividades não condizentes com o fato de estar grávida. Outra mulher, disse ter recebido mensagens evidenciando a intenção ao sexo de um dos superiores da fábrica. Outra vítima grávida de quatro meses foi obrigada a trabalhar em pé, mesmo com o atestado limitando a fazer certas funções. Amilton foi com as vítimas para fazer os registros dos assédios na Delegacia da Mulher da Zona Norte de Teresina. Segundo ele a empresa foi informada sobre o assunto, mas até o momento o assediador não sofreu nenhuma punição. Segundo a assessoria da fábrica, a empresa respeita os direitos e respeito ao ser humano e aos seus trabalhadores, e esta disposta a responder qualquer dúvida para que tudo seja esclarecido. É perceptível que apenas nesta empresa aconteceu os dois tipos de assédio. Apesar da denúncia e registro das violações aos trabalhadores, a justiça no Brasil na maioria das vezes nos surpreende pela sua incapacidade ou preguiça de honrar com o seu compromisso de justiça, enquanto várias pessoas continuam a fazer estes tipos de atrocidades, porque sabem que tem grandes chances de safarem da sanção. Mas já é muito evolutivo pela ação das vítimas em denunciar, pois nem todos tem a coragem, pois o medo é seu maior inimigo. 6 – DISPENSA POR JUSTA CAUSA Existem diversas situações que o colaborador é mandado embora porque a própria Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) discrimina no artigo abaixo as ações que levam um funcionário ser dispensado por justa causa: Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: a) ato de improbidade; b) incontinência de conduta ou mau procedimento; c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; e) desídia no desempenho das respectivas funções; f) embriaguez habitual ou em serviço; g) violação de segredo da empresa; h) ato de indisciplina ou de insubordinação; i) abandono de emprego; j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; l) prática constante de jogos de azar. m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado. (Alínea incluída pela Lei n° 13.467/2017 - DOU 14/07/2017) Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios contra a segurança nacional. (Parágrafo incluído pelo Decreto-lei n.º 3, de 27-01-66, DOU 27-01-66) Mas antes do empregador tomar qualquer tipo de decisão, ele necessita tomar algumas precações, pois o funcionário dispensado pode “pegar algum gancho mal colocado” para ir a juízo e receber por danos morais. O gestor ao perceber a falha do colaborador, para melhor entender e não fazer nenhuma injustiça, ele dar o direito de justificativa do trabalhador. Após detectar que a falha foi gravíssima, a organização pode somente dispensar a pessoa condizendo com o artigo 482 da CLT. Óbvio que nenhuma empresa deseja ter em seu quadro de funcionários pessoas dispensadas por justa causa. É extremamente importante e real que antes mesmo que um novo colaborador comece suas atividades dentro da empresa, ele receba além do treinamento inicial sobre suas funções que serão executados, ter o conhecimento do regimento interno e do código de ética que a empresa adota baseado na legislação pertinente no país. Por outro lado, quando um colaborador não aceita e se mantêm firme e denúncia estando em situação de assédio moral e ou sexual, o empregador inventa ou cria a situação abusiva para que o funcionário cometa algo irregular que possa ser dispensado por justa causa, e não receba todos seus direitos da rescisão. REFERÊNCIAS BARRETO, Marco Aurélio Aguiar. Assédio Moral no Trabalho - responsabilidade do empregador – perguntas e respostas. São Paulo: LTR, 2007. BRASIL. Constituição da República Federativa. 36ª edição. Atualizada em 2012. Centro Documentação e Informação Coordenação Edições da Câmara. Brasília-DF.CONSOLIDADAÇÃO DA LEIS DO TRABALHO. Decreto-lei nº 5.452 de 1º de Maio de 1943, DOU DE 09/08/1943. Disponível em: http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/capa_clt_dinamica.htm . Acesso em 02 de Dezembro de 2017, às 14:36 horas. DOLORES, Hádassa & FERREIRA, Bonilha. Assédio Moral nas Relações de Trabalho. 1ª edição. São Paulo: Russell, 2004. FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Assédio Moral e Sexual no Trabalho. Prevenção e enfrentamento na Fiocruz. Disponível em http://www.asfoc.fiocruz.br/portal/sites/default/files/2cartilha_assedio_moral_e_sexual.pdf . Acesso em 23 de Novembro de 2017, às 19:35 horas. GARRIDO, Vicente. Amores que matam. Assédio e violência contra as mulheres. Lisboa: Pricipia, 2002. G1. Em protesto, funcionários denunciam assédio moral e sexual em fábrica de Teresina. Disponível em: https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/em-protesto-funcionarios-denunciam-assedio-moral-e-sexual-em-fabrica-de- teresina.ghtml. Acesso em 03 de Dezembro de 2017, às 12:37 horas. LEI Nº 2.949, DE 19 DE ABRIL DE 2002. Lei contra assédio moral de Brasília – DF. Disponível em http://www.assediomoral.org/spip.php?article516. Acesso em 25 de Novembro de 2017, às 17:49 horas. LIPPMANN, Ernesto. Assédio sexual nas relações de trabalho. São Paulo: LTR, 2005. SENADO FEDERAL. Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça - Assédio Moral e Sexual. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/institucional/programas/pro-equidade/pdf/cartilha-de-assedio-moral-e-sexual. Acesso em 23 de Novembro de 2017, às 14:57 horas. TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO da 3ª Região TRT-3- Recurso Ordinário Trabalhista: RO 571606 01245-2005-0120300-0. Disponível em: https://trt-3.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/129343059/recurso-ordinario-trabalhista-ro-571606-01245-2005-012- 03-00-0. Acesso em 27 de Novembro de 2017, às 15:30 horas. https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/atualidades/assedio-moral-sexual-no-trabalho.htm A pesquisa acima foi a que mais me chamou atenção, a que contem bastante informações sobre o que cada uma representa ‘’ Assedio é o que mais tem, dentro ou fora de casa ‘’ Agenda 05 - Departamento Pessoal II Minha conclusão: Assédio moral, Acredito que muitas pessoas passam ou já passaram por alguma situação igual ou semelhante, pode ser em casa ou na rua, no trabalho ou um simples dia. Expor a pessoa a situações que faça se sentir humilhado, envergonhado, com gestos, com palavras, cara fechada, mal humor que muitas vezes pessoas estressadas desconta em outras sua raiva, seu desconforto dentre outros. Também por comportamentos, atitudes constrangedoras durante o período de trabalho. • Expor publicamente o assediado, com críticas, humilhações, brincadeiras que ridicularizam; • Isolar o trabalhador dos demais colegas; • Debochar de peculiaridades físicas do funcionário; • Zombar da origem socioeconômica e regional; • Religião • Opção sexual • Cor de pele • Pela aparência Assédio sexual Também leva em conta que existe dentro ou fora de casa, primeiro vem a conquistas com promessas com algo bom, melhorias, brincadeirinhas. Muitas vezes o assediador pra ele não importa onde, lugar, momento pra fazer esses tipos de piadinhas desagradáveis • Fazer comentários atrevidos a respeito do físico da pessoa; • Contatos maldosos (toques, abraços, jogar beijo); • Propostas de caráter sexual; • Perguntas íntimas e que causam constrangimento; • Enviar ou exibir fotos pornográficas • Fazer pedidos para que o funcionário se vista de forma provocante/sensual. O assédio moral visa a exposição e humilhação da vítima no ambiente de trabalho, já o assédio sexual é caracterizado pela insinuação sexual de várias formas, causando constrangimento e danos psicológicos a pessoa. Como a vítima desses tipos de assédio deve proceder? Como pode provar que sofreu assédio? Evitar permanecer sozinha (o) no mesmo local que o (a) assediador (a); Anotar, com detalhes, todas as abordagens de caráter sexual sofridas: gravando conversar, salvando mensagens como prints e áudios , se for lugar público ou rua marcar dia, mês, ano, hora, local ou para caso haja câmeras que possam também ser usado ai seu favor , colegas que testemunharam os fatos, conteúdo das conversas e o que mais achar necessário; Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas que podem ou não serem vítimas; Reunir provas, como bilhetes, e-mails, mensagens em redes sociais, presentes, entre outras coisas. Como provar: Pode-se provar a prática do assédio sexual por meio de bilhetes, cartas, mensagens eletrônicas, e-mails, documentos, áudios, vídeos, presentes, registros de ocorrências em canais internos da empresa ou órgãos públicos. Também é possível provar por meio de ligações telefônicas ou registros em redes sociais (Facebook, WhatsApp, etc.) e testemunhas que tenham conhecimento dos fatos, o mais importante fazer um boletim de ocorrência para que sejam adotadas todas as medidas de proteção. ‘’Não e tão simples, quando se trata de assédio sexual para uma mulher, criança, as pessoas do LGBTQIA+, até que possam tomar partido resolver denunciar sem uma rede de apoio e muito mais complicado do que expor aqui no papel, infelizmente no mundo que vivemos está cada vez mais comum chegando a casos de suicídios e mortes ‘’. Dentro de uma empresa e muito complicado por muitas vezes quase sempre as pessoas que passam por isso necessita do seu emprego, e muitas delas pra manter se calam, aceita tão constrangimento receio de perde emprego, por ameaças. Essas pessoas são consideradas mais um número na empresa os assediadores de cargos altos como gerentes, supervisores dentre outros usam de forma ridícula as ameaças que mechem com psicológico de cada vitima.
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