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Resumão de Pré-Natal de Baixo Risco

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Prévia do material em texto

Resumão
PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO
Material produzido por Larissa Oliveira
@enflarissaoliveira
Oii, pessoal!!
Sou a Larissa, Enfermeira e
também concurseira.
Compartilho a rotina de
estudos no Instagram
@enflarissaoliveira e
elaborei esse resumão
sobre PRÉ-NATAL DE
BAIXO RISCO e
INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES LABORATORIAIS
E CONDUTAS, a fim de facilitar nossos estudos e
contribuir também na nossa prática, com os principais
assuntos e informações que são abordados em provas
de Concursos e Residências, bem como na assistência
ao pré-natal.
Espero contribuir com seu estudo e desejo que
sigamos firmes em busca dos nossos objetivos.
Se você chegou até aqui, o primeiro passo já foi dado.
NÃO DESISTA!
Material produzido por @enflarissaoliveira
1
Material produzido por @enflarissaoliveira
2
Pas��� p��a � P�é-Nat�� ��
Qu�l��a�� n� A�e�ção Bási��
1° PASSO: Iniciar o pré-natal na Atenção Primária à Saúde
até a 12ª semana de gestação (captação precoce).
2° PASSO: Garantir os recursos humanos, físicos, materiais e
técnicos necessários à atenção pré-natal.
3° PASSO: Toda gestante deve ter assegurado a solicitação,
realização e avaliação em termo oportuno do resultado dos
exames preconizados no atendimento pré-natal.
4° PASSO: Promover a escuta ativa da gestante e de
seus(suas) acompanhantes, considerando aspectos
intelectuais, emocionais, sociais e culturais e não somente
um cuidado biológico: "rodas de gestantes".
5° PASSO: Garantir o transporte público gratuito da gestante
para o atendimento pré-natal, quando necessário.
6° PASSO: É direito do(a) parceiro(a) ser cuidado (realização
de consultas, exames e ter acesso a informações) antes,
durante e depois da gestação: "pré-natal do(a) parceiro(a)".
7° PASSO: Garantir o acesso à unidade de referência
especializada, caso seja necessário.
8° PASSO: Estimular e informar sobre os benefícios do parto
fisiológico, incluindo a elaboração do "Plano de Parto".
9° PASSO: Toda gestante tem direito de conhecer e visitar
previamente o serviço de saúde no qual irá dar à luz.
10° PASSO: As mulheres devem conhecer e exercer os
direitos garantidos por lei no período gravídico-puerperal.
Material produzido por @enflarissaoliveira
3
Di�g�ós�i�� d� G�a��d��
O Teste Imunológico de Gravidez (TIG), que se
trata da dosagem de Gonadotrofina Coriônica
Humana ( HCG), é considerado o mais
sensível e confiável.
O atraso menstrual for superior a 12 semanas,
o diagnóstico de gravidez poderá ser feito pelo
exame clínico e torna-se desnecessária a
solicitação do TIG.
Queixas principais:
Atraso menstrual
Fadiga
Mastalgia
Aumento da frequência urinária
Enjoos/vômitos matinais.
Material produzido por @enflarissaoliveira
4
Sin��� �e Pr����ção
● Atraso menstrual;
● Manifestações clínicas:
● Modificações anatômicas:
Material produzido por @enflarissaoliveira
5
Sin��� �e Pr����il����e
● Sangramento vaginal discreto pela implantação do
óvulo no útero;
● Amolecimento da cérvice uterina, com posterior
aumento do seu volume;
● Istmo do útero com consistência amolecida ao
toque vaginal;
● Paredes vaginais aumentadas, com aumento da
vascularização;
● Percepção da pulsação arterial no fundo de saco
arterial ao toque vaginal;
● Abaulamento da região onde houve a nidação
(assimetria);
● Abaulamento do útero gravídico ao toque do fundo
de saco vaginal;
● Positividade da fração beta do HCG no soro
materno a partir do 8º ou 9º dia após a fertilização.
Material produzido por @enflarissaoliveira
6
Beta HCG
Valores do βHCG
Sin��� �e C�r���a
● Presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF)
pelo sonar a partir de 12 semanas
pelo Pinard a partir de 20 semanas
● Percepção dos movimentos fetais
(de 18 a 20 semanas);
● Ultrassonografia: o saco gestacional pode ser
observado por via transvaginal
com apenas 4 a 5 semanas
gestacionais e a atividade
cardíaca é a primeira manifestação
do embrião com 6 semanas gestacionais.
Material produzido por @enflarissaoliveira
7
Cla���fic�ção d� R���o ��s���i�n��
Fatores de risco que permitem a realização
do pré-natal pela equipe de atenção básica.
Fatores relacionados às características individuais e
às condições sociodemográficas desfavoráveis:
➔ Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos;
➔Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária
extensa, rotatividade de horário, exposição a
agentes físicos, químicos e biológicos, estresse;
➔Situação familiar insegura e não aceitação da
gravidez, principalmente em se tratando de
adolescente;
➔Situação conjugal insegura;
➔Baixa escolaridade (menor do que 5 anos de estudo
regular);
➔Condições ambientais desfavoráveis;
➔Altura menor do que 1,45m;
➔ IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou
obesidade.
Material produzido por @enflarissaoliveira
8
Fatores relacionados à história reprodutiva anterior:
➔ o Recém-nascido com restrição de crescimento,
pré-termo ou malformado;
➔Macrossomia fetal;
➔Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas;
➔ Intervalo interpartal menor do que dois anos ou
maior do que cinco anos;
➔Nuliparidade e multiparidade (5 ou mais partos);
➔Cirurgia uterina anterior;
➔3 ou mais cesarianas.
Fatores relacionados à gravidez atual:
➔Ganho ponderal inadequado;
➔ Infecção urinária;
➔Anemia.
Material produzido por @enflarissaoliveira
9
Fatores de risco que podem indicar
encaminhamento ao prénatal de alto risco
Fatores relacionados às condições prévias:
➔Cardiopatias;
➔Pneumopatias graves (incluindo asma
brônquica);
➔Nefropatias graves (como insuficiência renal
crônica e em casos de transplantados);
➔Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus,
hipotireoidismo e hipertireoidismo);
➔Doenças hematológicas (inclusive doença
falciforme e talassemia);
➔Hipertensão arterial crônica e/ou caso de paciente
que faça uso de anti-hipertensivo
(PA>140/90mmHg antes de 20 semanas de Idade
Gestacional - IG);
➔Doenças neurológicas (como epilepsia);
➔Doenças psiquiátricas que necessitam de
acompanhamento (psicoses, depressão grave etc.);
➔Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico,
outras colagenoses);
➔Alterações genéticas maternas;
➔Antecedente de trombose venosa profunda ou
embolia pulmonar;
Material produzido por @enflarissaoliveira
10
➔Ginecopatias (malformação uterina, miomatose,
tumores anexiais e outras);
➔Portadoras de doenças infecciosas como hepatites,
toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis terciária
(USG com malformação fetal) e outras ISTs
(condiloma);
➔Hanseníase;
➔Tuberculose;
➔Dependência de drogas lícitas ou ilícitas;
➔Qualquer patologia clínica que necessite de
acompanhamento especializado.
Fatores relacionados à história reprodutiva anterior:
➔Morte intrauterina ou perinatal em gestação
anterior, principalmente se for de causa
desconhecida;
➔História prévia de doença hipertensiva da gestação,
com mau resultado obstétrico e/ou perinatal;
➔Abortamento habitual;
➔Esterilidade/infertilidade.
Fatores relacionados à gravidez atual:
➔Restrição do crescimento intrauterino;
➔Polidrâmnio ou oligoidrâmnio;
Material produzido por @enflarissaoliveira
11
➔Gemelaridade;
➔Malformações fetais ou arritmia fetal;
➔Distúrbios hipertensivos da gestação (hipertensão
crônica preexistente, hipertensão gestacional ou
transitória);
➔Anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias de
tratamento com sulfato ferroso;
➔Portadoras de doenças infecciosas como hepatites,
toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis terciária
(USG com malformação fetal) e outras DSTs
(condiloma);
➔ Infecções como a rubéola e a citomegalovirose
adquiridas na gestação atual;
➔Proteinúria;
➔Diabetes mellitus gestacional;
➔Desnutrição materna severa;
➔Obesidade mórbida ou baixo peso (encaminhar a
gestante para avaliação nutricional);
➔NIC III (encaminhar a gestante ao oncologista);
➔Alta suspeita clínica de câncer de mama ou
mamografia com Bi-rads III ou mais (encaminhar a
gestante ao oncologista);
➔Adolescentes com fatores de risco psicossocial.
Material produzido por @enflarissaoliveira
12
Cal���ári� �� Co�s����s
O totalde consultas deverá ser de, no mínimo, 6, com
acompanhamento intercalado entre médico e
enfermeiro.
Exames de Rotina
1ª consulta ou 1º trimestre:
Material produzido por @enflarissaoliveira
13
2º trimestre:
3º trimestre:
Material produzido por @enflarissaoliveira
14
1º trimestre: entre 11 e 14 semanas.
2º trimestre: entre 20 e 24 semanas.
3º trimestre: entre 32 e 36 semanas.
1º trimestre:
➔Viabilidade
➔ Idade Gestacional
➔Determinação da corionicidade em gemelar
➔TN (Translucência Nucal)
2º Segundo trimestre:
➔Morfologia fetal
3º Terceiro trimestre:
➔Crescimento
➔Placenta
➔Vitalidade
Material produzido por @enflarissaoliveira
15
Cál�u�� d� I�a�� G�s�a���na� (IG)
Quando a data da última menstruação (DUM) é
conhecida e certa:
Uso do calendário: some o número de dias
do intervalo entre a DUM e a data da
consulta, dividindo o total por sete (resultado
em semanas);
Material produzido por @enflarissaoliveira
16
Uso de disco (gestograma): colocar a
seta sobre o dia e o mês
correspondentes ao primeiro dia e
mês do último ciclo menstrual e
observar o número de semanas
indicado no dia e mês da consulta
atual.
Quando a data da última menstruação é desconhecida,
mas se conhece o período do mês em que ela ocorreu:
Início do mês, considera-se data dia: 05
Meio do mês, considera-se data dia: 15
Fim do mês, considera-se datas dia: 25
Quando a data e o período da última menstruação são
desconhecidos:
Quando a data e o período do mês não forem
conhecidos, a idade gestacional e a data provável do
parto serão, inicialmente, determinadas por
aproximação, basicamente pela medida da altura do
fundo do útero e pelo toque vaginal, e informações
sobre início dos movimentos fetais (18 e 20 semanas).
Material produzido por @enflarissaoliveira
17
Pode-se utilizar a altura uterina e o toque vaginal,
considerando-se os seguintes parâmetros:
Até a 6ª semana, não ocorre alteração do tamanho
uterino;
Na 8ª semana, o útero corresponde ao dobro do
tamanho normal;
Na 10ª semana, o útero corresponde a três vezes o
tamanho habitual;
Na 12ª semana, o útero enche a pelve, de modo que é
palpável na sínfise púbica;
Na 16ª semana, o fundo uterino encontra-se entre a
sínfise púbica e a cicatriz umbilical;
Na 20ª semana, o fundo do útero encontra-se na altura
da cicatriz umbilical;
A partir da 20ª semana, existe relação direta entre as
semanas da gestação e a medida da altura uterina.
Porém, este parâmetro torna-se menos fiel a partir da
30ª semana de idade gestacional.
A situação fetal transversa reduz a medida de altura uterina e
pode falsear a relação com a IG.
Material produzido por @enflarissaoliveira
18
Dat� ����áve� �� P�r�o (D��)
Regra de Naegele
Em relação ao mês e ano (pode ser calculado de duas
formas).
DUM entre janeiro e março: soma-se + 9 ao mesmo mês
e permanece o mesmo ano.
DUM entre abril e dezembro: subtrai-se - 3 do mês e
soma mais 1 ano.
Material produzido por @enflarissaoliveira
19
Quando a soma dos dias ultrapassarem a quantidade de
dias que tem em um mês, o número excedente pula
para o próximo mês.
Material produzido por @enflarissaoliveira
20
Pal��ção Ob��ét�i��
Manobras de Leopold
Objetivos:
➔ Identificar o crescimento fetal;
➔Diagnosticar os desvios da normalidade a partir da
relação entre a altura uterina e a idade gestacional;
➔ Identificar a situação e a apresentação fetal.
 
Material produzido por @enflarissaoliveira
21
Situação Fetal
O feto pode estar em situação longitudinal (mais
comum) ou transversa.
(OBS.:) A situação transversa reduz a medida de altura
uterina, podendo falsear sua relação com a idade
gestacional. 
Apresentação Fetal
Cefálica Pélvica Córmica
Material produzido por @enflarissaoliveira
22
Med��� �a Al���� Ute����
Posicione a gestante em decúbito dorsal, com o
abdome descoberto;
Delimite a borda superior da sínfise púbica e o
fundo uterino;
Por meio da palpação, procure corrigir a comum
dextroversão uterina;
Fixe a extremidade inicial (0 cm) da fita métrica,
flexível e não extensível, na borda superior da
sínfise púbica com uma das mãos, passando-a
entre os dedos indicador e médio.
Deslize a fita métrica entre os dedos indicador e
médio da outra mão até alcançar o fundo do
útero com a margem cubital da mesma mão;
Proceda à leitura quando a borda cubital da mão
atingir o fundo uterino;
Anote a medida (em centímetros) na ficha e no
cartão e marque o ponto na curva da altura
uterina.
Material produzido por @enflarissaoliveira
23
Aus���t� �o� B�t��e�t�� C��di����a�s
Deve ser realizada com sonar, após 12 semanas
de gestação
ou com Pinard, após 20 semanas.
De acordo com o Caderno de Atenção
Básica Atenção ao Pré-Natal de Baixo
Risco (2012), é considerada normal a
frequência cardíaca fetal entre 120 a
160 batimentos por minuto.
De acordo com o Protocolo da
Atenção Básica - Saúde das Mulheres
(2016), é considerada normal a
frequência cardíaca fetal entre 110 a
160 batimentos por minuto.
Material produzido por @enflarissaoliveira
24
Ava���ção d� ���ad� ���ri����al � �� �an��
de ���� ge���c�o���
Cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) pela fórmula:
Calcule a idade gestacional em semanas.
Obs.: Quando necessário, arredonde a semana
gestacional da seguinte forma: 1, 2, 3 dias, considere o
número de semanas completas; e 4, 5, 6 dias, considere
a semana seguinte.
Ex.: Gestante com 12 semanas e 2 dias = 12 semanas;
Gestante com 12 semanas e 5 dias = 13 semanas.
Classifique o estado nutricional (EN) da gestante,
segundo o IMC, por semana gestacional, da seguinte
forma:
Baixo peso
Adequado De acordo com a seguinte tabela.
Sobrepeso
Obesidade
Material produzido por @enflarissaoliveira
25
Material produzido por @enflarissaoliveira
26
O excesso de peso materno é fator de risco
para:
Diabetes gestacional;
Aumento da pressão arterial;
Outros problemas circulatórios.
Além disso, está relacionado ao:
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27
Imu����ção
HISTÓRICO VACINAL CONDUTA NA GESTAÇÃO
Em gestantes não
vacinadas e/ou histórico
vacinal desconhecido.
2 doses de dT, em qualquer IG,
respeitar intervalo de 60 dias ou no
mínimo 30 dias entre elas.
1 dose de dTpa, preferencialmente
entre 27ª e 36ª semana de
gestação (Respeitar intervalo entre
as doses).
Em gestantes com
vacinação incompleta.
Completar esquema conforme o
número de doses faltantes, sendo 1
dose de dTpa, preferencialmente
entre a 27ª e 36ª semana de
gestação.
Previamente vacinada,
com pelo menos 3 doses
de dT.
1 dose de dTpa preferencialmente
entre a 27ª e 36ª semana de
gestação.
Material produzido por @enflarissaoliveira
28
Gestante com:
● Esquema vacinal desconhecido;
● Não vacinada;
● HBsAg (-) e Anti-HBs < 10.
3 doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses.
(Primeira dose após a 14ª semana de gestação).
● Esquema incompleto (1 ou 2 doses):
Deve-se completar o esquema.
● Esquema completo:
Não se deve vaciná-las.
Dose única anual. Em qualquer período gestacional.
Material produzido por @enflarissaoliveira
29
Tríplice viral (sarampo,
caxumba e rubéola)
Não vacinar na gestação. Pode
ser aplicada no puerpério e
durante a amamentação.
HPV Não vacinar na gestação. Se a
mulher tiver iniciado o
esquema antes da gestação,
suspendê-lo até puerpério.
Pode ser aplicada no
puerpério e durante a
amamentação.
Varicela (catapora) Não vacinar na gestação.
Pode ser aplicada no
puerpério e durante a
amamentação.
Dengue Não vacinar na gestação.
A vacina é contraindicada
em mulheres
soronegativas que estejam
amamentando e
imunodeprimidas.
Material produzido por @enflarissaoliveira
30
Sup����n�o�
Ácido Fólico: Indicado para a prevenção de defeitos do
tubo neural e alterações na divisão celular,
especialmente;
Fonte:
Vegetais folhosos verdes, frutas cítricas, alimentos
integrais, legumes, bife de fígado
Comprimido 5mg, VO/dia;
Uso indicado durante 60 a 90 dias antes da concepção e
durante o primeiro trimestre de gestação.
Ferro:Indicado para tratamento e profilaxia de anemia e
prevenção do nascimento pré-termo;
Fonte:
Carnes, miúdos, gema de ovo, leguminosas, vegetais
verde-escuros
40mg de ferro elementar/dia;
Recomenda-se ingerir a medicação antes das refeições;
Evitar o consumo, na mesma refeição ou horário
próximo ao suplemento de ferro, de alimentos ricos em
cálcio, café, chá (reduzem a biodisponibilidade do ferro).
A suplementação de ferro deve ser mantida no
pós-parto e no pós-aborto por 3 meses.
Material produzido por @enflarissaoliveira
31
Vitamina A: Indicada para prevenção de prematuridade,
retardo do crescimento intrauterino, baixo peso,
descolamento placentário e mortalidade materna.
Fonte:
Leite, fígado, gema de ovo, vegetais folhosos verdes
(espinafre, couve, beldroega, bertalha e mostarda),
Vegetais amarelos (abóbora e cenoura), Frutas
amarelo-alaranjadas (manga, caju, goiaba, mamão e
caqui), óleos e frutas oleaginosas (buriti, pupunha,
dendê e pequi).
Toda puérpera no pós-parto imediato, ainda na
maternidade, deve receber uma megadose de 200.000
UI de vitamina A (1 cápsula VO), garantindo, assim,
reposição dos níveis de retinol da mãe e níveis
adequados de vitamina A no leite materno até que o
bebê atinja os 6 meses de idade, diminuindo o risco de
deficiência dessa vitamina entre as crianças
amamentadas.
Cálcio: Manutenção esquelética e função cardíaca.
Fonte:
Leite e derivados, vegetais e os feijões contêm pequenas
quantidades e sua biodisponibilidade é reduzida.
(O consumo de café, chá-mate e chá-preto diminui a
biodisponibilidade de cálcio).
Material produzido por @enflarissaoliveira
32
Vitamina D: Necessário para formação esquelética do
feto
Fonte:
Atum, sardinha, gema de ovos, óleo de peixe, salmão e
fígado.
Exposição solar regular.
Vitamina C: Estimula melhor a absorção do ferro e reduz
o risco de anemia materna.
Fonte:
Frutas (laranja, limão, caju, acerola, mexerica/tangerina,
mamão, goiaba, morango), tomate, brócolis.
A necessidade de vitamina C aumenta em até duas
vezes em mulheres fumantes, fumantes passivas, que
fazem uso de drogas, consumo significativo de álcool e
uso regular de aspirinas.
Material produzido por @enflarissaoliveira
33
In�e�p����ção d�� E��me� L���ra����a�s �
Con����s
Hemoglobina e Hematócrito:
Hemoglobina > 11 g/dl – Normal.
Hemoglobina entre 8 e 11 g/dl – Anemia leve a
moderada.
Hemoglobina < 8 g/dl – Anemia grave.
● Se anemia presente, tratar e acompanhar
hemoglobina após 30 e 60 dias, conforme descrito no
Fluxograma.
Material produzido por @enflarissaoliveira
34
Eletroforese de hemoglobina:*
HbAA: sem doença falciforme;
HbAS: heterozigose para hemoglobina S ou traço
falciforme, sem doença falciforme;
HbAC: heterozigose para hemoglobina C, sem
doença falciforme;
HbA com variante qualquer: sem doença falciforme;
HbSS ou HbSC: doença falciforme.
Conduta:
As gestantes com traço falciforme devem receber
informações e orientações genéticas pela equipe de
Atenção Básica.
As gestantes diagnosticadas com doença falciforme
devem ser encaminhadas ao serviço de referência
(pré-natal de alto risco, hematologista ou outra oferta
que a rede de saúde ofertar).
* Por conta do alto grau de miscigenação da população
brasileira, todas as gestantes devem ser rastreadas para
doença falciforme, conforme Nota Técnica nº
035/2011/CGSH/DAE/SAS/MS da Rede Cegonha.
Material produzido por @enflarissaoliveira
35
Tipo sanguíneo e fator Rh:
A(+), B(+), AB(+), O(+): tipo sanguíneo + fator Rh positivo.
A(-), B(-), AB(-), O(-): tipo sanguíneo + fator Rh negativo.
Conduta:
Se o fator Rh for negativo e o pai desconhecido ou pai
com fator Rh positivo, realizar exame de Coombs
indireto.
Antecedente de hidropsia fetal ou neonatal,
independentemente do Rh, realizar exame de Coombs
indireto.
Coombs indireto :
Coombs indireto positivo: gestante sensibilizada.
Referenciar ao alto risco.
Coombs indireto negativo: gestante não sensibilizada.
Repetir exame de 4/4 semanas;
Imunoglobulina anti-D pós-parto, se o RN for Rh
positivo e Coombs direto for negativo e após
abortamento, gestação ectópica, gestação molar,
sangramento vaginal ou após procedimentos
invasivos (biópsia de vilo, amniocentese,
cordocentese), se mãe Rh (-) e pai Rh (+).
Material produzido por @enflarissaoliveira
36
Glicemia em Jejum e Teste de Tolerância à Glicose:
No diagnóstico de DMG, orientar medidas de prevenção
primária e referir ao alto risco, mantendo o
acompanhamento na UBS.
Material produzido por @enflarissaoliveira
37
Urina tipo I:
Leucocitúria: presença acima de 10.000 células por ml
ou cinco células por campo.
Hematúria: presença acima de 10.000 células por ml ou
de três a cinco hemácias por campo.
Proteinúria: alterado > 10 mg/dl.
Presença de outros elementos: não necessitam de
condutas especiais.
Conduta:
Leucocitúria: realizar urocultura para confirmar se há
ITU. Caso não esteja disponível a urocultura, tratar
empiricamente.
Cilindrúria, hematúria sem ITU ou sangramento genital
e proteinúria maciça ou dois exames seguidos com
traços, passar por avaliação médica e, caso necessário,
referir ao pré-natal de alto risco.
Na presença de traços de proteinúria: repetir em 15 dias;
caso se mantenha, encaminhar a gestante ao pré-natal
de alto risco.
Na presença de traços de proteinúria e hipertensão e/ou
edema, ou proteinúria maciça: é necessário referir a
gestante ao pré-natal de alto risco.
Na presença de pielonefrite, referir imediatamente à
maternidade; se ITU refratária ou de repetição, referir ao
pré-natal de alto risco.
Material produzido por @enflarissaoliveira
38
Urocultura e antibiograma
Urocultura negativa: < 100.000 unidades formadoras de
colônias por mL (UFC/mL).
Urocultura positiva: > 100.000 UFC/mL.
Antibiograma: indica os antibióticos que podem ser
utilizados no tratamento.
Antibióticos de escolha no tratamento da bacteriúria
assintomática e ITU não complicada em gestantes:
● Nitrofurantoína (100 mg), uma cáp., de 6/6 horas,
por 10 dias (evitar após a 36ª semana de gestação);
● Cefalexina (500 mg), uma cáp., de 6/6 horas, por 7 a
10 dias;
● Amoxicilina-clavulanato (500 mg), uma cáp., de 8/8
horas, por 7 a 10 dias
Sintomas de infecção do trato urinário (ITU): dor ao
urinar; dor suprapúbica; urgência miccional; aumento
da frequência urinária; nictúria; estrangúria; presença
de sangramento visível na urina.
Sintomas sistêmicos: febre; taquicardia; calafrios;
náuseas; vômitos; dor lombar, com sinal de giordano
positivo; dor abdominal.
Material produzido por @enflarissaoliveira
39
Teste rápido de proteinúria
Indicado para mulheres com hipertensão na gravidez.
Ausência: < 10 mg/dl (valor normal).
Traços: entre 10 e 30 mg/dl.
(+) 30 mg/dl.
(++) 40 a 100 mg/dl.
(+++) 150 a 350 mg/dl.
(++++) > 500 mg/dl.
OBS.:
A presença de proteinúria (+) ou mais deve ser seguida
de uma determinação de proteinúria de 24 horas, sendo
um dos sinais para diagnóstico de pré-eclâmpsia.
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Teste rápido para sífilis ou VDRL
- Com a instituição do tratamento correto, o teste não
treponêmico (VDRL) tende a se negativar em 6 a 12
meses, podendo, no entanto, permanecer com títulos
baixos por longos períodos de tempo ou até por toda a
vida; é o que se denomina memória ou cicatriz
sorológica da sífilis.
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Teste rápido para HIV e sorologia (anti HIV I e II)
Teste rápido não reagente: normal.
Teste rápido reagente e sorologia positiva: confirmar HIV
positivo.
Nos casos de gestantes já sabidamente HIV positiva ou
em uso de antirretroviral, encaminhar para
acompanhamento em serviço de pré-natal de alto risco
e Serviço de Atendimento Especializado (SAE) e atentar
para a prevenção de transmissão vertical.
As gestantes HIV positivas devem ser orientadas a não
amamentar.
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Sorologia hepatite B (HBsAg)
HBsAg não reagente: normal.
HBsAg reagente: solicitar HBeAg e transaminases
(ALT/TGP e AST/TGO).
Conduta:- Fazer aconselhamento pré e pós-teste.
- HBsAg reagente e HBeAg reagentes: deve ser
encaminhada ao serviço de referência para gestação
de alto risco.
- HBsAg não reagente: se esquema vacinal
desconhecido ou incompleto, indicar vacina após 1º
trimestre. Toda gestante HBsAg não reagente deve
receber a vacina para hepatite B ou ter seu calendário
completado, independentemente da idade.
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Toxoplasmose IgG e IgM
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REFERÊNCIAS
Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres
(2016)
Cadernos de Atenção Básica - Atenção ao pré-natal de
baixo risco (2012)
Ultrassom no Pré-Natal - Mãe Paranaense
Calendário de Vacinação Gestante - Sociedade Brasileira
de Imunizações (SBIm - 2021-2022)
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