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Questão 6 O texto nos diz que: “a integral dupla de uma função f (x,y) é definida em uma região fechada finita do plano xy ´´. A rigor, podemos então definir um conjunto D arbitrário que expresse esse enunciado de forma matemática, no caso, temos que cada eixo. Então, definamos dois valores a,b∈R com a < b que estão sobre o eixo x e c,d ∈ R com c < d que estão sobre o eixo y. Em geral temos: a ≤ x ≤ b c ≤ y ≤ d ou seja x ∈ [a,b] e y ∈ [c,d]. Com isso, podemos então construir a região D do plano x,y, com efeito está será a região dos pares ordenados (x,y) com as restrições obtidas pelas desigualdades acima então temos o seguinte conjunto D: D = {(x,y) ∈ R2 | a ≤ x ≤ b, c ≤ y ≤ d; a,b,c,d ∈ R} note que o conjunto D é finito conforme dito no enunciado e a região é fechada conforme feito da construção dos x e y. Observe que a escolha dos valores a,b,c,d são arbitrários e estes são tomados de acordo com o problema e objetivo em questão deste modo o conjunto D pode ser adequado para qualquer região do plano xy e assim sendo o conjunto sobre onde a integral dupla está definido. Ademais, a região D pode ainda ser posta de forma diferente de modo que ainda seja um conjunto limitado e finito, onde expressamos a região de integração com auxílio de funções, nesses casos uma das variáveis, seja x ou y é expressa nas seguintes desigualdades: h(y)≤ x ≤ g(y) e c ≤ y ≤ d onde (h,g)(y) são duas funções suficientemente bem comportadas de modo que as condições de integrabilidade ainda sejam satisfeitas e c,d dois números reais. Ou ainda, em termos de x temos que: m(x)≤ y ≤ M(x) e a ≤ x ≤ b onde (m,M)(x) são duas funções suficientemente bem comportadas de modo que as condições de integrabilidade ainda sejam satisfeitas e a,b dois números reais. E com isso as regiões Dy e Dx são postas respectivamente por: Dy = {(x,y) ∈ R2 | h(y)≤ x ≤ g(y) e c ≤ y ≤ d, c,d ∈ R} Dx = {(x,y) ∈ R2 | m(x)≤ y ≤ M(x) e a ≤ x ≤ b, a,b ∈ R} 1 Observe ainda que essas noções generalizam o que fizemos ao definir a região D de integração, ora tomando h(y) = a e g(y) = b no conjunto Dy temos que Dy = D e ainda que se fizermos m(x) = c e M(x) = d em Dx obtemos então Dx = D o que mostra que esses dois conjuntos de fato generalizam as noções anteriormente postas. E ainda é importante dizer que, os conjuntos Dx e Dy podem ser equi- valentes, visto que podemos expressar uma mesma região do plano xy tanto em termos de funções em x quanto de y. Com isso, obtemos conjuntos de onde as integrais duplas estão definidas, é importante ainda dizer que aqui consideramos que ambos os conjuntos possuem medida nula de modo que as condições topológicas para integração sejam satisfeitas. Questão 7 Para resolvermos a questão, primeiramente determinaremos o conjunto D sobre onde a integral dupla está definido. Com efeito, buscamos a região onde x = 0, y = 0 e x+ y = 4 note que dessa última equação obtemos o seguinte: y = 4−x, não só isso, mas veja que x = 0 temos que y = 4 e que se y = 0 temos x = 4, logo obtemos o seguinte: 0 ≤ y ≤ 4− x 0 ≤ x ≤ 4 ou seja, obtemos dessa forma que o conjunto D é: D = {(x,y) ∈ R2 | 0 ≤ y ≤ 4− x, 0 ≤ x ≤ 4} Com isso, podemos calcular o volume em questão, conforme dado na questão este é a integral dupla 2 em z = 16− x2 que conforme dado na questão é: ∫∫ D zdA = ∫ 4 0 ∫ 4−x 0 16− x2dydx = ∫ 4 0 [∫ 4−x 0 16− x2dy ] dx = ∫ 4 0 [ 16y− x2y ]4−x 0 dx = ∫ 4 0 [ 16(4− x)− x2(4− x) ] dx = ∫ 4 0 64−16x−4x2 + x3dx = [ 64x−16x 2 2 −4x 3 3 + x4 4 dx ]4 0 = [ 64x−8x2 −4x 3 3 + x4 4 dx ]4 0 = 256−128− 256 3 +64 = 320 3 Portanto, o volume do sólido é de 320 3 unidades de volume. 3
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