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Classe cestoda

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Por: @mariany.vl 
 
Filo Platyhelminthes 
Classe Cestoda - todos os cestodas vivem em 
intestino delgado 
Ordem Cyclophyllidea: 
Características gerais: 
• Corpo achatado em forma de fita 
• Corpo totalmente segmentado 
• Órgão de fixação (cabeça) e 4 ventosas 
• São hermafroditas, cada segmento tem 
dentro dele sexo feminino e masculino 
• Tubo digestivo ausente, não tem boca, 
intestino, estômago, ânus, etc 
• Acelomados (não são divididos em 
cavidades) 
• Primeira área não possui segmentação é o 
pescoço/colo, nele tem células 
indiferenciadas 
• Ele se alimenta absorvendo nutrientes do 
meio em que vive (no tubo digestivo dos 
animais e dos humanos) 
 
 A primeira coisa que precisamos entender é o 
ciclo de vida desse parasito, que é heteroxeno, ou 
seja, necessita de um ou mais hospedeiros 
intermediários 
1. Ovo: estará sempre no ambiente, é 
necessário um primeiro hospedeiro 
2. Larvas: o ovo será ingerido por um 
hospedeiro intermediário (que pode ser 
herbívoro ou omnívoro), vai se romper e 
penetrar a parede do intestino dele, ali é um 
ambiente muito vascularizado, logo ele vai 
circular o corpo inteiro através da corrente 
sanguínea, e pode parar em vários locais, 
mas geralmente ele para onde vai ter 
suprimento de oxigênio para ele, por exemplo 
os músculos, vai se desenvolver uma larva 
chamada de metacestoide 
➢ O metacestoide ficará na carne do 
hospedeiro intermediário, e o próximo 
hospedeiro (carnívoro ou omnívoro) que será 
o definitivo, vai ingeri-la 
3. Fase adulta: ao chegar no intestino, essa 
larva se fixa na mucosa e começa seu 
desenvolvimento, crescendo cada vez mais. 
Existem larvas de diversos tipos de 
tamanhos 
 
 
 Por: @mariany.vl 
 
 
 A casca do ovo protege ele dos ambientes. O 
hospedeiro intermediário pode ser tanto vertebrado 
quanto invertebrado 
 Importante: cada segmento desse verme possui 
uma HEMAFRODITA, então por exemplo, caso ele 
tenha 300 segmentos, cada um desses segmentos 
pode se reproduzir por duas formas de fecundação: 
• Autofecundação 
• Pelo segmento ao lado (não podem fecundar 
o do mesmo segmento) 
 Pode acontecer entre o próprio indivíduo ou 
entre mais de um. 
➢ A parte feminina de cada segmento terá um 
útero que quando fecundado vai se inchar 
de milhares de ovos, e o órgão masculino vai 
se atrofiando 
➢ O segmento fica velho, cheio de ovos e o 
segmento cai, mas vai crescer novamente. 
Ele vai crescendo e soltando as partes 
velhas para manter-se do mesmo tamanho 
➢ Os ovos vão ser eliminados nas fezes 
➢ Possuem tempo de vida útil 
 
 
OVO: Oncosfera (ou embrião hexacanto): 
• Medem de 30–40 mm de diâmetro; 
• São semiesféricos; 
• Casca espessa (membrana radiada de 
quitina): o embrióforo; 
• Interior: possuem um embrião hexacanto (ou 
oncosfera) 
• Cápsula ovígera: bolsa fazendo agrupamento 
de dezenas de ovos 
 
 Teníase e cisticercose (doenças) surgem nesse 
ciclo, porém em etapas diferentes 
 
➢ Cisticerco é a larva e tênia é o adulto. Qual a 
fase da tênia que você ingere para ter 
cisticercose? O ovo. 
➢ Se o ser humano botar a mão na boca suja 
de fezes (pode ser através de água 
contaminada, mão suja depois de colocar a 
mão no chão etc), ele vai fazer o papel do 
porco/boi no ciclo, o ciclo não continuará 
(CICLO ERRÁDICO), ele se aloja em órgãos 
oxigenados como músculos, coração, olhos ou 
cérebro 
➢ 99% das espécies cestoda vivem no intestino 
delgado 
 
 
 Por: @mariany.vl 
 
 O ovo da Tênia saginata no ser humano não faz 
cisticercose, ela sai nas fezes, porém no boi e no 
porco, por exemplo. Faz apenas teníase 
 A tênia solium que faz todo esse ciclo de 
cisticerco, ovo contaminando o ambiente, hospedeiro 
ingerindo etc. Ela é a mais patogênica 
➢ Teníase é doença pelo adulto e cisticercose 
é doença pela larva, as duas causam teníase, 
no ser humano poderia ter essas duas 
espécies de tênia, mas depende do hábito 
alimentar 
➢ O homem sendo hospedeiro intermediário 
vai ter cisticercose apenas na tênia solium 
Larvas: 
• São vários tipos de larvas 
 
• Cisticerco: somente um protoescolex 
(vesícula invaginada com liquido) 
• Protoescolex (tênia solium e saginata tem) 
 
 
Existe também o 
cisticercoide (parece o 
cisticerco, mas não é, 
tem uma cauda posterior 
e não tem líquido). 
É encontrado em 
invertebrados - 
carrapatos, pulgas 
• Cenuro: é uma vesícula portanto tem líquido 
dentro, na parede dela tem protoescolex 
(tem origem somente na membrana), pode 
chegar a centenas de protoescolex, cada um 
deles vão dar origem a um adulto. 
 
* 
 
• Cistohidatico ou hidátide: sai protoescolex da 
parede, mas também sai uma vesícula que 
pode crescer tanto e formar mais uma 
vesícula. É muito patogênica, a diferença 
dele para o cenuro é que o cenuro so terá 
protoescolex na membrana, o cistohidatico 
não. 
 
➢ Hidatidose (de importância para o cachorro) 
 Duas dessas larvas podem causar doenças no 
ser humano: cisticerco e cistohidatica. Para a 
hidatidose se desenvolver no humano pelo contato 
com o cachorro 
 Por: @mariany.vl 
 
 Larvas metacestoides: cisticercoide é único com 
protoescolex grande 
 
 
 Conceitos: Escólex é a cabeça e estróbilo o 
corpo; cada segmento do corpo se chama proglote e 
estrobilização é o processo de crescimento do verme 
 
 
 
 
Ordem Diphyllobothriidea (ou 
Pseudophyllidea): 
• Larvas: 
➢ Procercoide (crustáceos como hospedeiro 
intermediário 1) 
➢ Plerocercoide (peixes como hospedeiro 
intermediário 2) 
➢ Adultos (cão, urso e ser humano) 
 Nesse caso, o parasito precisa de pelo menos 
três hospedeiros, porém o raciocínio é o mesmo. 
 O animal ingere o ovo, que dá origem ao 
procercoide, o próximo hospedeiro que ingerir dará 
origem a plerocercoide e depois, no próximo 
hospedeiro vira um adulto. 
 O adulto permanece no intestino delgado 
(jejuno), o ovo entra em contato com a água. O 
embrião, chamado de coracídio vai sair e ficar 
andando na água através dos seus cílios, ingerido 
pelo o primeiro hospedeiro intermediário (crustáceo) 
vai gerar a larva procercoide. 
 O peixe come o crustáceo e no peixe formará a 
segunda larva plerocercoide (nome popular: 
espargano). Essa larva fica no peixe até o ser 
humano, urso ou cachorro resolverem ingerir o peixe, 
e essa larva no intestino do hospedeiro vira o adulto. 
➢ O adulto é popularmente conhecido como 
tênia do peixe 
➢ Espécie: dyphyllobothrium latum, causa 
difilobotríase ou esparganose (doença de 
quem ingere a larva espargano ou tênia do 
peixe) 
 No intestino do ser humano, esse parasito 
oriundo de uma carne de peixe crua ou mal cozida 
vai desenvolver a tênia adulta e no intestino se 
manifestar em dor abdominal, anorexia, náuseas, 
vômitos, astenia, perda de peso, eosinofilia, anemia 
megaloblástica (anemia na qual o parasito absorve a 
vitamina B12) 
 Os adultos podem chegar em até 15 metros de 
comprimento 
 Por: @mariany.vl 
 
 O parasito não tem ventosas, tem apenas duas 
fendas, chamada de botridea. O poro genital deles 
nunca será na lateral, mas sim na face ventral 
• Prevenção: defumar e cozinhar a carne de 
peixe, descartar excretos humanos 
corretamente, inspeção do pescado e 
congelamento dos peixes nos frigoríficos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ordem cyclophylliea: 
Família Anoplocephalidae: 
• Parasito de herbívoros 
• Possuem ácaros oribatídeos como hospedeiro 
intermediário, ácaros que não tem relação 
com parasitismo, vivem no solo/grama, onde 
são liberados os ovos 
• Rostelo (coroa de espinhos) ausente 
• Ventosas sem ganchos 
• Proglotes mais largas que longas 
• Útero como um tubo transversal ou uma 
rede de tubos 
• Útero pode persistir e formar cápsulas 
ovígeras 
• Abertura genital de um dos dois lados da 
proglote em cada segmento 
 
 Três espécies de importância veterinária (todas 
elas podem der encontradas dentro de equinos) 
Anaplocephala perfoliata:• Intestino delgado e grosso 
• Um par de projeções arredondadas 
presentes abaixo do escólex 
• Adulto com 5-8cm de comprimento 
 
Anaplocephala magna: 
• Maior que todas 
• Intestino delgado (jejuno) e raramente no 
estômago 
• 80cm de comprimento 
• Sem projeções abaixo do escólex 
• É menos frequente e menos patogênica 
 
Paranoplocephala mamilona: 
• A ventosa dele é diferenciada 
• Intestino delgado raramente no estômago 
• É menos comum por conta do seu tamanho, 
tem de 6-50mm 
• Sem projeções abaixo do escólex 
• Não patogênico 
 
 Por: @mariany.vl 
 
Patogenia: anaplocefalose e paranoplocefalose 
• Infestações ligeiras assintomáticas 
• Infestações altas podem causar 
enfermidade e até a morte 
• A. Perfoliata tem predileção pela região da 
abertura ileocecal (pode causar oclusão 
parcial, edemas e ulceração) 
• Pequenas lesões causadas lê-la fixação dos 
escólex na mucosa (úlceras) 
• A. Magna em infestações elevadas podem 
causar enterite catarral ou hemorrágica 
• Em manifestações mistas podem haver 
perfuração intestinal 
 
RUMINANTES: 
Moniezia expansa: 
• Intestino delgado (ovelha, cabra e vaca) 
• Adultos com 600cm de comprimento por 
1,6cm de largura 
• Glândulas interproglotidianas distribuídas por 
toda borda posterior da proglote 
 
 
 
 
 
 
 
 
Moniezia benedeni: 
• Muito mais frequente na vaca (intestino 
delgado) 
• 600cm de comprimento por 2,6cm de 
largura 
• Glândulas interproglotidianas posicionasse no 
centro do bordo posterior da proglote 
• Muito comum nos filhotes 
 
Patogenia: 
• Cordeiros, cabritos e terneiros com menos 
de 6 meses estão intensamente infestados 
• Poderiam causar massas de parasitos no 
intestino 
• Causando diarreia 
• É causa subjacente de infestações por 
nematódeos 
Controle e profilaxia: 
• Controle dos ácaros e pastagens 
• Limpeza e tratamento manual do manejo 
• Replantio da pastagem 
• Utilizar pastos não utilizados no ano anterior 
• Tratamento dos animais infectados 
 
 
 Por: @mariany.vl 
 
 
 
 Ciclo biológico dos parasitos: herbívoro, ovo no 
ambiente, o ovo vai ser ingerido pelo ácaro, dentro 
do ácaro forma o cisticercoide e o ácaro vai ser 
ingerido pelo animal no pastoreio, vai fixar no 
intestino do animal e crescer 
FAMÍLIA DAVAINEIDAE : 
• Parasito de aves 
• Possuem lesmas, formigas e besouros 
• Rostelo e armado com ganchos 
• Ventosas normalmente com ganchos 
• Proglotes mais largas do que longas 
• Útero pode persistir e formar capsulas 
ovígeras 
• Abertura genial de um dos lados da proglote 
 
Davainea proglottina: 
• Muito patogênica pra galinha 
• Intestino delgado (duodeno) 
• Galinha, pombo e outros galináceos 
• Ventosas e rostelo armados 
• Adultos com 0,5-3mm com 4-9 proglotes 
Diagnóstico: necropsia 
Controle e profilaxia: eliminação dos moluscos, 
rotação de pastagens, tratamento dos infestados 
Patogenia: muito patogênica 
• Pode aparecer em infestações elevadas 
• Penetra profundamente nas microvilosidades 
• Provocando necrose e enterite hemorrágica 
• Pode causar morte 
• Infestações crônicas caracterizam- se por 
uma diminuição da taxa de crescimento 
emaciação e debilidade 
Ciclo biológico: os ovos eclodem após terem sido 
ingeridos por um hospedeiro intermediário (lesmas, 
moluscos etc), nos hospedeiros as larvas 
cisticercoides se desenvolvem após 3 semanas, o 
hospedeiro definitivo (galináceo) ao ingerir os 
gastrópodes após 2 semanas surge o parasito adulto 
no intestino delgado 
 
Railletina tetragona: 
• Intestino delgado de galinhas e galináceos 
• Adultos com 25cm de comprimento 
• Ventosas e rostelo armados (2 fileiras) 
• Ovos em cápsulas ovígeras 
• PPP (período pré-patente) 13 dias a 3 
semanas 
• Menos patogênica 
• Parasitose crônica, mas com o tempo o 
galináceo começa a perder peso, fica apático 
etc 
• Hospedeiro intermediário: formigas 
Controle e profilaxia: eliminação das formigas 
rotação de pastagens, tratamento dos infectados 
Railletina echinobothridea: 
• Mais patogênica (formam nódulos nos 
lugares de fixação enterite hiperplásica) 
• Cada ventosa dela está cheia de ganchos em 
volta 
• Proglotes se separam do estróbilo 
• Adultos com 25cm de comprimento 
• PPP 20 dias 
Controle e profilaxia: eliminação das formigas, 
rotação de pastagem, tratamento dos infestados 
 
 Por: @mariany.vl 
 
Railletina cesticillus 
• Menos patogênica 
• Infecções extremamente altas que podem 
causar problemas 
• Redução da produção em aves criadas 
intensivamente 
• Ventosas não aparentes e desarmadas 
• Hospedeiro intermediário: besouros 
• Escólex grande com rostelo largo e armado 
com pequenos ganchos 
• Ovos individualizados em capsulas ovigeras 
• PPP 20 dias 
• Intestino delgado de aves domésticas 
Controle e profilaxia: eliminação de besouros, rotação 
de pastagem, tratamento dos animais infestados 
Família dipylidiidae: 
• Parasito de aves e mamíferos 
• Possuem moscas, pulgas e besouros como 
hospedeiros intermediários 
• Rostelo presente e armado com ganchos, 
Ventosas sem ganchos 
• Proglotes mais largas que longas 
• Útero se enche de capsulas ovígeras 
• Abertura genital de um ou dos dois lados da 
proglote 
Choanotaenia infundibulum: 
• Intestino delgado de galinhas e peru 
• Proglotes posteriores é mais larga 
• Rostelo armados com ganchos 
• Proglotes se separam do estróbilo antes de 
estarem completamente grávidos 
• PPP 2-4 semanas 
• Adultos com 23cm de comprimento 
• Não é patogênico, em infestações 
extremamente altas podem causar 
problemas 
• Redução da produção em aves criadas 
intensivamente 
Controle e profilaxia: eliminação de formigas e 
besouros, rotação de pastagem, tratamento dos 
animais infectados 
 
 
 
 
 
Dipilidium caninum: 
• Muito mais frequente nos gatos, mas 
presente no ser humano cães e humanos 
• É uma zoonose 
• Proglotes grávidos mais largos e longos, são 
liberados nas fezes 
• Rostelo retrátil e armado com quatro fileiras 
de ganchos 
• Proglotes se separam do estróbilo e 
possuem locomoção ativa no ambiente 
• Adultos com 50-70cm de comprimento 
Controle e profilaxia: tratamento dos animais 
infestados, controle de pulgas 
Ciclo biológico: cisticercoide faz o ciclo dentro da 
pulga, o animal pode ingerir a pulga acidentalmente 
enquanto se coça 
Diagnóstico: encontro de proglotes nas fezes, exame 
parasitológico 
Patogenia: pouco patogênico, infestações 
extremamente altas podem causar inflamação da 
mucosa intestinal, diarreia, cólica, alteração do 
 Por: @mariany.vl 
 
apetite emagrecimento obstrução intestinal e podem 
ocorrer manifestações neurológicas 
➢ Saída da proglote pelo ânus causa intenso 
prurido, em quantidades muito grandes pode 
obstruir o intestino 
 
FAMÍLIA HYMENOLEPIDIDAE: 
Hymenolepis nana: 
Patogenia e importância: assintomática e em altas 
infestações causam dor abdominal diarreia enterite 
e vômitos tonturas. É pouco patogênica e é muito 
pequena 
 É considerada uma tênia anã 
Obs; comum em humanos, é a única espécie de 
tênia que não requer hospedeiro intermediário 
➢ Hospedeiro intermediário: caruncho (besouro 
da farinha) 
➢ Hospedeiro definitivo: humanos e ratos 
➢ Localização: intestino delgado 
 
 
 
 Três opções de ciclo vão acontecer: 
1. Rato como hospedeiro definitivo e o 
caruncho (besouro do arroz farinha e milho) 
2. Humano com o caruncho, desenvolve a tênia 
adulta e no intestino delgado, ele libera 
fezes no ambiente e outro indivíduo tem 
contato com as fezes 
3. Autoinfecção interna - no intestino delgado, 
antes da proglote sair das fezes ela já 
desenvolveu e já se tornou adulto, gerando o 
ciclo total 
 Importância em saúdes públicas: foi realizado 
um trabalho onde um parasito no intestino delgado 
causou um tumor maligno pela autoinfecção 
 
 
Hymenolepis diminuta: 
 Também pode ter humano nesse ciclo, porém o 
rato é mais comum como hospedeiro definitivoPatogenia e importância: importante para 
animais de biotério causando perda de peso e 
diarreia em humanos (crianças) e diarreia. É menos 
patogênico 
 Por: @mariany.vl 
 
Obs: requer hospedeiro intermediário, é menos 
comum em humanos 
 O caruncho está associado a esse ciclo. 
➢ Hospedeiro definitivo: ratos 
➢ Hospedeiro intermediário: artrópodes 
 
FAMÍLIA TAENIIDAE: 
Gênero: taenia 
Espécie: Taenia taeniformis: 
➢ Hospedeiro definitivo: gatos ocasionalmente 
e cães 
➢ Hospedeiro intermediário ratos 
➢ Não desenvolve em ratos, larva tipo 
estrobilocerco 
Patogenia e importância: teníase nos felinos, 
cisticercose em roedores e intensa infecções produz 
lesão em roedores 
Ciclo: Quando o rato for comer que estiver no solo 
e encontrar com o ovo da tênia, o rato fica com a 
forma larval para o resto da vida porem não se 
desenvolve nele 
 
 
Taenia psiformis: 
➢ Cão como hospedeiro definitivo 
➢ Coelhos ou ratos como hospedeiro 
intermediário 
Patogenia e importância: teníase no cão, cisticercose 
no coelho, assintomática em cães 
 Em coelhos causa baixa conversão alimentar e 
caquexia, coelho não consegue ganhar peso 
 
Taenia serialis: 
➢ Cão como hospedeiro definitivo 
➢ Hospedeiro intermediário leporinos 
 Larvas tipo cenuro, aderido a membrana 
germinativa: protoescolex (cada um se torna um 
adulto) 
Patogenia e importância: assintomática em cães, em 
coelhos causam lesões leves, não foi comprovada a 
transmissão para o homem 
 
 
 
 
 Por: @mariany.vl 
 
 
Taenia multiceps: 
➢ Cachorro como hospedeiro definitivo 
➢ Hospedeiro intermediário: ovinos, caprinos e 
bovinos 
 Para que aconteça esse ciclo, o cão precisa 
ingerir a carne crua do hospedeiro intermediário. 
Acontece com mais frequência em áreas 
rurais/fazendas 
Patogenia e importância: causador da cenurose ou 
torneiro verdadeiro, pré-disposição só encéfalo e 
impacto comum 
 
Taenia hydatigena: 
➢ Hospedeiro definitivo são canídeos 
➢ Hospedeiro intermediário ovinos caprinos e 
suínos e bovinos 
Patogenia e importância: assintomática em cães, 
descarte das vísceras, não foi comprovada a 
transmissão para o homem. Larva tipo cisticerco 
 
Echinococcus granulosus: 
➢ Canídeos como hospedeiros definitivos 
➢ Hospedeiro intermediário: ovinos, caprinos e 
bovinos (humanos acidentalmente) 
 O cachorro defeca, ruminante se alimenta e a 
forma larval é a hidátide, então no hospedeiro terá a 
cistohidatico 
 O homem quando ingere acidentalmente o ovo, 
vai desenvolver a larva nele próprio 
Patogenia e importância: enfermidade mundialmente 
disseminada é uma das mais importantes zoonoses 
parasitárias, condenação das vísceras e morte de 
animais com alto valor zootécnico

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