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UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE PSICOLOGIA Débora Rayssa Pereira Espindola Guilherme Henrique de Oliveira Caixeta Kamylla Victória Amorim Mendes Maria Beatriz Sousa Silva Nathália Ribeiro Silva Atividade Prática Supervisionada: Caso Salim e COVID-19 Goiânia - GO 2019 Débora Rayssa Pereira Espindola Guilherme Henrique de Oliveira Caixeta Kamylla Victória Amorim Mendes Maria Beatriz Sousa Silva Nathália Ribeiro Silva Atividade Prática Supervisionada: Caso Salim e COVID-19 Trabalho da matéria de Psicologia do Desenvolvimento e Ciclo Vital ministrada ao curso superior de Psicologia, da Universidade Paulista. Orientadora: Grisiele Silva. Goiânia - GO 2019 1 INTRODUÇÃO DA SITUAÇÃO - PROBLEMA O trabalho a seguir tem como objetivo elucidar aspectos da situação-problema, proposta pela professora Grisiele que ministra a matéria de psicologia do desenvolvimento e ciclo vital. De modo que os estudantes de psicologia, possam praticar seus aprendizados e compreender mais sobre aspectos que serão eventuais no dia-a-dia, como por exemplo, o divórcio e possa vir futuramente, trabalhar com os indivíduos presentes nesses dilemas. Com isso temos a seguinte situação: “Salomão e Romana vão à sua procura para tentar resolver um problema prático com seu filho Salim que tem atualmente 8 anos. O casal resolveu se separar e busca uma orientação sobre o filho, pois têm dúvidas se ele conseguirá aceitar esse momento. Para poder orientá-los, você necessita saber algumas informações sobre como foi o desenvolvimento da criança até aquele momento, para conhecê-lo melhor. Os pais contam que aos três anos Salim, sempre que possível buscava dormir na cama com eles. Para isso ele insistia muito, com suplícios e soluços. Após 3 ou 4 noites, os pais cediam, pois acabavam com pena da criança. Quando não cediam, ele dormia no próprio quarto, mas ao longo da madrugada, Salim mudava-se para a cama dos pais, entre os dois e os mesmos, muito sonolentos, nada faziam. Aos 5 anos ele começou a frequentar a escola. Todos os dias selecionava quem ia buscá-lo: ora a mãe, ora o pai. E se caso os pais trocavam na hora de pegá-lo, ele armava uma gritaria na porta da escola e não queria ir embora para casa enquanto a pessoa desejada não chegasse. As professoras e a direção da escola achavam tudo muito estranho, pois no dia-a-dia das atividades ele se saia muito bem. O casal sempre deu todos os presentes que o filho solicitava. Agora com a separação sabem que o padrão econômico de vida de ambos irá ser reduzido pela metade e com isso estão preocupados em não poder atender todas as necessidades do filho. E há uma grande probabilidade de Salomão ser transferido de cidade, sendo essa uma das principais razões da separação, pois Romana não quer abandonar os pais a quem dedica boa parte do seu tempo, mesmo estes não tendo nenhum problema. Atualmente, Salim está no 3º ano do ensino fundamental, mas a coordenação da escola já comunicou que se ele não se dedicar mais, provavelmente será retido, já que no ano anterior foi aprovado pelo conselho de classe que considerou as dificuldades dos pais na sua educação. Vem apresentando problemas em matemática (não consegue compreender multiplicação e divisão) e em português troca letras e na escrita troca “p com q” e “b com d”. Quando vai ler algo em sala, gagueja e troca também algumas letras. Possui alguns amigos, mas nas brincadeiras é ele quem sempre determina as regras. Quando alguma criança propõe algo diferente, ele afirma que essa não é a forma correta, que deve ser outro jogo e ele não quer.” Cabe a nós estudantes deste curso de psicologia adentrarmos nessas situações, analisarmos o que provavelmente está acontecendo com o garoto e quais medidas são indicadas para passar por este período de sua vida sem demais turbulências. Consequentemente adotando um senso crítico que já é esperado para um profissional desta e dentre outras áreas, já que trabalharemos com quesitos do desenvolvimento emocional, físico, cognitivo, perceptual da criança e afins. 2 ESTUDO DA SITUAÇÃO - PROBLEMA Desenvolvimento físico na meninice A terceira infância ou meninice se dá dos seis aos doze anos. Nela ocorrem muitas mudanças. Uma delas são os surtos de crescimento do cérebro. O primeiro se dá quando a criança está por volta dos oito anos, este gera um aperfeiçoamento nas áreas sensorial e motora. O segundo já se dá por volta dos dez a doze anos de idade, os lobos frontais do córtex são os principais a serem desenvolvidos, está área é responsável pela lógica e planejamento. As crianças na meninice desenvolvem percepção de espaço, atenção e orientação seletiva, se tornando assim cada vez mais eficientes. Com a maturação citada acima no primeiro surto, as crianças são capazes de participar de diversas atividades como lançar uma bola de basquete ou dar o saque no tênis. O desenvolvimento motor permite que as crianças em idade escolar participem de uma gama mais ampla de atividades motoras do que os pré-escolares. Dos sete aos onze anos, as brincadeiras mais impetuosas diminuem à medida que as crianças envolvem-se em jogos com regras. (PAPALAIA & OLDS, 2006) No caso de Salim, não á muito enfoque na sua situação física. Ademais não percebemos nenhuma alteração no seu desenvolvimento físico, o que nos leva a crer que nesse aspecto ele está de acordo com o que é esperado para a idade. Desenvolvimento cognitivo e afins Neste período de acordo com Piaget, a criança se encontra no estágio operatório-concreto, pois a criança aperfeiçoa relações lógicas. O nome desse intervalo se dá pelo indivíduo nessa fase ser bom na manipulação de coisas concretas, e não com ideias ou possibilidades. O egocentrismo intelectual e social é deixado de lado pela criança, para da capacidade a ela de estabelecer e compreender pontos de vista diferentes. Um outro aspecto importante neste estágio refere-se ao aparecimento da capacidade da criança de interiorizar as ações, ou seja, ela começa a realizar operações mentalmente e não mais apenas através de ações físicas típicas da inteligência sensório-motor. (Fonte:https://www.unicamp.br/) Já para Erick Erickson na meninice é quando as crianças experimentam a crise da produtividade versus inferioridade. Nela eles desenvolvem uma ideia de sua própria competência por meio da realização de objetivos da aprendizagem culturalmente definidos. Caso não se saem bem nesse aprendizado, Erick afirmava que elas podem entrar na adolescência e vida adulta com sentimentos de https://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/d00005.htm inferioridade. As crianças também podem desenvolver um senso de competência nos esportes, ou outras atividades que não sejam necessariamente acadêmicas. O crescimento cognitivo que ocorre durante a terceira infância permite que as crianças desenvolvam conceitos mais complexos de si mesmas e quedesenvolvam sua compreensão e seu controle emocional. Segundo Erikson, a terceira infância é uma época para aprender as habilidades que nossa cultura julga importantes. As crianças desenvolvem um conceito mais realista de si mesmos nesta fase, se tornando mais independentes dos pais e mais envolvidos com outras crianças estando com seus amigos, eles fazem descobertas sobre suas próprias atitudes, valores e habilidades. (Maria de Jesus, Desenvolvimento Psicossocial na 3° infância, 2015.) Essa fase é marcada pelo aumento da independência com os familiares, a amizade se torna fundamental nesse contexto, sendo esta a maior mudança. Ela por sua vez, acaba se tornando mais sólida com o início da vida escolar. A amizade parece representar uma arena em que as crianças podem aprender a manejar conflitos (Newcomb e Bagwell, 1995). A terceira infância é uma etapa transicional de co-regulação, na qual os pais e a criança dividem o poder: os pais supervisionam, mas as crianças tomam decisões a todo momento. A co-regulação é um processo cooperativo, ela só pode ter êxito se os pais e as crianças se comunicarem com clareza. Para fazer com que essa fase de transição funcione os pais precisam influenciar seus filhos quando estão com eles e monitorar seu próprio comportamento. (Fonte:https://pedagogiaaopedaletra.com/) No caso de Salim percebemos um grau de dificuldade em atividades acadêmicas, como problemas com matemática e gramática e também uma certa dificuldade em sua dicção. O garoto está passando por um período de grandes transformações, a terceira infância é marcada por elas. Contudo, a capacidade das crianças de exercer controle sobre suas emoções está fortemente correlacionada a medidas de desempenho acadêmico (Denham,2006). Captamos também uma certa dificuldade do menino com a co-regulação. Salim parece estar confuso com as regras e ao seu papel enquanto filho, cabe aos pais deixar claro os papéis que cada um exerce e impor limites bem estabelecidos. https://pedagogiaaopedaletra.com/ Porém é necessário ressaltar, que as dificuldades que o garoto aparenta, podem ser resultados da influência que o ambiente exerce sobre ele, como por exemplo presenciar conflitos familiares, ausência e afins. Como estudado na matéria de Psicologia do Desenvolvimento Ciclo Vital, a educação familiar é a base da formação de uma criança, é a partir desse relacionamento que ela concebe seus valores, como, respeito ao próximo, convívio com regras e limitações, deveres e afazeres. A família exerce o papel principal na formação do sujeito. As que se demonstram mais presentes aos filhos, oferecendo a atenção necessária às suas atividades, geram uma criança mais segura e motivada. Segundo a visão de Gottman e De Claire (1997) os pais que não impõe certos limites aos filhos, tendem a ter crianças com problemas sócios afetivos, como, problemas em fazer amizades, podendo desenvolver o TDA (déficit de atenção), resistência ao seguir regras, o que pode acabar resultando em problemas no convívio social. Hart L. A. (1992) diz que diversos pais pensam que seus filhos podem se sentir mais satisfeitos, felizes e amados se eles fizerem tudo o que é desejado pelas crianças, contudo, o sentimento de culpa pode ser um resultado dessa ação. Pois com o mundo globalizado que vivemos hoje muitos pais não têm o tempo necessário para ficar com seus descendentes e acabam por fazer tudo que a criança propõe, dando presentes na tentativa de suprir a falta de contato. No caso em específico, Salim sempre buscava uma forma de convencer seus pais a deixarem ele dormir na cama com eles, e seus pais sempre sediam aos seus desejos. O garoto também selecionava a pessoa para buscá-lo na escola, e este recebia todos os presentes que tinha vontade. Para compreendermos melhor o caso Salim é necessário abranger o papel imensurável da família, que foi debatido e compreendido em sala de aula. De acordo com RIBEIRO, NV & BÉSSIA, JF em as contribuições da família para o desenvolvimento da criança na educação infantil, a família é a base inicial do indivíduo, isto implica dizer que ela exerce papel fundamental no processo de construção de conhecimentos significativos e de socialização da criança. No decorrer do caso, percebemos que aos três anos existe em Salim uma certa dificuldade em dormir sem a companhia de seus pais, o que pode gerar uma falta de autonomia e independência no garoto. É fundamental a existência de um espaço apropriado para a criança se desenvolver fisicamente, cognitivamente e emocionalmente e que principalmente ela se sinta segura. “Estudos comparativos (JOUVET, 1978) mostram que a questão do sono e do sonho está intimamente relacionada à segurança: o estado do sono paradoxal, onde o sonho aparece, é caracterizado por uma paralisia que só é admissível quando o animal se sente ao abrigo de qualquer agressão.” (Elaine Pedreira Rabinovich, 1993.) Se sentir seguro é de extrema importância para um desenvolvimento considerado habitual. Como dormir de acordo com National Sleep Foundation (Fundação Nacional do Sono), é tão necessário quanto a alimentação, por ser fundamental no desenvolvimento intelectual, e também por ser neste período de folga que o corpo concede os hormônios de crescimento, claro seguindo a quantidade de horas necessárias de descanso do corpo. “Estudos apontam que o cérebro se desenvolve até os 21 anos, sendo que grande parte durante as horas que dormimos, por isso crianças e jovens precisam de mais horas de sono. Poucas horas de sono podem resultar em baixo rendimento escolar, TDAH, variação de humor e dentre outros.” (A importância do sono no desenvolvimento da criança, Escola Vilaplay,2017.) Salim demonstra uma certa dificuldade em se separar dos pais, possivelmente demonstrando um caso de ansiedade de separação. A ansiedade em si, não é nada prejudicial para o desenvolvimento de uma criança, pelo contrário, é algo normal do cotidiano. Contudo quando em excesso, pode vir a se tornar danoso. Porém é válido ressaltar que a ansiedade de separação é vista com frequência em bebês de 12 a 16 meses. https://sleepfoundation.org/ De acordo com Netto (2009), o medo e a ansiedade são estados emocionais classificados como não prazerosos e desagradáveis, acompanhados por sentimentos de apreensão, insegurança e um conjunto de alterações comportamentais e psicofisiológicas. (Netto, 2009.) “Ansiedade de separação” é o nome dado ao sentimento de uma criança quando ela começa a perceber que está longe dos pais, mesmo que seja por pouco tempo. Em alguns momentos da vida do garoto, como quando ele dorme somente com os pais ou até quando ele escolhe quem o busca no colégio, é perceptível alguma manifestação de ansiedade. Porém não é possível comprovar que ele sofra da ansiedade de separação por falta de mais informações sobre o caso. (Fonte:https://paisefilhos.uol.com.br/) Por outro lado o menino também pode apresentar indícios de uma insônia comportamental. Deacordo com o Dr. Fábio Agertt , sofrem desse transtorno crianças acostumadas a dormir com a participação de estímulos para iniciar o sono, necessitarão desse mesmo estímulo ou outro para voltarem a dormir. Tais estímulos são, na maioria das vezes, o uso de alimentos como mamadeiras, telas eletrônicas (televisão, tablet, celular), colo ou a cama dos pais. Dessa forma, acabam incapazes de adormecerem por conta própria. (Fonte: https://www.neurologica.com.br/) A família deve compreender porque os limites são importantes, como estabelecê-los e como criar uma rotina agradável para a criança (e para a própria família) antes de ir para a cama. (Denise Brasileiro,2019.) Fica claro então a importância de uma criança não se sentir confusa quanto ao espaço que ela ocupa, e principalmente a imposição dos pais de limites. A existência de uma rotina eficaz para o indivíduo e também para a família seja diurna ou noturna, traz uma sensação de controle e segurança para aqueles que a vivenciam. É necessário deixar explícito o local de cada um, como por exemplo o quarto do garoto e dos pais, e o'que eles significam. Ao serem apresentados à obra intitulada "O Quarto em Arles" de Van Gogh, os pequenos foram compartilhando o que havia no quarto do artista e o que havia no deles. Na troca de experiências é que as crianças perceberam como poderia ser bom curtir o próprio espaço. (Professora Claúdia Ubel, 2010.) https://paisefilhos.uol.com.br/crianca/15-frases-para-acalmar-seu-filho-durante-uma-crise-de-ansiedade/ https://paisefilhos.uol.com.br/ https://www.neurologica.com.br/blog/author/dr-fabio-agertt/ https://www.neurologica.com.br/ Compartilhar experiências é bom para o desenvolvimento que qualquer sujeito, para não se sentir sozinho e aprender que todos de alguma forma já passaram por isso. Seja ela boa ou ruim, compartilhá-las nos trás uma sensação de conforto, e compreendemos que não somos os únicos seres humanos existentes. Jean Piaget determina quatro fases do desenvolvimento cognitivo da infância, isto é, ao longo de cada faixa etária os indivíduos se relacionam e percebem o ambiente de diferentes maneiras, iniciando com a aprendizagem da manipulação de objetos até a resolução de problemas por pensamentos lógicos. Elas são: período sensório-motor, período pré-operatório, período das operações concretas e o período das operações formais. Tendo enfoque na 2° e 3° fase, que são as vividas por Salim ao longo da situação problema. O estágio pré-operatório acontece no período de 2 aos 7 anos e se tem a emergência da linguagem e o egocentrismo, nele as crianças tem uma visão ainda limitada do mundo, não podendo conceber uma realidade em que eles não façam parte. “A criança pré-operacional não reflete sobre seus próprios pensamentos. Como resultado, ela nunca está motivada para questioná-los, mesmo quando confrontada com evidências que são contrárias ao seu pensamento. Quando ocorre uma contradição, a criança egocêntrica conclui que a evidência deve estar errada, pois seus pensamentos são corretos. Assim sendo o pensamento da criança, do seu ponto de vista, é sempre lógico e correto” (WADSWORTH, 1996, p. 76). A criança nesse período também se frustra facilmente quando os outros não a compreendem, já que ela assume que sua percepção é universal. Sendo essa, uma característica muito evidente em algumas atitudes de Salim, como em suas escolhas em qual de seus pais deve buscá-lo na escola. Quando nada sai como em seus planos é difícil para ele ter toda sua construção de um ideal sendo quebrada, o que acaba o levando às lágrimas, afinal é esperado por ele que as pessoas saibam o quão importante é essa ordem. Já no estágio das operações concretas que compreende o período de 8 a 12 anos, as crianças já são capazes de interiorizar ações, permitindo operações mentais e não só físicas como no período sensório-motor, o que faz com que elas sejam capazes de lidar com conhecimentos acerca de números e suas relações. Além do aperfeiçoamento da linguagem que representa o início da vida social com seus novos colegas de escola, o que o fará reconhecer novas realidades e admiti-las, o que consequentemente leva a diminuição exponencial do egocentrismo. Por isso, é o que se espera do comportamento de Salim no final do relato, que deve se encontrar com 8 ou 9 anos, já que se encontra no 3° ano do fundamental. Porém, aparentemente não é isso que se apresenta, como demonstrado no trecho: “[...] Mas nas brincadeiras é ele quem sempre determina as regras. Quando alguma criança propõe algo diferente, ele afirma que essa não é a forma correta, que deve ser outro jogo e ele não quer.” Ele ainda possui a capacidade de reconhecimento de diferentes idéias, demonstrando um aspecto egocêntrico ainda muito acentuado. A partir do trecho “Romana não quer abandonar os pais a quem dedica boa parte do seu tempo, mesmo estes não tendo nenhum problema.” É perceptível a dependência emocional da mãe de Salim com seus pais. Pegando apenas essa premissa e a criação de Salim, é possível fazer hipóteses relativas à como tenha sido a criação de Ramona. O apego ao longo da vida é normal e tem importâncias significativas no desenvolvimento humano. Desde o nascimento essa característica é apresentada para garantir a sobrevivência da criança, ao longo do crescimento ela vai tomando outros rumos de acordo com os meios familiares e culturais, como por exemplo, o caso do Salim, seus pais acabam não estimulando sua autonomia e com isso fazem tudo por ele, desde os brinquedos até a solicitação de qual dos pais o buscaria na escola, o que acaba gerando dependência e que forma exponencialmente um adulto igualmente dependente, segundo (BOWLBY, 2006). O ponto fundamental é que existe uma forte relação causal entre as experiências de um indivíduo com seus pais e sua capacidade posterior para estabelecer vínculos efetivos, e que certas variações comuns dessa capacidade, manifestando-se em problemas conjugais e em dificuldades com os filhos, podem ser atribuídas a certas variações comuns no modo como os pais desempenharem seus papéis. São nítidas as definições de Bowlby sendo expressas em Ramona, desde as dificuldades conjugais, por estar disposta a terminar seu casamento para não se afastar de seus pais e suas dificuldades para lidar com Salim como supracitado. Além de que, essa incapacidade de não ter a convivência regular com seus pais é uma fase característica de adolescentes em transição para vida adulta, de acordo com (Matos & Costa, 1996). O adolescente que, por um lado, busca a sua independência psicológica e a sua autonomia pelo afastamento, mas por outro lado, não sente suficiente segurança para se separar dos pais, recorrendo a eles como fonte de apoio. Uma separação modifica a vida das crianças, principalmente se ela ocorre de maneira conflituosa e traumática, muitas destas que tinham uma boa relação social passam a apresentar problemas de relacionamento e socialização,e também as mesmas que não tinham problemas de aprendizagem passam a ter. Sendo consequências da falta de organização dos pais para conduzir um processo tão delicado que é de ruptura. Em casos onde a ruptura ocorre de maneira saudável, consequentemente, trará resultados menos negativos para a criança. Porém é necessário enfatizar que um processo de separação não é fácil, já que ele implica em matar o outro dentro de si e aceitar que se morreu dentro do outro. Desta forma é comum a pessoa passar por um processo de luto após a separação. Contudo, não é recomendável esconder os sentimentos das crianças, se isto acontecer a mesma pode reproduzir este comportamento. Para minimizar as reações dos filhos durante e após o processo, os pais devem manter um relacionamento saudável, tranquilizar a criança, elucidar a questão, mostrar que, independentemente, da decisão tomada o amor pelo filho não mudará e que não deixaram de se ver. Desta forma, a partir do estudo em sala de aula sobre a psicologia como uma ciência, está é uma profissão extremamente diversificada, sendo possível compreender a função social em que a sua atuação está inserida, e dentro dela entender a importância exercida no contexto social – tanto em níveis generalizados, quanto o mais pessoal possível – em prol da promoção de meios para a saúde mental e emocional dos indivíduos, promovendo assim caminhos para lidar com sua própria realidade. Desse modo, sob o atual prisma social, uma grande realidade do país são os divórcios, este que – de acordo com o IBGE - apresenta taxa de crescimento anual no país desde a sua introdução em 1977. ‘’Os dados indicam que em 1984, primeiro ano da investigação, a pesquisa contabilizou 30,8 mil divórcios. Já em 1994, foram registradas 94,1 mil dissoluções de casamentos, representando um acréscimo de 205,1%. E, em 2004, o aumento foi percentualmente menor, 38,7%, com 130,5 mil divórcios.’’ ¹ Vale a pena ressaltar que até poucos anos atrás o divórcio não era bem visto por considerável parte da sociedade - majoritariamente religiosa - sendo assim tal julgamento ainda pode se instaurar estruturalmente nos tempos atuais, corroborando para uma dificuldade em compreender o ato como um processo saudável, um pensamento muito comum presente nos filhos de casais em divórcio. É importante compreender os efeitos desse ato na estrutura familiar. ‘’Considerando-se a família como um sistema, a interdependência entre os seus membros, faz com que toda e qualquer mudança que ocorra em um dos familiares, cause mudança em todos os outros membros da família. Desta forma, a experiência do divórcio, na vida de um casal, afetará com certeza, a homeostase de todos que fazem parte do sistema familiar.’’ (SANTOS, Mariana Monteiro Silva. OS EFEITOS DO DIVÓRCIO NA FAMÍLIA COM FILHOS PEQUENOS, 2013, p.2) Portanto, cabe a família tomar todas as medidas possíveis para tornar esse processo o menos nocivo possível para todos que fazem parte do sistema familiar. Logo, principalmente para o filho, que pode sofrer consequências envolvendo grande estresse, pressão, culpa e ansiedade. Assim, não só podendo-o prejudicar cognitivamente, como também prejudicando o relacionamento com os próprios pais e outras pessoas em seu meio social, danificando assim seu desenvolvimento saudável. No caso de Salim, o fato de seus pais terem procurado acompanhamento com um psicólogo se torna um passo essencial para buscar uma maior compreensão da personalidade do menino e assim iniciar um processo com menos danos possíveis, já que, primeiramente, além desse ato mostrar – primordialmente - que estão preocupados com a saúde mental de seu filho, também mostra que estão dispostos a colaborar com todas as maneiras propostas com o psicólogo para transformar tudo em algo menos destrutivo possível para todos. Através disso o profissional poderá fazer o estudo do caso familiar, obter conhecimento da personalidade, criação e desenvolvimento do filho, também da estrutura familiar e todas suas particulares características. Contudo, depois desse estudo, usando todo o conhecimento científico, mais todas as características adquiridas, poderá ser agente da mediação do divórcio, ajudar na compreensão de como a estrutura familiar irá mudar, os efeitos que toda essa mudança estrutural e emocional irá causar na vida do filho e enfim auxiliar no que cientificamente são as mais recomendadas atitudes a serem tomadas que visem minimizar o impacto causado. Dessa forma visando o bem-estar de todos e uma melhor adaptação ao novo sistema. Estudando o contexto do Salim, tendo 8 anos e já estando em idade escolar, ele já é mais capaz de compreender cognitivamente os papéis e a relação familiar (Jenkins e Buccioni, 2000). Assim a terapia está apta a levá-lo a entender os motivos por trás do divórcio e principalmente não se culpar ou não pegar nenhuma dor dos pais para si. Também é importante salientar que de acordo com as informações adquiridas, Salim apresenta algumas características autoritárias, podendo ser consequência de uma necessidade maior de atenção vinda dos pais, levando em consideração que ele apresenta ser bastante apegado aos pais. Aqui o trabalho do psicólogo se mostra de extrema importância para auxiliar os pais a entender os motivos que levam Salim a apresentar essas características, e como elas irão se manifestar depois que a estrutura familiar se alterar completamente, cabendo aos pais a responsabilidade de ajudá-lo a melhor se adaptar a esse novo meio, para que assim, além de adquirir uma maior independência e compreensão, também possam garantir a atenção que for necessária. Outrossim, focando nas dificuldades cognitivas apresentadas, o desenvolvimento cognitivo infantil é um processo de contínuo progresso, que depende de vários fatores que exercem influência no indivíduo. Logo, fatores sociais, psíquicos, genéticos e também no familiar precisam estar contribuindo para esse desenvolvimento saudável. ‘’Tendência de criar estruturas cognitivas cada vez mais complexas; Adaptação é o termo usado por Piaget para descrever como uma criança lidas com novas informações que parecem conflitar o que ela já sabe e equilibração, um esforço constante para manter um balanço ou equilíbrio estável.’’ (PAPALIA e FELDMAN et al, 2006, p.76). Portanto, a partir disso, podemos concluir que o trabalho do psicólogo se torna essencial para auxiliar no desenvolvimento saudável de toda a estrutura familiar, o acompanhamento do profissional em situações como essas abre enormes possibilidades de conhecimento benéficos que adquiridos cooperam para um equilíbrio mútuo e maiores possibilidades de adaptação às mudanças. O terapeuta no processo com a família, se junta a ela para assim formar um novo sistema de colaboração, através disso o comportamento de cada membro desse sistema se torna parte de um novo contexto, e conta com o auxílio que se é obtido com o conhecimentodo terapeuta. (Minuchin, 1982) 3 CONCLUSÃO DA SITUAÇÃO - PROBLEMA Ao analisar o caso de Salim em primeira instância é possível que o déficit de atenção seja considerado, entretanto, este trabalho se atentou na investigação mais profunda, bem como sua criação, uma fundamentação teórica dos comportamentos normativos de sua faixa etária para que pudessem ser comparados ao caso. Já que como estudado na disciplina de PDCV, entende-se que a família exerce grande influência na formação de personalidade e construção de valores, sendo através dela que a criança renuncia às suas exigências e aprende a ser tolerante apesar de suas frustrações. Pois bem, as fases de desenvolvimento segundo Jean Piaget, Erick Erickson foram analisadas e através dela conclui-se que a partir da terceira infância é comum o aumento da independência com os familiares, começo da etapa transicional de co-regulação e a diminuição do egocentrismo. Salim parece sofrer com essa etapa de transição, já que se mostra extremamente dependente se seus pais na maior parte do tempo, egocentrismo ainda elevado, além de demonstrar uma confusão em seu papel de filho, por conta dos pais não terem delimitado corretamente. Claro que as influências ambientais também têm grande força a esse sofrimento, como presenciar conflitos familiares e separações. Por essa razão, deduz-se que Salim vive o fenômeno chamado de ansiedade de separação ou insônia comportamental, que não se mostram coerentes a sua etapa de desenvolvimento. Dadas as informações supracitadas, é de extrema importância que os pais tranquilizem a criança, demonstrando que o amor por ele não mudará independente da separação. Além de que, seus pais terem procurado o auxílio profissional de um psicólogo foi um passo essencial para que esse processo fosse iniciado com menos danos possíveis, entendendo ainda mais profundamente todos esses processos aqui analisados. 4 INTRODUÇÃO DA COVID - 19 Em 2020, o mundo parou por causa da pandemia disseminada por uma família de vírus (CoV) .Os vírus dessa família podem causar desde resfriados comuns a doenças mais graves, como a Síndrome Aguda Respiratória Severa (SARS) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS). O Novo Coronavírus recebeu a denominação SARS-CoV-2 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e a doença que ele provoca tem a denominação COVID-19. (Fonte: https://dasa.com.br/coronavirus) Como o vírus se dissemina de maneira muito rápida e fácil. O objetivo do distanciamento social é diminuir a proliferação do vírus e, para que isso ocorra, devemos evitar o contato físico e aglomerações. Caso seja necessário sair de casa, medidas de autocuidado devem ser tomadas, como utilizar máscaras, usar álcool em gel 70% ao tocar em qualquer superfície, evitar lugares com aglomerações e sempre que possível higienizar as mãos com água e sabão. (Fonte: https://dasa.com.br/coronavirus) Os indivíduos mais suscetíveis às complicações do novo Coronavírus, são idosos acima de 60 anos, grávidas e pessoas que possuem doenças crônicas como diabetes, asma e hipertensão. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, pacientes portadores de doença renal crônica, imunossupressão e enfermidades patológicas, também fazem parte do grupo de risco da doença. (Fonte: https://dasa.com.br/coronavirus) Portanto, e os jovens? Estes não estão no grupo de risco, porém devem respeitar a quarentena, fazendo com que assim o vírus não se prolifere mais. Contudo, os adolescentes tendem a ser impulsivos, e demonstram uma certa resistência com limites e mudanças. Por este motivo é fácil encontrá los em atividades como esportes radicais e afins. https://dasa.com.br/coronavirus#lp-pom-block-2856 https://dasa.com.br/coronavirus#lp-pom-block-2856 https://dasa.com.br/coronavirus#lp-pom-block-2856 “A adolescência e os adolescentes sempre foram malditos e sempre significaram inquietação. O próprio sentido do devir, da novidade, sempre o fez acompanhar de medo e de alguma resistência a esses movimentos de mudança. O mudar exige a capacidade de reelaborar sentimentos internos e reorganizar uma nova relação com os outros. É o desafio que a aventura da adolescência impõe ao adolescente e também às famílias! ” (Daniel Sampaio, Vozes e Ruídos, 1993). A adolescência é uma fase do desenvolvimento que é construída a partir das relações sociais. O jovem busca um aceitação do seu eu e do seu corpo em outras pessoas, estas que por sua vez já não é somente a sua família. “Fase de desenvolvimento constituída nas relações sociais e nas formas de produção da sobrevivência, o que leva necessariamente a uma ressignificação e a busca de novas maneiras de relacionamento que tenham no adolescente um parceiro social. Portanto, as ações, comportamentos e pensamentos dos adolescentes são fruto das relações sociais, das condições de existência e dos valores sociais que permeiam a cultura em que ele está inserido e isto é responsabilidade de todos os que fazem parte de um conjunto social.” (Ana Mercês Bahia Bock) O adolescente para Knobel & Aberastury (1981) já passa por três momentos de lutos: o luto pelo corpo infantil; luto pela identidade e papel infantil; luto pelos pais da infância. E agora com a pandemia, ele tem que lidar com o isolamento, que implica não ver seus amigos ou colegas com frequência. Sendo assim, imposta mais uma reorganização na sua vida. Porém, o século XXI conta com artifícios que não existia em outros momentos de pandemia: a tecnologia. E cabe aos futuros profissionais da psicologia, ajudá lo a se adaptar a este momento. 5 DESENVOLVIMENTO COVID - 19 Recentemente o mundo vive uma pandemia, onde pessoas do mundo inteiro se veem impossibilitadas de sair de suas residências por conta de um novo vírus. O covid-19 é uma doença resultante de um vírus da família do coronavírus, o SARS-Cov-2. Tal vírus é capaz de causar infecções que afetam o sistema respiratório, podendo ser confundida com uma gripe ou resfriado por conta da semelhança de seus sintomas. Inicialmente os primeiros casos relatados da contaminação dessa doença foi conhecido no final do ano de 2019, quando a OMS (Organização Mundial de Saúde) recebeu uma notificação a respeito de vários casos do que parecia ser uma pneumonia, sem causa definida, ocorrendo na cidade de Wuhan, província de Hubei, na República popular da China. As autoridades competentes só identificaram o agente causador da doença no dia 07 de janeiro de 2020. (Fonte: https://coronavirus.saude.gov.br/) O vírus tem um poder de contaminação elevado, podendo ser transmitido de uma pessoa para outra, através de gotículas respiratórias eliminadas pelo portador ao espirrar ou tossir. Essas gotículas também podem contaminar superfícies, assim, podendo ser transmitida caso uma pessoa toque na superfície contaminada, pois esta pode acabar levando suas mãos infectadas aosolhos, boca e nariz. A Organização Mundial da Saúde declarou, em 30 de janeiro de 2020, que o surto da doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional – o mais alto nível de alerta da Organização, conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional. (Fonte:https://www.paho.org/) Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia. Foram confirmados no mundo 4.618.821 casos de COVID-19 (93.324 novos em relação ao dia anterior) e 311.847 mortes (4.452 novas em relação ao dia anterior) até 18 de maio de 2020. (Fonte:https://www.paho.org/) O bombardeio de notícias negativas que está atingindo toda população hoje, já nos deixa adultos e idosos extremamente abalados. Porém crianças e https://coronavirus.saude.gov.br/ https://www.paho.org/ adolescentes estão passando por sentimentos incomuns para a idade por causa da pandemia, como o medo excessivo. “Existem, naturalmente, oscilações de humor, descobertas e construção da personalidade. Crianças e adolescentes são mais vulneráveis frente às pressões e ao medo que se instalou.” (Máris Eliana Dietz,2020) Isso ocorre porque as crianças e adolescentes ainda estão em fase de formação. O aparelho cognitivo e as habilidades para articular as informações ainda estão incompletos. Por isso, de acordo com o psiquiatra Pablo Bernardes, eles estão mais propensos a doenças psicossomáticas, decorrentes das informações sobre a pandemia. Essa vulnerabilidade maior ocorrer porque o desenvolvimento físico, emocional e psíquico está em uma velocidade diferente, como explica a psicóloga Máris Eliana Dietz. (Fonte:https://www.jornalopcao.com.br/) Os adolescente precisam dessa interação social com os amigos, e agora este momento foi abruptamente interrompido por causa de todo este caos causado por um vírus, que além do mais é invisível . Um artigo publicado por pesquisadores brasileiros no Revista Brasileira de Psiquiatria , afirma que quando o medo é crônico ou faz o perigo parecer maior do que de fato é, torna-se nocivo e pode ser o gatilho para o desenvolvimento de problemas de saúde mental. (Fonte:https://www.uol.com.br/) “O medo é presente. Eles estão vendo que há jovens morrendo. E não é só medo de morrer, mas de ver os pais, avós ou amigos morrendo.” (Pablo Bernardes,2020) De acordo com Maria José Femenias Vieira, médica do serviço de check-up do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e especialista em psicossomática, quando o medo é intenso, ele desencadeia sintomas como taquicardia, dor de cabeça, aumento da pressão arterial e alterações na pele. Com o tempo, a pessoa pode desenvolver doenças como a hipertensão arterial, coronariopatia, diabetes e até câncer, tudo isso porque o temor exagerado afeta o sistema imunológico. (Fonte:https://www.uol.com.br/) "A conexão do cérebro com o corpo físico acontece principalmente no hipotálamo, onde o sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático que dá essa resposta de estresse também gerencia a imunidade do corpo. Então se estamos estressados, ansiosos e com medo cronicamente, é de se esperar que o sistema imunológico fique menos eficiente." (Fernando Gomes,2020) Porém todo esse momento de quarentena também pode servir para os pais se aproximarem dos adolescente, conversar, jogar e os acalmarem. Os jovens também podem passar por um momento de autoconhecimento, e utilizar a tecnologia de outras formas, seja ela para aprender, descontrair ou conversar, com parentes e amigos que agora não vê com frequência. Também podem contatar profissionais da saúde mental, para ajudar a lidar com o medo. Se este for intenso a ponto de roubar a energia vital, é hora de buscar um atendimento psicológico online, o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) ou a UBS (Unidade Básica de Saúde) da sua cidade, caso consultórios e clínicas estejam fechados. (Fonte:https://www.uol.com.br/) O distanciamento social não significa que o jovem deva se isolar por completo, este pode buscar sempre a companhia de seus amigos e colegas através de meios tecnológicos. Para ocupar o tempo e a mente devem buscar conhecimento, ler um livro, fazer um curso online, ver vídeo aula, manter sempre a mente em constante movimento e buscar sua saúde mental. Claro que também é importante regularizar o sono, cuidar da alimentação, praticar exercícios físicos, este último diminui a concentração de cortisol (conhecido como o hormônio do stress) do nosso corpo. Na própria plataforma do Youtube existe alguns modelos de treinos. Nesse tempo de pandemia é bastante importante ter um líder que governa pensando no bem estar de sua população. E que seja um exemplo para os indivíduos, principalmente para os adolescentes que se sentem fortes e distantes da morte, e por este motivo a desafiam constantemente. Já que o vírus pode afetar mais da metade da população, sendo possivel de acarretar em milhares de mortes. “O comportamento dos governantes é extremamente importante por várias razões. Os líderes do governo precisam liderar pelo exemplo, precisam mostrar às pessoas quais são as coisas importantes que elas devem fazer. Se o público não confiar em seu líder ou não confiar nas autoridades de saúde, não fará o que elas dizem”. (Steven Taylor,2019) Não é só importante como essencial assegurar a vida dos trabalhadores que compõe a sociedade brasileira, já que cada pessoa viva e saudável contribui para a economia e para o desenvolvimento do país. Se houver um alto índice de casos de morte pela covid-19, as consequências podem ser bastantes severas. A situação da economia decairia, como também resultaria na escassez de mão de obra qualificada, fazendo com que o país entrasse em falência. O zelo ,principalmente, com a saúde mental dos jovens que estão sendo bastante afetados pelo estado gerado pela pandemia, poderá no futuro acarretar diversos problemas, por isso a importância de uma boa administração presidencial. “Os líderes do governo precisam liderar pelo exemplo, precisam mostrar às pessoas quais são as coisas importantes que elas devem fazer. O líder do governo no Canadá, por exemplo, o primeiro-ministro Trudeau, está em auto isolamento, porque sua esposa foi infectada pela Covid-19. Ele está mostrando às pessoas o que se deve fazer: ao entrar em contato com alguém infectado, você deve se isolar. Ele está liderando pelo exemplo. Isso é realmente importante, porque as pessoas buscam nos líderes inspiração e conselhos de como se comportar.” (Steven Taylor,2019) Inicialmente o posicionamento do líder do nosso país foi contrário do que estava sendo recomendado tanto pela OMS quanto pelo ex ministro da saúde. Bolsonaro de início fez pouco caso do estado de calamidade em que o mundo se encontra, comparando o vírus com uma simples "gripezinha" como dito pelo próprio, chegando até a dizer que não seria necessário as medidas de distanciamento social. Enquanto os líderes de outros países adotavam a quarentena, chegando até a colocar em vigoro lockdowm (encerramento de todas as atividades sociais) na tentativa de amenizar a rápida contaminação que estava ocorrendo no mundo inteiro.Recentemente o presidente do Brasil aceitou o fato do vírus ser uma realidade e estar afetando milhares de brasileiros, chegando a falar que esse seria "o maior desafio da nossa geração". Como chefe supremo do nosso país, estando correto ou não, seu posicionamento carrega um enorme peso e impacto, pois suas declarações estão diretamente ligadas às milhares de vidas brasileiras que estão em jogo. Cada palavra representa milhões de brasileiros, podendo amenizar, acalentar ou multiplicar as dores causadas por essa pandemia. Sendo representante do nosso país seu posicionamento reflete nas medidas de prevenção executada por cada pessoa, pois ele tem o poder de influenciar milhares de indivíduos, com os adolescentes, que têm a tendência de seguir e reproduzir ideais que julgam dentro do seu senso de justiça e vida. Sendo assim, é necessário buscar a forma mais eficaz e correta, tendo cuidado e cautela na hora de apresentar seu posicionamento já que representa todo o país. O país que já passava por uma crise econômica, agora com o surgimento da pandemia, faz com que os problemas econômicos se agravem para muitos, em destaque para as classes baixas. Cabe a nos, mobilizarmos e tentar ajudar os mais necessitados. Contudo em geral a pandemia do coronavírus nos trás lembranças da gripe espanhola, por sua semelhança em termos de prevenção e causarem um impacto devastador. Porém, é válido ressaltar que as medidas de proteção para quem estava na linha de frente, como médicos e enfermeiros era quase inexistente. A pandemia ocorrida em 1918 e 1919, conhecida como “Influenza Hespanhola”, tem sido considerada uma das mais devastadoras e letais da história. Esta enfermidade alastrou-se por todas as regiões do planeta e deixou o maior número de infectados e mortos, se comparada com as pandemias ocorridas até então. Ela teria vitimado 20 milhões de pessoas em todo o mundo (mas alguns estudiosos falam em 50 milhões de mortos). Em relação ao número de doentes, as dificuldades para o cálculo são ainda maiores e os números, mais assustadores: supõe-se que teriam adoecido pelo menos 600 milhões de pessoas. (Fonte:https://www.ufrgs.br/) Assim como em 1918, o pânico, ansiedade e medo estão presentes no nosso cotidiano por causa deste novo vírus que ameaça a saúde dos cidadãos. Este também deixa evidente a dificuldade dos poderes públicos em lidar com a quantidade de óbitos, sendo eles responsáveis pelos destinos dos corpos ainda contaminados, e que em muitas vezes realizam sepultamento coletivo. Naquele contexto, a vítima brasileira mais ilustre foi o presidente Rodrigues Alves, que morreu em janeiro de 1919, antes de assumir o cargo para o qual havia sido eleito meses antes. (Fonte:https://www.ufrgs.br/). De acordo com a historiadora Anny Torres, uma diferença entre as duas pandemias é que em 1919 os médicos diziam que era ineficaz decretar quarentena e fechar fronteiras porque era impossível deter o avanço da doença. “A gripe espanhola expôs os limites e levou a uma valorização do sistema público de saúde, indispensável para enfrentar uma epidemia, e dos profissionais da área médica” (Gilberto Hochman) Contudo, em pleno século XXI, vemos que o sistema público de saúde ainda carece de valorização. A sobrecarga no atendimento e na ocupação de leitos colocam em perigo, todos os dias, a eficiência deste sistema, que é a única opção para a maioria dos brasileiros. Enfim, as duas pandemias possuem inúmeras semelhanças, mas vale ressaltar também suas diferenças. Ao contrário da Gripe Espanhola, o atual surto tem sua origem já estabelecida, suas formas de propagação bem conhecidos e maneiras de evitar a contaminação. A situação está gerando uma corrida contra o tempo na busca por um remédio para curar os doentes e por uma vacina para tentar https://www.ufrgs.br/ evitar novos casos. Não há comparação entre o conhecimento científico de um século atrás e o atual. (Fonte:https://www.ufrgs.br/) Agora no quesito da rotina perdida diante deste momento. Segundo (BASSEDAS, HUGUET e SOLE, 1999, p.2), a palavra "rotina" tem, no seu sentido habitual, um caráter pejorativo, porque nos faz pensar em conduta mecânica. Já falamos anteriormente sobre a importância dessas atividades do ponto de vista do desenvolvimento. Tratam-se de situações de interação, importantíssimas, entre a pessoa adulta e a criança, em que a criança parte de uma dependência total, evoluindo progressivamente a uma autonomia que lhe é muito necessária. Por isso, é tão difícil mesmo que momentaneamente no estado pandêmico do mundo perde-las, ainda mais na adolescência com as relações sociais sendo tão importantes para o desenvolvimento e autoconhecimento. Esses indivíduos estão vivendo no estado de luto, definido por Kubler-Ross contendo 5 fases: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Consideremos cada uma delas em exemplos práticos, é comum ver nas redes sociais adolescentes frequentando festas e desconsiderando os efeitos do vírus ou associando sua condição jovem e não pertencente ao grupo de risco ao fato de serem indestrutíveis, essa é a negação. Posteriormente na raiva, se tem em paralelo os indivíduos que culpam a disseminação aos que frequentam esse tipo de ambiente sabendo do atual estado do mundo. A barganha seria o equilíbrio, o concordar ficar em casa para ser recompensado por seu bom comportamento. Enquanto a depressão seria o sentimento de tristeza, ressentimento que talvez essa realidade nunca termine. Enfim a aceitação, aceitar que a realidade é ruim, mas que existe algo depois, além de se estabilizar física e emocionalmente. As perspectivas então, não são boas quanto ao emocional desses adolescentes diante ao isolamento, variando entre as 5 fases, é possível ver um compilado de sentimentos associados à depressão, ansiedade, tédio, além de um sentimento de produtividade excessiva surgindo em movimentos online. Entretanto, à medida que a internet pode ser uma aliada, esses canais também podem nos deixar exaustos, nos expor à informação e aumentar a sensação de pânico e ansiedade. Como disse Beatriz Vittória de 17 anos do blog leiturinha: “Sentir tédio é inevitável nesses tempos de quarentena. Eu, uma adolescente que nunca gostou muito de sair de casa, estou me sentindo entediada. Como nunca havia sentido antes. O tempo não passa, os dias duram uma eternidade e acabam sendo muito repetitivos. As redes sociais ao mesmo tempo em que são uma aliada pra passar o tempo, são também uma grande inimiga. Em qualquer lugar que navego na internet, me deparo com milhares de notícias sobre a situação atual do mundo. Aí vem a ansiedade. Imagino que a maioria das pessoas também estão passando por isso. Afinal, não é nada fácil lidar com tanta mudança assim, se sentir preso, sentir medo,não poder ter contato com outras pessoas e até deixar de fazer as atividades do dia a dia.” Por consequência, é necessário encontrar um equilíbrio, refletindo sempre de como os sentimentos variam ao passar muito tempo no Twitter, por exemplo. Tomando cuidado com a procura ativa de informações e procurar amenizar cada uma dessas sensações através dos amigos, seja por vídeo conferências ou mensagens, essa construção de rede de apoio é de extrema importância. Depois de delimitados os usos das redes, é necessário a criação de uma rotina. Já que segundo (MANTAGUTE, 2008), saber que depois de determinada tarefa ocorrerá outra, diminui a ansiedade das pessoas, sejam elas grandes ou pequenas. Procurando estimular a mente eo corpo, através de atividades escolares, cursos online ou a leitura. Atividades físicas, meditação e atividades familiares conjuntas também são extremamente positivas. CONCLUSÃO COVID - 19 Portanto, ao analisar as consequências da disseminação do COVID-19 na vida de todas as pessoas - não só no Brasil, como no mundo inteiro – é evidente que ao espalhar um urgente caos na população de uma forma tão rápida, foi despertado diversos efeitos colaterais no dia a dia de cada um que – apesar de não ter sido infectado pelo vírus - teve que se isolar e viver esse momento de quarentena. Partiu de conhecimento geral para o alerta de todos que os indivíduos que fazem parte do grupo de risco são idosos, grávidas e portadores de algumas doenças específicas listadas pela Organização Mundial da Saúde. Porém não são apenas eles que devem obedecer rigorosamente a todas as recomendações dadas pelos profissionais de saúde e pelo governo, sendo assim cabendo a toda a população obedecer a tais regulamentos. Nesse contexto, se tratando dos jovens, que como analisado anteriormente, estão numa idade propensa a rebeldia e em busca de cada vez mais relações sociais, estão mais propensos que a maioria a entrar em contato com todas as faixas de idade e assim espalhar o vírus de uma forma irresponsável. Outrossim, na presente situação atual do país - se aproximando de junho – o caos alarmante está apenas crescendo cada vez mais na vida de cada um, e se faz evidente observando o crescimento dos números de casos e mortes em constante ascensão, não apenas nos outros países, mas principalmente no Brasil. Assim, consequentemente, ao instaurar mais pânico e medo excessivo, além de abalar as pessoas fragilizadas pelo grupo de risco, crianças e adolescentes se mostram extremamente abalados, já que estão passando por sentimentos incomuns para a idade por causa da pandemia. Vale ressaltar a importância do envolvimento da tecnologia nesse contexto, que, por um lado pode ser usada como ferramenta para a proliferação de caos, porém, por outro lado, é o principal meio de informação e conscientização com o maior poder de alcance disponível. Também se mostra com uma importante colaboração majoritariamente positiva na vida das pessoas, já que suas diversas funções amparam em inúmeras dificuldades cotidianas afetadas pelo isolamento. Por fim, após pontuar tais efeitos colaterais recorrentes atualmente e analisados na presente pesquisa, é concluído que, apesar de não poder ignorar a gravidade do atual contexto social, é possível, e muito importante cuidar – com todos os meios possíveis – para que todos possam ultrapassar esse atual momento histórico da maneira menos danosa possível para si e para o próximo. Primeiramente cuidando de si, da sua saúde física, se conscientizando de todos os cuidados possíveis que devem ser tomados e, não menos importante, da sua saúde mental, fazendo tudo o que for necessário para afastar a ansiedade, medo, pânico e todo tipo de impasse para manter a mente saudável durante toda essa problemática. Sendo destes, um dos meios existentes - e extremamente benéfico - procurar auxílio e acompanhamento com um profissional de psicologia, este que se mostra com uma importante função social com toda a população, sendo capaz de exercer seu papel não só de uma maneira intimista, como também de uma maneira que apresente efeitos para um grande público ou envolvendo uma grande massa de pessoas, seja por meios de grande alcance – como redes sociais – ou meios comunitários. Enfim, segundamente, levando em conta que cuidar de si mesmo nesse momento também é cuidar do próximo, é extremamente importante se atentar aos cuidados coletivos, praticando todas as recomendações para evitar aglomerações. Além de utilizar os recursos tecnológicos disponíveis para assim, não deixar de cumprir com obrigações diárias, não estar ausente do contato social, do aprendizado e finalmente do entretenimento benéfico para a mente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DE AMBAS AS PARTES ¹ Nielmar de Oliveira. 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