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Resumo de Histologia hepática, tecido adiposo, placenta, Junção gastroesofágica e Orgãos linfoides

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SP1 FÍGADO
ESPAÇO PORTA
RAMO VEIA PORTA: maior calibre, tecido epitelial pavimentoso simples
DUCTO BILIAR: calibre médio, tecido epitelial simples cúbico
RAMO ARTÉRIA HEPÁTICA: menor calibre, endotélio= epitelio
pavimentoso simples revestimento de vasos sanguíneos, túnica média
com presença de tecido muscular
HEPATÓCITOS
Células poligonais, com núcleos grandes e esféricos e ocupam o
centro da célula. Organizados em cordões, agrupados em lóbulos.
- Síntese e excreção de bile como um componente do metabolismo da
bilirrubina;
- Regulação da homeostase dos carboidratos;
- Síntese de lipídios e secreção de lipoproteínas plasmáticas;
- Controle do metabolismo de colesterol;
- Formação de ureia, albumina sérica, fatores de coagulação, enzimas
e diversas outras proteínas;
- Metabolismo ou desintoxicação de fármacos e outras substâncias
exógenas.
CÉLULAS DE KUPFFER
-Produz colágeno do tipo III e participa do sistema reticuloendotelial.
-Função: fagocitose
metabolizar eritrócitos velhos e digerir hemoglobina
secretar proteínas relacionadas com os processos imunólogicos
destruir bactérias que eventualmente penetre no sangue portal a partir do
intestino grosso,
CÉLULAS DE ITO
- Armazenam substâncias lipossolúveis (vit A.) e produzem de compostos da matriz extracelular.
- Armazenada no espaço de Disse (Compreendido entre o hepatócito e sinusóide).
PARÊNQUIMA HEPÁTICO FETAL X ADULTO
veia umbilical → ligamento redondo;
- ducto venoso → ligamento venoso;
- principais diferenças: sinusóides e função dos hepatócitos (não funcionais na vida fetal)
- hepatócitos função hematopoiética no feto, cessando ao nascer.
Fígado adulto:
sinusóides não colabados; com mais hemácias;
unilobulado;
Fígado fetal:
sinusóides colabados;
hepatócito bi nucleado;
muitos eritroblastos;
ICTERICIA FISIOLOGICA
- Os glóbulos vermelhos do recém-nascido se decompõem mais
rapidamente que em bebês mais velhos, o que resulta em um ↑
da produção de bilirrubina;
- O fígado do recém-nascido não amadureceu ainda e não
consegue processar a bilirrubina e eliminá-la do organismo de
maneira tão eficaz quanto os bebês mais velhos;
-Aumento na circulação entero-hepática: TGI estéril, menos flora
intestinal, mais beta glicuronidase (transforma BD em BI,
presente também no leite materno)
SP2 TECIDO ADIPOSO E JUNÇÃO GASTROESOFÁGICA
TECIDO ADIPOSO BRANCO - UNILOCULAR
Morfologia: células são grandes e esféricas, apresentam uma gota única de gordura com rico suprimento sanguineo
Funções
● armazenamento de energia
● Isolamento
● proteção dos órgãos vitais
● secreção de hormônios.
● Adipócitos secretam adipocinas, principais: Leptina, (inibe a ingestão de alimentos, aumenta a taxa metabólica e
estimula a perda de peso corporal); Adiponectina; Resistina; Visfatina; Apelina; Fatores de necrose tumoral
(TNF);
IL-6; proteína quimiotática de monócitos 1 e
angiotensinogênio (AGE).
Localização: -acúmulo de gordura em regiões do corpo: dieta e
idade do indivíduo.
-adulto: praticamente todo o tecido adiposo é
do tipo unilocular
-recém-nascido: camada sob a pele
(desaparece com o tempo)
preferencialmente no omento maior, no mesentério e no
espaço retroperitoneal. Em geral, é abundante ao redor dos
rins. É também encontrado na medula óssea e entre outros
tecidos de preenchimento
TECIDO ADIPOSO PARDO - MULTILOCULAR
Morfologia: Multilocular, esférico, com núcleo redondo periférico
Função
● Produção de calor (termogênese)
Localização: no dorso, ao longo da metade superior da coluna vertebral e em direção aos ombros.
-adultos: quantidade reduzida
-feto/recém-nascido: maior quantidade
Vascularizado com a presença de numerosas mitocôndrias (grandes quantidades de citocromo oxidase, confere cor
marron), complexo de golgi pequeno e apenas pequenas quantidades de RER e REL
O tecido adiposo pardo é subdividido em lóbulos por septos de
tecido conjuntivo, mas o estroma de tecido conjuntivo entre cada
célula dentro dos lóbulos é esparso. O tecido contém um rico
suprimento de capilares que intensifica a sua cor. Numerosas
fibras nervosas simpáticas noradrenérgicas não mielinizadas
são encontradas entre os adipócitos.
A transdiferenciação do tecido adiposo branco em pardo é
induzida pela exposição ao frio e a atividade física, induzindo
a conversão dos adipócitos brancos em adipócitos pardos por
várias vias moleculares.
JUNÇÃO GASTROESOFÁGICA
ESÔFAGO
CAMADA MUCOSA:
Epitélio: pavimentoso estratificado não queratinizado
Lâmina própria: tecido conjuntivo denso não modelado
Camada muscular: músculo liso
CAMADA SUBMUCOSA:
Tecido: conjuntivo denso não modelado + plexo submucoso (controle
secretivo GI e fluxo sangyíneo local)
Glândulas: secreção de muco (facilita o transporte e protege o
esôfago)
CAMADA MUSCULAR:
Proximal: m. estriado esquelético (esfincter superior)
Média: m. estriado esquelético + liso
Distal: m. liso
*ADVENTÍCIA: corresponde ao tecido conjuntivo frouxo comum a outro
órgão;
Geralmente está presente do diafragma pra cima
ESTÔMAGO
CAMADA MUCOSA
Epitelio: colunar simples
Lâmina própria: tec conjuntivo com presença de glândulas gástricas
Muscular da mucosa: musculo liso
CAMADA SUBMUCOSA
Tecido: conjuntivo moderadamente denso (contém vasos sanguineos e linfáticos)
- infiltração por células linfoides e macrófagos
CAMADA MUSCULAR
Fibras musculares lisas em 3 direções + plexo mioentérico*
Camada externa: longitudinal*
Camada média: circular*
Camada interna: oblíqua
CAMADA SEROSA
Membrana serosa delgada
epitélio estratificado epitélio colunar simples
pavimentoso não
queratinizado
SP3 PLACENTA
A placentação humana inicia-se com a implantação do embrião no útero. Nesse processo, as células do trofoblasto
diferenciam-se em citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto.
Sinciciotrofoblasto: Invade o endométrio, por meio da liberação de enzimas, e migram em seu espaço, formando
lacunas. Elas também rompem vasos sanguíneos, extravasando sangue nesses espaços lacunares.
É mais externo.
Uma junção de células que formam um sincício multinucleados, células sem delimitação
Responsável pela reação decidual transforma o endométrio em decídua basal e produz hcg
Citotrofoblasto: prolifera-se e forma feixes celulares que vão ocupando as lacunas até o contato com a região basal do
endométrio.
Forma as vilosidades coriônicas primárias que são um aglomerado de células do citotrofoblasto + sinciciotrofoblasto.
As vilosidades secundárias são formadas por citotrofoblasto +sinciciotrofoblasto + mesênquima
As vilosidades terciárias são formadas por citotrofoblasto + sinciciotrofoblasto + mesênquima + vasos sanguíneos,
dessa forma nutrindo o feto.
É mais interno
Com células uninucleadas
A placenta será constituída pelo córion viloso, a porção fetal; e pela decídua basal, a porção materna.
A placenta é o principal local de troca de nutrientes e gases entre a mãe e o feto. Possui dois componentes:
1- parte fetal que se desenvolve a partir do saco coriônico
2-parte materna que é derivada do endométrio, que é a membrana mucosa mais interna do útero.
A decídua é o endométrio do útero de uma mulher grávida. É a camada funcional do endométrio que se separa do
restante do útero após o parto. A decídua é dividida em três partes de acordo com a relação e seu local de implantação:
1- Decídua Basal: parte da decídua profunda ao concepto, que forma a parte materna da placenta
2- Decídua Capsular: parte superficial da decídua que recobre o concepto.
3-Decídua parietal: partes intermediárias remanescentes da decídua.
JUNÇÃO MATERNO FETAL
A parte fetal da placenta chamada de cório viloso estaligada a parte materna da placenta chamada de decídua basal
pela concha citotrofoblástica.
ASPECTOS MORFOFUNCIONAIS DA PLACENTA
LADO FETAL DA PLACENTA
A- SUPERFÍCIE AMNIÓTICA
PC- PLACA CORIÔNICA
VC- VILOSIDADE CORIÓNICAS
VS- VASOS SANGUÍNEOS
As vilosidades coriônicas emergem da placa
coriônica como grandes vilosidades-tronco.
Os vasos sanguíneos já são evidentes nessas
vilosidades maiores
Com o aumento da imagem em cima, observa-se
Âmnio: epitélio simples cúbico.
tecido conjuntivo subjacentes
Placa coriônica: tecido conjuntivo em
continuação com o âmnio
Com o detalhe embaixo de uma vilosidade em
corte transversal, contendo diversos vasos
sanguíneos de maior calibre e sua camada
superficial delgada de sinciciotrofoblasto
LADO MATERNO DA PLACENTA
PB- PLACA BASAL
VC - VILOSIDADES CORIÓNICAS
TC - TECIDO CONJUNTIVO
Na placa basal se ancoram algumas vilosidades
coriônicas como pode ser visto na parte inferior
Pode -se observar que nas vilosidades coriônicas há
presença de tecido conjuntivo que auxilia na fixação dessas
vilosidade
Na placa basal e no estroma de tecido conjuntivo
encontramos um aglomerado de células chamadas de
CÉLULAS DECIDUAIS (estão indicadas por setas) que se
originam de células do tecido conjuntivo.
Essas células possuem seus núcleos centrais e são ricas em
lipídios e glicogênio
As vilosidades coriônicas e a câmara vilosa (CV) ou espaço
interviloso é o local em que o sangue materno realiza a
nutrição e trocas gasosas por difusão, sem que haja contato
direto entre o sangue materno e fetal.
Vilosidades coriônicas primárias: Representam o primeiro
estágio de desenvolvimento, o sinciciotrofoblasto e o
citotrofoblasto formam extensões digitiformes para dentro da
decídua materna.
Vilosidades coriônicas secundárias: o tecido conjuntivo ou
mesênquima extraembrionário cresce dentro das vilosidades e é
circundado por uma camada de citotrofoblasto
Vilosidades coriônicas terciárias: os vasos sanguíneos e as
células de sustentação se diferenciam no interior do núcleo
mesenquimatoso,
**Vilosidade coriônica terciária na foto com um vaso sanguíneo
cório liso: se encontra na placa coriônica e participa da proteção do embrião
cório viloso : parte fetal da placenta
CORDÃO UMBILICAL
O cordão umbilical liga o feto à placenta. Ele contém duas artérias que transportam sangue do feto para a placenta, e
uma veia que retorna o sangue da placenta para o feto.
Artérias umbilicais têm paredes musculares espessas, dispostas como duas camadas: uma camada longitudinal interna
e uma camada circular externa
Veia umbilical dispõe de uma parede muscular espessa, organizada em camada longitudinal interna e camada circular
externa.
Histologia do cordão umbilical
Constituído de tecido conectivo mucoso embrionário → geleia de Wharton
O cordão umbilical é revestido por epitélio simples cúbico*, exceto na área próxima ao feto, onde o epitélio torna-se
estratificado pavimentoso.
A matriz extracelular da geleia de Wharton contém proteoglicanos e glicosaminoglicanos. Suas fibras colágenas,
dispostas em uma malha tridimensional, são extremamente finas. Os fibroblastos - únicos tipos celulares dentro da
geleia de Wharton, e nela são amplamente dispersos.
Nos estágios iniciais do desenvolvimento fetal, há duas artérias e duas veias no cordão umbilical.
As artérias transportam sangue desoxigenado e sem nutrientes do feto para a placenta.
A veias transporta sangue oxigenado e rico em nutrientes para o feto.
Geleia de Wharton: tecido conjuntivo mucoso para evitar os nós verdadeiros.
Artérias umbilicais (1)
Veia umbilical (2)
Veia umbilical quase obliterada (3)
Epitélio do cordão umbilical (4)
A túnica íntima, a camada mais interna do vaso, consiste em
três componentes:
(1) uma única camada de células epiteliais pavimentosas, o
endotélio;
(2) a lâmina basal das células endoteliais (uma fina camada
extracelular, composta principalmente de colágeno,
proteoglicanos e glicoproteínas); e
(3) a camada subendotelial, que consiste em tecido conjuntivo
frouxo.
A camada subendotelial da túnica íntima das artérias e das
arteríolas contém uma camada semelhante a um folheto ou
lamela fenestrada de material elástico, denominada lâmina
elástica interna. As fenestrações possibilitam a difusão fácil de
substâncias através da camada, que assim alcançam as células
A túnica média consiste principalmente em camadas de células
musculares lisas vasculares dispostas circunferencialmente. Nas
artérias, essa camada é relativamente espessa e estende-se da lâmina
elástica interna até a lâmina elástica externa.
A lâmina elástica externa é uma camada de fibras e lamelas elásticas,
que separa a túnica média da túnica adventícia.
Quantidades variáveis de fibras elásticas, fibras reticulares e
proteoglicanos estão interpostas entre as células musculares lisas da
túnica média.
Os folhetos ou lamelas elásticas são fenestrados e estão dispostos em
camadas concêntricas circulares.
Todos os componentes extracelulares da túnica média são produzidos
pelas células musculares lisas vasculares.
• A túnica adventícia, ou camada mais externa de tecido conjuntivo,
é composta principalmente de fibras colágenas e de algumas fibras
elásticas dispostas longitudinalmente.
Esses elementos de tecido conjuntivo fundem-se gradualmente com
o tecido conjuntivo frouxo que circunda os vasos.
A túnica adventícia varia:
- fina → na maior parte do sistema arterial;
- bem espessa → vênulas e nas veias, onde constitui o principal
componente da parede do vaso.
Além disso, a túnica adventícia das grandes artérias e veias contém
um sistema de vasos, denominado vasos dos vasos (vasa vasorum),
que supre de sangue as próprias paredes vasculares, bem como
uma rede de nervos autônomos, denominados nervos dos vasos
(vasculares), que controla a contração do músculo liso nas paredes
dos vasos.
Diferenças entre sinciciotrofoblasto e citotrofo… (morfo
e funcional)
Vilosidades coriônicas (primária, sec e terc) (barreira hematoplacentária)
Diferença entre corion viloso e liso
Identificação histológica (amnio, placa corionica, vilosidade, decídua basal)
*Tecido conjunivo exclusivo do cordao umbilical → tec. Conj. mucoso / geléia de
Escorregadio para evitar nó verdadeiro de cordão
*Amnio recobre o cordão umbilical
SP4 TECIDO LINFÁTICO
-Aglomerados de tecido linfático localizados em regiões estratégicas para detectar antígenos rapidamente
-No corpo, estão situados no tecido conjuntivo das paredes dos sistemas digestivo, respiratório e geniturinário, assim
como na pele. (locais sujeitos a invasões microbianas frequentes, porque estão expostos ao meio externo)
-Em alguns locais, estes acúmulos de tecido linfático formam órgãos permanentes e bem estruturados, como as tonsilas
e as placas de Peyer da região do íleo do intestino delgado. Acúmulos temporários de tecido linfático podem ocorrer em
qualquer local de tecido conjuntivo, se houver inflamação ou infecção local, ou a introdução de antígenos, mas
desaparecem após se resolver a causa inicial.
*MALT não é encapsulado
Componentes
Os componentes do MALT muitas vezes são divididos nas seguintes categorias:
GALT: tecido linfóide associado ao trato gastrointestinal. Possui as placas de Peyer no íleo.
BALT: tecido linfóide associado aos brônquios
NALT: tecido linfóide associado ao nariz
SALT: tecido linfóide associado à pele
VALT: tecido linfóide associado aos vasos sanguíneos
CALT: tecido linfóide associado ao olho (à conjuntiva)
Tonsilas
-São órgãos constituídos por aglomerados de tecido linfático incompletamente encapsulados, colocados abaixo do
epitélio de revestimento de porções iniciais dos sistemas digestório e respiratório
-Possuem vasos linfáticos eferentes, mas não vasos linfáticos aferentes.
Tonsilas Faringeas (porção superoposterior da faringe)
-Recoberta pelo epitélio tipicamente encontrado na porção condutora das vias respiratórias– epitélio pseudoestratificado
cilíndrico ciliado.
-A tonsila faringiana é formada por pregas da mucosa e contém tecido linfático difuso e folículos linfáticos. Essa tonsila
não contém criptas.
Tonsilas Linguais (base da língua)
-Pequenas, porém mais numerosas do que as outras.
-Recobertas por epitélio estratificado plano.
-Em cada tonsila, o epitélio forma uma invaginação que se aprofunda muito, originando uma cripta.
Tonsilas Palatinas (parte oral da faringe)
-Tecido linfático forma uma faixa relativamente espessa sob o epitélio estratificado pavimentoso da faringe, com folículos
linfáticos e grande quantidade de linfócitos dispostos de maneira difusa
-Criptas da tonsila (invaginações epiteliais)
BALT: tecido linfóide associado aos brônquios
-Presença de folículos linfóides ou células livres
-Serve como barreira
-Traqueia e bronquios (maior quantidade)
-BALT associado ao epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com
células caliciformes (revestimento do trato respiratório)
GALT: tecido linfóide associado ao trato gastrointestinal
-Organização em folículos linfóides e células soltas
Placa de Peyer
-Acúmulo de folículos linfóides na região do íleo (azul claro)
-Região da submucosa em torno dos folículos é mais corada.
(acúmulo de linfócitos)
-Infiltração do acúmulo de linfócitos para a região da mucosa
intestinal) (azul escuro)
TIMO
COMPOSIÇÃO
-Dois lobos e inúmeros lóbulos.
-Não possui folículos linfóides
-Cápsula: envolve os dois lobos tímicos e é formado por tecido
conjuntivo frouxo contendo tecido adiposo unilocular; origina
delgados septos, que dividem o parênquima em inúmeros
pequenos lóbulos
-Trabéculas: septos de tecido conjuntivo que dividem o
parênquima do órgão em lóbulos incompletos
-Lóbulos tímicos: são lóbulos encontrados dentro dos dois lobos
do timo. Formados pela zona cortical e medular.
-Revestido por uma delicada cápsula de tecido conjuntivo que envia delgados septos para o interior do órgão dividindo-o
em lóbulos.
LÓBULOS TÍMICOS
ZONA CORTICAL: periférica, coloração mais escura
-linfócitos com cromatina condensada e núcleo bem corado
-linfócitos T em maturação
ZONA MEDULAR: central, coloração clara
-linfócitos com cromatina menos condensada
-outros tipos de células, p. ex. células reticulares epiteliais (CREs) e
macrófagos.
-Corpúsculos de Hassal: células ou restos celulares degenerados
agrupados e enrolados.
↳células achatadas dispostas como cebolas ou núcleos
picnóticos (muito corados e indicativos de morte celular).
↳não são encontradas em nenhum outro órgão linfóide
↳possível função na diferenciação dos linfócitos
-Células reticulares epiteliais: formam redes e delimitam espaços
tridimensionais no timo (maturação dos linfócitos)
*dependendo do corte o lóbulo pode ser muito maior
BAÇO
ESTROMA: confere estrutura ao órgão
-Cápsula: Tecido conjuntivo denso modelado com mesotélio
(revestem as grandes cavidades do corpo e os órgãos)
-Trabéculas: tecido conjuntivo (prolongamentos da cápsula)
PARÊNQUIMA
Polpa Branca: nódulos linfóides
– bainhas periarteriolares: acúmulos de linfócitos organizados
em torno de arteríolas denominados (azul escuro)
– folículos linfoides: acúmulos esféricos de linfócitos. (azul de tom médio, circunscrito por um traço). Este folículo possui
um centro germinativo (azul claro) (ativação dos linfócitos B)
- arteríolas centrais do folículo: associados a uma ou mais
arteríolas (vermelho).
Obs: os folículos linfóides do baço se distinguem de todos outros
folículos linfóides do organismo, pois possuem arteríola central
Polpa Vermelha: restante
- cordões esplênicos: cordões celulares de espessura e
trajetos variados, situados entre os sinusoides
-predominam linfócitos T e macrófagos
- cor bege
- sinusóides esplênicos: capilares sanguíneos de
lúmen dilatado e irregular
-paredes têm interrupções, facilitando a passagem de
líquido e células através da parede
- cor verde
BAÇO
Cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado que envolve o órgão completamente. (algumas células adiposas)
Região cortical. Situada abaixo da superfície convexa do órgão.
Sub-região cortical: linfócitos B, nódulos linfoides com centros germinativos (CG) envolvido por uma região mais corada
denominada manto. (CG: processo de ativação)
Sub-região paracortical: linfócitos T (timo dependente: precisa da
maturação no timo)

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