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SOCIOLOGIA E ENFERMAGEM

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OS ATOS HUMANOS; LEI MORAL; CONSCIÊNCIA MORAL; O HOMEM QUANTO INDIVIDUO SOCIAL; ASPECTO DA CONDIÇÃO HUMANA. 
Os homens e mulheres que coexistem dentro de sociedades e comunidades exercem realizam ações e atos que devem estar alinhados com as regras que a própria sociedade que os acolhem estipula. 
Nesse entendimento é necessário reconhecer que ao longo dos séculos, seja por influencias das religiões, de sociedades antigas entre outras, foram criadas regras e leis que determinariam o que deve ser aceito ou não como o correto. A consciência moral, portanto, precede a lei moral. 
Ao observar a sociedade e a forma como ela lida com principios éticos, duas ideias foram perceptíveis, a primeira é que para a sociedade em geral, ética e moral muitas vezes são entendidos como a mesma coisa, é o conceito de ética possuindo um peso religioso. Dificilmente se encontrará alguém que consiga dissociar os dois conceitos, ou melhor, separar a ética de uma visão religiosa.
Segundo Porfírio (2021), 
Basicamente, ética é o comportamento individual e refletido de uma pessoa com base em um código de ética ou de conduta que deve ter aplicabilidade geral. É chamado de ética o campo da Filosofia que se dedica a entender e a refletir as ações humanas (ações morais) e a classificá-las enquanto certas ou erradas. Por isso, podemos dizer que ética é uma espécie de “filosofia moral”. Moral é, por sua vez, o costume ou hábito de um povo, de uma sociedade, ou seja, de determinados povos em tempos determinados. A moral muda constantemente, pois os hábitos sociais são renovados periodicamente e de acordo com o local em que são observados.
Trazendo para o contexto atual e concordando-se com a citação supracitada, a ética é um dos ramos da moral, e que está relacionada aos códigos de conduta que define os atos humanos considerando-os certos ou errados. A moral por sua vez, são os fundamentos e que embasam a definição do certo ou errado. 
Quando se trata de enxergar o homem como um indivíduo social se faz de extrema importância entender que o homem é um ser biológico e sociológico, para além da sua natureza biologicamente animal, e assim como demais agrupamentos de animais, o homem também vive em grupos com regras definidas, mas, faz importante destacar que existem duas correntes filosóficas que versam sobre o tema e que são debatidas até os dias recorrentes. 
Para Aristóteles, o homem é um ser social pois tem dependência do auxílio dos demais da sua espécie, ao passo que para Marx e Engels, o individualismo do homem foi criado pela burguesia, isso para promover o individualismo tão necessário para o regime capitalista. (EVANGELISTA, BAPTISTA, VERISSÍMO. 2016). 
Tratando-se dos aspectos da condição humana, a filosofa Hanna Arendt (2007), em sua obra “A Condição Humana”, está relacionada a três aspectos, o labor, o trabalho e os atos, que ocorrem em quatro importantes esferas da vida humana, sendo a esfera social, política, pública e privada. 
O labor surge como a todas as necessidades e processos biológicos que o homem passa, e que são necessários para a sobreviveria da espécie. O trabalho é o processo de transformação dos bens naturais e da criação de objetos que serão úteis a espécie, criando assim um ambiente diferente dos ambientes dos demais animais. A ação são os atos que não dependem da natureza para ocorrer, ou, são os atos dos homens para com outros homens. (ARENDT. 2007). 
PLANEJAMENTO FAMILIAR.
O planejamento familiar corresponde ao conjunto de ações que visam controlar o nascimento de crianças, faz parte de uma estratégia dos casais para que a advinda ou não dos filhos ocorram de maneira planejada. A lei Nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996, é a lei e planejamento familiar, em seu artigo 2° a lei define planejamento familiar como “[...] o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal.”.( BRASIL. 1996). 
O TRABALHO NA SOCIEDADE.
O trabalho configura uma atividade de extrema importância para a sociedade e para a construção histórica do homem pois, essa atividade resulta na manutenção da existência do indivíduo. 	
	A ideia não é que o ser humano exista em função do trabalho, mas é por meio dele que produz os meios para manter-se vivo. Dito isso, o impacto do trabalho e do seu contexto exercem grande influência na construção do sujeito. Assim, existem áreas do conhecimento dedicadas apenas a estudar as diferentes formas em que se constituem as relações de trabalho e seus desdobramentos na vida de cada um de nós. (RODRIGUES, 2021). 
As relações de trabalho, assim como as relações políticas e sociais se pautam em regras e códigos de condutas, isso serve para organizar e categorizar as relações visto que em muitas organizações o trabalho é hierarquizado. 
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE	
O Sindicato de empregados em estabelecimentos de serviços de saúde – SINDEES, são sindicatos que existem em todos os estados da federação, sendo compostos por todos os agentes públicos ou privados que venham a exercer cargos dentro dos estabelecimentos de saúde. Os objetivos desses sindicatos são buscar melhorias para as categorias promovendo sempre o crescimento profissional, social e político dos agentes. 
SEGREDO PROFISSIONAL 
Segundo o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, em seu capitulo 2 dispõe sobre o sigilo profissional e sobre as responsabilidades e deveres dos profissionais. Quanto ao direito, o documento afirma que o profissional poderá “Art. 81 - Art. 81 - Abster-se de revelar informações confidenciais de que tenha conhecimento em razão de
seu exercício profissional a pessoas ou entidades que não estejam obrigadas ao sigilo”. (BRASIL, 2004).
Quanto aos deveres, o documento dispõe que “Art. 82 - Manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional, exceto casos previstos em lei, ordem judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante legal.” (BRASIL, 2004). Outros aspectos do sigilo profissional que constam nos parágrafos do artigo 82° são: o sigilo deve ser mantido pelo profissional mesmo que já seja de conhecimento de todos, assim como, no caso de falecimento do paciente. Em situações em que haja a necessidade de mais profissionais de saúde o fato sigiloso poderá ser revelado. Quando intimado como testemunha o profissional de saúde poderá declarar seu impedimento em revelar o segredo, Mesmo quando o paciente for menor de idade o segredo médico deverá ser mantido, inclusive se os pais pedirem a revelação. É extremamente proibido franquear o acesso a informações e documentos pessoais as pessoas que não estejam envolvidas no atendimento, excetuando-se os casos que estão previstos na lei ou em casos de ordem judicial. (BRASIL, 2004).
CONSELHO FEDERAL E ESTADUAL DE ENFERMAGEM
Segundo o Portal do Conselho Federal de Enfermagem[footnoteRef:1] – COFEN, assim como, os respectivos conselhos estaduais são órgãos responsáveis por normatizar e fiscalizar os exercícios dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. As principais atividades do Conselho Federal correspondem normatizar e entregar instruções para que haja coerência e uniformidade nos procedimentos e atos da categoria. Deliberar sobre os recursos e decisões dos conselhos regionais, como uma autarquia aprovar os orçamentos e remete-los órgãos competentes, promover campanhas e pesquisas/estudos para o aperfeiçoamento dos profissionais de enfermagem. Já as atividades dos conselhos regionais correspondem em decidir sobre inscrição ou cancelamento dos profissionais, fiscalizar os exercícios dos profissionais, expedir a carteira profissional, impor penalidades cabíveis quando necessitar, elaborar as propostas orçamentárias entre outras. (PORTAL DO CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM , 2021). [1: Portal do Conselho Federal de Enfermagem - http://www.cofen.gov.br/o-cofen] 
LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL; DECRETO DO REGULAMENTO DA PROFISSÃO.
Alei de n° 7.498/86, DE 25 de junho de 1986 é a lei que regulamenta o exercício profissional de enfermagem, ao passo que passa a ser regulamentada com o decreto de n° 94.406, DE 8 de junho de 1987. Em sua primeira versão a lei 7.498/86 afirma em seu 1° artigo que é livre o exercício da enfermagem em todo o território nacional, após a sua regulamentação o primeiro artigo passa a dispor que, 
 O exercício da atividade de enfermagem, observadas as disposições da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e respeitados os graus de habilitação, é privativo de Enfermeiro, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e Parteiro e só será permitido ao profissional inscrito no Conselho Regional de Enfermagem da respectiva Região. (BRASIL. 1987)
Ao mudar o artigo primeiro o decreto busca delegar não somente ao conselho federal, mas também aos conselhos regionais as deliberações, fiscalizações, disciplinas e normatizações sobre o exercício do profissional de saúde. O decreto atenta ainda menciona que as instituições de saúde devam incluir a atividade de enfermagem, que o enfermeiro deve ser titular de diploma, assim como regulamenta as titularidades dos técnicos de enfermagem, além de dar outras providencias. (BRASIL. 1987). 
CÓDIGO DE DEONTOLOGIA DE ENFERMAGEM DAS RESPONSABILIDADES FUNDAMENTAIS; EXERCÍCIO DA PROFISSÃO; ENFERMEIRO FRENTE A CLASSE. 
Segundo o Código de Deontologia da Enfermagem[footnoteRef:2] , também conhecido como código de ética do profissional de enfermagem, foi criado pela resolução número 9 do COFEN em 4 de outubro de 1975, contendo 28 artigos. Define que a profissão de enfermagem está comprometida com a saúde da coletividade, família e a qualidade de vida da comunidade ao qual está inserida, atuando como protagonista na saúde primária e na prevenção. O profissional de enfermagem deverá ser atuante na sua equipe, realizando as melhores ações que satisfaçam as necessidades dos pacientes. [2: Código de Deontologia da Enfermagem - http://biblioteca.cofen.gov.br/codigo-de-deontologia-da-enfermagem/print/] 
Ainda conforme o que estabelece a Resolução CNE/CES Nº 3, a formação do profissional de enfermagem deve comtemplar as habilidades de tomada de decisões, que devem ser tomadas visando seu uso apropriado, eficácia e custo efetividade, sendo imprescindível que sejam adequadas e baseadas na ciência. 
Acerca da liderança, a mesma resolução determina que estes profissionais devem estar aptos a assumir posições de liderança e que o fim deveria ser voltado para o bem estar da comunidade, envolvendo compromisso, responsabilidade, empatia e habilidade para tomadas de decisões e gerenciamento da equipe, mostrando mais uma vez a necessidade do desenvolvimento de uma boa comunicação. (BRASIL. 2001). 
Outro ponto elencado na resolução vem trazendo a administração e gerenciamento, onde os profissionais devem saber gerenciar e administrar tanto seu trabalho físico quanto os materiais e insumos. Lançar mão de todas as competências e habilidades supracitadas auxiliar o profissional de enfermagem no seu processo de comunicação interpessoal com a equipe. 
Ressalta-se que a organização interna do hospital segue uma lógica hierárquica, a exemplo do conselho diretor; corpo clinico; equipes de enfermagem; serviços técnicos e multidisciplinares e serviço de apoio. Como toda instituição hierárquica é normal que decisões de superiores venham a refletir nas tomadas de decisões de outros setores, mas isso não reflete na relação interpessoal da equipe, que deve sempre levar em consideração o melhor para o paciente.
CÓDIGO DE INFRAÇOES E PENALIDADES 
É o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, em Seu capitulo V que dispõe sobre as infrações e as penalidades, O código define por infração ética o ato, omissão ou conveniência que resulte na inobservância do código. Define também que a infração disciplinar ocorre mediante a inobservância das normas previstas nos conselhos regionais, responderá pela infração a pessoa que a cometer ou obtiver beneficios com o cometimento da infração por outrem, além de que, a gravidade das infrações será observada através da análise dos fatos e as consequências. 
O código também define que as penalidades aplicadas são advertência verbal, multa, censura, suspensão ou cassação do direito ao exercício profissional. Para além disso, classifica as infrações em leves, graves e gravíssimas. Os artigos finais esse capitulo discorrem no art. 122sobre as circunstâncias atenuantes, art. 123 circunstâncias agravantes. 
RESOLUÇÕES DO CONSELHO FEDERAL E REGIONAL 
Inúmeras são as resoluções do conselho federal e regional de enfermagem, entretanto, a resolução do COFEN Nº 564/2017 é importante pois aprova o novo código de ética dos profissionais de enfermagem, que embora esteja ligado ao código de deontologia dos profissionais de saúde, se difere ao acrescentar elementos que constam na Declaração Universal dos Direitos Humanos, Convenção de Genebra, Assembleia Geral das Nações Unidas, a 1° conferencia ética de enfermagem entre outros encontros e estatutos como o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Estatuto dos Idosos, visando assim a qualidade e aperfeiçoamento nas condutas dos profissionais de enfermagem. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ARENDT, Hannah. A condição humana. Forense universitária, 2007.
BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Código de ética dos profissionais de enfermagem. ConScientiae Saúde, v. 3, p. 131-137, 2004.
Brasil. Diário Oficial da República do Brasil. Lei 5905 de 12 de julho de 1973. Dispõe sobre a criação dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem e dá outras providências. Brasília, julho de 1973, seção 1.
BRASIL. Presidência da República. Lei 9.263, de 12 de janeiro de 1996. Regula o § 7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências. Diário Oficial da República Federal do Brasil, Brasília, DF; 1996.
DE ENFERMAGEM, Conselho Federal. Código de ética dos profissionais de enfermagem. Rio de Janeiro, v. 8, 1993.
DE ENFERMAGEM, Conselho Federal. Resolução COFEN nº 564/2017. Aprova o novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, que acrescenta os Capítulos sobre o oferecimento de cuidados paliativos, 2017
DOS ENFERMEIROS, Ordem. Código deontológico do enfermeiro. Estatuto da OE, 2009.
EVANGELISTA, Kelly Cristiny Martins; BAPTISTA, Tadeu João Ribeiro; VERISSÍMO, Jean Fabrício Dias. O indivíduo como ser social. Revista eletrônica de ciências humanas, saúde e tecnologia, v. 5, n. 2, p. 61-76, 2016.
PORFíRIO, Francisco. "Diferença entre ética e moral"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/diferenca-entre-etica-moral.htm. Acesso em 28 de outubro de 2021.
RODRIGUES, Lucas de Oliveira. "As relações de trabalho e a sociedade"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/o-trabalho-futuro.htm. Acesso em 28 de outubro de 2021.
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