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Família Picornaviridae

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Desde 2006 está sem febre aftosa no brasil; 
Quais são as metas que o brasil tem em 
relação a febre aftosa? 
o Aumentar as zonas livres de vacina, ou 
seja, o objetivo do Brasil é aumentar as 
zonas livres sem vacina. 
Existem vacinas para controlar a febre aftosa, 
só que a partir da década de 80 elas 
começaram a melhorar e fazer mais efeitos. 
Esse é um vírus RNA, tem muitas mutações, 
sorotipos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tem 7 sorotipos, doença do pé e da boca, vírus 
do tipo O, A e C. (o tipo c não é mais descrito). 
Qual é a situação da febre aftosa no 
brasil hoje? 
o Livre COM vacinação em todo 
território, exceto alguns estados que já 
conseguiram passar para a segunda 
etapa que é ser livre SEM vacinação. 
 
OBS: até 2026 o Brasil quer ser livre SEM 
vacinação. 
Por que o brasil quer ser livre sem vacinação? 
o Para aumentar o preço da carne. 
 
Essa doença chamada febre aftosa ela não 
mata animais adultos imunologicamente 
competentes. 
Ou seja, se houver um surto, provavelmente 
nenhum animal vai morrer, porém elas são 
eutanasiadas. 
Porque o programa nacional de controle da 
doença diz que qualquer animal que teve 
contato deve ser eutanasiado. 
❖ Animal adultos não morrem, porém 
animais jovens alguns morrem. 
 
A vacina da febre aftosa foi reformulada e ela 
não tem mais o sorotipo C. 
 
- Foi tirado pois como não circula o vírus no 
Brasil a opção foi tirar a vacina. 
 
o Essa família picornaviridae causa a 
doença viral FEBRE AFTOSA, que é uma 
zoonose (raro em humano). 
 
Por que essa doença é tão importante? 
• Implicações sócio-econômicas, principalmente 
no mercado internacional de produtos e 
subprodutos de origem animal; 
A 1ª importância é que é uma doença que causa 
prejuízo econômico e social (é a única doença 
que a interdição é total); 
• Prejuízos diretos sobre a produção de leite e 
carne; 
• Custos públicos e privados para sua prevenção, 
controle e erradicação. 
 
 
 
 
Maria Luiza Rodrigues 
Ministério da agricultura (febre aftosa): vai 
cair na prova. 
https://www.gov.br/agricultura/pt-
br/assuntos/sanidade-animal-e-
vegetal/saude-animal/programas-de-saude-
animal/febre-aftosa/programa-nacional-de-
erradicacao-de-febre-aftosa-pnefa 
------------------------------------------------- 
No sul do ES as pessoas jogavam a vacina 
fora, por acharem perigoso para o animal, 
pois quando vacinavam, um abcesso surgia 
no animal (era a reação que dava devido a 
saponina) e devido a isso eles não vacinavam 
o animal. 
A vacina tinha os três sorotipos (A, O e C) e 
tinha uma substância chamada saponina (é 
um adjuvante, faz com que a célula de defesa 
fica com mais toxidade) 
 
Hoje em dia não tem saponina nem o 
sorotipo C. 
 
 
ESPÉCIES SUSCETÍVEIS A FEBRE AFTOSA 
(BIUNGULADOS – com casco): 
 
• Antas 
• Camelos 
• Veados 
• Antílopes 
• Bovinos 
• Caprinos 
• Suínos 
• Ovino 
 
ESPÉCIES SUSCETÍVEIS A FEBRE AFTOSA 
(NÃO BIUNGULADOS): 
 
• Elefantes 
• Porco espinho 
• Capivara 
 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO VÍRUS: 
 
o RNA linear, fita simples. polaridade + 
o Sem envelope. 
o 24 a 35 nm de diâmetro. 
o Capsídeo – 4 polipeptídios (VP1, VP2, 
VP3 e VP4). 
o Afto e rhino – ácido-lábeis. 
 
Esse vírus é muito resistente ao 
meio ambiente. 
OBS: Acomete em animais biungulados e 
pode aparecer em não biungulados!!! 
ETIOLOGIA: 
- Vírus resistente ao meio ambiente e em 
material como fezes, sangue e em condições 
alta umidade e pouca incidência solar. É 
inativado em pH abaixo de 6,0. 
- Sorotipos - subtipos - dificuldades – 
controle e erradicação da enfermidade. 
 
EPIDEMIOLOGIA: 
- Altamente contagiosa em animais de casco 
fendido. Rápida disseminação em 
populações susceptíveis. 
 
A Transmissão ocorre por: 
- Contato direto com animais e com 
excreções corporais. Altas concentrações 
em fluidos das vesículas, saliva, fezes e leite. 
- Aerossóis contendo o vírus da febre aftosa 
podem ser liberados no ar exalado ou 
quando o leite está sendo transferido para o 
caminhão coletor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/febre-aftosa/programa-nacional-de-erradicacao-de-febre-aftosa-pnefa
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/febre-aftosa/programa-nacional-de-erradicacao-de-febre-aftosa-pnefa
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/febre-aftosa/programa-nacional-de-erradicacao-de-febre-aftosa-pnefa
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/febre-aftosa/programa-nacional-de-erradicacao-de-febre-aftosa-pnefa
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/febre-aftosa/programa-nacional-de-erradicacao-de-febre-aftosa-pnefa
(IMPORTANTE! Imagem acima) 
Uma vez que o animal ingeriu ou inalou o 
vírus (normalmente pelo nariz ou pela 
boca), o vírus vai replicar (fazendo então 
sua viremia), em até 72hrs tem muitas 
partículas virais e já pode ser infectado. 
Então ANTES de ter o sinal clínico o vírus já 
pode ser eliminado. 
Depois que começou a replicação, o vírus 
vai para os tecidos e vai aparecendo 
pústulas (elas vão aumentando formando 
vesículas e essas vesículas se rompe) devido 
a isso começa a ter febre e outros sintomas. 
Essas lesões vão evoluindo. 
Em 15 dias a cura é completa (porém o vírus 
pode persistir em grandes ruminantes de 6 
a 24 meses e pequenos ruminantes de 4 a 6 
meses) – na faringe. 
Esses fatores são importantes pois é o 
motivo de que o animal não pode ficar vivo. 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
❖ Salivação excessiva; 
❖ Lesões e vesículas na boca e na língua; 
❖ Lesões nas patas; 
❖ As vesículas aparecem também nos 
espaços interdigitais e coroa dos 
cascos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO: 
 
- É uma doença de alta morbidade e 
confundível com outras enfermidades 
vesiculares. 
- O diagnóstico clínico é confirmado a partir de 
testes laboratoriais. 
 
Doenças vesiculares → notificação obrigatória. Os 
Técnicos treinados do governo deverão 
inspecionar os 
animais, coletar material e enviar à laboratórios de 
referência. 
Como fazer o diagnóstico: 
- Colheita de fluidos do esôfago/faringe. 
 
 
O principal material a ser colhido é a vesícula; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico diferencial 
-Enfermidades - cursam com erosão oral, 
salivação, descarga nasal ou lesões nos tetos. 
 
- Estomatite vesicular: Doença vesicular que 
acomete bovinos, caprinos, ovinos, suínos, equinos 
e animais silvestres. Gênero Vesiculovirus, família 
Rhabdoviridae. 
 
- Exantema vesicular: Doença erradicada da população 
suína mundial. Calicivirus da família Caliciviridae. 
- Restritas animais marinhos- suínos em contato com estes 
ou com produtos contaminados de origem marinha é que 
poderão se infectar. 
 
- Doença vesicular dos suínos: Doença contagiosa que 
acomete somente suínos, podendo causar sinais clínicos 
leves em humanos. É causada por um Enterovírus da 
família Picornaviridae. 
 
- Diarréia viral bovina: Gênero Pestivirus da família 
Flaviridae. 
 
- IBR - Rinotraqueíte infecciosa bovina: Herpes vírus 
bovino tipo 1 (BHV-1). 
 
- Estomatite papular bovina: Parapoxvirus da família 
Poxviridae. 
 
- Febre catarral maligna: Herpesviridae, subfamília 
Gammaherpesvirinae. - Morbidade baixa, mas com alta 
mortalidade. 
 
- Língua azul: Orbivírus da família Reoviridae. 
 
- Mamilite herpética bovina: -Herpesvírus bovino tipo 2 
(BHV-2).

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