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Resenha Livro A Arte da Guerra, de Sun Tzu

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Livro A Arte da Guerra, de Sun Tzu 
O livro A Arte da Guerra de Sun Tzu é uma grande obra prima da literatura chinesa e 
considerado o manual estratégico da cultura oriental. O autor em sua obra busca 
decifrar todos os caminhos que podem levar à vitória, através de análises de todos os 
conceitos envolvidos na guerra: tática, disciplina, terreno, motivações, conhecimento 
do inimigo e, acima de tudo, autoconhecimento. 
Com Sun Tzu, A Arte da Guerra tornou-se um material de estudo importante para 
conceituação de técnicas e raciocínios filosóficos e práticos que devem ser levados 
em consideração em momentos de combate. As reflexões que o general propõe em 
seu livro, bem como as linhas de raciocínio que devem estar na mente de um chefe de 
combate, são premissas encontradas como influentes em textos sobre guerra de 
séculos posteriores, e em diferentes culturas. 
 
Em A Arte da Guerra, Sun Tzu busca destrinchar e qualificar a guerra como uma 
manifestação artística, cheia de conceitos a serem conhecidos e formas corretas de se 
organizar. O livro A Arte da Guerra é dividido em treze capítulos, sendo estes: 
“Planejamento Inicial”, “Guerreando”, “Estratégia ofensiva”, “Disposições”, 
“Energia”, “Fraquezas e forças”, “Manobras”, “As nove variáveis”, “Movimentações”, 
“Terreno”, “As nove variáveis de terreno”, “Ataques com o emprego de fogo”, “Da 
utilização de agentes secretos”. Para uma análise do livro A Arte da Guerra, é 
importante compreender a temática abordada em cada um dos seus capítulos. 
 
RESUMO DO LIVRO A ARTE DA GUERRA 
Em seu primeiro capítulo, o autor aborda a análise inicial da necessidade da guerra, 
uma vez que a mesma deve ser sempre evitada, sendo apenas uma forma de 
resolução de conflitos de última instância. Sendo necessária, a guerra deve ser 
cuidadosamente planejada, e para isso exige-se um extenso estudo de todos os 
fatores a serem destrinchados nos próximos capítulos do livro. 
Em seu segundo capítulo, o autor entra no âmbito do ato da guerra em si, que segue 
em sequência no terceiro capítulo onde o autor aborda uma lógica conhecida de que a 
melhor e estratégia de defesa é o ataque. Nos dois capítulos seguintes, Sun Tzu 
examina as qualidades necessárias para o enfretamento direto e toda a energia 
desprovida para as movimentações de tropas, tanto a nível psicológico quanto 
material. O quinto capítulo se delimita a tratar dos vícios e virtudes que todos os 
Estados possuem e como a análise sincera destes é importante para as consequências 
mais positivas no desfecho de uma guerra. 
 
A Arte da Guerra, obra escrita por Sun Tzu composta por treze capítulos que abordam os 
aspectos estratégicos da guerra. 
Os demais capítulos entram em um estudo esmiuçado das estratégias de 
enfretamento, onde os cálculos de ação, de tempo e de tropas devem ser 
considerados a todo o momento. A guerra, para Sun Tzu, não pode ser muito 
prolongada, pois desgasta as tropas e dá brecha a levantes contrários ao chefe da 
missão. As nove variáveis citadas pelo autor abrangem a necessidade de adaptação e 
relativização que um mestre de guerra deve ter ao conhecer sua tropa: o terreno, 
suas armas, o tempo, o inimigo bem como o momento certo de atuação. Por último, o 
autor releva a importância específica da utilização de agentes infiltrados, que possam 
informar suas tropas sobre o inimigo, seus planos, pontos fortes e fracos. 
A Arte da Guerra se trata de um livro cuja temática é estritamente o confronto em si, 
mas uma análise do livro, quando bem feita, pode ser utilizada como base filosófica 
de outros aspectos da vida. O livro não se trata apenas de um ensinamento literal 
quanto à lógica por trás da arte que é um exercício de guerra, mas, como um livro 
chinês com séculos de idade, seus ensinamentos podem ter se perdido em meio a 
traduções ao longo do tempo. Entretanto, é importante ressaltar que muitos dos 
ensinamentos têm um teor filosófico específico, que podem ser mal interpretados 
quando colocados de maneira literal e restrita ao cenário de guerra. 
 
A ARTE DA GUERRA: CONTEXTO HISTÓRICO 
O livro A Arte da Guerra, ano não especificado, mas datado como do século IV a.C, 
pertence então à dinastia Zhou, da China. Esta dinastia foi muito anterior ao início 
das rotas da seda, e foi um período de muitas guerras entre príncipes dentro do 
território chinês. Por essa razão, o livro pode ter surgido como um manual destinado a 
alguma destas famílias que estavam em disputa. 
É possível observar influências do livro em muitos outros autores posteriores que 
também buscavam guiar chefes em seus métodos de batalha. O livro O Príncipe, de 
Maquiavel, tem grandes influências do pensamento chinês de Sun Tzu, em específico. 
O escritor, apesar de escrever seu livro séculos depois, segue as mesmas premissas 
filosóficas que o estrategista chinês, sendo impossível não notar as influências do 
mesmo em sua obra. 
Apesar de suas diferenças estudadas em nível de interpretações mais filosóficas e 
menos tendenciosas ao belicismo, a obra ficou popularmente conhecida como o livro 
de estratégia militar de Sun Tzu, e é muito aclamado na cultura ocidental, sendo em 
muitos cursos, a base de estudo de estratégia militar para defesa e ataque. Uma das 
frases que justifica essa ambivalência no livro é o trecho “O mando há de ter como 
qualidades: sabedoria, sinceridade, benevolência, coragem e disciplina”. O trecho 
valoriza características sábias e positivas, que em muito vão de encontro ao teor 
negativo que um cenário de guerra promove em uma concepção popular. 
A análise de militares sobre o livro A Arte da Guerra é muito positiva. Trata-se de uma 
espécie de bíblia para os estrategistas de todas as nações. No Brasil, o livro foi 
aclamado pelo general Alberto Cardoso e outros tantos estrategistas que o consideram 
um clássico para a literatura político-militar. 
O livro serviu de base para estratégias de ataque em diferentes momentos de guerra 
na história, tanto oriental como ocidental. Os chefes e generais à frente da Guerra do 
Vietnã, Guerra do Golfo e na Guerra Russo-Japonesa deixaram registros de sua 
valoração ao estrategista chinês. Ademais, o livro serviu também como uma 
inspiração ao líder do movimento comunista Mao Tsé-Tung, que também escreveu 
suas opiniões acerca de estratégias de guerrilha e formas de levantes e revoluções 
também baseadas nos ensinamentos de Sun Tzu. 
A ARTE DA GUERRA: FRASES 
O texto original é cheio de aforismos e grandes frases de efeito. A primeira e mais 
famosa é a máxima “A finalidade da guerra é a paz”. Outras frases importantes 
contidas no livro são: “Triunfam aqueles que sabem quando lutar e quando não”, “A 
invencibilidade está em ti mesmo, a vulnerabilidade no adversário”, “A defesa é para 
tempos de escassez, o ataque para tempos de abundância”, “A vitória na guerra não é 
repetitiva, mas adapta sua forma continuamente”. 
Quanto às suas possíveis interpretações em A Arte da Guerra, influências podem ser 
percebidas em concepções de guerra tanto a nível cultural, como em filmes e livros 
que abarcam o tema, quanto em estratégias utilizadas por países em conflito como na 
primeira e segunda Guerra Mundial. 
Ao livro A Arte da Guerra, traduções foram feitas para diversos idiomas, sendo o oficial 
do Brasil traduzido em 1995 pelo filósofo Caio Fernando de Abreu e a autora Miriam 
Paglia. 
 
QUEM FOI SUN TZU? 
Sun Tzu foi um imporante militar e filósofo chinês, nascido em 544 a.C na região de Qi 
na China. Morreu aos 48 anos, mas deixou um legado de grande estima para toda a 
civilização. Suas referências e teorias a respeito das estratégias de guerra a serem 
utilizadas com o intuito de vencer causando o menor impacto às tropas e garantindo 
uma vitória sem esforços materiais e humanos muito grandes. 
Há ainda outras obras posteriores que possuem por base os ensinamentos de Sun Tzu, 
livros como “Os Anais de Primavera e Outono” e “Registros do Historiador Shiji”. 
Todos fazem referências diretas ao único livro escrito por Sun Tzu,e buscam explicar 
seu contexto histórico, origem e interpretar assim as suas frases e intenções com o 
livro.

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