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Portfolio_ProcessosBiologicos_2021

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1 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO FG – UNIFG 
UC PROCESSOS BIOLÓGICOS 
 
 
Késsia Karine Neves Santos 
 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO DE APRENDIZAGEM 
 
 
 
 
Guanambi – BA 
2021 
 
 
2 
 
Késsia Karine Neves Santos 
 
 
 
 
PORTFÓLIO DE APRENDIZAGEM 
 
 
 
 
 
Portfólio acadêmico apresentado a Unidade Curricular Processos 
Biológicos do Centro Universitário FG - UNIFG como um dos pré-
requisitos para avaliação da A3. 
 
Professores: Alanna Fernandes, Adonay Nogueira, Juliana 
Mendonça 
 
 
 
 
Guanambi – BA 
 2021 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................4 
2. RELATOS DE APRENDIZAGEM........................................................................................4 
2.1. Tema gerador 1 - BIOLOGIA CELULAR 
2.1.1 Pogil: Células...................................................................................................................5 
2.1.2 Pogil: Membranas............................................................................................................7 
2.1.3 Pogil: Divisão celular.......................................................................................................9 
2.2. Tema gerador 2 - GENÉTICA 
2.2.1. Ciclo celular e morte celular...........................................................................................11 
2.2.2. Divisão celular................................................................................................................13 
2.2.3. Replicação do DNA........................................................................................................14 
2.2.4. Mutações........................................................................................................................15 
2.2.5. Tipos de Herança (Hereditariedade)..............................................................................16 
2.2.6. Leis de Mendel e Heredograma.....................................................................................17 
2.2.7. Seminário – Síndromes cromossômicas........................................................................19 
2.3. Tema gerador 3 BIOQUÍMICA 
2.3.1. Caracterização bioquímica, estrutural e funcional dos aminoácidos, proteínas, 
carboidratos e lipídios ..............................................................................................................22 
2.3.2. Glicolise – Gliconeogênese ...........................................................................................25 
2.3.3. Metabolismo de aminoácidos ........................................................................................28 
2.3.4. Metabolismo de Carboidratos e Lipídeos ......................................................................32 
2.3.5. Fermentação ..................................................................................................................36 
2.3.6. Metabolismo de carboidratos e Integração Metabólica .................................................39 
4. CONCLUSÃO.......................................................................................................................45 
5. REFERÊNCIAS....................................................................................................................46 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Me chamo Késsia Karine Neves Santos, estou cursando graduação de bacharelado em Biomedicina. Ingressei na Faculdade 
Guanambi – UniFG, no 1º semestre do ano de 2021 e sou natural de Riacho de Santana. 
Esse portfólio de aprendizagem tem como objetivo apresentar todos os conteúdos que foram abordados no semestre da Unidade 
Curricular de Processos Biológicos, que são: Biologia celular, genética e bioquímica 
 
 
 
2. RELATOS DE APRENDIZAGEM 
No início do semestre, consegui compreender bem o assunto, pois o conteúdo foi tranquilo e eu já tinha um domínio maior, sem 
contar nos pogis e slides encaminhados pelas professoras, que colaboraram muito no meu entendimento. Contudo, já no final do 
semestre apresentei um pouco de dificuldade em alguns assuntos abordados em sala de aula, eram assuntos mais complexos e 
alguns eram novos pra mim, mas devido aos trabalhos como o portfólio, pogis e estudos dirigidos realizados pelas docentes 
ajudaram bastante no meu entendimento e na realização das provas. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2.1. BIOLOGIA CELULAR 
 
2.1.1 Pogil: Células 
1. Diferencie célula Procarionte e Eucarionte. 
 R:A diferença entre elas é a estrutura celular. As procarióticas possuem uma estrutura simples e sem núcleo, enquanto as eucarióticas têm um 
núcleo definido e uma estrutura complexa. 
 
2. Quais organismos são Eucariontes e quais são procariontes? 
 R:Os organismos eucariontes são: fungos, plantas e animais; os organismos procariontes se dão por: bactérias e arqueas. 
 
3. Descreva sucintamente a(s) função(ões) das organelas celulares: Mitocôndria, Retículo Endoplasmático Liso, Retículo Endoplasmático 
Rugoso, Complexo de Golgi, Ribossomo, Lisossomo, Vacúolo, Centríolos e Cloroplastos. 
R: Mitocôndria: Produz energia para a célula na forma de ATP; 
Retículo Endoplasmático Liso: Relaciona-se com a produção de esteroides e de fosfolipídios e com a neutralização de substâncias nocivas; 
Retículo Endoplasmático Rugoso: Está associado com a produção de proteínas; 
Complexo de Golgi: Como função dessa organela, podemos citar modificações pós-tradução e empacotamento e endereçamento de 
moléculas; 
Ribossomo: Liga os aminoácidos para síntese das proteínas necessárias para determinado organismo; 
Lisossomo: Relacionado coma digestão intracelular; 
Vacúolo: Responsáveis pela estocagem de produtos do metabolismo, a degradação de macromoléculas e a manutenção da rigidez dos tecidos 
vegetais; 
Centríolos: Têm como principal função a separação do material genético na divisão celular e a capacidade de formar cílios e flagelos; 
Cloroplastos: Organela responsável pelo processo de fotossíntese e rica em clorofila, um pigmento que dá cor às plantas. 
 
4. Qual a importância da Membrana Plasmática? 
R: Ela é responsável por fazer o transporte e selecionar as substâncias que entram e saem das células, além de garantir a eliminação de 
componentes do metabolismo celular. 
 
5. Descreva o Núcleo Celular. 
6 
 
R: É a região da célula onde ocorre o controle de todas as atividades celulares. De forma geral, é a maior organela celular eucarionte, medindo 
de cerca de 5μm, é a região delimitada por membrana, onde se localizam os cromossomos e um ou mais nucléolos mergulhados no 
nucleoplasma ou também cariolinfa. 
 
6. Células procariontes possuem núcleo? Justifique. 
R: Não. Dizemos que a célula procarionte não possui um núcleo verdadeiro, pois este é formado por algumas membranas que constituem o 
“nucleoide”ou seja, um núcleo não separado. A sua característica mais peculiar é a falta de carioteca para subdividir o núcleo celular. 
 
7. Descreva a teoria Endossimbiótica: 
R: Segundo a teoria endossimbiótica, mitocôndrias e cloroplastos eram organismos procariontes que viviam de modo livre. Essas estruturas 
foram englobadas por células eucariontes, o que resultou em uma relação simbiótica, em que ambos os envolvidos eram beneficiados com a 
associação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2.1.2. Pogil: Membranas 
1. Diferencie a localização da membrana plasmática da célula vegetal e da célula animal. 
R: A membrana da célula vegetal está localizada entre a parede celular e o citoplasma, enquanto a membrana plasmática animal está 
localizada entre o citoplasma e o meio externo 
 
2. Descreva o transporte passivo e osmose. 
R: Osmose - fluxo do solvente de uma solução pouco concentrada, em direção a outra mais concentrada, que se dá através de uma 
membrana semipermeável; biosmose 
Transporte passivo - tipo de transporte de substâncias através da membrana plasmática que ocorresem gasto de energia. 
 
3. Diferencie meio hipotônico, hipertônico e isotônico. 
R: Um meio hipertônico é um meio onde há maior concentração de soluto do que solvente. um meio hipotônico possui a concentração 
de soluto menor do que a de solvente. Um meio isotônico possui uma perfeita relação de soluto e solvente. 
 
4. Qual a relação entre osmose e hemólise? 
R: Hemólise osmótica significa o rompimento de hemácias, causada por osmose (movimento difusional de água através da membrana 
celular) para o meio intracelular. A hemólise resulta da diferença de tonicidade entre o líquido intracelular (LIC) e a solução. 
 
5. Descreva o transporte ativo e cite exemplos. 
R: O transporte ativo ocorre com gasto de energia e, assim como na difusão facilitada, ocorre com a ajuda de proteínas carreadoras, 
que são denominadas de bombas. Diferentemente da difusão, no entanto, o transporte ocorre contra o gradiente de concentração. O 
exemplo mais conhecido de transporte ativo é a bomba de sódio e potássio. 
 
6. Qual a característica principal do transporte facilitado? 
R: É um tipo de difusão passiva, sem gasto de energia metabólica da célula. 
 
7. Descreva a bomba de sódio e potássio? 
R: A bomba de sódio e potássio é um transportador ABC encontrado na membrana celular. É uma ATPase cuja função é o transporte de 
sódio e potássio através da membrana. A bomba expele três íons de sódio (Na +) para a matriz extracelular enquanto entra dois íons de 
potássio (K +) no citoplasma por transporte ativo que ocupa ATP como fonte de energia. 
8 
 
 
8. Qual a importância do núcleo celular e sua carioteca? 
R: O núcleo funciona como o centro de controle de todas as atividades celulares e armazena as informações genéticas e hereditárias de 
cada ser vivo. Núcleo celular interfásico A carioteca é muito importante porque ela consegue manter as diferentes composições do 
hialoplasma e do nucleoplasma. Por exemplo, a concentração de RNA-r (que produz os ribossomos) no nucléolo é mantida; da mesma 
forma, a concentração de inclusões e sais minerais fica no citoplasma. 
 
9. Defina e caracterize o cromossomo. 
 R: Os cromossomos são corpúsculos compactos que carregam a informação genética. Cada cromossomo é constituído por uma longa e 
linear molécula de DNA associada a proteínas. Os cromossomos são corpúsculos compactos que carregam a informação genética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
2.1.3. Pogil: Divisão celular 
 
1. Defina interfase: 
R: A interfase é o período entre 2 divisões celulares consecutivas. Ela é a fase mais longa do ciclo celular e está subdividida em 3 fases: 
G1(intervalo), S (replicação do DNA) e G2 (Ganho de volume da célula e duplicação dos centrossomos. 
 
2. Diferencie mitose de meiose enfatizando o número final de cromossomos? 
R: A diferença entre mitose e meiose está no fato de que, apesar de serem processos de divisão celular, elas geram um número diferente de 
células-filhas, as quais também possuem uma quantidade distinta de cromossomos. 
 
3. Qual a importância da mitose? 
R: A principal importância é transmitir as características da célula-mãe para a célula-filha de forma geneticamente igual. Isso é possível graças 
ao mecanismo de duplicação do DNA, que faz com que as células-filhas tenham a mesma quantidade de cromossomos. 
 
4. Descreva as fases da mitose 
R: A mitose é dividida em 5 fases: 
Prófase: A fase mais longa da mitose. Nela se verificam alterações no núcleo e no citoplasma celular; 
Prometáfase: Começa com a desintegração da carioteca. Quando isso ocorre, os cromossomos caem no citoplasma e dirigem-se à região 
equatorial da célula, aonde vão se prender as fibras do fuso por meio de centrômero; 
Metáfase: Os cromossomos preso ao fuso pelo centrômero, encontram-se no plano equatorial da célula formando a chamada 
placa metafásica ou equatorial; 
Anáfase: Inicia-se no momento em que o centrômero de cada cromossomo duplicado se divide longitudinalmente, separando as cromátides-
irmãs; 
Telófase: É a última fase da mitose. A carioteca se reorganiza, os cromossomos se descondensam, o cinetócoro e as 
fibras cimetocóricas desaparecem e o nucléolo se reorganiza. 
 
5. Qual a importância da meiose? 
R: A meiose é fundamental para a manutenção da vida dos seres pluricelulares, pois é através dela que se formam as células de reprodução 
(gametas: espermatozoide e óvulo) que se juntam para formar o zigoto. 
 
6. Descreva as fases da meiose. 
10 
 
R: Podemos dividir a meiose em duas etapas: divisão I e divisão II. Cada uma das duas etapas é dividida em quatro fases. Na meiose I, temos: 
Prófase I: Essa etapa pode ser dividida em cinco etapas. A primeira delas é o leptóteno, que é caracterizado pela condensação dos 
cromossomos em alguns pontos específicos. A próxima fase é o zigoteno, momento em que é possível observar os cromossomos homólogos 
emparelhados. Denominamos de sinapse o emparelhamento dos homólogos. O emparelhamento atinge sua perfeição na fase de paquiteno, 
quando é possível observar o chamado bivalente ou tétrade. Na etapa chamada de diploteno, os cromossomos iniciam a separação. Nesse 
momento é possível observar os quiasmas, pontos onde as cromátides se cruzam. Por fim, ocorre a diacinese, que é quando acontece a 
separação dos cromossomos homólogos, com o deslizamento dos quiasmas para as extremidades do bivalente; 
Metáfase I: Nesse momento, há cromossomos muito condensados e presos às fibras do fuso que se formaram durante a prófase I. Os 
cromossomos ficam dispostos na região mediana da célula. 
Anáfase I: cada cromossomo homólogo é puxado para os polos da célula. 
Telófase I: Os cromossomos começam a se descondensar, a membrana nuclear é refeita e os nucléolos reorganizam-se. 
Já na meiose II, temos: 
Prófase II: Nesse momento, os cromossomos se condensam e é formado o fuso. Os nucléolos e a membrana nuclear fragmentam-se 
novamente. 
Metáfase II: os cromossomos atingem seu maior grau de condensação. Eles prendem-se às fibras do fuso pelos centrômeros e alinham-se no 
plano equatorial da célula. 
Anáfase II: as cromátides irmãs são levadas para os polos. Vale destacar que nessa etapa ocorre a separação dos centrômeros. 
Telófase II: os cromossomos desespiralizam-se, os nucléolos surgem novamente e a carioteca reorganiza-se. 
Por fim, ocorre a citocinese II e a formação das células-filhas. 
 
7. Porque a meiose é caracterizada como reducional e a mitose de equacional? 
R: A mitose é chamada de divisão equacional pois conserva nas células-filhas, o mesmo conjunto de cromossomos da célula mãe, que é 
diploide. Já a meiose é considerada reducional, pois as células-filhas possuem apenas metade do conjunto cromossômico diploide da célula 
mãe, sendo assim, haploides. 
 
8. O que são cromossomos homólogos? 
R: Cromossomos homólogos são os pares de cromossomos herdados do pai e da mãe que possuem informações genéticas semelhantes, assim 
como comprimento, estrutura, quantidade, localização de genes e centrômeros também similares. 
 
9. Defina cromátides irmãs: R: Uma cromátide irmã é uma das duas cromátides do mesmo cromossomo unidas por um centrômero 
comum. Um par de cromátides irmãs é chamado de díade. 
11 
 
2.2. GENÉTICA 
2.2.1. Ciclo celular e morte celular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CICLO CELULAR 
Renovação celular 
Refere-se ao período de vida de 
uma célula 
A frequência das divisões 
celulares varia de acordo com o 
tipo de célula e com seu estado 
fisiológico 
Interfáse 
Duplicação dos centríolos 
Dividida em três períodos: G1, S e G2 
G1: Duplicação do DNA; fase de maior 
crescimento da célula; produção das enzimas 
replicadoras; produção de proteína. 
*G0 repouso 
S: Mais importante; síntese de DNA; 
duplicação do DNA; replicação 
G2: Mais curto; síntese de RNA; 
intervalo entre o final da duplicação 
e o início da divisão celular; síntese 
de proteínas; início da condensaçãoda cromatina 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MORTE CELULAR 
Apoptose Necrose 
Morte programada 
Não compromete outras 
células 
Ocorre em células 
desnecessárias ou 
envelhecidas; dano genético 
irreparável; posicionadas 
irregularmente; irão gerar 
ductos, orifícios ou cavidades 
Se dá através de uma série de 
reações bioquímicas 
intercelulares, que 
desencadeiam respostas na 
célula 
Morte acidental 
Morte das células ou tecidos 
causados por uma doença ou 
lesão 
Rompimento de partes das 
membranas plasmáticas 
Pode ser classificada em: 
Necrose de liquefação, caseosa, 
gordurosa e de coagulação 
13 
 
2.2.2. Divisão celular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIVISÃO CELULAR 
Mitose 
Crescimento, regeneração e 
renovação 
Ocorre nas células somáticas 
Equacional, mantêm a 
quantidade de DNA em cada 
divisão 
Prófase: Carioteca e nucléolo 
desaparecem; condensação da 
cromatina; centríolos migram 
para lados opostos 
Metáfase: Cromossomos 
alinhados na linha equatorial; 
máximo de condesação; 
pareamento dos cromossomos 
Anáfase: Separação das 
cromátides-irmãs 
Telófase: Carioteca e nucléolo 
reaparecem e acontece a 
descondensação 
Meiose 
Formação de gametas 
Ocorre nas células 
reprodutivas 
Reducional, divide o material 
genético pela metade 
Prófase I: Composta por cinco 
subdivisões; fragmentação da 
carioteca; alinhamento de 
cromossomos homólogos 
Meiose I 
Metáfase I: Cromossomos 
pareados no centro; 
condensação 
Anáfase I: Separação dos 
cromossomos homólogos 
Telófase I: Carioteca retorna; 
citocinese (meiose II) 
Meiose II 
Prófase II: Verificam-se a 
formação das fibras do fuso, a 
desorganização do envoltório 
nuclear e o desaparecimento do 
nucléolo. 
Metáfase II: Cromossomos 
alinhados no centro e os 
cinetócoros das cromátides 
irmãs estão ligados aos 
microtúbulos dos polos opostos 
Anáfase II: Separação das 
cromátides-irmãs 
Telófase II: Formação da 
carioteca; citocinese. Nessa 
etapa formam-se duas células-
filhas para cada célula que 
iniciou a meiose II 
14 
 
2.2.3. Replicação do DNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REPLICAÇÃO DO DNA 
Formados por moléculas de bases 
nitrogenadas 
Formação por três moléculas (RNA e DNA) 
Grupo fosfato e penstase 
Estrutura 
Ligação fosfodiéster 
Polinucleotídeo: Ligação de um nucleotídeo 
e a pentase do nucleotídeo seguinte 
Mantêm os nucleotídeos unidos na molécula 
de DNA 
As extremidades da fita são classificadas 
como 5’ – 3’ 
Quebra entre ligações das bases 
nitrogenadas abrindo a dupla hélice 
Enzimas catalisam a síntese de duas novas 
sequências utilizando a fita-mãe como 
molde 
Descompactação do DNA helicase 
Forquilha de replicação 
Síntese de RNA: Direção 5’ – 3’ fase de 
replicação contínua 
Síntese de DNA: DNA polimerase, enzima 
responsável pela ampliação da nova cadeia 
Adição das bases nitrogenadas: A, C, G, T 
Cada fita se une a uma fita original do DNA; 
classificação semiconservativo 
Formação de ácidos nucleicos 
Unidades repetidas de nucleotídeos 
DNA: Uma molécula longa, formada por 
duas fitas unidas, que contêm todas as 
informações genéticas 
RNA: Apenas um filamento, reponsável pela 
síntese de proteína 
15 
 
2.2.4. Mutações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MUTAÇÕES 
Mudança no material genético da célula 
Somática: Células somáticas – não transmitem 
Germinativas: Células gametas - Transmitem 
Cromossômicas 
Estruturais: Determinam o aparecimento de 
cromossomos 
Duplicação; deficiência ou deleção; inversão; 
translocação; isocromossomo 
Numéricas: Alteram o número de cromossomo 
Aneuploidias: Aumento ou perda de um ou mais 
cromossomos 
Euploidias: O aumento ou a perda de todo um 
conjunto cromossômico, ou seja, todo o 
genoma do indivíduo 
Existem dois tipos: Gênicas e cromossômicas 
Gênicas 
Pontuais: Quando apenas uma base é alterada 
Silenciosas: Altera, mas não afeta o aminoácido 
pela proteína codificada ser a mesma 
Missense: O aminoácido da proteína é alterado, 
sendo produzido um diferente 
Nonsense: É produzido um códon de 
terminação, impedindo que a proteína seja 
produzida integralmente 
16 
 
2.2.5. Tipos de Herança (Hereditariedade) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HEREDITARIEDADE 
Genótipos 
Conjunto de genes que um 
indivíduo possui 
 
Constituição genética de um 
organismo 
Dominante heterozigoto 
híbrido ( aa, bb) 
Dominante homozigoto 
puro (AA, BB) 
Características 
hereditárias que 
prevalecem 
Dominante 
Recessivo 
Precisam se apresentar em 
dose dupla no código genético 
para passar a característica 
Quando o indivíduo recebe 
um gene da mãe e um 
gene diferente do pai 
Ocupam o mesmo lócus 
Heterozigoto 
Homozigoto 
Indivíduo que recebe 
genes idênticos dos pais 
para uma determinada 
característica 
Fenótipo 
Características físicas do 
indivíduo 
Morfológicas; 
Fisiológicas; 
Comportamentais 
Segmento da molécula de 
DNA – responsáveis pelas 
características passadas 
geneticamente 
Cada gene contém uma 
“instrução” sobre uma 
função no corpo 
Genes 
Alelos 
Ocupam a mesma posição 
do gene no cromossomo 
Mutações de um mesmo 
gene 
17 
 
2.2.6. Leis de Mendel e Heredograma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEIS DE MENDEL 
Seu objetivo era estudar o 
padrão de herança de sete 
características diferentes nestas 
plantas 
1° lei de mendel 
(Monohibridismo) 
Todas as características de um 
indivíduo são determinadas 
por genes que se segregam, 
separam-se durante a 
formação dos gametas 
O pai e a mãe quem transmite 
um gene para seus 
descendentes 
Dividido em duas partes: 
- Princípio da dominância; 
- O princípio da segregação 
Gregor Mendel era 
conhecido como pai da 
genética 
Descobriu a 
hereditariedade e fez 
experimentos com 
ervilhas para 
compreender as 
características da 
hereditariedade 
Mendel realizou 
cruzamentos entre 
Pisum sativum – 
ervilhas de jardim 
As ervilhas 
apresentavam 
características 
diferentes 
2° lei de Mendel 
(Dihibridismo) 
Estabelece que os fatores 
alelos para duas ou mais 
características se distribuem 
independente durante a 
formação dos gametas e se 
combinam ao acaso 
Utilizam-se o quadro de 
Punnel 
18 
 
 
 
 
 
 Sexo masculino 
 Sexo feminino 
 
 
Cruzamento Cruzamento 
 consaguíneo 
 
 Sexo masculino afetado 
 Sexo feminino afetado 
 Sexo indeterminado 
 Sexo indeterminado afetado 
 
 
 
 
 
 
 
Heredogramas 
Representa a passagem dos genes 
para a descendência, demonstrando 
o genótipo dos indivíduos 
Simbologia 
 Irmãos 
Exemplos 
1 
I 
II 
Aa Aa 
aa HERANÇA RECESSIVA 
2 Aa Aa 
aa 
HERANÇA DOMINANTE 
Aa x Aa 
AA; Aa; Aa; aa 
¼ (probabilidade) 
I 
II 
19 
 
2.2.4. Seminário – Síndromes cromossômicas 
SÍNDROMES CITOGENÉTICA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
Síndrome de Down 
Uma condição genética 
causada pela presença de 
três cromossomos 21 
Rosto arredondado, com olhos 
puxados e orelhas pequenas; 
mãos de tamanho reduzido e 
dedos curtos; desenvolvimento 
intelectual um pouco mais lento 
que a média; condições cardíacas 
congênitas, entre outros 
Pode ser feito com o bebê ainda 
na barriga, por meio de exames 
específico. Após o nascimento, 
é feito o exame do cariótipo, que 
avalia justamentea posição dos 
cromossomos 
Não existe cura, porém, o tratamento é 
fundamental, e ele consiste no 
acompanhamento médico desde cedo. Além 
disso, as crianças devem ser estimuladas 
desde o nascimento 
Síndrome de Edwards 
Doença que provoca atrasos 
graves no desenvolvimento 
devido a um cromossomo 18 
extra 
Baixo peso ao nascer; cabeça 
pequena de formato anormal; 
defeitos congênitos em órgãos; 
falha de crescimento ou 
mandíbula subdesenvolvida, 
entre outros 
Geralmente é feito ainda 
durante a gestação quando o 
médico observa as alterações 
indicadas ao lado. Para 
confirmar o diagnóstico, podem 
ser feitos outros exames mais 
invasivos como punção das 
vilosidades coriônicas e a 
amniocentese 
Não existe tratamento específico, no entanto, 
o médico pode recomendar remédios ou 
cirurgia para tratar alguns problemas que 
ameaçam a vida do bebê nas primeiras 
semanas de vida 
Síndrome de Patau 
Uma alteração numérica do 
tipo aneuploidia, alteração 
em partes do conjunto de 
cromossomos, que afetam 
os autossômicos 
Malformações graves no sistema 
nervoso central, e consequentes 
retardos mentais; defeitos 
cardíacos congênitos; fenda labial 
e fenda palatina, entre outros 
Pode ser feito durante a 
gravidez através dos exames do 
pré-natal, principalmente no 
caso de mulheres com mais de 
35 anos, por possuir maior risco 
nessa idade 
Não há tratamento específico, porém o 
tratamento indicado pelo pediatra alivia o 
desconforto e facilita a alimentação do bebê. 
Pode ser necessário a realização de cirurgia 
para reparar defeitos cardíacos ou fendas 
nos lábios e no céu da boca e fazer sessões 
de fisioterapia, terapia ocupacional e 
20 
 
fonoaudiologia 
Síndrome de Turner 
Distúrbio cromossômico em 
que uma mulher nasce 
apenas um cromossomo X 
Baixa estatura; pescoço largos; 
puberdade tardia; infertilidade; 
malformações cardíacas; certas 
dificuldades de aprendizagem, 
entre outros 
As primeiras suspeitas surgem 
ainda no período pré-natal, a 
partir da ultrassonografia ou de 
uma amostra de sangue da 
mãe. Depois do nascimento, o 
diagnóstico é comprovado por 
meio de um exame chamado 
cariótipo 
Não há um tratamento específico para a 
condição genética. Na verdade, o tratamento 
é centrado nas manifestações clínicas da 
doença, entre as medidas disponíveis estão 
intervenções cirúrgicas das malformações e 
terapia de reposição com hormônio do 
crescimento e estrogênio 
Síndrome de Klinefelter 
Condição genética em que 
um homem nasce com uma 
cópia extra do cromossomo 
X 
Aumento das mamas em 
homens; desejo sexual reduzido; 
distúrbio do déficit de atenção 
sem hiperatividade; infertilidade; 
puberdade atrasada ou pênis 
pequeno, entre outros 
Geralmente as suspeitas de que 
um menino pode ter a síndrome 
de Kleinefelter surgem durante a 
adolescência, quando os órgãos 
sexuais não se desenvolvem 
adequadamente. Assim, para 
confirmar o diagnóstico é 
aconselhado consultar o 
pediatra para fazer o exame de 
cariótipo 
Não tem cura, mas o médico pode 
aconselhar a reposição de testosterona, 
através de injeções na pele ou a aplicação 
de adesivos, que liberam gradualmente o 
hormônio ao longo do tempo 
Síndrome do Duplo Y 
É uma trissomia provocada 
pela duplicação espontânea 
do cromossomo Y, 
cromossomo sexual 
masculino, razão pela qual 
afeta somente os homens 
Atraso no desenvolvimento da 
fala e linguagem; tics motores e 
mãos tremulas; alta estatura; 
distúrbio de comportamentos; 
asma; entre outros 
É confirmado por análise 
cromossômica, revelando um 
cariótipo 47, XYY 
Não existe tratamento para esta anomalia 
genética. No entanto, indivíduos portadores 
de 47-XYY com distúrbios psicológicos 
podem receber apoio psicológico durante o 
seu desenvolvimento 
21 
 
Síndrome Triplo X 
Alteração numérica dos 
cromossomos que ocorre em 
mulheres que possuem um 
cromossomo X a mais, ou 
seja, possuem 47-XXX no 
lugar de 46-XX 
Em alguns casos não apresenta 
sintomas, mas podem ter atraso 
de fala quando criança; atraso no 
desenvolvimento ou dificuldade 
de aprendizagem; estatura alta; 
sopro no coração; músculos 
flácidos e deformidade física 
Pode ser diagnosticada no 
exame pré-natal amniocentese, 
realizado por meio de uma 
punção no ventre da gestante 
para coletar uma amostra do 
líquido amniótico, que será 
analisado para diagnosticar 
alterações cromossômicas 
Na maioria dos casos, o tratamento não é 
necessário. Pessoas que tiveram atrasos no 
desenvolvimento e dificuldades de 
aprendizagem podem precisar de 
intervenções, como terapia 
Síndrome Cri-Du-Chat 
Uma doença genética rara, 
que resulta de uma anomalia 
genética cromossômica, no 
cromossomo 5 
O sintoma mais característico é o 
choro parecido com o miado 
agudo de gato, além de dedos 
das mãos ou pés unidos, baixo 
peso ao nascer e para a idade, 
desenvolvimento atrasado, 
microcefalia, entre outros 
É feito ainda na maternidade, 
horas após o nascimento do 
bebê, pela observação dos 
sinais ao lado. 
Não existe cura, no entanto, o tratamento é 
realizado para aumentar a qualidade de vida 
e reduzir os sintomas da síndrome. O 
acompanhamento da criança é feito com o 
auxílio de fonoaudiólogos, fisioterapeutas e 
terapeutas ocupacionais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
2.3. BIOQUÍMICA 
2.3.1. Caracterização bioquímica, estrutural e funcional dos aminoácidos, proteínas, carboidratos e lipídios 
 
Pogil: Aminoácidos, proteínas e enzimas 
1. Classifique os Aminoácidos quanto à síntese, polaridade e ao destino no metabolismo: 
R: De acordo com as características acima dos aminoácidos, podemos dividi-los em: 
Aminoácidos com cadeias laterais apolares; 
Aminoácidos com cadeias laterais polares; 
Aminoácidos essenciais; 
Aminoácidos não essenciais ou naturais. 
 
2. Quais os aminoácidos Naturais e Essenciais? 
R: Aminoácidos naturais ou não essenciais: São os aminoácidos produzidos pelo próprio organismo, sendo 12 no total: glicina, alanina, 
serina, histidina, asparagina, glutamina, cisteína, prolina, tirosina, arginina, ácido aspártico e ácido glutâmico; 
Aminoácidos essenciais: São os aminoácidos que não são sintetizados pelo organismo e que precisam ser obtidos através da alimentação. 
Correspondem a oito aminoácidos: fenilalanina, valina, triptofano, treonina, lisina, leucina, isoleucina e metionina. 
 
3. Explique, detalhadamente, os níveis organizacionais das Proteínas: 
R: Os níveis de organização de uma proteína são: 
-Primárias: sequências de aminoácidos unidos através de ligações peptídicas; 
-Secundárias: A estrutura secundária corresponde ao primeiro nível de enrolamento helicoidal. É caracterizada por padrões regulares e 
repetitivos que ocorrem localmente, causada pela atração entre certos átomos de aminoácidos próximos. Os dois arranjos locais mais 
comuns que correspondem a estrutura secundária são a alfa-hélice e a beta-folha ou beta-pregueada; 
-Terciárias: A estrutura terciária corresponde ao dobramento da cadeia polipeptídica sobre si mesma. Na estrutura terciária, a proteína 
assume uma forma tridimensional específica devido ao enovelamento global de toda a cadeia polipeptídica. 
-Quartenárias: A estrutura quaternária corresponde a duas ou mais cadeias polipeptídicas, idênticas ou não, que se agrupam e se ajustam 
para formar a estrutura total da proteína. 
4. Como as Enzimas se classificam? 
23 
 
R: As enzimas podem ser classificadas em: hidrolases, ligases, oxidoredutases, transferases, liases e isomerases. Bioquimicamente, alguns 
fatores podem influenciar a atividade enzimática, como a temperatura e o pH. 
 
 
Estudo de caso: 
1. Caracterize a patologia em questão: 
R: A fenilcetonúria materna é uma doença de aminoácidos caracterizada por altos níveis plasmáticos de fenilalanina em 
mulheres grávidas, o que pode levar a um desenvolvimento fetal anormal. Essa condição é chamada de síndromeda 
fenilcetonúria materna. Deve ser diagnosticado em laboratório porque as manifestações clínicas são inespecíficas. Depois de 
compreender o impacto da hiperfenilalanineemia materna no feto, o diagnóstico e o tratamento precoce durante a gravidez 
para pacientes com suspeita clínica de fenilcetonúria são muito importantes. No caso aqui descrito, o tratamento dietético 
oferecido é benéfico para a mãe e para o feto, o que reforça a importância da identificação de mulheres com fenilcetonúria em 
idade reprodutiva. 
 
2. Quais as complicações da PKU em grávidas? Complemente sua resposta utilizando o relato de caso. 
R: Na fenilcetonúria materna, a fenilalanina em excesso causa danos ao embrião e ao feto, tais como atraso de crescimento 
intra-uterino, microcefalia, retardo mental, cardiopatias congênitas, fácies dismórficas, entre outras dismorfias e até mesmo 
aborto espontâneo. Na primeira gestação, a fenilcetonúria não foi diagnosticada e controlada, o que fez com que a criança 
sofresse de graves distúrbios psicomotores, além de microcefalia. 
 
3. A paciente E.G.S. teve redução dos níveis de fenilalanina? Justifique sua resposta. 
R: Sim, após o tratamento dietético orientado pela nutricionista houve a retirada de proteínas de alto valor biológico fazendo 
com que os números de fenilalanina diminuíssem, em substituição das proteínas retiradas da dieta foi fornecida a 
suplementação com hidrolisado proteico que contém todos os aminoácidos essenciais a exceto a fenilalanina 
 
4. Descreva as diferenças entre as gestações 1 e 2 da paciente E.G.S e indique quais fatores influenciaram. 
R: Na 1° gestação: Foram realizados exames, durante o pré-natal, foi constatada concentração de fenilalanina plasmática, porém 
não houve o tratamento devido ocasionando complicações da gravidez. A criança apresentou microcefalia e evoluiu com 
retardo do desenvolvimento psicomotor. 2° gestação: Durante o período pré-natal, foi passado para a paciente portadora de 
24 
 
PKU uma dieta especifica, com restrição de fenilalanina. Esta dieta, orientada por nutricionista do grupo, consistia da retirada de 
proteínas de alto valor biológico da dieta, sendo proscritos os grãos e as proteínas de origem animal. Os carboidratos e lipídios 
de origem vegetal podem ser consumidos livremente. É evidente a diferença entre os casos, percebe-se a importância do 
tratamento, pois podemos notar diante desses casos os benefícios maternos que a mãe e o feto obtêm quando é feito a 
intervenção correta. Quando não se toma medidas para o controle da fenilcetonúria na gravidez precoce, ocorre diversas 
complicações que implica no desenvolvimento do bebê, assim como foi citado no primeiro caso. 
 
5. Como sua profissão pode ajudar no caso da paciente? 
R: A biomedicina pode contribuir nas análises físico-químicas e microbiológicas laboratoriais, que auxilia o médico no diagnóstico 
e tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
2.3.2. Glicolise – Gliconeogênese 
 
1. Caracterize os carboidratos: 
R: Os carboidratos são substâncias formadas principalmente por carbono, hidrogênio e oxigênio. Os carboidratos, conhecidos também 
como glicídios ou açúcares, são importantes biomoléculas que constituem a base da nutrição dos organismos não fotossintetizantes. 
Eles podem ser definidos como poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas ou ainda substâncias que liberam esses compostos quando 
sofrem o processo de hidrólise (quebra de uma molécula por água). Os carboidratos são formados principalmente por carbono, 
hidrogênio e oxigênio, apresentando a seguinte fórmula geral: (CH2O)n. Graças a essa fórmula, também são denominados de hidratos 
de carbono. Vale destacar que alguns carboidratos fogem da fórmula geral e apresentam nitrogênio, fósforo ou enxofre em sua 
composição. 
 
2. Diferencie monossacarídeos de dissacarídeos de polissacarídeos (cite exemplos) 
R: Monossacarídeos: São os carboidratos de cadeia mais simples, possuindo apenas uma molécula de açúcar (mono). Exemplo: Glicose; 
Dissacarídeos: Compostos por duas moléculas de monossacarídeos. Exemplo: Sacarose; 
Oligossacarídeos: São carboidratos que possuem em sua cadeia de 3 a 10 moléculas de monossacarídeos; 
Polissacarídeos: São carboidratos formados por mais de 10 moléculas de monossacarídeos. 
A diferença entre estes carboidratos é a quantidade de cadeias de açúcar que os constituem. 
 
3. Qual a molécula que o corpo utiliza para armazenar energia? Descreva essa molécula: 
R: ATP (trifosfato de adenosina) é a molécula responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas. É 
constituída por adenosina, um nucleosídeo, associado a três radicais fosfato conectados em cadeia. A energia é armazenada nas 
ligações entre os fosfatos. 
 
4. Defina glicólise: 
R: Glicose é um monossacarídeo (açúcar simples) usado pelo organismo como principal fonte de energia para o corpo. A glicose 
é o açúcar encontrado no sangue e obtido através dos alimentos, onde existe em forma de moléculas mais complexas. 
 
26 
 
5. Qual o objetivo da glicólise? 
R: A glicose é um carboidrato que apresenta como função primordial fornecer energia aos organismos vivos. Um dos processos 
de obtenção de energia realizados pela maioria dos seres vivos é a respiração celular. 
 
6. A glicólise somente ocorre na presença de oxigênio? Justifique sua resposta. 
R: Não, a glicólise é um processo anaeróbio, ou seja, sem a necessidade de oxigênio que ocasiona a degradação da glicose. 
 
7. Caracterize as duas fases da glicólise (relacionando a produção e gasto de energia). 
R: Investimento energético: ocorre gasto de energia; 
Compensação energética: repõe o que foi consumido e ainda produz mais duas moléculas de ATP. 
A fase de investimento energético, há apenas gasto de energia, com a conversão de duas moléculas de ATP em ADP. Já a 
compensação ou também chamada de lucro energético, vem para compensar essa perda de ATP, pois, ocorre o ganho 
energético, são produzidas duas moléculas de NADH e quatro moléculas de ATP. 
 
8. Qual o saldo de produção na glicólise? 
R: O saldo final da glicólise será de duas moléculas de NADH e duas moléculas de ATP. 
 
9. Após a quebra se produz duas moléculas de piruvato. Como essas moléculas irão produzir energia? 
R: Após as etapas da glicólise, dependendo da presença ou ausência de oxigênio, o processo de produção de energia segue 
mediante realização de processos, como a fermentação e a respiração celular. 
 
10. Qual a importância da produção de acetil -COA? 
R: Com a formação do acetil-CoA é dado início ao ciclo de Krebs, na matriz das mitocôndrias. Ele integrará uma cadeia de 
oxidação celular, ou seja, uma sequência de reações a fim de oxidar os carbonos, transformando-os em CO2. 
 
11. Defina ciclo de krebs descrevendo sua importância 
27 
 
R: O ciclo de Krebs, também chamado de ciclo do ácido cítrico ou ciclo do ácido tricarboxílico, é uma das etapas da respiração 
celular, um processo aeróbio para obtenção de energia que ocorre nas células de diversos organismos. No ciclo de Krebs, ocorre 
a oxidação completa das moléculas que são fontes de energia, como carboidratos e ácidos graxos. O ciclo de Krebs é 
extremamente importante, pois ele é o principal responsável pela oxidação de carbonos que ocorre na maioria das células. 
Assim, alguns de seus produtos podem ser transferidos ao citosol e ser usados em reações anabólicas, como a síntese de 
aminoácidos. 
 
12. Como o ciclo de krebs se inicia e finaliza? 
R: O ciclo de Krebs inicia-se com a entrada do acetil-CoA produzido anteriormente. O grupo acetil da acetil-CoA reage com o 
oxaloacetato, um ácido constituído por quatro carbonos, formando o citrato (forma oxidada do ácido cítrico), que é constituído 
por seis carbonos. A coenzima-A é, então, liberada para se ligar a um novo grupo acetil. A seguir ocorrem reações que causam a 
degradação do citrato gradualmente. Dando fim ao ciclo de Krebs, o oxaloacetato, ocomposto de quatro carbonos inicial, é 
regenerado através da oxidação do malato. Além disso, uma nova molécula de NAD+ é reduzida para NADH. Um novo ciclo 
recomeça. 
 
13. Qual o saldo do ciclo de krebs e porque ele produz energia? 
R: Ao final do processo, apresenta um saldo de seis moléculas de NADH, duas moléculas de FADH2, duas moléculas de ATP e 
quatro moléculas de CO2 
 
14. Qual a importância do NAD e FAD na produção de energia? 
R: São fundamentais para as funções do metabolismo energético pois transportam o hidrogênio liberado nas reações químicas. 
 
15. Descreva a cadeia transportadora de elétrons. 
R: A cadeia respiratória ou cadeia transportadora de elétrons é a terceira e última etapa da respiração celular, processo ocorrido 
no interior das mitocôndrias e que tem como papel a geração de energia em forma de ATP. É na cadeia respiratória que ocorre a 
maior parte do ATP produzido pelo processo de respiração celular. 
 
28 
 
 2.3.3. Metabolismo de aminoácidos 
 
1. Quais são as vias principais que fornecem aminoácidos ao corpo? 
R: Os aminoácidos podem ser divididos em dois grupos os essenciais que devem estar presentes na nossa dieta por nosso corpo 
não poder sintetiza-los e os não essenciais que nosso corpo pode fabricar, ou seja, alimentação e fabricação do corpo. 
 
2. Explique como ocorre e a importância da etapa remoção do grupo amina dos aminoácidos. 
R: O grupo amino da maioria dos aminoácidos é retirado por um processo que consiste na transferência deste para o a-
cetoglutarato, formando assim o glutamato; a cadeia carbônica vai ser convertida ao respectivo a-cetoácido. Essas reações são 
catalisadas por transaminases, também chamadas de aminotransferases, que são encontradas no citossol e mitocôndria. O 
glutamato formado vai ser consumido em duas reações, uma transaminação e uma desaminação. Pela ação da apsparto 
aminotransferase o grupo amino do glutamato é transferido para o oxaloacetato, formando assim o aspartato. O glutamato 
pode ainda ser desaminado (grupo amino liberado como amônia). A importância dessa etapa é a excreção da amônia. A amônia 
é um composto tóxico para o organismo por se liga aos intermediários do ciclo de Krebs promovendo a depleção de ATP ou por 
precisar de íons H+ o que pode desencadear quadros de alcalose metabólica. A maior parte dos aminoácidos é metabolizada no 
fígado, e a amônia gerada em excesso nos outros tecidos é transportada até ele para ser convertida na forma apropriada de 
excreção. 
 
3. Após a remoção do grupo amina, como fica o “esqueleto químico (estrutura química)” do composto formado (caracterize-o)? 
R: A desaminação da maior parte dos aminoácidos envolve uma transaminação prévia, que consiste na transferência do seu 
grupo amino para um a-cetoácido, produzindo o aminoácido correspondente ao a-cetoácido e o a-cetoácido correspondente ao 
aminoácido original. Geralmente o aceitador do grupo amina é o a-cetoglutarato, que é convertido em glutamato. O glutamato 
está entre os 20 aminoácidos presentes nas moléculas de proteínas, tendo a sua síntese regulada por mecanismos genéticos. 
Considerado como o aminoácido livre de maior concentração no SNC, também tem ação como neurotransmissor excitatório. 
 
4. Em qual local celular ocorre a “perda do radical amina” dos aminoácidos? 
R: No citosol e na mitocôndria 
29 
 
 
5. Uma vez dentro da mitocôndria, quais substâncias o glutamato pode formar? Explique. 
R: Alanina no fígado é convertida em glutamato, o qual quando entra na mitocôndria sob a ação da glutamato desidrogenase, 
desanimação oxidativa, libera amônia 
 
6. Qual a importância do ciclo da ureia? 
R: A principal função do ciclo da ureia é eliminar a amônia tóxica do corpo. Ou seja, tem a função de eliminar o nitrogênio 
indesejado do organismo. 
 
7. Qual a importância, no ciclo da ureia, do amônio (NH4+) e aspartato gerado pelo glutamato. 
R: A molécula de ureia é composta por dois nitrogênios: o primeiro deles compõem o grupo amino derivado da amônia, e o 
segundo compõem o grupamento amino derivado do aspartato. Esses grupamentos aminos são destinados à formação de ureia 
quando não empregados na síntese de novos aminoácidos. Nos mamíferos, a ureia é produzida no fígado, transportado aos rins 
e eliminada na urina. Os seres humanos são, portanto, classificados dentro do grupo dos animais chamados uricotélicos uma vez 
que excretam o nitrogênio dos grupamentos amino na forma de ureia. 
 
8. Quais produtos são liberados do ciclo da ureia? 
R: A amônia, que é convertida em ureia e por fim excretada na urina 
 
9. Esquematize o ciclo da ureia (reações envolvidas)? 
R: Consiste em cinco reações, duas no interior da mitocôndria e três no citosol. Cada etapa é catalisada por uma enzima. Assim, 
há cinco enzimas envolvidas no ciclo da uréia: carbamil-fosfato sintetase, ornitina-transcarbamilase, arginino-succinato 
sintetase, arginino-succinato liase e arginase. 
O ciclo ocorre da seguinte forma: 
1. A enzima carbamil-fosfato sintetase, presente na mitocôndria, catalisa a condensação da amônia com bicarbonato e forma 
carbamoilfosfato. Para essa reação há o consumo de duas moléculas de ATP; 
30 
 
2. A condensação da ornitina, presente na mitocôndria, e do carbamoilfosfato gera citrulina, sob ação da enzima ornitina-
transcarbamilase. A citrulina é transportada para o citosol e reage com aspartato gerando argininosuccinato e fumarato; 
3. A enzima arginino-succinato sintetase, presente no citosol, catalisa a condensação da citrulina e do aspartato, com consumo 
de ATP, e forma argininossuccinato; 
4. A enzima arginino-succinato liase catalisa a transformação do argininossuccinato em arginina e fumarato; 
5. Por fim, a enzima arginase catalisa a quebra da arginina, originando ureia e ornitina. A ornitina volta para a mitocôndria e 
reinicia o ciclo. 
 
10. A nível celular, onde ocorre o ciclo da ureia? 
R: O ciclo da ureia ocorre nas células do fígado e em menor parte, nos rins. Inicia-se na mitocôndria e segue para o citosol da 
célula, onde se dá a maior parte do ciclo. 
 
11. Quais os compostos compartilhados entre o ciclo da ureia e o ciclo do ácido cítrico (ciclo de Krebs)? 
R: O fumarato e o acetoglutarato 
 
12. No contexto do metabolismo, o que ocorre com a cadeia carbônica formada após a retira do grupo amina dos aminoácidos? 
R: O que resta do esqueleto químico depois da remoção do grupo amina é a cadeia de carboidratos que varia de acordo com a 
característica estrutural do aminoácido específico, essa cadeia de carboidratos posteriormente poderá se transformar em 
piruvato, acetil-CoA, ou outras moléculas. 
 
13. Julgue como certo ou errado 
a) Todo amônio formado é liberado pela urina via produção de ureia (ciclo da ureia) 
R: Errado 
b) Os aminoácidos são a primeira escolha para obtenção de energia 
R: Errado 
c) Além da degradação via ciclo da ureia e Krebs, os aminoácidos podem ser utilizados para produzir energia via gliconeogênese 
31 
 
R: Certo 
 
14. Caracterize a glicogenólise 
R: A glicogenólise é a via que causa a degradação do glicogênio a fim de atender as necessidades metabólicas do organismo. O 
glicogênio é degradado por duas enzimas: a glicogênio-fosforilase e a enzima desramificadora. A primeira enzima quebra os 
resíduos glicosil, liberando glicose-1-fosfato. Já a enzima desramificadora remove os resíduos glicosil próximos das ramificações. 
 
15. Caracterize a gliconeogênese 
R: Gliconeogênese ou neoglicogénese ou ainda neoglucogénese ("formação de novo açúcar") é a rota pela qual é produzida 
glicose a partir de compostos aglicanos (não-açúcares ou não-carboidratos), sendo a maior parte deste processo realizado no 
fígado (principalmente sob condições de jejum) e uma menor parte no córtex dos rins. Em humanos, os principais precursores 
são: lactato, glicerol e aminoácidos, principalmente alanina. Exceto por três sequências específicas (Piruvato para PEP,Frutose1.6-bifosfato para frutose-6-p, Glicose-6-p para glicose), as reações da gliconeogênese são inversas às da glicólise. 
 
16. Caracterize a glicogênese 
R: A via glicogênica é responsável pela formação do glicogênio. Esse processo inicia-se com a fosforilação da glicose a glicose-6-
fosfato, que é convertida a glicose-1-fosfato, uma reação reversível. A partir da glicose-1-fosfato, forma-se a UDP-glicose 
(uridina-difosfato de glicose), que é o ponto de ramificação para a síntese do glicogênio e a fonte de todos os resíduos glicosil 
que serão adicionados à nova molécula de glicogênio. 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 2.3.4. Metabolismo de Carboidratos e Lipídeos 
 
1. Descreva as principais características dos Lipídeos. 
R: Os lipídios são substâncias químicas de baixa polaridade, por isso, insolúveis em água à temperatura ambiente, porém, solúveis em 
compostos ou solventes orgânicos, como o álcool, o éter, o clorofórmio, a acetona. Apresentam coloração esbranquiçada ou levemente 
amarelada. 
 
2. A partir de quais alimentos podemos obter os Lipídeos? 
R: Alimentos vegetais: Coco, chocolate amargo (cacau), linhaça, azeite de oliva, castanha do Pará, amêndoas, nozes, abacate; Alimentos de 
origem animal: Carne bovina, carne branca (atum, truta, salmão, porco, frango), manteiga, leite, queijos, ovos. 
 
3. Cite os tipos de Lipídeos e onde podemos encontrá-los. 
R: Existem quatro tipos principais de lipídios. São eles: glicerídeos, cerídeos, fosfolipídios e esteróides. Os glicerídeos são facilmente 
encontrados nos alimentos de origem animal, como carnes, leite, óleos vegetais, ovos e queijos. São encontrados em forma líquida ou 
sólida. Os cerídeos podem ser encontrados na cera de abelha (sendo a base da construção da colmeia), na superfície das folhas (como a 
cera de carnaúba), de frutas (como a manga) e no cerume (cera de ouvido). Os fosfolipídios podem ser encontrados ao redor da 
membrana plasmática, servido como componente dela. Os esteróides são amplamente distribuídos nos organismos vivos e incluem os 
hormônios sexuais, a vitamina D e os esteróis. 
 
4. Sobre o transporte de Lipídeos, quais os tipos de Lipoproteínas existentes? Explique-os. 
R: HDL, LDL e VDL. O papel da HDL é remover o excesso de colesterol dos tecidos, guiando-o para o fígado, onde será degradado. Em 
virtude dessa propriedade, muitas pessoas chamam essa lipoproteína de “colesterol bom”. O LDL, por sua vez, transporta o colesterol do 
fígado e do intestino para locais de produção de esteróides e para membranas celulares. Esse colesterol é frequentemente descrito como 
“colesterol mau” por sua relação com problemas cardiovasculares. São lipoproteínas de grande tamanho, porém menores do que os 
quilomícrons, sintetizadas no fígado. Este tipo de lipoproteína tem como função transportar os triglicerídeos endógenos e o colesterol para 
os tecidos periféricos, locais onde serão estocados ou utilizados como fontes de energia. Igualmente aos quilomícrons, são capazes de 
turvar o plasma. 
 
5. Como os lipídeos podem ser utilizados como fonte de energia? 
33 
 
R: Existe um motivo para os lipídios, e não os carboidratos, serem a principal forma de estoque de energia: a queima de gordura gera mais 
que o dobro de calorias que a queima de carboidratos. Um dos pontos-chave desse processo é que as gorduras são armazenadas quase 
sem água, enquanto os carboidratos são mais hidratados. 
 
6. O que pode acontecer quando o indivíduo tem uma grande produção de corpos cetônicos? 
R: O excesso de corpos cetônicos é excretado na urina sob a forma de sais de sódio, provocando acidose sanguínea, desidratação, podendo 
resultar em coma e morte. 
 
 
 Caso clínico: 
1. Qual a função da glicose no nosso organismo? 
R: Fornecer energia 
 
2. Explique em poucas palavras Glicólise, Ciclo de Krebs e Fosforilação Oxidativa. 
R: Glicólise é o conjunto de reações que transforma glicose em piruvato. Nesse processo, há um ganho energético de duas moléculas de 
ATP na formação de duas moléculas de piruvato, a partir de uma molécula de glicose. 
Ciclo de Krebs, ocorre a oxidação completa das moléculas que são fontes de energia, como carboidratos e ácidos graxos. O ciclo de 
Krebs apresenta como produtos o CO2 e elétrons altamente energéticos, armazenados em moléculas carreadoras, como o NADH. 
Fosforilação oxidativa- é o nome de um dos processos que ocorrem nas mitocôndrias durante a respiração celular. Quando ocorre a 
fosforilação oxidativa há a oxidação de nutrientes do alimento que, como consequência, libera energia química que posteriormente é 
produzida no transporte de elétrons na cadeia respiratória. 
 
3. Baseado na Imagem 1, descreva a ação da insulina no organismo. 
R: A insulina ela joga glicose dentro da célula, ela funciona como chave e fechadura. É como se ela fosse a chave e tivesse uma porta 
para poder ser aberta e a glicose ser jogada na célula, lá na corrente sanguínea. Ela abre essa porta e permite que a glicose entre na 
célula, fazendo o seu metabolismo para poder produzir energia. 
34 
 
4. Para produção de energia as moléculas de glicose precisam entrar na célula. Explique baseado na Imagem 2, como ocorre o processo de 
absorção da glicose pela ação da insulina. 
R: A insulina funciona como a chave que é ligada ao receptor de insulina na célula, abrindo canal para a entrada da glicose, no meio 
celular, essa entrada se dá pelo “canal da glicose”. 
 
5. Quais os critérios que podemos utilizar para diferenciar o paciente com Diabetes Mellitus Tipo I e Tipo II? 
R: A diabetes tipo 1 é um tipo de diabetes na qual o pâncreas não produz insulina, fazendo com que o organismo não seja capaz de 
utilizar o açúcar no sangue para produzir energia, gerando sintomas como boca seca, sede constante e vontade de urinar 
frequentemente. 
O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. A causa do diabetes tipo 2 está 
diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão. E hábitos alimentares inadequados. 
 
6. Baseado no relato do caso clínico o paciente apresenta qual tipo de Diabetes? 
R: Diabetes tipo 1. 
 
7. Através dos exames laboratoriais, justifique porque o paciente apresentava um quadro de descompensação da diabetes. 
R: Para detectar a doença, o exame básico é a chamada glicemia de jejum (glicemia de jejum normal: inferior a 99 mg/dL; glicemia de 
jejum alterada: entre 100 mg/dL e 125 mg/dL; diabetes: igual ou superior a 126 mg/dL; glicemia de jejum baixa ou hipoglicemia: igual ou 
inferior a 70 mg/dL). O paciente do caso clínico apresentou glicemia de 375 mg/dL. O diabetes tipo 1 não ocorre devido ao estilo de vida, 
mas devido a um defeito no sistema imunológico 
 
8. Quais são os fatores precipitantes que podem desencadear a Cetoacidose Diabética (CAD) em pacientes com Diabetes? 
R: - Omissão da insulinoterapia; 
- Infecções (principalmente pulmonares); 
- Situações de stress agudo: Acidente vascular encefálico (AVE), infarto agudo do miocárdio (IAM), pancreatite aguda, traumatismo, 
choque, hipovolemia, queimaduras, embolismo pulmonar, isquemia mesentérica etc.; 
- Gestação. - Outras patologias associadas (acromegalia, hemocromatose, hipertireoidismo); 
35 
 
- Problemas na bomba de insulina; 
- Abuso de substâncias (álcool, cocaína); 
- Uso de medicamentos: corticosteróides, diuréticos (tiazídicos, clortalidona), agentes simpaticomiméticos (albuterol, dopamina, 
dobutamina, terbutalina, ritodrina), bloqueadores a-adrenérgicos, bloqueadores b-adrenérgicos, pentamidina, inibidores de protease, 
somatostatina, fenitoína, antipsicóticos atípicos (loxapina, glucagon, interferon, bloqueador de canal de cálcio, clorpromazina, diazóxido, 
cimetidina, encainida, ácido etacrínico); 
 - Transtornos alimentares (compulsão alimentar, bulimia);- São casos que aumentam a produção de corpos cetônicos. 
 
9. Os carboidratos servem como fonte primária de energia. Em qual situação podemos utilizar os lipídeos para produção de energia? 
R: Quando o consumo de carboidratos cai drasticamente, o corpo começa a utilizar proteína dos músculos para fabricar glicose nas 
fibras musculares, glicogênio, espécie de reserva energética. Depois de alguns dias de escassez, o tecido adiposo passa a ser acionado 
para fabricar energia. Um dos resultados disso é a liberação de corpos cetônicos, moléculas que interferem nos hormônios do apetite e 
controlam a fome, mas como o carboidrato é a principal fonte de energia do cérebro, que basicamente depende dele para funcionar, a 
mente pode se ressentir da falta, causando, nos primeiros dias da diminuição, irritabilidade, cansaço e mau-humor, quadro que tende a 
se estabilizar em cerca de uma semana. 
 
10. Redija um texto dissertativo abordando como ocorre a Cetoacidose Diabética através da fisiopatologia do metabolismo dos lipídeos. 
R: A Cetoacidose Diabética Complicação grave do diabetes que ocorre quando o corpo produz ácidos sanguíneos (cetonas) em excesso. 
Esse problema ocorre quando não há insulina suficiente no corpo. Pode ser desencadeado por uma infecção ou outras doenças. A 
deficiência de insulina faz com que o organismo metabolize triglicerídios e aminoácidos em vez de glicose para produzir energia. Em 
consequência disso, a síntese de lipídios forma cetonas, que são lançadas no sangue; quando acumulados, aparecem na urina. Quando 
os níveis de cetonas ficam muitos elevados, têm-se a cetoacidose diabética. 
 
 
 
 
36 
 
2.3.5. Fermentação 
 
1. Diferencie respiração aeróbica de anaeróbica 
R: A respiração aeróbica é aquela que utiliza oxigênio como aceptor final. A anaeróbica, por sua vez, não utiliza essa substância. 
 
2. Quais os tipos de fermentação? 
R: Existem três tipos de fermentação: a alcoólica, a lática e a acética. 
 
3. Explique a fermentação láctica. 
R: Ocorre quando a glicólise tem como carboidratos a glicose ou a galactose, obtidas a partir da quebra de uma molécula de lactose (açúcar 
presente no leite). A fermentação lática pode acontecer tanto em animais (inclusive no próprio ser humano) quanto em plantas e minerais. 
A enzima responsável por esse processo é a lactato desidrogenase, nesse caso, o piruvato é reduzido e, com isso, surge o lactato. 
No corpo humano, a produção excessiva de ácido lático gera desconforto, porque os músculos estriados esqueléticos realizam esse 
processo quando produzem muita energia, gerando um acúmulo e fadiga muscular. Já na produção de laticínios como o iogurte, a coalhada 
e alguns tipos de queijo como o queijo minas frescal, organismos como os lactobacilos são responsáveis em realizar esse processo. 
 
4. Explique a fermentação alcoólica. 
R: Trata-se de uma fermentação realizada por alguns tipos de bactérias e alguns fungos. Nessa reação, o ácido pirúvico é descarboxilado, 
gerando acetaldeído por meio da ação da enzima piruvato descarboxilase. Como resultado dessa fermentação, o NADH produz a redução 
do acetaldeído a moléculas de etanol, produzindo ainda o dióxido de carbono. 
 
5. Explique a fermentação acética. 
R: Ocorre quando o etanol, obtido a partir da fermentação alcoólica, entra em contato com bactérias da família Pseudomonaceae, como a 
Acetobacter ou Gluconobacter. Essas bactérias transformam o etanol em moléculas de ácido acético por meio de um processo de oxidação. 
O ácido acético é o principal componente do vinagre. 
 
6. Qual a importância das vias fermentativas? 
37 
 
R: A fermentação acontece com muitos fungos, bactérias e células. Esse processo é importante para os seres vivos por que gera energia 
para a realização de atividades vitais. Todos os organismos vivos retiram energia de moléculas orgânicas, seja açucares, aminoácidos ou 
ácidos. A fermentação tem um papel fundamental nisso, pois garante a manutenção da energia necessária para a vida. 
 
7. Qual a relação entre exercício físico e a fermentação? 
R: Nas células musculares humanas, durante um exercício físico intenso, pode realizar-se fermentação lática, além da respiração aeróbia. A 
fermentação permite a obtenção de um suplemento de energia. Quando estamos praticando exercícios físicos, frequentemente sentimos 
dor muscular, também chamada de fadiga muscular. Isso ocorre porque as células musculares não recebem a quantidade de oxigênio 
necessária para realizar a respiração celular e passam a quebrar glicose de forma anaeróbia, produzindo ácido láctico e o acúmulo desse 
ácido faz com que as pessoas sintam dor. 
 
8. Caracterize o ciclo de Cori 
R: O ciclo de Cori, ciclo dos ori ou via glicose-lactato-glicose consiste na conversão da glicose em lactato, produzido em tecidos 
musculares durante um período de privação de oxigênio, seguida da conversão do lactato em glicose, no fígado. 
 
9. Quais os precursores da gliconeogênese? 
 R: Os principais precursores são: lactato, glicerol e aminoácidos, principalmente alanina. 
 
10. Qual a importância da gliconeogênese? 
R: A principal vantagem deste processo é que ele ajuda o organismo a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis mesmo na ausência da 
ingestão de alimentos que contenham carboidratos ou açúcares. Sem a gliconeogênese você não viveria muito tempo, especialmente sem 
comida. Já que seu corpo precisa ter um nível estável e constante de glicose para manter seu cérebro e glóbulos vermelhos funcionando. 
 
11. Como os aminoácidos originam glicose? 
R: Todos os aminoácidos, exceto a leucina e a lisina, podem originar glicose ao serem metabolizados em piruvato ou oxaloacetato, 
participantes do ciclo de Krebs. A alanina, o principal aminoácido gliconeogênico, é produzida no músculo a partir de outros aminoácidos e 
de glicose. 
 
38 
 
12. Como os lipídeos originam glicose? 
 R: Pela síntese de ácidos graxos a partir de moléculas de acetilcoenzima A (acetil-CoA) obtidas de várias fontes, principalmente glicose. 
Ácidos graxos são esterificados com uma molécula de glicerol, formando uma molécula de triacilgliceral ou triglicerídio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
2.3.6. Metabolismo de carboidratos e Integração Metabólica 
 
1. (QE) Quais as principais vias estão demonstradas na imagem acima? 
R: Via das hexoses-monofosfato (pentose), Glicólise, Cíclo do ácido cítrico, Cíclo da ureia e Síntese e degradação de triacilgliceróis, 
glineogenese, glicogenose. 
 
2. (QE - PAC) Quais outras vias faltaram na imagem? 
R: Fosforilação oxidativa, via das pentoses-fosfato, gluconeogênese e síntese de aminoácidos, fermentação. 
 
3. (QE) As vias estão diferenciadas por cores azul, verde e marrom. O que essas cores indicam? 
R: Azul indicam intermediárias, metabólicos dos carboidratos; já o em 
 marrom indica intermediários metabólicos dos lipídeos; em verde indica os intermediários metabólicos das proteínas 
 
4. (QE) Em todas as vias, vemos a presença de setas, indicando a direção das transformações químicas. Diferencie as setas curvas das setas 
retas? 
R: As setas das transformações em curva demonstram transformações em uma direção e na direção inversa, catalisadas por enzimas 
diferentes. As setas retas demonstram transformações em uma direção e na direção oposta, mas catalisadas por uma só enzima. 
 
5. (QE – PAC) Como se classificam essas estruturas sinalizadas por círculos vermelhos? 
R: Se classificam como os principais aminoácidos. 
 
6. (QE) De que forma o metabolismo de lipídeos contribui com o metabolismo de carboidratos? 
R: Síntese e degradação dos triacilgliceróis vai ceder moléculas para produção do metabolismo de glicose. O aumento na oxidação dos 
ácidos graxos induz uma regulação no metabolismo de carboidrato, reduzindo a oxidação de glicose. 
 
7. (QE-PAC) Você consegue perceber a incrível relação entre todas as vias? Como você explicaria essarelação? 
40 
 
R: Sim. O nosso organismo precisa manter estável a taxa de glicose no sangue, pois sua diminuição pode causar sérios danos à saúde. 
Dessa forma, a principal via de produção energética é a hidrólise do carboidrato, em falta dele, utiliza-se os lipídios e as proteínas para a 
produção de energia. Sendo assim, possui a integração de todas essas vias metabólicas com a finalidade de gerar energia e eliminar 
substâncias tóxicas para o organismo. 
 
8. (QE-PAC) Você saberia dizer em quais órgãos essas vias acontecem? 
R: Rins, Fígado, intestino delgado, músculo, tecido adiposo, pâncreas e cérebro. 
 
9. (QE) Quais órgãos são especializados na participação das vias metabólicas 
 R: Intestino, Fígado (glicólise, glineogenese, ciclo da ureia), Pâncreas, Músculos e cérebro. 
 
10. (QE) Ao observar a imagem acima, a partir de qual órgão você acredita que se inicia todo processo metabólico? 
R: Intestino 
 
11. (QE-PAC) Qual principal hormônio que participa desse processo inicial do metabolismo? Qual o hormônio antagônico a ele que, também, 
tem função fundamental? 
R: Insulina. O hormônio antagônico a ele é o glucagon. (Gerar glicose via quebra de glicogênio e induzir a quebra de lipídio) 
 
12. (QE) Em qual órgão, os hormônios citados na questão anterior, são produzidos? 
R: Pâncreas 
 
13. (QE-PAC) O fígado é responsável por qual via metabólica? 
R: Via da glicólise. 
14. (QE) Nesta via que ocorre no fígado, quais substâncias, oriundas diretos da corrente sanguínea são utilizadas e quais são produzidas? 
Evidencie essa relação: 
41 
 
R: substância utilizada -> produto 
Utiliza glicose e gera piruvato, NAD e ATP pela via da glicólise. 
 
15. (QE-PAC) O que é encaminhado do fígado ao cérebro, e porque ele necessita dessa substância? 
R: Glicose. O metabolismo da glicose proporciona o combustível para a função fisiológica do 
cérebro através da geração de ATP – adenosina trifosfato, a molécula-estrela no processo de obtenção de energia celular nas reações 
químicas – a base para a manutenção celular neuronal e não neuronal, assim como para a geração de neurotransmissores. O cérebro 
precisa de ATP para ficar ativo 24 hrs por dia. 
 
16. (QE) O que é recebido pelo tecido adiposo? Qual via acontece nele? 
R: Ácidos graxos (gordura), via síntese e degradação de triacilgliceróis. 
 
17. (QE-PAC) Qual a relação do tecido muscular com o fígado? De qual via estamos falando? 
R: A síntese de glicogênio, transformado pelo fígado é transferido para o músculo para que ocorra a fermentação. A via metabólica é a 
metabolismo de glicogênese. 
 
18. (QE) De acordo a imagem acima, de que forma o sistema circulatório participa das vias 
metabólicas? 
R: O pâncreas faz a produção de insulina que é inserido no sistema circulatório, que participa transportando as substancias do 
metabolismo. 
 
19. (QE-PAC) Qual das imagens acima, ocorre normalmente com nossos músculos? 
R: A 
 
20. (QE-PAC) Em que circunstância a outra imagem representa nossos músculos? 
42 
 
R: Quando há muito gasto de energia, e a geração de ATP por respiração não é suficente para suprir a demanda do corpo, ocorrendo 
assim a fermentação para a geração de mais ATP. 
 
21. (QE) Se baseando nos modelos anteriores, qual o nome da via na imagem A? E da imagem B? 
R: O A é o ciclo da glicólise e gliconeogênese e o B é a fermentação 
 
22. (QE) As vias estão diferenciadas por cores azul, laranja e roxo. O que essas cores indicam? 
R: As setas azuis indicam o caminho realizado pela glicose; as setas alaranjadas indicam o dos lipídeos; e as setas roxas indicam o dos 
aminoácidos. 
 
23. (QE-PAC) Qual seria a imagem do metabolismo de um indivíduo bem alimentado e do indivíduo em jejum? Qual detalhe te ajudou a 
relacionar as imagens às respectivas situações? 
R: Imagem A- Indivíduo bem alimentado, pela presença de insulina. Imagem B= Indivíduo em jejum, pela presença de glucagon. 
 
24. (QE) O início de tudo está na liberação dos hormônios. Percebam que são liberados hormônios específicos nestas diferentes situações. 
Especifique quais são os hormônios e por qual órgão são produzidos. 
R: Insulina e glucagon, ambos são produzidos pelo pâncreas. 
 
25. (QE) No fígado, qual a primeira substância a ser metabolizada, tanto na imagem A quanto na imagem B? E, qual a sua origem? 
R: Glicose, a origem se dá no intestino pela alimentação. 
 
26. (QE) Como está demonstrada a via que acontece entre o fígado e tecido adiposo, na imagem A? 
R: Está demonstrada da seguinte forma, o NADPH é necessário para a síntese de lipídeos e é obtido pela oxidação da glicose na via das 
pentoses-fosfato. O excesso de aminoácidos é convertido em piruvato e acetil-CoA, que também é usado para a síntese de lipídeos. As 
gorduras da dieta deslocam-se do intestino na forma de quilomícrons, via sistema linfático, para o fígado, o músculo e o tecido adiposo. 
 
43 
 
27. (QE) A imagem B, ocorre uma relação inversa, entre fígado e tecido adiposo, quando comparado com a imagem A. Demonstre essa 
relação. 
R: O fígado usa os ácidos graxos como seu combustível principal, e o excesso de acetil-CoA é convertido em corpos cetônicos 
exportados para outros tecidos; o cérebro é particularmente dependente desse combustível quando há deficiência de fornecimento de 
glicose 
 
28. (QE) Como está demonstrada a via que acontece entre o fígado e tecido muscular, na imagem A? 
R: No fígado, o excesso de glicose é oxidado a acetil-CoA, a qual é usada para síntese de triacilgliceróis para exportação para o tecido 
adiposo e muscular. 
 
29. (QE) A imagem B, ocorre uma relação diferenciada, entre fígado e tecido muscular, quando comparado com a imagem A. Demonstre essa 
relação. 
R: Os aminoácidos procedentes da degradação das proteínas no fígado e no músculo e o glicerol oriundo da degradação dos TAG no 
tecido adiposo são utilizados para a gliconeogênese. 
 
30. (QE-PAC) Essa diferença no metabolismo pode gerar algum comprometimento no cérebro? 
R: Sim. O excesso de corpos cetônicos pode resultar em vários problemas para a saúde, como desidratação, desbalanço eletrolítico, 
acidose e, até mesmo, coma. 
 
31. (QE) Ao observar a imagem acima, quais origens energéticas para início de todo o metabolismo, em situações de jejum prolongado? 
R: Todas as reservas serão utilizadas – glicogênio (reserva de carboidrato), ácidos graxos (reserva de gordura) e massa magra (reserva 
de proteína). Logo, não há apenas perda e utilização de gordura, mas também de massa magra como fonte de energia. 
 
32. (QE) A produção da Acetil-CoA garante a nutrição de todos os outros órgãos fundamentais, pois participa de uma via importante, assim 
como os aminoácidos. Qual o nome dessa via e qual produto principal a ser utilizado pelo nosso corpo? 
R: A actil-CoA forma-se a partir do ácido pirúvico produzido na glicólise, em falta de glicose usa-se a via do ciclo de Krebs. 
44 
 
 
33. (QE) O que a síntese de Acetil-CoA consegue produzir de forma independente? Onde irá atuar? 
R: O Acetil-CoA é oxidado no ciclo do ácido cítrico (Krebs) a CO2, gerando NADH e FADH2. O poder redutor do NADH e do FADH2 é 
utilizado pela cadeia respiratória para gerar um gradiente de prótons que é convertido em ATP pela ATP sintase. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
4. CONCLUSÃO 
Por meio deste portfólio foi possível compreender todos os assuntos nele abordado e que entender sobre processos biológicos é essencial para 
nosso desenvolvimento acadêmico, pois se trata de processos vitais para a vida de um organismo, moldando sua capacidade de interagir com o 
meio ambiente. A unidade curricular aborda de maneira geral, a organização estrutural e funcional biológicas dos seres humanos, principalmente 
dos componentes celulares e biomoleculares e suas dinâmicas metabólicas. Diante disso, os conteúdos abordados nesse trabalho, contribuíram 
com grande importância para umamelhor compreensão da uc processos biológicos, foi possível gerar grande conhecimento e, dessa forma 
correlacionar com as habilidades futuras necessárias para exercer a profissão de biomédica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
5. REFERÊNCIAS 
 
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https://retinabrasil.org.br/os-tres-principais-padroes-de-heranca/ 
https://www.diferenca.com/dominante-e-recessivo/amp/ 
https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/sindrome-de-down 
https://www.tuasaude.com/sindrome-de-edwards/amp/ 
http://solmedicamentosespeciais.com.br/endocrinologia/sindrome-de-turner/ 
https://nace.igenomix.com.br/blog/super-femea-sindrome-do-triplo-x/ 
https://www.ufmg.br/cienciaparatodos/wp-content/uploads/2011/08/37-lipidiosmaisqueviloesumafontedeenergia.pdf 
https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/biologia/carboidratos.htm 
https://www.passeidireto.com/pergunta/43655537/qual-a-diferenca-entre-os-monossacarideos-dissacarideos-e-polissacarideos 
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Trifosfato_de_adenosina 
https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/biologia/glicose.htm 
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Gliconeog%C3%AAnese 
https://m.brasilescola.uol.com.br/amp/biologia/glicogenio.htm 
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https://m.brasilescola.uol.com.br/amp/o-que-e/quimica/o-que-e-fermentacao.htm 
https://www.senhortanquinho.com/gliconeogenese-dieta-low-carb-cetose/ 
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Processo_biol%C3%B3gico 
 
 
 
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Gliconeog%C3%AAnese
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https://m.brasilescola.uol.com.br/amp/o-que-e/quimica/o-que-e-fermentacao.htm
https://www.senhortanquinho.com/gliconeogenese-dieta-low-carb-cetose/
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Processo_biol%C3%B3gico

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