Buscar

Agenda 05 Modulo 2 Departamento Pessoal II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Agenda 05 - Departamento Pessoal II 
 
Fichário: 
 
ASSÉDIO 
Assédio é uma palavra muito ampla em seus significados. O psiquiatra Meloy (apud Garrido, 
2002: 16) conceitua que “O assédio compreende diferentes comportamentos de perseguição ao 
longo do tempo; esta perseguição é vivida pela vítima como uma ameaça, e é potencialmente 
perigosa”. 
Sendo uma definição geral sobre assédio, existem inúmeras maneiras de assédio. Ao ver de 
Garrido (2002) as ações comportamentais podem ser enumeradas abaixo, desde a situação mais 
comum até raras e imprevistas: 
• Chamadas telefônicas; 
• Vigilância no lar; 
• Vigilância no trabalho; 
• Perseguição na rua; 
• Envio de cartas; 
• Envio de correio eletrônico; 
• Danos à propriedade; 
• Ameaçar prejudicar outros (familiares – filhos - ou amigos); 
• Ameaçar fazer mal ou levar os filhos; 
• Entrar em casa; 
• Enviar prendas não solicitadas; 
• Empurrar, espancar; 
• Ameaçar; 
• Insultar; 
• Agressão/abuso sexual; 
• Reter durante algum tempo (retenção ilegal); 
• Maltratar/matar animais domésticos; 
• Enviar encomendas contendo coisas estranhas; 
• Incendiar algo da ou na propriedade da vítima; 
• Apresentar denúncias sem fundamento à polícia/ao tribunal; 
• Roubar algo à vítima; 
• Molestar amigos/familiares (chamadas, pedidos absurdos, etc.); 
• Violar ou roubar o correio; 
• Ameaçar suicidar-se; 
• Redes Sociais . 
 
Maneiras que cada vítima lida com cada situação de assédio, assim como o conflito, são 
diferentes, pois cada pessoa reage e expressa de uma forma que seu corpo e mente entende 
ser a “melhor” opção. 
ASSÉDIO MORAL 
A fatalidade do assédio moral no ambiente de trabalho não é um assunto recente. 
Por isso as autoridades legislativas dos direitos humanos estão preocupadas com 
a saúde mental e física dos profissionais. Conceituando assédio moral, o 
Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça – Assédio Moral e Sexual (2011, p. 5) 
declara que 
O assédio moral atinge ambos os sexos e todas as raças e etnias. 
Entretanto, sabe-se que a diversidade nem sempre é respeitada 
determinando impactos diferenciados no acesso e nas relações 
laborais. As condições de trabalho e as relações entre trabalhadores 
influenciam a qualidade de vida dos indivíduos e a sua produtividade. 
Aos dizeres de Barreto (2007, p.16) o assédio moral no trabalho é uma das adversidades mais 
delicadas confrontadas pela atual sociedade. Sendo acarretado de vários fatores, como a 
globalização que visa somente o lucro e as organizações trabalhistas, seladas pela corrida 
mercadológica agressiva e o medo e ameaça dos trabalhadores. Dolores (2004, p. 41) enfatiza 
que o assédio moral conferi a um acontecimento típico da atual sociedade, gerando uma 
adversidade de âmbito global. 
Existem inúmeras empresas no âmbito mercadológico, de diferentes culturas, ramo de atuação, 
políticas mercadológicas, preceitos, conceitos, missa, visão, valores e negócios. Nas 
organizações também existe o organograma (níveis hierárquicos da empresa), observando isto, 
é preciso identificar se o assédio é derivado dos subordinados ou do próprio empregador. Em 
sequência será citados alguns tipos de assédio, como: 
• Assédio vertical: é através de um supervisor, pois ele aproveita sua superioridade 
para deter melhor o subordinado as suas “condições”; 
• Assédio horizontal: acontece entre colaboradores disputarem “status” dentro da 
empresa; 
• Assédio misto: ocorre quando um colaborador (assédio horizontal) que passar a 
frente do superior (assédio vertical) 
Expor trabalhadores a situações constrangedoras, interruptas, extensas durante o horário de 
trabalho, também é assédio moral. Pode se expressar através de condutas, gestos, articulações 
verbais, muitas vezes sendo mais comum entre os lideres autoritários, por meio de 
comportamentos negativos, desumanos de longa duração por um ou mais chefe, destruindo aos 
poucos ou rapidamente a relação do funcionário no ambiente de trabalho e organizacional, 
forçando a sua desistência no emprego. 
Dolores (2004, p. 43) relata que para identificar o assédio moral no trabalho, é preciso a quebra 
da dignidade do trabalhador através de condutas tiranas dentro do ambiente profissional. O que 
acontece dentro do contexto em torno do funcionário no horário de trabalho é muito relevante 
para perceber assédio moral, implicando no clima psicológico do trabalhador. O assédio não é 
limitado pelo espaço físico organizacional, porém é o local onde acontecem os atos do 
assediador, não misturando questões pessoais que podem ser discutidas dentro do espaço de 
trabalho. 
A petição para refazer tarefas mal feitas, chamar a atenção pelo não cumprimento de tarefas no 
tempo hábil demonstrando não explorar os limites psíquicos e físicos, não é considerado assédio 
moral. Segundo Barreto (2007, p. 58) entre colegas de trabalho podem ocorrer desavenças, 
incomodo como a maneira extrovertida do companheiro de equipe ou pelo seu tom de voz, 
cansando eventuais discussões, mas não significa assédio moral e sim incompatibilidade de 
personalidades. 
Todo ser humano deve ser respeitado, pois a própria carta magna Constituição da República 
Federativa do Brasil de 1988 no seu artigo 1º, inciso III e artigo 5º, incisos VI e X decretam que é 
inviolável os direitos à vida, à liberdade, à igualdade e à segurança, da mesma forma a vida 
privada, a honra, a intimidade e a imagem, estabelecendo que qualquer descumprimento destes 
direitos, o cidadão tem o direito de questionamentos e ser indenizado por danos morais, 
psicológicos e profissionais. 
EMENTA: ASSÉDIO MORAL. O empregador que exige dos seus 
empregados resultados que extrapolem as metas previamente 
estabelecidas, ameaçando-os, com intimidações e xingamentos, e 
impondo "castigos" (como trabalhar de pé, proibindo-os de ir ao 
banheiro, tomar água ou lanchar), excede manifestamente os limites 
traçados pela boa-fé e pelos costumes e ainda vulnera o primado social 
do trabalho, ultrapassando os limites de atuação do poder diretivo, 
para atingir a dignidade e a integridade física e psíquica desses 
empregados, praticando ato abusivo, ilícito, que ensejará justa 
reparação dos danos causados aos ofendidos. Não se pretende 
defender que a produção estimulada e a busca por resultados cada vez 
maiores sejam um exercício maléfico nas relações de trabalho vigentes 
num mercado de trabalho, como o atual, que labora em constante 
transformação e adaptação às práticas comerciais que vão surgindo a 
cada momento. Mas há várias formas de estimular o empregado na 
conquista de resultados mais favoráveis ao empreendimento 
econômico do empregador, como, por exemplo, através da oferta de 
cursos de capacitação e liderança ou da conhecida vantagem 
econômica, prática muito embora controvertida, mas largamente 
adotada, de remunerar os trabalhadores por produção, desde que 
respeitados, naturalmente, os seus limites físicos e psíquicos, tudo se 
fazendo sem atingir, todavia, a sua dignidade ou integridade física e 
psíquica (ACÓRDÃO TRT3 01245-2005-012-03-00-0. RO). 
 
A Justiça do Trabalho é o órgão responsável para julgamento quando se pronuncia a intenção 
de indenização trabalhista, de maneira sórdida que a própria Constituição descreve sua 
competência no Artigo 114º - Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: Inciso VI - as 
ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; 
A Lei 2.949 de 19 de Abril de 2002 resguarda muito bem a prática de assédio moral no seguintes 
artigos e suas respectivas punições: 
Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, configura prática de assédio moral : 
I. desqualificar o subordinado por meio de palavras, gestos ou atitudes; 
II. tratar o subordinado por apelidos ou expressões pejorativas; 
III. exigir do subordinado, sob reiteradas ameaças de demissão, o cumprimento de tarefas ou 
metas de trabalho; 
IV. exigir do subordinado, com o intuito de menosprezá-lo, tarefas incompatíveis com as funções 
para as quais foi contratado. 
Art. 3º A infraçãoaos preceitos desta Lei por entidade privada sujeitará o infrator às seguintes 
sanções: 
I. advertência ; 
II. multa de cinco a dez mil reais, dobrada na reincidência; 
III. suspensão do alvará de funcionamento por trinta dias; 
VI. cassação do alvará de funcionamento 
ASSÉDIO SEXUAL 
O assédio moral não se confunde com o sexual. O assédio sexual é uma situação mais grave 
moralmente. Caracteriza por intimidar alguém com gestos, palavras, ações com a intenção de 
agregar vantagem sexual, pelo privilégio muitas vezes pela condição hierárquica dentro da 
empresa em função de sua atuação. A finalidade é a relação sexual, através de ameaças a 
instabilidade do emprego do assediado, mesmo que ocorra uma única vez estas chantagens e a 
relação não se concretiza. 
Lippmann (2005, p.21) enfatiza que é uma troca de favores a maioria das vezes pelo superior, 
com a promessa de vantagens diferenciadas da aceitação ou não da condição de uma relação 
sexual. Desfigura-se uma “cantada” através do abuso de autoridade e poder que ofende a 
dignidade e honra humana do assediado. 
O assédio sexual é uma crueldade assustadora que atinge mulheres e homens de qualquer cor, 
etnia, classe social, idades, sendo na maioria das vezes meninas e mulheres. 
Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça - Assédio Moral e Sexual (p.19) explanaram alguns 
exemplos mais comuns de assédio sexual: 
insinuações, explícitas gestos ou palavras, escritas ou faladas; 
promessas de tratamento diferenciado; chantagem para permanência 
ou promoção no emprego; ameaças, veladas ou explícitas, de 
represálias, como a de perder o emprego; perturbação, ofensa; 
conversas indesejáveis sobre sexo; narração de piadas ou uso de 
expressões de conteúdo sexual; contato físico não desejado; 
solicitação de favores sexuais; convites impertinentes; pressão para 
participar de “encontros” e saídas; exibicionismo; criação de um 
ambiente pornográfico. 
 
Existem pelo menos duas formas de assédio sexual. Assédio vertical acontece quando em 
posição de hierarquia superior, um homem ou mulher aproveita do cargo de chefia, para 
aproveitar e constranger o assediado com malícias, intimidações, com a intenção de obter 
vantagem sexual. Já o assédio horizontal não faz separação entre a posição de hierarquia na 
organização de quem assedia e do assediado. 
O assédio sexual pode surgir vários danos à pessoa prejudica como a perda da autonomia; 
estabilidade física e psicológica desordenada provocada pela vergonha, autoisolamento e 
pensamentos sobre sua própria conduta; déficit da autoestima, produtividade; afastamento por 
doenças; pressões psicológicas; desmotivação no trabalho e chegar o ponto de pedir demissão 
da empresa. 
 
SITUAÇÕES REAIS DE ASSÉDIO MORAL E SEXUAL 
Não utilizando apenas a teoria e conceitos jurídicos, é possível ler e ouvir quase todos os dias 
sobre notícias de assédio moral e sexual. 
O site G1 da rede Globo no dia seis de setembro deste ano publicou uma notícia sobre o protesto 
que os colaboradores da fábrica de Teresina do Estado do Piauí, denunciando várias situações 
de assédios morais e sexuais que estavam acontecendo na empresa. Os funcionários 
bloquearam a entrada da organização impossibilitando entrada e saída de caminhões da fábrica. 
Amilton Viana de Carvalho, diretor financeiro do sindicato dos trabalhadores de indústria de 
bebidas (Sindbebidas) relatou que uma das vítimas que estava grávida foi obrigada a trabalhar 
em atividades não condizentes com o fato de estar grávida. Outra mulher, disse ter recebido 
mensagens evidenciando a intenção ao sexo de um dos superiores da fábrica. Outra vítima 
grávida de quatro meses foi obrigada a trabalhar em pé, mesmo com o atestado limitando a 
fazer certas funções. 
Amilton foi com as vítimas para fazer os registros dos assédios na Delegacia da Mulher da Zona 
Norte de Teresina. Segundo ele a empresa foi informada sobre o assunto, mas até o momento 
o assediador não sofreu nenhuma punição. 
Segundo a assessoria da fábrica, a empresa respeita os direitos e respeito ao ser humano e aos 
seus trabalhadores, e esta disposta a responder qualquer dúvida para que tudo seja esclarecido. 
É perceptível que apenas nesta empresa aconteceu os dois tipos de assédio. Apesar da denúncia 
e registro das violações aos trabalhadores, a justiça no Brasil na maioria das vezes nos 
surpreende pela sua incapacidade ou preguiça de honrar com o seu compromisso de justiça, 
enquanto várias pessoas continuam a fazer estes tipos de atrocidades, porque sabem que tem 
grandes chances de safarem da sanção. Mas já é muito evolutivo pela ação das vítimas em 
denunciar, pois nem todos tem a coragem, pois o medo é seu maior inimigo. 
6 – DISPENSA POR JUSTA CAUSA 
Existem diversas situações que o colaborador é mandado embora porque a própria 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) discrimina no artigo abaixo as ações que levam um 
funcionário ser dispensado por justa causa: 
Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: 
a) ato de improbidade; 
b) incontinência de conduta ou mau procedimento; 
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando 
constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial 
ao serviço; 
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão 
da execução da pena; 
e) desídia no desempenho das respectivas funções; 
f) embriaguez habitual ou em serviço; 
g) violação de segredo da empresa; 
h) ato de indisciplina ou de insubordinação; 
i) abandono de emprego; 
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas 
físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; 
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e 
superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; 
l) prática constante de jogos de azar. 
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em 
decorrência de conduta dolosa do empregado. (Alínea incluída pela Lei n° 13.467/2017 - DOU 
14/07/2017) 
Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, 
devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios contra a segurança 
nacional. (Parágrafo incluído pelo Decreto-lei n.º 3, de 27-01-66, DOU 27-01-66) 
Mas antes do empregador tomar qualquer tipo de decisão, ele necessita tomar algumas 
precações, pois o funcionário dispensado pode “pegar algum gancho mal colocado” para ir a 
juízo e receber por danos morais. 
O gestor ao perceber a falha do colaborador, para melhor entender e não fazer nenhuma 
injustiça, ele dar o direito de justificativa do trabalhador. Após detectar que a falha foi 
gravíssima, a organização pode somente dispensar a pessoa condizendo com o artigo 482 da 
CLT. 
Óbvio que nenhuma empresa deseja ter em seu quadro de funcionários pessoas dispensadas 
por justa causa. É extremamente importante e real que antes mesmo que um novo colaborador 
comece suas atividades dentro da empresa, ele receba além do treinamento inicial sobre suas 
funções que serão executados, ter o conhecimento do regimento interno e do código de ética 
que a empresa adota baseado na legislação pertinente no país. 
Por outro lado, quando um colaborador não aceita e se mantêm firme e denúncia estando em 
situação de assédio moral e ou sexual, o empregador inventa ou cria a situação abusiva para que 
o funcionário cometa algo irregular que possa ser dispensado por justa causa, e não receba 
todos seus direitos da rescisão. 
REFERÊNCIAS 
BARRETO, Marco Aurélio Aguiar. Assédio Moral no Trabalho - responsabilidade do empregador – perguntas e respostas. São Paulo: 
LTR, 2007. 
BRASIL. Constituição da República Federativa. 36ª edição. Atualizada em 2012. Centro Documentação e Informação Coordenação 
Edições da Câmara. Brasília-DF.CONSOLIDADAÇÃO DA LEIS DO TRABALHO. Decreto-lei nº 5.452 de 1º de Maio de 1943, DOU DE 09/08/1943. Disponível em: 
http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/capa_clt_dinamica.htm . Acesso em 02 de Dezembro de 2017, às 14:36 horas. 
DOLORES, Hádassa & FERREIRA, Bonilha. Assédio Moral nas Relações de Trabalho. 1ª edição. São Paulo: Russell, 2004. 
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Assédio Moral e Sexual no Trabalho. Prevenção e enfrentamento na Fiocruz. Disponível em 
http://www.asfoc.fiocruz.br/portal/sites/default/files/2cartilha_assedio_moral_e_sexual.pdf . Acesso em 23 de Novembro de 
2017, às 19:35 horas. 
GARRIDO, Vicente. Amores que matam. Assédio e violência contra as mulheres. Lisboa: Pricipia, 2002. 
G1. Em protesto, funcionários denunciam assédio moral e sexual em fábrica de Teresina. Disponível em: 
https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/em-protesto-funcionarios-denunciam-assedio-moral-e-sexual-em-fabrica-de-
teresina.ghtml. Acesso em 03 de Dezembro de 2017, às 12:37 horas. 
LEI Nº 2.949, DE 19 DE ABRIL DE 2002. Lei contra assédio moral de Brasília – DF. Disponível em 
http://www.assediomoral.org/spip.php?article516. Acesso em 25 de Novembro de 2017, às 17:49 horas. 
LIPPMANN, Ernesto. Assédio sexual nas relações de trabalho. São Paulo: LTR, 2005. 
SENADO FEDERAL. Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça - Assédio Moral e Sexual. Disponível em: 
https://www12.senado.leg.br/institucional/programas/pro-equidade/pdf/cartilha-de-assedio-moral-e-sexual. Acesso em 23 de 
Novembro de 2017, às 14:57 horas. 
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO da 3ª Região TRT-3- Recurso Ordinário Trabalhista: RO 571606 01245-2005-0120300-0. 
Disponível em: https://trt-3.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/129343059/recurso-ordinario-trabalhista-ro-571606-01245-2005-012-
03-00-0. Acesso em 27 de Novembro de 2017, às 15:30 horas. 
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/atualidades/assedio-moral-sexual-no-trabalho.htm 
A pesquisa acima foi a que mais me chamou atenção, a que contem bastante 
informações sobre o que cada uma representa ‘’ Assedio é o que mais tem, dentro 
ou fora de casa ‘’ 
 
 
Agenda 05 - Departamento Pessoal II 
 
Minha conclusão: 
 
Assédio moral, 
Acredito que muitas pessoas passam ou já passaram por alguma situação igual ou 
semelhante, pode ser em casa ou na rua, no trabalho ou um simples dia. Expor a 
pessoa a situações que faça se sentir humilhado, envergonhado, com gestos, com 
palavras, cara fechada, mal humor que muitas vezes pessoas estressadas desconta em 
outras sua raiva, seu desconforto dentre outros. 
Também por comportamentos, atitudes constrangedoras durante o período de 
trabalho. 
• Expor publicamente o assediado, com críticas, humilhações, brincadeiras que 
ridicularizam; 
• Isolar o trabalhador dos demais colegas; 
• Debochar de peculiaridades físicas do funcionário; 
• Zombar da origem socioeconômica e regional; 
• Religião 
• Opção sexual 
• Cor de pele 
• Pela aparência 
 
Assédio sexual 
 
Também leva em conta que existe dentro ou fora de casa, primeiro vem a conquistas 
com promessas com algo bom, melhorias, brincadeirinhas. Muitas vezes o assediador 
pra ele não importa onde, lugar, momento pra fazer esses tipos de piadinhas 
desagradáveis 
 
• Fazer comentários atrevidos a respeito do físico da pessoa; 
• Contatos maldosos (toques, abraços, jogar beijo); 
• Propostas de caráter sexual; 
• Perguntas íntimas e que causam constrangimento; 
• Enviar ou exibir fotos pornográficas 
• Fazer pedidos para que o funcionário se vista de forma provocante/sensual. 
 
O assédio moral visa a exposição e humilhação da vítima no ambiente de trabalho, já o 
assédio sexual é caracterizado pela insinuação sexual de várias formas, causando 
constrangimento e danos psicológicos a pessoa. 
 
Como a vítima desses tipos de assédio deve proceder? Como pode provar que sofreu 
assédio? 
 
Evitar permanecer sozinha (o) no mesmo local que o (a) assediador (a); Anotar, com 
detalhes, todas as abordagens de caráter sexual sofridas: gravando conversar, 
salvando mensagens como prints e áudios , se for lugar público ou rua marcar dia, 
mês, ano, hora, local ou para caso haja câmeras que possam também ser usado ai seu 
favor , colegas que testemunharam os fatos, conteúdo das conversas e o que mais 
achar necessário; Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas que podem ou não 
serem vítimas; Reunir provas, como bilhetes, e-mails, mensagens em redes sociais, 
presentes, entre outras coisas. 
 Como provar: Pode-se provar a prática do assédio sexual por meio de bilhetes, cartas, 
mensagens eletrônicas, e-mails, documentos, áudios, vídeos, presentes, registros de 
ocorrências em canais internos da empresa ou órgãos públicos. Também é possível 
provar por meio de ligações telefônicas ou registros em redes sociais (Facebook, 
WhatsApp, etc.) e testemunhas que tenham conhecimento dos fatos, o mais 
importante fazer um boletim de ocorrência para que sejam adotadas todas as medidas 
de proteção. 
‘’Não e tão simples, quando se trata de assédio sexual para uma mulher, criança, as 
pessoas do LGBTQIA+, até que possam tomar partido resolver denunciar sem uma 
rede de apoio e muito mais complicado do que expor aqui no papel, infelizmente no 
mundo que vivemos está cada vez mais comum chegando a casos de suicídios e 
mortes ‘’. 
Dentro de uma empresa e muito complicado por muitas vezes quase sempre as 
pessoas que passam por isso necessita do seu emprego, e muitas delas pra manter se 
calam, aceita tão constrangimento receio de perde emprego, por ameaças. Essas 
pessoas são consideradas mais um número na empresa os assediadores de cargos 
altos como gerentes, supervisores dentre outros usam de forma ridícula as ameaças 
que mechem com psicológico de cada vitima.

Outros materiais