Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI CAMPUS MINISTRO PETRÔNIO PORTELLA - CMPP DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FISIOLOGIA DISCIPLINA: FISIOLOGIA PROFº DR. ACÁCIO VERAS AICOM WUANDSON SOUSA SALES RELATÓRIO SOBRE PULSO E PRESSÃO ARTERIAL NO HOMEM TERESINA 2022 AICOM WUANDSON SOUSA SALES RELATÓRIO SOBRE PULSO E PRESSÃO ARTERIAL NO HOMEM Atividade avaliativa apresentada ao curso de nutrição como parte dos requisitos para obtenção de nota. TERESINA 2022 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ...................................................................................... METODOLOGIA.................................................................. RESULTADOS........................................................................................ DISCUSSÃO............................................................................................ CONCLUSÃO.......................................................................................... REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................. INTRODUÇÃO Os determinantes da pressão sanguínea arterial não podem ser avaliados precisamente. Contudo, a pressão arterial é rotineiramente medida em pacientes, produzindo uma estimativa útil do estado cardiovascular deles. A pressão arterial mantém o sangue circulando no organismo. Tem início com o batimento do coração. A cada vez que bate, o coração joga o sangue pelos vasos sanguíneos chamados artérias. As paredes dessas artérias são como bandas elásticas que se esticam e relaxam a fim de manter o sangue circulando por todas as partes do organismo. O resultado do batimento do coração é a propulsão de certa quantidade de sangue (volume) através da artéria aorta. Quando este volume de sangue passa através das artérias, elas se contraem como que se estivessem espremendo o sangue para que ele vá para frente. Esta pressão é necessária para que o sangue consiga chegar aos locais mais distantes, como a ponta dos pés, por exemplo. A pressão arterial medindo-se a área sob a curva da pressão e dividindo-se essa área pelo intervalo de tempo. É a tensão que o sangue exerce contra a superfície das artérias, decorrente ao movimento de bombeamento do coração impulsionando em média, cerca de 70 ml de sangue a cada ciclo cardíaco, isto é, a pulsação rítmica de contração e relaxamento (respectivamente sístole e diástole). A pressão de pulso arterial é definida como a diferença entre as pressões sistólica e diastólica. A pressão de pulso arterial é essencialmente a função de apenas um fator fisiológico, o débito sistólico, que determinaria a mudança no volume sanguíneo arterial (um fator físico) durante a sístole ventricular. . METODOLOGIA A presente aula prática ocorreu de forma remota, via Google meet no dia 16/03/2022 sobre estudo do pulso e pressão arterial na espécie Humana. Para exercitar os conhecimentos teóricos sobre o sistema cardiovascular ministrado anteriormente pelo Profº Dr. Acácio Veras. Os procedimentos utilizados para medir a pressão arterial foram dois: método palpatório e método auscultatório. Foi orientado para que cada aluno medisse a sua pressão arterial em casa. Primeiro foi feito o método palpatório, que consiste em: desinflou-se o manguito e aplicou-se contornando o braço, de forma que o bordo inferior do manguito estava dois ou três cm acima do cotovelo, palpou-se o pulso da artéria radial ao nível da extremidade distal do rádio. Inflou-se o manguito 30 mm Hg acima do nível em que se verificou o desaparecimento do pulso radial. Desinflou-se lentamente o manguito e verificar no manômetro o nível do reaparecimento do pulso radial. A pressão lida neste exato momento corresponderá à pressão sistólica. Logo depois foram realizadas medidas de pressão arterial e determinada a frequência de pulso com o método auscultatório, que assim como no método palpatório deve-se desinflou o manguito e aplicou-se contornando o seu braço, de forma que o bordo inferior do manguito estava dois ou três cm acima do cotovelo, palpou-se o pulso da artéria braquial medialmente ao tendão de inserção do bíceps. Colocou-se nesta região a membrana do estetoscópio já devidamente adaptado aos ouvidos. Inflou-se o manguito até 200 mm Hg. Desinflou-se lentamente, olhando para o manômetro e com a atenção voltada para os sons que logo ouvimos. A pressão sistólica foi àquela indicada no manômetro no momento exato em que o som da pulsação braquial começou a ser ouvida. A pressão diastólica foi àquela indicada no momento em que o som deixou de ser ouvido ou mudar de intensidade (ou tonalidade). RESULTADOS Tabela 1. Resultados Obtidos em Repouso. REPOUSO SENTADO NOMES FC PApalp PA auscultatória PS PD PAM A .W. S. S. -- -- 110 50 130 A, C. O. -- -- 110 62 126 S. R. L. S. M. -- -- 109 79 119 J. A. S. S. -- -- 120 90 100 A. F. R. M. -- -- 100 70 110 Média -- -- 109,8 70,2 117 DP -- -- 6,88 15,3 12,16 Tabela 1. Resultados Obtidos após Exercício APÓS 10min DE EXERCÍCIO SENTADO SENTADO NOMES FC PA auscultatória PS PD PAM A.W.S.S -- 140 80 100 ------- -- -- -- -- ------ -- -- -- -- ------- -- -- -- -- Média -- 140 80 100 DP -- 0 0 0 DISCUSSÃO Segundo Guyton e Hall, os vasos sanguíneos e o coração são estimulados pelo sistema nervoso simpático. A estimulação simpática causa vasoconstrição dos vasos impulsionando o sangue para o coração. A estimulação simpática causa aumento da velocidade de condução e da força de contração de toda a musculatura cardíaca, aumentando a atividade global do coração. A estimulação máxima pode triplicar a frequência cardíaca e duplicar a força de contração. Dessa forma, a estimulação ou inibição do sistema simpático está associada diretamente com o aumento ou diminuição da pressão arterial e da frequência cardíaca. A ejeção ventricular esquerda provoca distensão radial da aorta que inicia uma onda de pressão que se propaga pela aorta e suas ramificações. Essa onda de pressão é o “pulso” que pode ser detectado na palpação de uma artéria periférica. A velocidade da onda depressão varia inversamente com a complacência arterial, logo aumenta progressivamente a medida que vai da aorta descendente para a periferia (BERNE ET AL, 2004). O pulso arterial pode ser sentido realizando ligeira compressão de uma artéria superficial no qual são percebidos batimentos pelos dedos que, em condições fisiológicas normais, correspondem aos batimentos cardíacos (GUYTON; HALL, 2006). Dessa forma, ao palpar simultaneamente as artérias radiais e carótida verifica-se que a frequência e o ritmo são iguais em ambas, no entanto, a amplitude é maior na artéria carótida (vide TABELA 01). A pressão sanguínea arterial é comumente medida com um esfigmomanômetro; o manguito inflado exerce uma pressão mais alta do que a pressão sistólica que impulsiona o sangue arterial, interrompendo o fluxo sanguíneo no antebraço. À medida que a pressão no manguito é gradualmente diminuída, o fluxo começa a fluir novamente (SILVERTHORN, 2010). O som de Korotkoff é um ruído bem definido que pode ser escutado a cada onda de pressão quando o sangue passa na artéria comprimida pelo manguito. Assim que a pressão no manguito não comprimir mais a artéria, o som desaparece. A pressão na qual o som de Korotkoff é escutado representa a pressão mais alta na artéria e é registrado como pressão sistólica. O ponto no qual o som desaparece é a pressão mais baixa na artéria e é registrado como pressão diastólica (SILVERTHORN, 2010). O método palpatório consiste em medir a pressão sanguínea no braço, com o manguito inflado, na qual a pressão sistólica pode ser estimada pela palpação da artéria radial. Enquanto a pressão na bolsa excedero nível sistólico o pulso não é percebido. Quando a pressão cai abaixo do nível sistólico, no pico da sístole, um leve pulso será sentido no punho (BERNE ET AL, 2004). Segundo Guyton e Hall, o aumento da pressão arterial durante o exercício ocorre, pois os músculos requerem um fluxo sanguíneo muito aumentado. Um aumento adicional resulta na elevação simultânea da pressão arterial em toda a circulação, causando estimulação simpática durante o exercício. Com isso, ao mesmo tempo em que as áreas motoras se tornam ativadas para produzir o exercício, as áreas vasoconstritoras e cardioaceleradoras do centro vasomotor também são ativadas, aumentando a pressão arterial. Tais efeitos relatados por Guyton e Hall explicam o aumento considerável da pressão arterial e da frequência cardíaca dos alunos após 10 minutos de atividade física. Após alguns minutos do término da atividade física, os estímulos cessam e a pressão e a frequência tendem a voltar ao seu estado normal. (Vide tabela 2 ) CONCLUSÃO A prática contribuiu para ampliar os conhecimentos ministrados anteriormente com a disciplina teórica do assunto e familiarizar os alunos por meio do uso do método palpatório e auscultatório para verificar a frequência cardíaca. Além disso, foi possível observar as diferentes alterações que ocorrem na pressão arterial e na frequência cardíaca ao expor os alunos durante o exercício físico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERNE, R. et al. FISIOLOGIA. 5ª ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2004. CONSTANZO, L. S. FISIOLOGIA. 6ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2015. GUYTON, A.C; HALL, J.E. TRATADO DE FISIOLOGIA MÉDICA. 11ª ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2006. SILVERTHORN, D. U. FISIOLOGIA HUMANA: UMA ABORDAGEM INTEGRADA. 5ª ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 2010.
Compartilhar