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A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde para o SUS Ministério da Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde - SGTES Departamento de Gestão da Educação na Saúde - DEGES Outubro/2013/Juiz de Fora/MG Criada em 2003, a Secretaria de Gestão da Educação na Saúde, tem, entre suas missões: � Ordenar a formação para o SUS �motivar e propor a mudança na formação técnica de nível médio, de graduação e de pós-graduação. � educação permanente dos trabalhadores da saúde, a partir das necessidades de saúde da população e de fortalecimento do SUS. SGTES – Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde A Secretaria está estruturada em três departamentos. DEGERTS – Gestão e Regulação do Trabalho DEPREPS – Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde, DEGES – Departamento de Gestão da Educação na Saúde Departamento de Gestão da Educação na Saúde • Coordenação Geral de Ações Técnicas - desenvolve programas, projetos e ações que visem ampliar a formação técnica de nível médio, a qualificação e capacitação dos trabalhadores do SUS; • Coordenação de Ações Estratégicas em Educação na Saúde, que tem a missão de promover a reorientação da formação profissional, tendo como pressuposto a integração ensino-serviço comunidade com base nos princípios da integralidade da atenção e ás Redes de Atenção a Saúde 4 BASE LEGAL Art. 200 da Constituição Federal - “Compete ao SUS ordenar a formação de recursos humanos na área da saúde” Lei 8080/90 Art. 14. “Deverão ser criadas comissões permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.” Decreto 7508 /2011 Regionalização, Planejamento e mapa da saúde, redes de atenção, contratualização 5 6 Política Nacional Educação Permanente em Saúde (PNEPS) 2003 - Criação da SGTES e aprovação no CNS e CIT da “Politica de Educação e Desenvolvimento para o SUS, Caminhos para a Educação Permenente em Saúde” 2004 – Port. GM/MS nº 198 institui a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde como estratégia do SUS para a formação e o desenvolvimento de trabalhadores 2006 – Port. GM/MS nº 399 - institui o Pacto pela Saúde 2007 – Port. GM/MS nº 1.996, de 20 de agosto de 2007 - que dispõe sobre novas diretrizes e estratégias para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde 7 Política Nacional Educação Permanente em Saúde (PNEPS) Situação atual: revisão da Port. GM/MS nº 1.996, de 20 de agosto de 2007 à luz do Decreto 7.508/2011 e da Política Nacional de Atenção Básica. Proposta de realização de levantamento situacional da PNEPS. Reforçada na oficina com CONASS, CONASEMS, onde havia representantes de oito estados nos dias 09 e 10 de setembro em BSB. Nesta oficina ficou claro a necessidade da SGTES acompanhar a implementação da PNEPS. Concepção • A Educação Permanente é aprendizagem no trabalho, onde o aprender e o ensinar se incorporam ao quotidiano das organizações e dos processos de trabalho; • Os processos de qualificação dos trabalhadores da saúde devem ter como referência as necessidades de saúde das pessoas e das populações, da gestão setorial e do controle social em saúde. Objetivos � Transformar as práticas institucionais; � Melhorar a qualidade da atenção e da assistência em saúde; � Comprometer a equipe com seu processo de trabalho e com a comunidade; � Melhorar as relações nas e entre equipes de trabalho. Educação Permanente e Lógicas de Operação Lógica ascendente Lógica descendenteProblemas específicos dos processos de trabalho e de qualificação dos trabalhadores do SUS Prioridades Nacionais nacional estadual regional local Política Nacional de Educação Permanente em Saúde A PNEPS é ação Estruturante do DEGES/SGTES/MS Instituída pela Portaria GM/MS nº 198, de 13 de fevereiro de 2004, foi alterada pela Portaria GM/MS nº 1.996, de 20 de agosto de 2007, que dispõe sobre novas diretrizes e estratégias para a implementação da PNEPS Proposta de ação estratégica que visa contribuir para a transformação e qualificação das práticas de saúde, para a organização das ações e dos serviços de saúde, com os processos formativos e com as práticas pedagógicas na formação e desenvolvimento dos trabalhadores de saúde Comissões de Integração Ensino-Serviço-CIES • São instâncias intersetoriais e interinstitucionais permanentes que participam da formulação, condução e desenvolvimento da PEPS. • Devem funcionar como espaços interinstitucionais e regionais para contribuir com a gestão desta política, orientadas pelo Plano de Ação Regional para a área de Educação na Saúde • A estruturação e a dinâmica de funcionamento das Comissões de Integração Ensino-Serviço, em cada região, devem obedecer às diretrizes do Anexo II da Portaria 1996/2007 Educação Permanente MOMENTOS DA IMPLENTAÇÃO Análise de Contexto • Problemas de saúde (situação epidemiológica) • Políticas, situação social, cultural e econômica • Cenários de trabalho • Características dos RRHH (distribuição, contratação, competências) • Processos de trabalho Necessidades Educativas • Análise das inter-relações entre necessidades do contexto, demandas, e problemas do serviço; • Reconhecer problemas; • Discriminar problemas de natureza educativa; • Determinar prioridades de formação para o serviço. Implementação � Definição da regionalização para a Educação na Saúde seguindo os mesmos princípios da regionalização ; � Articulação dos atores estratégicos da PNEPS – gestão, representantes do serviço, representantes das instituições formadoras e do controle social � Instituição e/ou reativação das Comissões de Integração Ensino- Serviço; � Elaboração dos Planos Regionais de Educação Permanente em Saúde; Monitoramento e Avaliação como processo permanente • Monitorar mudanças nas práticas e no processo de trabalho • Importância de determinar uma linha de base e de desenvolver indicadores => impacto na atenção a saúde • Auto-avaliação e avaliação participativa das equipes de trabalho • Avaliação de processos e de resultados • Importância do registro da informação e da comunicação sobre os processos e experiências Gestão Descentralizada Regionalizada (Portaria 1996/2007) • A condução da Política, em cada região de saúde, se dá por meio das instâncias de pactuação do SUS (CIB/CIR), apoiados pelas CIES, que são instâncias intersetoriais e interinstitucionais permanentes, previstas no artigo 14 da Lei 8080/91, que participam da formulação, condução e desenvolvimento da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde - PNEPS; • As CIES funcionam como espaços interinstitucionais e regionais para co-gestão desta Política, orientadas pelo Plano de Ação Regional para a área de Educação na Saúde; 19 IDSUS: Problemas no acesso e na qualidade da atenção à saúde Desarticulação dos serviços de saúde e gestão interfederativa do SUS Redes de Atenção à Saúde Atenção Básica e implementação do PMAQ Cenário Atual 20 �Escassez de médicos para o SUS e problemas de distribuição na maior parte das regiões brasileiras Sabemos que o sistema necessita de Mais Médicos, A Lei 12.871 aponta para a necessidade da criação do Cadastro Nacional de Profissionais. A importância da EPS para todos os profissionais do Sistema. Os trabalhadores do SUS são os que materializam a política de saúde através da interação com os usuários do sistema Cenário Atual 21 Cenário Atual – Educação Permanente �Avanço na definição da política de educação permanente no país através da portaria 1996/2007�Desarticulação da políticas de educação permanente com as demais políticas de educação na saúde �Diretrizes da educação permanente ainda não implementadas plenamente no cotidiano dos serviços �Baixa execução dos recursos por parte dos estados e escolas técnicas e de saúde pública � I 22 Constatações �Demandas de nível técnico ainda pouco dimensionadas �Não há parâmetros de quantificação das necessidades de formação e qualificação da força de trabalho �Não há como visualizar no SCNES esta força de trabalho para identificar necessidades �Há muito desvio de função, em geral estes profissionais são contratados como agentes operacionais com exceção da radiologia, da saúde bucal e enfermagem CONTEXTO O Plano Nacional de Saúde define para o SUS a necessidade de: “Contribuir para a adequada formação, alocação, qualificação, valorização e democratização das relações de trabalho dos profissionais e trabalhadores da saúde” ■ mais de 3,7 milhões de pessoas trabalham no setor saúde (setor público e privado) 23 24 Precisamos de trabalhadores em número suficiente e comprometidos com os usuários do sistema de saúde, com a mudança do modelo assistencial, com a atuação em redes e com a integralidade da atenção e do cuidado em saúde Imagem Objetivo 25 Desafios �Sistema de Saúde tornar-se o espaço de formação dos trabalhadores �Formação voltada para atendimento às necessidades de saúde da população e para transformação da realidade 26 Aposta Educação Permanente como eixo transversal e integrador das políticas e transformador da realidade 27 EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE � Propor no espaço do trabalho uma reflexão sobre o processo de trabalho, possibilitando a identificação da realidade, a problematização, a intervenção e a mudança desta realidade � Desenvolvimento de novas competências para a mudança da realidade sanitária: Redes de Atenção à Saúde e a produção da integralidade 28 EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE � Espaços democráticos de escuta envolvendo os trabalhadores e usuários para a mudança dos processos de trabalho ; � Compreender o trabalho como espaço de aprendizado (dimensão pedagógica) e de compromisso com a mudança da realidade (dimenssão política); � Construção do conhecimento, de sentidos e significados para as práticas em saúde e não apenas a transmissão dos saberes. 29 � Autonomia e responsabilização na busca de soluções compartilhadas para produzir mudanças no processo de trabalho e nas práticas assistenciais e de gestão. � Envolvimento da comunidade e valorização do trabalhador EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE 30 ESCOLAS TÉCNICAS DO SUS E ESCOLAS DE SAÚDE PÚBLICA �Espaços estratégicos de articulação da política de gestão do trabalho e da educação na saúde � Fortalecimento da capacidade gestora, do planejamento e execução das ações educativas, recursos/investimentos �Certificação e reconhecimento como Centros Formadores Questões 1. Como buscar que a educação na Saúde seja uma estratégia para transformação das práticas em saúde e da gestão na perspectiva da produção da integralidade? 2. É possível articular trabalho, educação, gestão e atenção? Questões 3. Como fomentar o trabalho criativo e impulsionador de mudanças? 4. Como implicar os trabalhadores com os processos de transformação e com as políticas públicas? 5. Como a sociedade e o controle social participam deste processo? 33 O que é necessário? � Ampliação dos espaços democráticos e de escuta dos trabalhadores e usuários, � Análise da realidade e de identificação das necessidades naquele serviço ou região, � Conceitos e tecnologias como ferramentas usadas de acordo com a necessidade � Articulação e integração dos Programas com as necessidades levantadas nos territórios � Atitude reflexiva das práticas e processos de trabalho Não existe receita, é um processo em construção!
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