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COMPLEXO RESPIRATORIO FELINO

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COMPLEXO RESPIRATORIO FELINO
 Síndrome do Trato Respiratório Superior dos Felinos
Doença respiratória de origem infecciosa que acomete felinos, comumente observada em gatos pertencentes a grandes grupos, como casas em que convivem vários felinos, gatis e criações. A doença é multifatorial, com vários agentes etiológicos envolvidos e um número significativo de outros fatores de risco identificados.
 Doença respiratória de origem infecciosa, gatos pertencentes a grandes grupos como casas com muitos gatos. É uma doença multifatorial, com vários agentes etiológicos. 
ETIOLOGIA 
Rinotraqueite Felina 
 Herpesvirus Felino 
 Vírus DNA envelopado com Latência
- Hepes vírus, DNA envelopado com latência
Calicivirose 
 Calicivirus Felino 
 Vírus RNA sem envelope 
- RNA, sem envelope
Clamidiose 
 Chlamydophila felis
 Cocos gram negativos
- Os 3 juntos é muito serio
PRINCIPAIS HERPESVIRUS NA MED VET
- em preto só tem em humanos
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
Introdução
 -Esférico 120 Esférico 120-200 nm
 -Capsídeo icosaedro Capsídeo icosaedro
 -Envelopados → glicoproteínas 
-Tegumento – síntese proteica celular síntese proteica celular 
-DNA dupla fita associado proteínas DNA dupla fita associado proteínas 
-Replicação no núcleo da célula Replicação no núcleo da célula
- Vírus esféricos, capsídeo icosaédrico, fita dupla de DNA junto com enzimas, não tem proteína da matriz mas no lugar tem a proteínas do tegumento que funciona como enzimas virais ajudando na replicação do vírus, espícula estável. Ele replica no núcleo da célula.
Características Físico Características Físico-Químicas
Sensíveis:
 Éter e clorofórmio 
 pH < 5 .
 37°C/60 min C/60 min 
 56°C/30 min C/30 min 
UV/5 min
- Sensível a éter e cloro, pH menor que 5, calor e raios solares.
ESQUEMA DOS HERPESVÍRUS
LATÊNCIA DOS HERPES: 
Estes vírus possuem esta característica que é muito importante para a sua patogenia, para entendermos melhor, devemos compreender que este vírus consegue infectar dois tipos celulares principais: as células epiteliais e as células nervosas. Quando ele infecta as células epiteliais, o vírus apresenta um ciclo viral padrão, ou seja, ele replica, serão produzidos vírus e a célula morre (ciclo lítico). Porem quando ele infecta células nervosas, o ciclo viral muda, ou seja, ele não necessariamente vai replicar, o seu DNA vai para o núcleo da célula ficando separado do DNA celular e permanece inativo durante um tempo variável. Esta fase que ele fica na célula sem replicar é conhecido como latência (permanecendo ali para sempre), entretanto em algumas situações o vírus vai replicar nessa célula mas em menor quantidade sem matá-la (ciclo lisogênico). Neste caso a produção de vírus é bem menor quando comparado com o ciclo lítico, geralmente quando ele está latente o que leva ele a replicar é principalmente quando a imunidade cai, pois enquanto o animal estiver com imunidade alta, inibe o vírus.
FONTES E VIAS DE TRANSMISSÃO 
 Aerossóis, saliva e descargas nasais 
Gatos saudáveis com infecção latente – herpesvirus 
Elimina quando estressados 
Via direta ou indireta 
Fomites e ambiente contaminados 
Ingestão ou inalação 
Infecção Intra-uterina
- A via de eliminação do gato doente (sintomático) vai ser principalmente secreções respiratórias como aerossóis, saliva e descarga nasal. Gatos que não estão doentes mas possuem a doença (assintomático) também eliminam quando sua imunidade diminui.
- Pode ser de forma direta (quando tem contato direto por ex quando um gato lambe a secreção de um gato doente) ou indireta (quando um gato infecta fomites).
- Transmissão de forma horizontal (por inalação ou ingestão) e vertical (intra uterina).
Dinâmica da infecção do herpes vírus felino:
- Quando um gato não vacinado acaba se infectando pela primeira vez, ele irá dentro de 2 a 6 dias depois irá desenvolver sinais clínicos da doença e durante essa fase clinica ele vai transmitir o vírus para outros felinos. A fase clinica dura em média 1 semana e em torno de 20 dias depois ele já está curado e não transmitindo porém o vírus fica incubado (latente) nos gânglios nervosos sem desenvolver durante bastante tempo. Caso ocorra uma situação em que a sua imunidade diminua (como estresse crônico, uso de corticoide ou desnutrição) esses gatos que são portadores, o vírus volta a replicar e será transmitido novamente. Seria uma reativação do vírus e nesse período ele pode voltar a desenvolver sintomas clínicos, porém, de forma mais branda. Essa transmissão é passageira e alguns dias depois deixa de acontecer mas pode acontecer novamente no futuro, bastando ocorrer uma outra situação de queda da imunidade. 
EPIDEMIOLOGIA 
 Felinos 
 40% casos da Síndrome Aglomeração
 Umidade e temperatura influenciam Gatis com surtos ~ 100% infectados 
 Infecção mista 
 Estresse 
 Animais jovens X animais adultos 
 Período de Incubação – 2 a 18 dias
- Acomete felinos, 40% dos casos são gatos que vivem em aglomeração
- O vírus fica mais tempo em ambientes úmidos e com temperatura baixa
- Geralmente quando em um gatil tem 1 animal doente, 100% estão infectados
- Pode vir associada com outras doenças
- A intensidade e gravidade dessa doença é bastante influenciada por diversos fatores tais como: presença de outros agentes associados (comorbidades), desnutrição, idade, uso de corticoide, são aqueles que mais influênciam. Também, quando o animal já teve da primeira vez e o vírus é reativado, os sintomas costumam ser mais brandos. Os dois patógenos mais associados ao vírus da Rinotraqueite Felina é uma bactéria chamada Clamidia e o vírus denominado Calicivírus felino, que quando estão isolados dificilmente provocam sintomas visíveis, porém em conjunto com o vírus da Rinotraqueite Felina, os sintomas costumam serem mais intensos formando o chamado Complexo Respiratório Felino.
Patogenia:
Além daquele processo observado anteriormente (dinâmica da infecção do herpes felino), baseado na forma respiratória, o vírus também pode provocar uma lesão grave a nível neurológico em filhotes de gatas prenhas não imunes. Neste caso, o vírus ao entrar na gestante, irá diretamente para o útero infectando os embriões e nestes vai replicar o ciclo lítico no encéfalo provocando lesões irreversíveis a nível neurológico. Se essa infecção ocorrer no início da gestação tanto o embrião como o feto vão morrer podendo levar a aborto ou repetição de cio, por outro lado, se a gestação já estiver mais adiantada, os filhotes nascem, porém com problemas de má formação do sistema nervoso, tais como déficit cognitivo, desiquilíbrio, cegueira, que não são recuperados e a expectativa de vida é curta com estes filhotes morrendo em poucos dias.
SINAIS CLÍNICOS 
-SECREÇÃO SECREÇÃO NASAL E OCULAR
 Febre, espirros 
Depressão Depressão e diminuição diminuição de apetite apetite 
- Conjuntivite úlceras na córnea 
- Estomatite língua e faringe 
 sialorréia
CASOS GRAVES 
-Pneumonia
-Destruição de céls. Osso turbinado nasais - sinusite crônica
-Abortos ou sobreviventes com lesõs neurológicas 
- A rinotraqueite felina basicamente envolve duas formas clinicas, a forma respiratória (mais comum) e a forma congênita (neurológica).
Forma respiratória: é aquela observada na maioria dos casos, apresentando sintomas tais como espirros, febre, depressão e 
Diminuição de apetite (redução de peso e submissão) e, estomatite (feridas na mucosa oral), secreção nasal e muitas vezes secreção ocular podendo evoluir para uma conjuntivite (neste caso é mais comum quando tem associação da clamídia ou do cálice vírus). Ainda nessa forma clínica podemos observar feridas no focinho. Dependendo da situação pode evoluir para uma pneumonia ou sinusite crônica (sobretudo em gatos jovens, idosos e com comorbidades), eles respiram com dificuldade. Todo esse quadro é passageiro, com duração média de 5 a 15 dias e depois ele acaba se recuperando (pela chegada dos componentes da imunidade adquirida).
Forma congênita: é aquela que ocorre em filhotes que se infectaram durante a gestação a partir da mãe. Algumas gestantes podem abortar e aquelas que não abortam,os seus filhotes nascem com problemas neurológicos ou até oculares que comprometem a sua sobrevivência. Alguns nascem cegos e outros com dificuldade de locomover e deglutir e acabam morrendo em poucos dias. 
ESTOMATITE 
Ma formação - infecção congênita 
DIAGNÓSTICO
 Clínico - Anamnese 
- IF mucosa conjuntival conjuntival e nasal – Swabs 
-PCR e RT-PCR
- Clinico é importante (sintomas, vacina, aglomeração, contato com gatos suspeitos)
- O laboratorial é feito com a Imunofluorescencia que detecta antígenoa virais ou o PCR ou o RT-PCR (tempo real)
TRATAMENTO
 Sintomático e suporte 
Antitérmico 
 Nebulização 
 Enrofloxacina (5 mg/Kg/ dia / 10 a 14d) 
Aciclovir pomada ocular / 21d 
 Ganciclovir colirio Interferon oral / 7 dias
- É sintomático e de suporte. Usa-se a nebulização que é feito com soro fisiológico (umidificar as muscosas), mucolítico (quebrar o muco), broncodilatador (facilitar a entrada de oxigênio nos alvéolos). Utiliza-se antitérmico para febre, quando tem indicação de infecção bacteriana utiliza-se antibiótico, geralmente enrofloxacina (5mg/kg/dia/ 10 a 14dias). Existem antivirais que impedem a replicação viral como aciclovir pomada ocular, ganciclovir colírio. Para a forma congênita não tem tratamento.
MEDIDAS PROFILÁTICAS 
- Higiene das instalações e Isolar os doentes 
- Atenção com Animais novos 
- Animais com infecção latente estresse
 Vacinação 
-2 doses
 -Reforço anual
- Higiene das instalações e isolar os doentes. Atenção com animais novos pois estes a doença primaria é mais grave e podem estar em contato com gatos adultos.
- A vacina está na tríplice, quadrupla e quíntupla felina, são duas doses onde a 1 dose com 1 mês e meio a 2 meses, depois de 1 mês da a 2 dose, depois disso só o reforço anual.

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