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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA RELATÓRIO 7 LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS 1 JOÃO PEDRO PADILHA PERES DRE 119140907 JUAN CARLOS RAMOS DE OLIVEIRA DRE 117249268 MÁRIO FELIPE MORAES VELOSO MOURA DRE 119189202 DOUGLAS PEREIRA LOPES DRE 116080019 PROFESSOR OUMAR DIENE Rio de Janeiro, RJ - Brasil 08 de março de 2022 Índice 1. Objetivos 3 2. Fundamentação teórica 3 3. Procedimento Experimental 7 4. Resultados e discussões 13 5. Conclusão 14 2 https://docs.google.com/document/d/1W5qMRHKQ4tTXbo2votObGQgnMrIXWgSz3yXWAaHZcLs/edit#heading=h.jhfa0br66doi https://docs.google.com/document/d/1W5qMRHKQ4tTXbo2votObGQgnMrIXWgSz3yXWAaHZcLs/edit#heading=h.jhfa0br66doi https://docs.google.com/document/d/1y6m7F5QSErzco3DAkb1H7UmFgC7MkrupUdfLP0DdNx8/edit#heading=h.gwyw3z9xydlr https://docs.google.com/document/d/1y6m7F5QSErzco3DAkb1H7UmFgC7MkrupUdfLP0DdNx8/edit#heading=h.gwyw3z9xydlr https://docs.google.com/document/d/1y6m7F5QSErzco3DAkb1H7UmFgC7MkrupUdfLP0DdNx8/edit#heading=h.gwyw3z9xydlr https://docs.google.com/document/d/1y6m7F5QSErzco3DAkb1H7UmFgC7MkrupUdfLP0DdNx8/edit#heading=h.gwyw3z9xydlr https://docs.google.com/document/d/1y6m7F5QSErzco3DAkb1H7UmFgC7MkrupUdfLP0DdNx8/edit#heading=h.gwyw3z9xydlr 1. Objetivos Este relatório tem como objetivo analisar o comportamento de um circuito RLC paralelo. Será inicialmente abordada a fundamentação teórica e posteriormente o desenvolvimento do preparatório. Após essas duas etapas será montado um circuito com fonte de tensão quadrada conectada a um indutor, capacitor e resistor. Este experimento será a simulação do circuito da figura 1 com o auxílio do software MultiSim. Figura 1: Circuito RLC em paralelo 2. Fundamentação Teórica A seguir é apresentado um circuito RLC em paralelo com um gerador de corrente: Figura 2: Circuito RLC em paralelo com gerador de corrente Para o circuito apresentado a equação (1), a seguir, descreve seu comportamento: (1) Onde 𝐺 = 1𝑅 3 A sua equação característica é dada por (2): (2) A sua pulsação natural não amortecida é a seguinte expressão (3): (3) A sua condutância crítica é dada pela relação (4): (4) A relação . relação de amortecimento é (5):ξ (5) O Índice de mérito é descrito por (6):𝑄 (6) Resultado na equação (7): (7) As raízes da equação (7) estão descritas abaixo (8): (8) 4 Dada a equação anterior temos então três casos para analisar. Raízes complexas conjugadas (Caso 1) ; Raízes iguais (Caso 2) ; Raízes diferentes (Caso 3). Então faremos um estudo de cada um dos casos. ● Caso 1: Neste cenário temos que , que corresponde às raízes𝑄 > 12 complexas conjugadas. O circuito é subamortecido, e a resposta transitória é dada pela equação (9): (9) Onde: E: A tensão é dada pela expressão (10): (10) E pela expressão (11): (11) A sua curva de tensão, V(t) por (t) , é a seguinte forma de onda, figura 3: 5 Figura 3: Forma de onda V(t) x t - Caso1 ● Caso 2: Neste cenário temos que , que corresponde às raízes𝑄 = 12 iguais, e a equação é dada por (12): (12) E a sua tensão é dada pela expressão (13): (13) A sua curva de tensão, V(t) por (t) , é a seguinte forma de onda, figura 4: Figura 4: Forma de onda V(t) x t - Caso 2 6 ● Caso 3: Neste cenário temos que , que corresponde às raízes𝑄 < 12 diferentes, e a equação é dada por (14): (14) Onde: E: E a sua tensão é dada pela expressão (15): (15) 3. Procedimento Experimental Figura 5: Circuito RLC em paralelo A figura 5b pode ser descrita pela equação: 𝑖(𝑡) = 𝐿𝐶 𝑥 𝑑²𝑖 𝑙 (𝑡) 𝑑𝑡² 𝑥 𝐿 𝑅 𝑒𝑞 𝑥 𝑑𝑖 𝑙 (𝑡) 𝑑𝑡 𝑥 𝑖𝑙 E ao substituir: 7 𝑅 𝑒𝑞 = 𝑅 𝑥 𝐿𝐿 + 𝑅 𝑙 𝑥 𝑅 𝑥 𝐶 Temos a equação: 𝑖(𝑡) = 𝐿𝐶 𝑥 𝑑²𝑖 𝑙 (𝑡) 𝑑𝑡² 𝑥 𝐿 𝑅 + 𝑅𝑙 𝑥 𝐶( ) 𝑥 𝑑𝑖𝑙(𝑡)𝑑𝑡 𝑥 𝑖𝑙 Quando R >>R, → 1, podemos descrever a figura 5a a partir da𝑅𝑖𝑛𝑑 + 1𝑅( ) equação: 𝑖(𝑡) = 𝐿𝐶 𝑥 𝑑²𝑖 𝑙 (𝑡) 𝑑𝑡² 𝑥 𝐿 𝑅 + 𝑅𝑙 𝑥 𝐶( ) 𝑥 𝑑𝑖𝑙(𝑡)𝑑𝑡 𝑥 𝑖𝑙 Portanto, as equações que descrevem as figuras 5a e 5b são iguais. Baseado na figura 5b, com o intuito de tornar o circuito criticamente subamortecido, utilizando L = 1H e C = 0,002µF temos que: 𝑄 = 0, 5 = 𝑅 𝐶𝐿 𝑅 = 0, 5 𝑥 1 0,002 𝑥 10−6 = 11180, 3 Ω , como R >> ,𝑅 𝑒𝑞 = 𝑅 𝑥 𝐿𝐿 + 𝑅 𝑙 𝑥 𝑅 𝑥 𝐶 𝑥 1/𝑅² 1/𝑅² = 𝐿/𝑅 𝐿/𝑅² + (𝑅 𝑙 𝑥 𝐶)/𝑅 𝑅𝑙 𝑅 𝑙 𝑅 𝑅 𝑒𝑞 = 𝐿/𝑅𝐿/𝑅² = 𝑅 = 11180, 3 Ω Repetindo o mesmo procedimento desenvolvido acima, mas, dessa vez, utilizando L = 0,1H e C = 0,002µF, encontramos: 𝑅 = 0, 5 𝑥 0,1 0,002 𝑥 10−6 = 3535, 53 Ω Em seguida, realizamos as montagens no Multisim baseadas no circuito ilustrado pela figura 6 abaixo. Figura 6: Associação paralela de R,L,C, alimentados por gerador de tensão de onda quadrada em série 8 Primeiramente, utilizamos o indutor de 1H: Figura 7: Circuito simulado com frequência de 200Hz Em seguida, realizamos a montagem para a obtenção do regime subamortecido: Figura 8: Circuito para o regime subamortecido Na figura 9 abaixo, o CH1(amarelo) corresponde ao sinal da tensão no gerador e o CH2(azul) corresponde ao sinal da tensão V(t): 9 Figura 9: Gráfico de sinais do regime subamortecido Na sequência, realizamos a montagem para a obtenção do regime crítico: Figura 10: Circuito para o regime crítico Na figura 11 abaixo, o CH1(amarelo) corresponde ao sinal da tensão no gerador e o CH2(azul) corresponde ao sinal da tensão V(t): 10 Figura 11: Gráfico de sinais do regime crítico Por fim, realizamos a montagem para a obtenção do regime superamortecido: Figura 12: Circuito para o regime superamortecido Na figura 13 abaixo, o CH1(amarelo) corresponde ao sinal da tensão no gerador e o CH2(azul) corresponde ao sinal da tensão V(t): 11 Figura 13: Gráfico de sinais do regime superamortecido Para obter os valores de Q’, e , foi necessário tornar o circuitoω' 0 ω' 𝑑 acentuadamente subamortecido. Para isso, ajustamos o valor do potenciômetro para 100 k , seu valor máximo. Assim, conseguimos obter aΩ medida de Tp. Figura 14: Circuito para o regime acentuadamente superamortecido 12 Figura 15: Medição do valor de Tp 4. Resultados e discussões Encontramos o valor de Tp = 294 µs. Assim, o valor de será:ξ ξ' = 12𝑅 𝑥 𝐿 𝐶 = 1 2 𝑥 100 𝑥 10³ 𝑥 1 20 𝑥 10−10 = 10 5 𝑥 0,2236 2 𝑥 100 𝑥 10³ = 0, 11 Aplicando o valor de obtido acima e o valor de Tp encontrado na fórmulaξ descrita abaixo, encontramos: 𝑇 𝑑 = 2π ω 0 𝑥 1−ξ² ω 0 = 2π 294𝑥10−6 𝑥 1−0,11² = 21506, 21 𝑟𝑎𝑑/𝑠 ω' 0 = ω 0 = 21506, 21 𝑟𝑎𝑑/𝑠 Com isso, podemos calcular o valor de Q’: 𝑄' = ω' 0 𝐺 = ω'0 𝑥 𝐶 𝑥 𝑅 = 21506, 21 𝑥 2𝑥10 −9 𝑥 100𝑥10³ = 4, 3 13 Por fim, conseguimos calcular o valor de :ω' 𝑑 ω' 𝑑 = ω' 0 𝑥 1 − 12𝑄'( )² = 21506, 21 𝑥 1 − 12 𝑥 4,3( )² = 21359, 97 𝑟𝑎𝑑/𝑠 Os valores teóricos são: ω' 0 = ω' 0 = 1 𝐿𝐶 = 22360, 67 𝑟𝑎𝑑/𝑠 ξ' = 12𝑅 𝑥 𝐿 𝐶 = 0, 11 𝑄' = 12ξ = 4, 47 ω' 𝑑 = ω' 0 𝑥 1 − 12𝑄'( )² = 22220, 49 𝑟𝑎𝑑/𝑠 Realizamos uma comparação entre os resultados obtidos experimentalmente e os resultados encontrados através da aplicação dos métodos descritos na fundamentação teórica. Assim, conseguimos encontrar o erro percentual entre os valores por meio da fórmula da discrepância relativa. Discrepância relativa = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 || || Valor teórico Valor experimental Discrepância relativa (%) Q’ = 4,47 Q’ = 4,3 3,8 = 22360,67 rad/sω' 0 = 21506,21 rad/sω' 0 3,8 = 22220,49 rad/sω' 𝑑 = 21359,97 rad/sω' 𝑑 3,9 Tabela 1: Comparação entre os valores teóricos e experimentais 5. Conclusão Com todos os resultados obtidos no experimento, pôde-se concluir que os cálculos das variáveis, feitos através da montagem experimental e medição dos circuitos, estão dando resultados satisfatórios, bem próximos ao esperado, com todas as discrepâncias menores ou iguais a 3,9%. Com isso, atingiu-se o objetivo desse relatóriosobre o estudo da resposta transitória de um circuito RLC em paralelo. 14
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