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1- A relação de concubinato, definido no artigo 1.727 do código civil, tem uma história considerada bastante controvertida no direito brasileiro. Em que situação o concubino\concubina poderá participar da herança? No caso de a concubina\o não ter herança. • No caso de a concubina\o não ter família. • Em nenhuma possibilidade. • Quando não houver menção à concubina no inventário. • No caso de haver boa-fé de uma das partes. Resposta Conforme exposto, em regra, os concubinos não são reconhecidos como uma entidade familiar, portanto, não tem direito à herança. Entretanto existem algumas jurisprudências que autorizam o direito sucessório à concubina com base na boa-fé ou desconhecimento do estado de casado de seu parceiro. 2- Antes do casamento e\ou de formalização de união estável os noivos e\ou companheiros devem escolher entre os 4 tipos de regime patrimoniais, quais sejam: o regime de comunhão parcial de bens; o regime de separação total e comunhão universal de bens e o regime de participação final nos aquestos. No que consiste o regime de comunhão parcial de bens? A não comunicabilidade de bens antes e durante o matrimônio. • Estabelece a separação quanto ao passado. • É considerado um regime misto no qual o casal irá dispor quais bens comunicam durante o relacionamento. • A separação total dos bens de antes e durante a relação. • Estabelece uma comunicabilidade de bens doados e ou no nome de um dos cônjuges\companheiros. Resposta O regime de comunhão parcial de bens é o regime em que o patrimônio adquirido pelo casal durante o relacionamento se comunica. Portanto, há uma separação quanto ao passado e ao futuro. Do mesmo modo, não se comunicam os bens doados e\ou em nome de um dos cônjuges\companheiros. 3-Durante a vigência do código civil de 1916 prevalecia o princípio de indissolubilidade do casamento. Por isso, houve muita resistência na criação de uma legislação que regulamentou a ruptura conjugal. Qual a influência do código civil de 1916 na Lei nº 6.515\77, conhecida como a Lei do Divórcio? • O divórcio era imediato. • A mulher continuou a ser classificada como incapaz. • Para uma pessoa se divorciar precisava estar 5 anos separada judicialmente. • O divórcio não rompia com o vínculo conjugal. • Para uma pessoa se divorciar não havia necessidade de comprovar culpa. Resposta A lei do divórcio, Lei nº 6.515\77, é considerado uma medida bastante inovadora, pois foi a primeira medida judicial criada com a finalidade de ruptura conjugal, em um contexto que prevalecia o princípio da indissolubilidade do casamento. A criação da Lei do Divórcio pôs em desuso o Princípio da indissolubilidade do casamento. Além disso, o Estatuto da Mulher Casada, de 1962, deixou de classificar a mulher como civilmente incapaz.