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FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA POLÍTICA - QUESTIONÁRIO UNIDADE III

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 Pergunta 1 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
“Os romanos se notabilizaram pela forma como organizaram sua sociedade, 
regulamentada por um amplo conjunto de leis, necessário para a estabilidade do Império. 
Sendo uma civilização multicultural, com fronteiras vastas e em constante conflito, os 
códigos jurídicos e legislativos instituídos desde suas origens, até a queda do Império do 
Oriente (565 d.C.), foram importantes para a organização administrativa e social, tendo 
influenciado de forma marcante códigos jurídicos posteriores, desenvolvidos 
especialmente em suas antigas áreas de influência/conquista, como foi o caso das 
Ordens Régias portuguesas (Afonsinas, Manuelinas e Filipinas), compiladas a partir do 
século XV, que, por sua vez, deram origem ao que viria ser o Direito brasileiro [...].” 
Disponível em: <http://bravonline.abril.com.br/materia/o-legado-romano-no-mundo-contemporaneo> 
Ao lado do sistema jurídico, a organização política foi outra importante marca da 
civilização romana e entre seus exemplos, temos: 
 
Resposta Selecionada: c. 
O Senado. 
Respostas: a. 
A escola. 
 
b. 
O museu. 
 
c. 
O Senado. 
 
d. 
O Coliseu. 
 
e. 
A Igreja. 
 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: C 
Comentário: O Senado romano é uma das mais antigas instituições 
políticas colegiadas, tendo origem em antigos conselhos de anciãos. 
Existente desde o período monárquico (753 a.C. – 509 a.C.), o Senado 
ganhou mais importância a partir do período republicano (510 a.C. – 27 
a.C.), quando seus membros, os senadores, deixaram de ser meros 
conselheiros do rei, passando a ser o centro do governo romano, 
controlando as finanças públicas, a justiça e mesmo a religião. Já com o 
Império (27 a.C.-476 d.C.), o Senado deixou novamente de ser o centro do 
poder até se transformar em um órgão de administração municipal, por volta 
do século III. 
 
 
 Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
(UFF 2010) A importância do filósofo medieval Tomás de Aquino reside principalmente 
em seu esforço de valorizar a inteligência humana e sua capacidade de alcançar a 
verdade por meio da razão. Discorrendo sobre a “possibilidade de descobrir a verdade 
divina”, ele diz: 
 
“As verdades que professamos acerca de Deus revestem uma dupla modalidade. Com 
efeito, existem a respeito de Deus verdades que ultrapassam totalmente as capacidades 
da razão humana. Uma delas é, por exemplo, que Deus é trino e uno. Ao contrário, 
existem verdades que podem ser atingidas pela razão: por exemplo, que Deus existe, que 
há um só Deus etc. Estas últimas verdades, os próprios filósofos as provaram por meio de 
 
demonstração, guiados pela luz da razão natural”. 
 
A partir dessa citação, identifique a opção que melhor expressa esse pensamento de 
Tomás de Aquino. 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Mesmo limitada, a razão humana é capaz de alcançar por seus meios 
naturais certas verdades. 
Respostas: a. 
A Filosofia é capaz de alcançar todas as verdades acerca de Deus. 
 
b. 
O ser humano só alcança o conhecimento graças à revelação da 
verdade que Deus lhe concede. 
 
c. 
A fé é o único meio de o ser humano chegar à verdade. 
 
d. 
Mesmo limitada, a razão humana é capaz de alcançar por seus meios 
naturais certas verdades. 
 
e. 
Deus é um ser absolutamente misterioso e o ser humano nada pode 
conhecer d’Ele. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: D 
Comentário: Depois de oito séculos marcados por uma filosofia voltada para 
a resignação, a intuição e a revelação divina, a Idade Média cristã chegou a 
um ponto de tensão ideológica que levou à inversão quase total desses 
princípios. O personagem-chave da reviravolta foi São Tomás de Aquino 
(1225-1274), o grande nome da filosofia escolástica, cujo pensamento 
privilegiou a atividade, a razão e a vontade humana. Segundo Tomás de 
Aquino, em “Súmula contra os gentios”, enfim, a razão e fé puderam ser 
harmonizadas, apesar de serem distintas, mesmo no que diz respeito às 
verdades que podem alcançar. Ele afirma, “com efeito, existem a respeito de 
Deus verdades que ultrapassam totalmente as capacidades da razão 
humana. Uma delas é, por exemplo, que Deus é trino e uno. Ao contrário, 
existem verdades que podem ser atingidas pela razão: por exemplo, que 
Deus existe, que há um só Deus etc. Estas últimas verdades, os próprios 
filósofos as provaram por via demonstrativa, guiados que eram pelo lume da 
razão natural.” 
 
 
 Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
(UFF 2011) Na Idade Média considerava-se que o ser humano podia alcançar a verdade 
por meio da fé e também por meio da razão. Ao mesmo tempo, o poder religioso (Igreja) e 
o poder secular (Estado) mantinham relacionamento político tenso e difícil. O filósofo 
Tomás de Aquino desenvolveu uma concepção destinada a conciliar FÉ e RAZÃO, bem 
como IGREJA e ESTADO. 
De acordo com as ideias desse filósofo: 
 
Resposta Selecionada: a. 
A Igreja e o Estado são, em certa medida, conciliáveis. 
Respostas: a. 
A Igreja e o Estado são, em certa medida, conciliáveis. 
 
b. 
O Estado deve subordinar-se à Igreja. 
 
 
c. 
A Igreja e o Estado são mutuamente incompatíveis. 
 
d. 
A Igreja e o Estado devem fundir-se em uma só entidade. 
 
e. 
A Igreja deve subordinar-se ao Estado. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: A 
Comentário: Tomás de Aquino é uma figura simbólica de seu tempo na 
medida em que representou como ninguém a tensão entre a tradição cristã 
medieval e a cultura que se formava no interior de uma nova sociedade. A 
relação entre razão e fé está no centro dos interesses do filósofo. Para ele, 
embora esteja subordinada à fé, a razão funciona por si mesma, segundo as 
próprias leis. Ou seja, o conhecimento não depende da fé nem da presença 
de uma verdade divina no interior do indivíduo, mas é um instrumento para 
se aproximar de Deus. As relações entre Igreja e Estado, na Idade Média, 
estão intrinsecamente vinculadas à essência da tradição europeia, que tem 
como fonte a Antiguidade, pagã e cristã. Essa tradição no Ocidente fez da 
Europa uma comunidade de civilização, que subsistiu sempre e nem as 
posteriores divisões políticas, no decorrer dos séculos, conseguiram alterar. 
Pode até afirmar-se, sem exagero, que a própria União Europeia entronca 
nela a sua verdadeira gênese e é dela inseparável. 
 
 Pergunta 4 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
(UFF 2012) A grande contribuição de Tomás de Aquino para a vida intelectual foi a de 
valorizar a inteligência humana e sua capacidade de alcançar a verdade por meio da 
razão natural, inclusive a respeito de certas questões da religião. Discorrendo sobre a 
“possibilidade de descobrir a verdade divina”, ele diz que há duas modalidades de 
verdade acerca de Deus. A primeira refere-se a verdades da revelação que a razão 
humana não consegue alcançar, por exemplo, entender como é possível Deus ser uno e 
trino. A segunda modalidade é composta de verdades que a razão pode atingir, por 
exemplo, que Deus existe. A partir dessa citação, indique a afirmativa que melhor 
expressa o pensamento de Tomás de Aquino. 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Mesmo limitada, a razão humana é capaz de alcançar certas verdades 
por seus meios naturais. 
Respostas: a. 
A fé é o único meio do ser humano chegar à verdade. 
 
b. 
O ser humano só alcança o conhecimento graças à revelação da 
verdade que Deus lhe concede. 
 
c. 
Mesmo limitada, a razão humana é capaz de alcançar certas verdades 
por seus meios naturais. 
 
d. 
A Filosofia é capaz de alcançar todas as verdades acerca de Deus. 
 
e. 
Deus é um ser absolutamente misterioso e o ser humano nada pode 
conhecer d’Ele. 
 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: C 
Comentário: S. Tomás de Aquino foi quem melhor expressou as vias para o 
conhecimento racional de Deus (5 vias): movimento, primeiro Motor. Causas 
eficientes: causa primeira; contingência - Ser Necessário por si mesmo; 
graus de perfeição - Ser Perfeito por essência; finalidade - Ser pelo qual 
todas as coisasse ordenam a um fim. Outra via natural para o conhecimento 
de Deus é o próprio homem: “Com a sua abertura à verdade e à beleza, com 
o seu sentido do bem moral, com a sua liberdade e a voz da sua 
consciência, com a sua ânsia de infinito e de felicidade, o homem interroga-
se sobre a existência de Deus”. As atitudes humanas que levam ao 
conhecimento de Deus implicam sinceridade e retidão no coração do 
homem. 
 
 Pergunta 5 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
(Uncisal, 2011) Uma das preocupações de certa escola filosófica consistiu em provar que 
as ideias platônicas ou os gêneros e espécies aristotélicos são substâncias reais, criadas 
pelo intelecto e vontade de Deus, existindo na mente divina. Reflexões dessa natureza 
foram realizadas majoritariamente no período da história da filosofia: 
 
Resposta Selecionada: c. 
Medieval. 
Respostas: a. 
Pré-socrático. 
 
b. 
Antigo. 
 
c. 
Medieval. 
 
d. 
Moderno. 
 
e. 
Contemporâneo 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: C 
Comentário: Entre os problemas que o mundo ocidental viu surgir com o 
aparecimento do cristianismo e que a Idade Média herdou, mas que eram 
desconhecidos e até incompreensíveis para toda a Antiguidade clássica, 
estão a nova noção cristã de humanidade, a distinção entre o espiritual e o 
temporal e o aparecimento da Igreja como autoridade fora dos quadros do 
Estado. Esse encontro das duas culturas, protagonizadas pela razão e pela 
fé, efetuou-se, principalmente com São Tomás de Aquino, que foi um dos 
melhores transmissores do humanismo pagão, e desde então jamais 
deixaram de exercer uma sobre a outra uma influência profunda. Mas quer 
se tenham oposto ou unido, constituem dois elementos constantes da 
tradição europeia, pelo que o período medieval é uma época de unidade 
espiritual, moral e até material, fazendo da Europa uma comunidade de 
civilização, mas não uma comunidade política. Ao contrário da Época 
Moderna, cuja característica principal é definitivamente a divisão política, 
embora sem comprometer a comunidade de civilização. 
 
 
 Pergunta 6 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
A grande desigualdade de direitos entre patrícios e plebeus provocou uma série de lutas 
sociais em Roma, durando cerca de dois séculos. Para retornar ao serviço militar romano, 
os plebeus fizeram várias exigências aos patrícios. Por exemplo: deveria ser criado um 
Comício da Plebe, presidido por um tribuno da plebe. A pessoa do tribuno da plebe seria 
inviolável. Ele teria também poderes especiais para cancelar a aprovação de quaisquer 
decisões do governo que prejudicassem os interesses da plebe. Em 470 a.C., os plebeus 
conseguiram que os patrícios reconhecessem a autoridade dos tribunos da plebe. Até 
aproximadamente 300 a.C., os plebeus continuaram sua luta e foram conquistando 
direitos que lhes garantiam igualdade com os patrícios perante a lei. Além das conquistas 
mencionadas, os plebeus conquistaram: 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
O fim da escravidão por dívidas, a igualdade civil (liberação de casamento 
entre plebeus e patrícios), igualdade religiosa (direito de atuarem como 
sacerdotes) e a ampliação de direitos políticos (eleger representantes para 
diversos cargos políticos). 
Respostas: a. 
Formar um governo representativo de plebeus, idêntico ao dos patrícios. 
 
b. 
O fim da escravidão por dívidas, a igualdade civil (liberação de casamento 
entre plebeus e patrícios), igualdade religiosa (direito de atuarem como 
sacerdotes) e a ampliação de direitos políticos (eleger representantes para 
diversos cargos políticos). 
 
c. 
Somente a igualdade civil (liberação de casamento entre plebeus e 
patrícios). 
 
d. 
Somente a igualdade religiosa (direito de atuarem como sacerdotes). 
 
e. 
Somente ampliação de direitos políticos (eleger representantes para 
diversos cargos políticos). 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: B 
Comentário: A ascensão econômica da plebe levou esse grupo a exigir o 
direito de intervir no Estado Romano. Progressivamente, a plebe foi 
conquistando espaços de participação na política romana. Primeiro, o direito 
de eleger os tribunos da plebe, que tinham o poder de vetar qualquer 
decisão do Senado; segundo, o fim da escravidão por dívidas e a instituição 
das leis escritas; terceiro, a igualdade religiosa e o casamento interclasses, 
que levou ao fim das classes sociais e o direito de qualquer grupo social 
romano de integrar o Senado ou qualquer cargo das magistraturas romanas. 
 
 
 Pergunta 7 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
De todos os pensadores romanos que deixaram sua contribuição ao estudo da filosofia do 
Direito, quem se destaca é, sem dúvida, Marco Túlio Cícero (106-43 a.C.), homem de 
imensa versatilidade e talento e de incontestável importância para o estudo da Política e 
do Direito. Entre as obras políticas de Cícero, salientam-se a “De República”, de 
inspiração platônica, que disserta sobre o problema da forma de governo e conclui que o 
melhor governo é: 
 
Resposta Selecionada: b. 
A república romana. 
Respostas: a. 
 
A monarquia romana. 
 
b. 
A república romana. 
 
c. 
A tirania romana. 
 
d. 
A dinastia romana. 
 
e. 
A oligarquia romana. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: B 
Comentário: Cícero foi um político de reconhecida atuação durante a fase 
mais violenta e incerta da era republicana romana. Seus escritos, tratados e 
estudos produzidos durante esse período evidenciam mais que a simples 
defesa do regime republicano e de suas instituições: suas obras destacam 
principalmente a importância da manutenção do poder aristocrático como 
fundamento da ordem republicana. De sua ampla produção intelectual, duas 
obras se destacam nesse sentido: o De republica (“Da República”), escrito 
entre os anos de 54-52 a.C., e o De Legibus (“Das Leis”), escrito entre 51-43 
a.C. No primeiro livro, Cícero expôs suas reflexões político-filosóficas sobre 
o regime de governo republicano romano, centrando sua argumentação na 
defesa do caráter aristocrático dessas instituições. Já na segunda obra, 
considerada como uma continuação da primeira, Cícero apresenta suas 
reflexões sobre o ordenamento jurídico romano existente, pautado na 
primazia do poder político senatorial como fator de estabilidade e ordem 
para a república romana. 
 
 Pergunta 8 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
Leia com atenção o texto a seguir e indique qual das cinco vias da prova da existência de Deus, elaboradas por Tomás 
de Aquino, está incorreta. 
“Nos três primeiros artigos da 2ª questão da Suma de Teologia, Tomás de Aquino discute sobre a existência de Deus. 
Suas conclusões são: 1) a existência de Deus não é autoevidente, sendo preciso demonstrá-la; 2) a existência de Deus 
não pode ser demonstrada a partir de sua essência (pois isso ultrapassa a nossa capacidade de conhecimento); 3) a 
existência de Deus pode ser demonstrada, contudo, a partir de seus efeitos, isto é, a partir da natureza criada podemos 
conhecer algo a respeito do seu Criador. A partir disso, ele desenvolve cinco argumentos ou vias segundo as quais se 
pode mostrar, a partir dos efeitos, que Deus existe.” 
(Adaptado de: MARCONDES, Danilo. “Iniciação à história da filosofia”. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000, p. 
126-130). 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Qualquer pessoa que consiga compreender os argumentos das cinco vias conhecerá, com certeza 
evidente, a essência de Deus. 
Respostas: a. 
Nos argumentos de Tomás de Aquino sobre a existência de Deus, pode-se perceber a influência dos 
escritos de Aristóteles em seu pensamento. 
 
b. 
Segundo a prova teleológica, tudo que obedece a uma finalidade pressupõe uma inteligência que o 
criou com tal finalidade, como o carpinteiro em relação a uma mesa; ora, percebemos a finalidade no 
Universo (todas as criaturas têm uma finalidade); logo, Deus é o princípio que dá essa finalidade ao 
Universo. 
 
c. 
Segundo a prova que se baseia no movimento, Deus é considerado o motor imóvel, isto é, como acausa primeira do movimento que percebemos no mundo, e deve ser imóvel para evitar o regresso ao 
infinito. 
 d. 
 
Qualquer pessoa que consiga compreender os argumentos das cinco vias conhecerá, com certeza 
evidente, a essência de Deus. 
 
e. 
As relações entre Igreja e Estado na Idade Média estão intrinsecamente vinculadas à essência da 
tradição europeia, que tem como fonte a Antiguidade pagã e cristã. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: D 
Comentário: Profundamente influenciado por Aristóteles, Tomás de Aquino sustenta que nada está na 
inteligência que não tenha estado antes nos sentidos, razão pela qual não podemos ter de Deus, 
imediatamente, uma ideia clara e distinta. Assim, para provar a existência de Deus, o filósofo 
procede a posteriori, partindo não da ideia de Deus, mas dos efeitos por ele produzidos, formulando 
cinco argumentos, cinco vias: 1) o movimento existe e é uma evidência para os nossos sentidos; ora, 
tudo o que se move é movido por outro motor; se esse motor, por sua vez, é movido, precisará de um 
motor que o mova, e, assim, indefinidamente, o que é impossível se não houver um primeiro motor 
imóvel, que move sem ser movido, que é Deus; 2) há uma série de causas eficientes, causas e efeitos, 
ao mesmo tempo; ora, não é possível remontar indefinidamente na série das causas; logo, há uma 
causa primeira, não causada, que é Deus; 3) todos os seres que conhecemos são finitos e contingentes, 
pois não têm em si próprios a razão de sua existência – são e deixam de ser; ora, se são todos 
contingentes, em determinado tempo deixariam todos de ser e nada existiria, o que é absurdo; logo, os 
seres contingentes implicam o ser necessário, ou Deus; 4) os seres finitos realizam todos determinados 
graus de perfeição, mas nenhum é a perfeição absoluta; logo, há um ser sumamente perfeito, causa de 
todas as perfeições, que é Deus; 5) a ordem do mundo implica em que os seres tendam todos para um 
fim, não em virtude de um acaso, mas da inteligência que os dirige; logo, há um ser inteligente que os 
dirige; logo, há um ser inteligente que ordena a natureza e a encaminha para seu fim; esse ser 
inteligente é Deus. 
 
 Pergunta 9 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
Para São Tomás de Aquino, o homem é corpo e alma inteligente, incorpórea (ou imaterial) e se encontra, no universo, 
entre os anjos e os animais. Princípio vital, a alma é o ato do corpo organizado que tem a vida em potência. Contestando 
o platonismo e a tese das ideias inatas, Tomás de Aquino observa que se a alma tivesse de todas as coisas um 
conhecimento inato, não poderia esquecê-lo e, sendo natural que esteja unida a um corpo, não se explica por que seja o 
corpo a causa desse esquecimento. Conhecer, para Tomás de Aquino, não é se lembrar, como pretendia Platão, mas 
extrair, por meio do intelecto agente, a forma universal que se acha contida nos objetos sensíveis e particulares. Do 
conhecimento depende o apetite ou o desejo, inclinação da alma pelo bem. Para Santo Tomás de Aquino, filosofia e 
teologia são ciências distintas porque: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
A filosofia se funda no exercício da razão humana e a teologia na revelação divina. 
Respostas: a. 
A filosofia se funda no exercício da razão humana e a teologia na revelação divina. 
 
b. 
A filosofia é uma ciência complementar à teologia. 
 
c. 
A filosofia nos traz a compreensão da verdade que será comprovada pela teologia. 
 
d. 
A revelação é critério de verdade, por isso não se pode filosofar. 
 
e. 
A teologia é a mãe de todas as ciências e a filosofia serve apenas para explicar pontos de menor 
importância. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: A 
Comentário: Profundamente influenciado por Aristóteles, Tomás de Aquino sustenta que nada está na 
inteligência que não tenha estado antes nos sentidos, razão pela qual não podemos ter de Deus, 
imediatamente, uma ideia clara e distinta. Assim, para provar a existência de Deus, o filósofo procede 
a posteriori, partindo não da ideia de Deus, mas dos efeitos por ele produzidos. Seguindo Aristóteles, 
Tomás de Aquino diz que, para o homem, o bem supremo é a felicidade, que não consiste na riqueza, 
nem nas honrarias, nem no poder, em nenhum bem criado, mas na contemplação do absoluto, ou visão 
da essência divina, realizável somente na outra vida e com a graça de Deus, pois excede as forças 
humanas. 
 
 
 Pergunta 10 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
Santo Agostinho (354-430) é uma das figuras mais importantes no desenvolvimento do cristianismo no Ocidente. Seu 
pensamento influenciou profundamente a visão do homem medieval. Ele viveu em dias conturbados para o Império 
Romano, que estava em franco declínio. A estrutura política do mundo estava se transformando de modo acelerado para 
dar lugar a outra. Os pagãos atribuíam as desventuras que ocorriam ao abandono dos deuses e ao cristianismo. Santo 
Agostinho empreendeu uma enorme obra apologética, na qual expôs todo o sentido da história. Qual o nome dessa 
obra? 
 
Resposta Selecionada: e. 
“Cidade de Deus” ( De civitate Dei). 
Respostas: a. 
“Epístolas” ( De vera religione). 
 
b. 
“Da trindade” ( De trinitate). 
 
c. 
“A ordem” ( De ordine). 
 
d. 
“A vida beata” ( De beata vida). 
 
e. 
“Cidade de Deus” ( De civitate Dei). 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: E 
Comentário: Santo Agostinho (354 - 430 d.C) foi um filósofo, escritor, bispo e teólogo cristão 
responsável pela elaboração do pensamento cristão medieval e da filosofia patrística. Na sua visão 
católica da história, Santo Agostinho nos fala sobre as duas cidades: a de Deus e a do homem. Na 
cidade de Deus, fundada sobre o amor a Deus levado ao desprezo de si próprio, e a dos homens, 
fundada sobre o amor próprio levado ao desprezo de Deus. Essas cidades foram fundadas no livro do 
Gênesis por Caim e Abel. Caim criando uma cidade na Terra, e Abel, que não criou nenhuma cidade 
na Terra, mas fundou a celeste. Para Santo Agostinho, a primeira cidade está destinada a sofrer a pena 
eterna com o diabo e a segunda a reinar eternamente com Deus. 
 
 
Sexta-feira, 25 de Março de 2022 14h53min02

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