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TERMOS TÉCNICOS EM ONCOLOGIA
Discente: Mariana Vieira
1. Adenocarcinoma: cancro ou neoplasia maligna do tecido epitelial (como a pele e “revestimento” das paredes internas dos órgãos), com origem no tecido glandular.
2. Adenoma: tumor benigno, constituído por tecido glandular.
3. Agressivo: forma de classificação de alguns tipos de tumor (ex: linfoma não Hodgkin), regra geral classificados como sendo de crescimento rápido.
4. Aguda: situação clínica ou doença que surge subitamente e que tem curta duração.
5. Alopécia: queda do cabelo e/ou pêlos; pode estar associada a diferentes causas, incluindo os tratamentos para o cancro (ex: quimioterapia e radioterapia).
6. Analgésico: medicamento ou fármaco utilizado para o alívio da dor.
7. Anemia: afecção em que o organismo não produz uma quantidade suficiente de glóbulos vermelhos ou de hemoglobina, tendo como resultado a diminuição da capacidade de transporte de oxigénio para os tecidos; principais sintomas: palidez, cansaço e “palpitações”.
8. Angiogénese: processo pelo qual um tumor forma novos vasos sanguíneos, que utiliza para obter os nutrientes de que necessita para se desenvolver e crescer.
9. Antiandrogénio: medicamento ou fármaco que bloqueia a acção dos androgénios (hormonas do sexo masculino).
10. Anticorpo monoclonal: proteína sintética pura, produzida em laboratório, preparada expressamente para reconhecer e fixar-se a um alvo específico, na superfície das células tumorais, permitindo a sua destruição; corresponde aos chamados “tratamentos alvo”.
11. Anticorpos: proteínas especiais produzidas pelas células do sistema imunitário que intervêm e cooperam no combate às infecções.
12. Antiemético: medicamento ou fármaco utilizado para prevenir ou tratar as náuseas e vómitos.
13. Antifúngico: medicamento ou fármaco utilizado no tratamento de infecções causadas por fungos.
14. Antigénio específico da próstata: proteína específica encontrada na próstata, também designada por PSA, cujo nível no sangue pode estar aumentado em alguns homens com hiperplasia benigna da próstata ou com cancro da próstata.
15. Antigénio: qualquer proteína estranha específica (ex: proteína existente na superfície de bactérias, de vírus, de outros organismos infecciosos, de células tumorais, de células estranhas ao organismo) que “provoca” a estimulação do sistema imunitário; o antigénio pode ser uma proteína natural ou sintética.
16. Apoptose: processo normal que conduz à morte programada das células.
17. Arritmia: irregularidade, mais ou menos persistente, do ritmo cardíaco.
18. Ascite: presença de líquido, em quantidade aumentada, na cavidade peritoneal.
19. Bactéria: vasto grupo de organismos microscópicos constituídos por uma única célula; muitas bactérias podem provocr doenças nos seres humanos.
20. Benigno: termo utilizado para descrever um tumor que não é cancro, ou seja, que não tem características de malignidade: não invade nem destrói os tecidos vizinhos; não tem capacidade para metastizar.
21. Biópsia com agulha fina: ver citologia aspirativa por agulha.
22. Biópsia: intervenção cirúrgica destinada à colheita de um fragmento de tecido; o tecido é, posteriormente, examinado ao microscópio para identificação da sua natureza, benigna ou maligna.
23. Bioterapia: tipo de tratamento que estimula o sistema imunitário ou utiliza anticorpos ou outros meios para combater as doenças malignas.
24. Braquiterapia: implante temporário e directo, no tumor, de uma substância radioactiva.
25. Broncoscopia: exame dos brônquios e das suas ramificações por introdução, por via oral ou nasal, de um tubo fino, flexível e com um dispositivo de iluminação, que permite ver e biopsiar o interior dos brônquios, aplicar próteses, etc.
26. Cancro refractário: cancro que não responde a um determinado tratamento; nestes casos, poderá administrar-se outro tratamento.
27. Cancro: grupo de doenças inúmeras doenças que se caracterizam pelo crescimento anómalo e descontrolado de células e que levam, normalmente, à formação de caroços ou tumores. Existem mais de 100 doenças classificadas como cancro: a sua designação depende do órgão ou tipo de células de origem, ou seja, onde se desenvolve.
28. Carcinogénio: qualquer agente ou susbtância que pode provocar cancro, acelerar o seu desenvolvimento ou alterar a incidência numa população.
29. Carcinoma in-situ: tumor maligno em fase precoce, localizado e sem invasão dos tecidos adjacentes.
30. Carcinoma: tumor maligno desenvolvido a partir de células epiteliais, ou seja, células que revestem os órgãos em contacto com o meio externo. Aproximadamente 80% dos tumores malignos são carcinomas.
31. Célula B: tipo de glóbulos brancos envolvidos no combate às doenças; um dos dois principais tipos de linfócitos - células B (ou linfócitos B) -, estão implicados na produção de anticorpos, em resposta aos antigénios.
32. Célula T: tipo de glóbulo branco implicado no combate a infecções e doenças; as células T são um dos dois principais tipos de linfócitos. Ao contrário dos linfócitos B, as células T matam directamente as células tumorais e as células infectadas por vírus.
33. Célula: unidade de construção de todos os órgãos e tecidos (ex: coração, pulmões, sangue e pele); é no núcleo das células que está guardado o código genético (ADN ou DNA), que codifica as diferentes proteínas do organismo.
34. Células estaminais: células progenitoras ou células-mãe capazes de se auto-regenerar e de regenerar os tecidos; na medula óssea, dão origem a todas as células do sangue (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas).
35. Ciclo de tratamento: sequência completa de determinada terapêutica, frequentemente repetida (ex: o tratamento completo com quimioterapia pode implicar seis ciclos)
36. Cintigrafia óssea: exame de imagem que dá informação sobre o esqueleto ósseo e que poderá diagnosticar lesão tumoral ou degenerativa (ex: artrose). Também pode ser usada para avaliar a resposta ao tratamento.
37. Cisto ou quisto: estrutura arredondada, em forma de saco fechado, que contém produtos líquidos ou semi-sólidos (fluidos).
38. Citologia aspirativa por agulha: exame realizado através da aspiração de uma amostra de células ou de fluido por meio de uma seringa e uma agulha fina; a amostra é sujeita a um exame microscópico para a determinação da sua origem (ex: células tumorais).
39. Citostáticos: medicamentos ou fármacos utilizados para parar a proliferação e o crescimento de uma célula tumoral.
40. Citotóxico: medicamentos ou fármacos utilizados para matar as células (ex: quimioterapia).
41. Classificação TNM: sistema para classificar os tumores: (T= tamanho do tumor, N= envolvimento ganglionar e M= metastização à distância). O objectivo desta classificação é determinar a extensão da doença, para avaliar o prognóstico e escolher o tratamento indicado.
42. Colonoscopia: exame realizado através da introdução de um tubo fino, flexível e munido de um dispositivo de iluminação, por via rectal, até ao cólon. Permite a visualização deste órgão para identificação de tumores, pólipos, etc.
43. Colostomia: cirurgia para criação de uma abertura entre o intestino e a pele do abdómen. As fezes são deste modo eliminadas para bolsas descartáveis, de fácil adaptação e de uso muito confortável.
44. Colposcopia: exame à vagina e ao colo do útero, para visualização directa, com procedimentos semelhantes à colonoscopia, utilizando neste caso um dispositivo de acesso chamado colposcópio.
45. Consulta multidisciplinar: consulta que envolve as várias disciplinas implicadas em cada (revisão do) plano terapêutico e em cada (nova) deliberação, conduzida normalmente pelo médico assistente; pode ou não ser efectuada na presença do doente (e sua família). A decisão deve ser explicada ao doente (ou a um seu representante legal), para obtenção do consentimento.
46. Contagem de glóbulos brancos e fórmula leucocitária: número de glóbulos brancos (leucócitos) existentes numa amostra de sangue e suas proporções. Os glóbulos brancos combatem as infecções.
47. Contagem de plaquetas: número de plaquetas (também denominadastrombócitos) existentes numa amostra de sangue. As plaquetas são células que participam na coagulação do sangue.
48. Corte de congelação (também designado exame extemporâneo): congelamento e corte de uma amostra de tecido, logo após a sua excisão, seguido de exame microscópico para detecção de células cancerígenas.
49. Corticosteróides: medicamentos ou fármacos utilizados no tratamento da inflamação grave.
50. Criocirurgia: destruição das células por congelamento rápido. Cuidador principal ou prestador de cuidados principal: Indica a pessoa não profissional (familiar ou não familiar) que tem a seu cargo o doente dependente (normalmente no domicílio, em medicina paliativa), o seu acompanhamento, os cuidados básicos, a administração do tratamento, etc., sob orientação da equipa de saúde (domiciliária).
51. Crónico: situação que se mantém, evolui ou progride durante um período prolongado de tempo.
52. Cuidados paliativos: São os cuidados globais ministrados aos doentes com doença avançada, já não susceptível de cura, e incluem uma boa comunicação, o respeito da vontade do doente, o tratamento eficaz da dor e de outros sintomas físicos e psicológicos e o apoio à família, visando a dignidade no período final da vida. Constituem um direito.
53. Densitometria: imagem do tecido ósseo que pode mostrar áreas de rápido crescimento, como as células malignas. Para obter estas imagens, é injectada uma substância radioactiva na corrente sanguínea. Esta substância revela as áreas de rápido crescimento; através de um scanner, essas áreas são delimitadas e identificadas.
54. Depressão da medula óssea ou mielodepressão: situação em que a medula óssea produz poucas células sanguíneas devido a uma doença, a um tratamento (ex: medicamentos citostáticos) ou a uma toxina.
55. Diferenciação: o grau de diferenciação celular permite avaliar o grau de malignidade da doença.
56. Doença de Hodgkin: tipo de tumor do tecido linfático (linfoma), caracterizado pelo aumento de volume dos gânglios linfáticos, baço e/ou outros órgãos. Os sintomas mais comuns incluem febre, perda de peso, fadiga e suores nocturnos.
57. Doença residual mínima: avaliação em que poucas células tumorais permanecem no organismo, depois do tratamento.
58. Doença residual: células tumorais que permaneceram no organismo, depois do tratamento.
59. Doença sistémica: doença que afeta todo o organismo e não apenas um órgão.
60. Doença terminal: fase terminal da evolução de uma doença crónica e incurável, incluindo em geral os últimos seis meses de vida.
61. Ecografia: exame efetuado com ultrassons que permite observar e criar imagens de partes do organismo, nomeadamente da forma e da atividade de órgãos internos (exemplo do coração: ecocardiografia).
62. Edema linfático: inchaço numa região drenada por vasos e gânglios linfáticos que se encontram bloqueados ou foram extraídos.
63. Edema: inchaço de uma parte do organismo devido a retenção de fluidos.
64. Efeitos secundários ou efeitos adversos: sinais ou sintomas resultantes de tratamentos, tais como a perda de cabelo, as náuseas e os vómitos.
65. Electrocardiograma (ECG): exame que regista os impulsos eléctricos produzidos pelo coração durante o seu funcionamento.
66. Electrólitos: substâncias, tais como o potássio e o sódio, que desempenham um papel importante na manutenção do equilíbrio dos fluidos e no funcionamento das células e dos órgãos.
67. Endoscopia: exploração visual realizada através da introdução de um tubo fino, flexível e com um dispositivo luminoso, para observação interna de órgãos em atividade in vivo.
68. Enema baritado: exame radiológico do intestino grosso realizado através da introdução, por via retal, de uma solução espessa e leitosa destinada à opacificação do intestino grosso.
69. Ensaio clínico: utilização experimental, em voluntários, de um determinado medicamento ou tratamento, de um meio de diagnóstico ou de um dispositivo biológico. Num ensaio clínico de um novo tratamento, é efetuado o estudo controlado dos seus efeitos – eficácia e segurança – e, muitas vezes, o tratamento experimental é comparado com um tratamento padrão. O tratamento administrado ao doente pode ser definido de forma aleatória. Em qualquer ensaio clínico, o participante, voluntário, é informado sobre os possíveis benefícios e riscos da sua participação e assina um documento de consentimento – consentimento informado. Os ensaios clínicos são uma forma muito importante de avançar com o conhecimento científico, quer nas diferentes patologias (ou doenças), quer nos potenciais tratamentos ou abordagens terapêuticas.
70. Equivalência clínica: condição de validação clínica e ética dos ensaios clínicos; consiste na comparação entre o melhor tratamento disponível e o tratamento inovador que se espera que produza melhores resultados.
71. Eritrócitos: ver “glóbulos vermelhos”.
72. Esofagite: inflamação ou irritação da mucosa do esófago.
73. Estadio: sistema de classificação dos tumores, em função da sua extensão e da sua disseminação pelo organismo.
74. Estoma: abertura para o exterior de uma cavidade do organismo (ex: estoma da colostomia).
75. Excisão alargada: procedimento cirúrgico de remoção de uma área ampla adjacente a um tumor ou a um tecido lesionado.
76. Excisão ou exérese: remoção de um tecido ou órgão através de um ato cirúrgico.
77. Febre neutropénica: aumento da temperatura corporal (>38ºC), associada à diminuição dos glóbulos brancos (neutropenia) aptos para combater infecções (granulócitos neutrófilos, pertencentes à família dos leucócitos).
78. Fístula: formação de um orifício ou de um trajeto entre duas áreas do organismo. Por exemplo, dá-se o nome de fístula anal ao orifício ou trajeto que se forma entre o reto e uma zona circundante do ânus.
79. Flebite: inflamação de uma veia, que cursa com dor e inchaço local.
80. Fotossensibilidade: aumento de sensibilidade traduzida em alterações da pele após exposição à luz. É frequente nas áreas submetidas a radioterapia e pode ser desencadeada pela administração de vários medicamentos, incluindo citostáticos.
81. Gânglio linfático: tem uma forma arredondada; contém linfócitos. Os gânglios linfáticos funcionam como “filtros” de substâncias estranhas ao organismo.
82. Genes: material genético (ADN) responsável pela transmissão hereditária (de pais para filhos) de uma característica morfológica ou biológica (genotipo é o património genético do indivíduo; fenotipo é a sua expressão em interação com o meio ambiente, designadamente o ambiente celular).
83. Genoma: conjunto do património genético de um organismo.
84. Glóbulo branco: tipo de célula sanguínea envolvida no sistema imunitário; os linfócitos são uma forma específica de glóbulo branco.
85. Glóbulos vermelhos (eritrócitos): células sanguíneas responsáveis pelo transporte de oxigénio pelo sangue a todo o organismo.
86. GVHD (doença do enxerto contra o hospedeiro): resposta "inflamatória" que ocorre quando as células da medula óssea de um dador (enxerto) reagem contra as células do doente receptor (hospedeiro), e contra as suas células tumorais.
87. Hematócrito (Hct): quantidade de glóbulos vermelhos existentes no sangue em percentagem de plasma.
88. Hematúria: presença de sangue na urina. Pode ser macroscópica, quando visível a “olho nu” ou microscópica, quando apenas visível ao microscópio.
89. Hemoglobina (Hb): proteína dos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigénio para as células do organismo.
90. Hemograma: contagem do número de glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas numa amostra de sangue.
91. Hipersensibilidade: reação alérgica a um medicamento.
92. Ileostomia: intervenção cirúrgica para criação de um ânus artificial com o intestino delgado; as fezes passam a ser eliminadas para sacos fechados, aderentes à pele do abdómen (ver colostomia e estoma).
93. Imunidade (sistema imunitário): sistema de identificação e de defesa do organismo contra doenças, infecções, moléculas ou tecidos estranhos.
94. Imunodepressão (semelhante a imunossupressão): situação em que o sistema imunitáriose encontra debilitado ou deprimido, mais apto a tolerar elementos estranhos e menos capaz de combater as infecções ou de resistir às doenças; ocorre após os citostáticos e na infecção pelo VIH/SIDA.
95. Imunossupressão: ocorre quando o sistema imunitário está debilitado e não consegue reagir, adequadamente, a agentes estranhos ao organismo.
96. Incisão: secção das partes moles feita com instrumento cortante
97. Incontinência: incapacidade de controlar os reflexos de esvaziamento do reto ou da bexiga, algumas vezes devido a uma perturbação no próprio órgão, mas mais vulgarmente por falta de coordenação do sistema nervoso devida, por exemplo, a lesão cerebral ou à senilidade
98. Laringectomia: extração cirúrgica da laringe em todo ou em parte.
99. Lesão: qualquer alteração numa estrutura do organismo ou de um tecido, causada por um ferimento ou por uma doença (por exemplo, por um carcinoma).
100. Leucemia: doença maligna dos glóbulos brancos do sangue.
Referência Bibliográfica:
Atlas da Saúde. Glossário de Oncologia. 2014. Disponível em: https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/glossario-de-oncologia

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